Plano de Reestruturacao - Ufam

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PLANO DE REESTRUTURAÇÃO

HOSPITAL UNIVERSITÁRIO GETÚLIO

VARGAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO


AMAZONAS

Agosto de 2013
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

Ministro de Estado da Educação

Aloizio Mercadante Oliva

Presidente da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares

José Rubens Rebelatto

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS

Reitora

Márcia Perales Mendes Silva

Diretor Geral do Hospital Universitário Getúlio Vargas

Lourivaldo Rodrigues de Souza

ELABORAÇÃO DO PLANO

Hospital Universitário Getúlio Vargas

Lourivaldo R. Souza - Diretor Geral

Fernando Mestrim - Diretor Administrativo

Raul Antonio Nunes - Diretor Clínico

Romy Silva Pinho - Recursos Humanos

Edna M. P. Vasques - Aux. Administrativo

ORGANIZAÇÂO E CONSOLIDAÇÃO

______________________________________________________________________

Assessoria de Planejamento e Avaliação - EBSERH


APRESENTAÇÃO

Este documento integra, na forma de anexo, o Contrato firmado entre a


Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) e o Hospital
Universitário Getúlio Vargas da Universidade Federal do Amazonas, nos
termos do Artigo 6º da Lei nº 12.550/2011. Tem por objetivo estabelecer ações
a serem desenvolvidas no âmbito desse Contrato.
Dessa forma, as ações aqui definidas são entendidas como estratégias
de intervenção de curto prazo, capazes de impactar sobre os problemas
identificados e de promover as mudanças estruturantes necessárias. O Plano
está dividido em três grandes itens: (i) o Hospital, (ii) Ações Estratégicas e
Metas, e (iii) Monitoramento e Avaliação.
O primeiro item apresenta algumas características do Hospital,
consideradas relevantes para as ações a serem desenvolvidas: perfil de
atenção à saúde, ensino e pesquisa, força de trabalho, administração/finanças,
infraestrutura e recursos recebidos via Programa Nacional de Reestruturação
dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf) e outras fontes. Esse item
estabelece, portanto, um panorama do Hospital, por meio da síntese das
informações disponíveis em fontes de dados como o Sistema de Informações
sobre o Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários
(SIS-Rehuf) e Sistemas de Informação em Saúde, geridos pelo Ministério da
Saúde.
Nesse ponto, destaca-se a existência de eventuais diferenças nos
resultados para o mesmo grupo de dados. Essas diferenças apareceram
quando da validação, pela equipe de trabalho do Hospital, dos dados obtidos a
partir dos bancos de dados oficiais. Tratam-se, portanto, de inconsistências
relacionadas, por um lado, à própria fragmentação de informações disponíveis
nos sistemas e, por outro lado, à insuficiente atualização dessas informações
por parte das instituições. Assim, a sistematização de dados aqui realizada
aponta para a necessidade de melhoria de qualidade das informações
fornecidas e de integração entre os bancos de dados existentes no âmbito dos
hospitais universitários.
O segundo item trata das ações estratégicas definidas e metas
propostas. Além disso, descreve duas ações estruturantes a serem
implementadas no âmbito deste Plano: a estrutura organizacional a ser
implementada e o quadro de pessoal autorizado pelo Ministério do
Planejamento, Orçamento e Gestão. O terceiro item apresenta estratégias de
monitoramento e avaliação deste Plano. Como anexo, consta o documento de
Dimensionamento de Serviços Assistenciais e da Gerência de Ensino e
Pesquisa, elaborado pela Diretoria de Atenção à Saúde e Gestão de Contratos
da EBSERH.
Espera-se, portanto, que esse Plano seja um instrumento de pactuação
de compromissos entre a EBSERH e o Hospital, além de configurar um
subsídio para a melhoria da gestão e dos resultados. A implementação dessas
ações, no âmbito do processo de adesão à EBSERH, é a concretização de um
trabalho conjunto a ser iniciado, na busca do padrão desejado para os hospitais
universitários: assistência de excelência no atendimento às necessidades de
saúde da população, com condições adequadas para a geração de
conhecimento de qualidade e para a formação profissional.
PLANO DE REESTRUTURAÇÃO DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO GETÚLIO VARGAS
DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS
SUMÁRIO EXECUTIVO
Objetivo:

Estabelecer as ações a serem desenvolvidas no primeiro ano do Contrato firmado entre


a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) e a Universidade Federal do
Amazonas, nos termos do Artigo 6º da Lei nº 12.550/2011.

Conteúdo:
1. HOSPITAL UNIVERSITÁRIO GETÚLIO VARGAS: informações gerais e perfil.
2. AÇÕES ESTRATÉGICAS E METAS: premissas, ações, estrutura organizacional a ser
implementada e dimensionamento de pessoal.
3. MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO: conjunto de indicadores de desempenho.
ANEXO – Dimensionamento de Serviços Assistenciais e da Gerência de Ensino e Pesquisa
Metas de atenção à saúde:
O HU possui 159 leitos hospitalares, dos quais 13 são de Unidade de Terapia
Intensiva.
 Ampliar o quantitativo de oferta de consultas de forma gradual, aumentando
inicialmente em 29,6% o quantitativo de 12.612 consultas/mês (o que
corresponde a 49,8% da capacidade instalada, que é de 25.344 consultas/mês,
considerando-se 3 consultas/horas, 8 horas/dia e 22 dias/mês) em 2012 para
16.348 consultas/mês (64,5% dessa capacidade instalada) em 2013.
 Submeter-se à regulação do acesso pelo gestor do SUS, de forma gradual,
disponibilizando, no mínimo, 40% das consultas e dos serviços de apoio
diagnóstico e terapêutico e o total dos leitos hospitalares.
 Disponibilizar 4 leitos de retaguarda hospitalar para atenção às pessoas com
sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de
crack, álcool e outras drogas.
Dimensionamento de pessoal:
 Profissionais necessários, segundo dimensionamento, para o funcionamento do
HU: 936
 Quadro total de vagas autorizadas pelo Dest/MPOG: 856
 Quantidade de profissionais RJU compatíveis com o Plano de Cargos, Carreiras
e Salários da Ebserh, que permanecerão no HU: 540
 Número de vagas para concurso imediato: 316
SUMÁRIO

1. O HOSPITAL UNIVERSITÁRIO GETÚLIO VARGAS ...................................................... 1

1.1. Informações gerais ..................................................................................................... 1

1.2. Organograma vigente em dezembro de 2012. ...................................................... 4

1.3. Perfil Assistencial........................................................................................................ 6

1.3.1. Contexto: regionalização e rede de atenção à saúde do Amazonas ......... 6

1.3.2. Serviços oferecidos pelo Hospital .................................................................. 11

1.3.3. Capacidade instalada do Hospital ................................................................. 15

1.3.4. Habilitações ....................................................................................................... 17

1.3.5. Produção assistencial ...................................................................................... 17

1.3.6. Média de permanência hospitalar .................................................................. 21

1.3.7. Indicadores hospitalares.................................................................................. 22

1.4. Ensino e Pesquisa .................................................................................................... 23

1.5. Perfil Administrativo-Financeiro.............................................................................. 26

1.6. Infraestrutura Física ................................................................................................. 27

1.6.1. Levantamento sobre infraestrutura ................................................................ 27

1.6.2. Obras e reformas .............................................................................................. 28

1.6.3. Equipamentos: existentes e em uso.............................................................. 29

1.7. Tecnologia de Informação ....................................................................................... 30

1.7.1. Estrutura de tecnologia de informação ......................................................... 30

1.7.2. Situação de implantação do Aplicativo de Gestão dos Hospitais


Universitários (AGHU) ..................................................................................................... 31

1.8. Recursos recebidos por meio do Rehuf................................................................ 32


2. AÇÕES ESTRATÉGICAS E METAS ............................................................................ 33

2.1. Premissas para a construção das Ações Estratégicas para 2013 ................... 33

2.2. Quadro de Ações Estratégicas e Metas para 2013 ............................................ 35

2.3. Estrutura organizacional a ser implementada...................................................... 47

2.4. Dimensionamento de Pessoal ................................................................................ 50

Demonstrativo do Quadro de Dimensionamento de Pessoal ................................... 52

3. MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO ................................................................................. 53

3.1. Quadro de Indicadores de Desempenho do Plano de Reestruturação, dezembro

de 2012. ................................................................................................................................. 55
1. O HOSPITAL UNIVERSITÁRIO GETÚLIO VARGAS

1.1. Informações gerais1


Em 1965, por iniciativa do Governo Estadual do Amazonas, foi

inaugurado o Hospital Getúlio Vargas (HGV), como era conhecido. Hospital

moderno e bem equipado para os padrões da época, servia à clientela

amazonense e territórios limítrofes. Suas atividades básicas eram

fundamentais na assistência médica em clínica e cirurgia geral. Fazia parte de

sua estrutura um pequeno Ambulatório e um Pronto Socorro, o maior e mais

importante da cidade de Manaus, originário do Serviço de Assistência Médica

Domiciliar e de Urgência – Samdu. Manaus contava com cerca de 300.000

habitantes. Os leitos dos hospitais filantrópicos somados aos do HGV eram

suficientes para atender à demanda espontânea. Não havia crise de leitos

hospitalares.

Em 1967 implantou-se a Zona Franca de Manaus, importante pólo de

desenvolvimento para o Estado e para a Região Amazônica. Com o surgimento

das indústrias, houve intensa migração das populações interioranas para a

capital, Manaus. Esse crescimento populacional não foi acompanhado de um

programa de infraestrutura adequado, sobretudo na área de saúde. A

Faculdade de Medicina teve o seu curso implantado em 1965 que

estrategicamente iniciou seu funcionamento nas dependências do Grupo

Escolar Plácido Serrano, localizado ao lado do HGV. Apenas 10 leitos do

Hospital eram destinados aos estudantes de medicina. Essa situação tornou-se

conflituosa quando novas turmas de alunos surgiram por meio dos exames

vestibulares nos anos seguintes. O quadro agravou-se quando a Universidade

1 Fonte: sítio eletrônico do Hospital Universitário Getúlio Vargas/ Universidade Federal do Amazonas:
http://www.hugv.ufam.edu.br

1
recebeu alunos de Medicina de outros estados brasileiros, considerados

excedentes em outras Universidades do Brasil.

Em 1981, a pressão crescente entre a Faculdade e a Direção do

Hospital desencadeia vigoroso movimento estudantil apoiado por alguns

professores da Faculdade de Ciências da Saúde. As negociações entre a

Universidade e o Governo do Estado chegam a bom termo e assim o HGV é

cedido à Universidade do Amazonas por meio do Termo de Convênio

celebrado entre o Governo do Estado do Amazonas, com o objetivo de

promover a transformação do HGV da Secretaria de Saúde do Estado do

Amazonas em um Distrito Docente Assistencial do Sistema Único de Saúde


(SUS) e administrado em regime de cogestão, pelo prazo de 10 anos. De

imediato, passou a ser chamada de Hospital de Ensino Getúlio Vargas.

Em 04 de fevereiro de 1983, por meio do Decreto n.º 6994, publicada no

D.O.G. na mesma data, o então Governador do Estado, Dr. Paulo Pinto Nery,

por proposição do Hospital negociada por meio da Secretaria de Saúde e de

mensagem parlamentar, doou à Fundação Universidade do Amazonas o imóvel

e seu patrimônio. O Hospital passou então a ser reconhecido e denominado

Hospital Universitário Getúlio Vargas, para servir como campo de estágio aos

cursos da área da saúde.

No início do ano de 1983, o Governador do Estado por proposição do

Hospital negociada por meio da Secretaria de Saúde e de mensagem

parlamentar, sancionou Lei doando o Hospital e seu patrimônio à Universidade

do Amazonas. O Hospital passou então a ser reconhecido e denominado

Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV).

2
MISSÃO

Cultivar o saber em todas as áreas do conhecimento por meio do ensino, da

pesquisa e da extensão, contribuindo para a formação de cidadãos e o

desenvolvimento da Amazônia.

VISÃO

 Reconhecimento da excelência alcançada do ensino público, na

produção científica e na contribuição para o desenvolvimento social;

 Servidores capacitados, valorizados e comprometidos com a missão;


 Infraestrutura adequada para a missão;

 Gerenciamento eficaz de informações dos processos administrativos

acadêmicos e técnicos.

3
1.2. Organograma vigente em dezembro de 2012.

4
5
1.3. Perfil Assistencial

1.3.1. Contexto: regionalização e rede de atenção à saúde do Amazonas

A) Regionalização

Conforme mapa abaixo, o Estado do Amazonas está organizado em


nove regiões de saúde. A capital, Manaus, situa-se na Região de Saúde de
Triângulo.

Figura 1. Mapa – Regiões de Saúde do Estado do Amazonas, junho de 2012.

Fonte: Coordenação Geral de Cooperação Interfederativa (CGCI)/ Departamento de Articulação Interfederativa


(DAI)/Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa (SGEP)/ Ministério da Saúde (MS).

6
O Quadro abaixo apresenta as regiões de saúde do Estado do
Amazonas, com as respectivas cidades que as constituem.

Composição das Regiões de Saúde do Amazonas, junho de 2012.

7
Fonte: CGCI/DAI/SGEP/MS
B) Rede Hospitalar:

Segundo os Gráficos 1 a 4, os hospitais gerais e especializados do


Amazonas são, em sua maioria, de natureza privada. Essa situação se repete
na capital e na Microrregião Manaus.

Gráfico 1. Quantidade Estabelecimentos por Esfera


Administrativa, 2012
Manaus Microrregião Entorno de: Manaus Estado AM

852 878
804 810

403
324

124
64 70
7 8 25

Federal Estadual Municipal Privada

Fonte: Sistema do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (SCNES)

Gráfico 2. Hospitais por Esfera Administrativa Estado do Amazonas,


2012

60 Federal
50 Estadual
40 Municipal
30 Privada

20
10
0
HOSPITAL HOSPITAL GERAL PRONTO SOCORRO PRONTO SOCORRO
ESPECIALIZADO ESPECIALIZADO GERAL

Fonte: SCNES

8
Gráfico 3. Hospitais por Esfera Administrativa Microrregião: Manaus,
2012

12

10

8
Federal
6 Estadual

4 Municipal
Privada
2

0
HOSPITAL HOSPITAL GERAL PRONTO PRONTO
ESPECIALIZADO SOCORRO SOCORRO GERAL
ESPECIALIZADO

Fonte: SCNES

Gráfico 4. Hospitais por Esfera Administrativa Município:


Manaus

12

10

8
Federal
6 Estadual

4 Municipal
Privada
2

0
HOSPITAL HOSPITAL GERAL PRONTO PRONTO
ESPECIALIZADO SOCORRO SOCORRO GERAL
ESPECIALIZADO

Fonte: SCNES

9
C) Estrutura de leitos para o Sistema Único de Saúde:

Tabela 1. Distribuição dos leitos de internação no Amazonas, Manaus e


Microrregião Manaus, segundo vinculação ao SUS, 2012.
LEITOS INTERNAÇÃO

Estado: Amazonia Microrregião: Manaus Municipio: Manaus


Especialidade
Existente SUS Não SUS Existente SUS Não SUS Existente SUS Não SUS

Cirúrgicos 1.598 1.322 276 1.237 966 271 1.217 946 271
Clínicos 1.911 1.577 334 1.193 873 320 1.135 815 320
Obstétrico 1.231 1.117 114 680 573 107 631 524 107
Pediátrico 1.005 949 56 530 476 54 501 447 54
Outras Especialidades 188 170 18 167 159 8 167 159 8
Hospital/DIA 53 40 13 53 40 13 45 32 13
TOTAL 5.986 5.175 811 3.860 3.087 773 3.696 2.923 773
Fonte: SCNES

De acordo com a Tabela 1 e com relação aos leitos disponíveis para o


SUS, o município de Manaus possui 76% do total de leitos cirúrgicos
disponíveis no estado; 59% dos leitos clínicos; 51% dos leitos obstétricos e
50% dos leitos pediátricos.

10
Tabela 2. Distribuição dos leitos complementares no Amazonas, Manaus e
Microrregião Manaus, segundo vinculação ao SUS, 2012.

LEITOS DE UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA - UTI

Estado: Manaus Microrregião: Manaus Municipio: Manaus


Leitos complementares
Existente SUS Não SUS Existente SUS Não SUS Existente SUS Não SUS
UTI adulto I 33 11 22 32 11 21 32 11 21
UTI adulto II 181 101 80 181 101 80 181 101 80
UTI adulto III 8 - 8 8 - 8 8 - 8
UTI infantil I 10 - 10 10 - 10 10 - 10
UTI infantil II 70 50 20 70 50 20 70 50 20
UTI infantil III 16 - 16 16 - 16 16 - 16
UTI neonatal I 13 - 13 13 - 13 13 - 13
UTI neonatal II 55 40 15 55 40 15 55 40 15
UTI neonatal III 20 - 20 20 - 20 20 - 20
UTI de Queimados 18 - 18 18 - 18 18 - 18
UTI coronariana tipo II -UCO tipo II 0 0 0 0 0 0 0 0 0
UTI coronariana tipo III - UCO tipo III 0 0 0 0 0 0 0 0 0
TOTAL 424 202 222 423 202 221 423 202 221
Fonte: SCNES

De acordo com os dados das Tabelas 1 e 2, o Estado do Amazonas


dispõe de 5.175 leitos de internação destinados ao SUS, dos quais 56% estão
na capital, e 202 leitos de UTI, também em Manaus. A Portaria MS nº
1.101/20022 estabelece que, para cada 100 leitos de internação, devem existir
10 leitos de UTI. A partir da relação entre a quantidade de leitos de internação
e complementares destinados ao SUS, conclui-se que o Estado possui um
déficit de 315 leitos de UTI.

1.3.2. Serviços oferecidos pelo Hospital


O HUGV ocupa uma área de 17.298,48 m², com 15.998,48 m² de área
construída (hospital, nefrologia e ambulatório: prédio antigo e novo). Presta
serviços assistenciais nas seguintes especialidades:

Código Serviço Classificação

149 - 015 TRANSPLANTE ACOES PARA DOACAO E CAPTACAO DE ORGAOS E

2
Dispõe sobre os parâmetros de cobertura assistencial no Sistema Único de Saúde.

11
Código Serviço Classificação

TECIDOS

ASSISTENCIA FISIOTERAPEUTICA CARDIOVASCULARES E


126 - 004 SERVICO DE FISIOTERAPIA
PNEUMOFUNCI

ASSISTENCIA FISIOTERAPEUTICA EM ALTERACOES


126 - 002 SERVICO DE FISIOTERAPIA
ONCOLOGICAS

126 - 006 SERVICO DE FISIOTERAPIA ASSISTENCIA FISIOTERAPEUTICA EM QUEIMADOS

ASSISTENCIA FISIOTERAPEUTICA NAS ALTERACOES EM


126 - 007 SERVICO DE FISIOTERAPIA
NEUROLOGIA

ASSISTENCIA FISIOTERAPEUTICA NAS DISFUNCOES


126 - 005 SERVICO DE FISIOTERAPIA
MUSCULO ESQUELET

ATENCAO A SAUDE DA POPULACAO ATENCAO EM ALTA COMPLEXIDADE


152 - 007
INDIGENA AMBULATORIAL/HOSPITALAR

ATENCAO A SAUDE DA POPULACAO


152 - 005 ATENCAO ESPECIALIZADA AMBULATORIAL
INDIGENA

ATENCAO A SAUDE DA POPULACAO


152 - 006 ATENCAO ESPECIALIZADA HOSPITALAR
INDIGENA

115 - 002 SERVICO DE ATENCAO PSICOSSOCIAL ATENDIMENTO PSICOSSOCIAL

SERVICO DE ATENCAO
116 - 002 CIRURGIA CARDIOVASCULAR (ADULTO)
CARDIOVASCULAR / CARDIOLOGIA

SERVICO DE ATENCAO
116 - 003 CIRURGIA CARDIOVASCULAR (PEDIATRICO)
CARDIOVASCULAR / CARDIOLOGIA

124 - 002 SERVICO DE ENDOCRINOLOGIA CIRURGIA DE GLANDULAS ENDOCRINAS

118 - 001 SERVICO DE CIRURGIA TORACICA CIRURGIA TORACICA

SERVICO DE ATENCAO
116 - 004 CIRURGIA VASCULAR
CARDIOVASCULAR / CARDIOLOGIA

146 - 002 SERVICO DE VIDEOLAPAROSCOPIA CIRURGICA

SERVICO POSTO DE COLETA DE


144 - 001 COLETA REALIZADA FORA DA ESTRUTURA LABORATORIAL
MATERIAIS BIOLOGICOS

SERVICO DE ATENCAO EM
105 - 002 COLUNA E NERVOS PERIFERICOS
NEUROLOGIA / NEUROCIRURGIA

130 - 003 SERVICO DE NEFROLOGIA UROLOGIA CONFECCAO INTERVENCAO DE ACESSOS PARA DIALISE

146 - 001 SERVICO DE VIDEOLAPAROSCOPIA DIAGNOSTICA

126 - 008 SERVICO DE FISIOTERAPIA DIAGNOSTICO CINETICO FUNCIONAL

SERVICO DE ATENCAO AO PACIENTE


111 - 001 DIAGNOSTICO E TRATAMENTO
COM TUBERCULOSE

128 - 002 SERVICO DE HEMOTERAPIA DIAGNOSTICO EM HEMOTERAPIA

131 - 001 SERVICO DE OFTALMOLOGIA DIAGNOSTICO EM OFTALMOLOGIA

DIAGNOSTICOTRATAMENTO DAS DOENCAS ENDOCRINAS


124 - 001 SERVICO DE ENDOCRINOLOGIA
METABOLICAS E

DISPENSACAO DE MEDICAMENTOS
125 - 001 SERVICO DE FARMACIA
EXCEPCIONAISESPECIAIS

142 - 001 SERVICO DE ENDOSCOPIA DO APARELHO DIGESTIVO

142 - 004 SERVICO DE ENDOSCOPIA DO APARELHO GINECOLOGICO

12
Código Serviço Classificação

142 - 002 SERVICO DE ENDOSCOPIA DO APARELHO RESPIRATORIO

142 - 003 SERVICO DE ENDOSCOPIA DO APARELHO URINARIO

136 - 001 SERVICO DE SUPORTE NUTRICIONAL ENTERAL

136 - 003 SERVICO DE SUPORTE NUTRICIONAL ENTERAL PARENTERAL COM MANIPULACAO FABRICACAO

SERVICO DE DIAGNOSTICO POR


122 - 003 EXAME ELETROCARDIOGRAFICO
METODOS GRAFICOS DINAMICOS

SERVICO DE DIAGNOSTICO POR


122 - 009 EXAME ELETRONEUROMIOGRAFIA
METODOS GRAFICOS DINAMICOS

SERVICO DE DIAGNOSTICO POR


120 - 001 ANATOMIA PATOLOGICA EOU EXAMES ANATOMOPATOLOGICOS
CITOPATO

SERVICO DE DIAGNOSTICO POR


145 - 001 EXAMES BIOQUIMICOS
LABORATORIO CLINICO

SERVICO DE DIAGNOSTICO POR


120 - 002 ANATOMIA PATOLOGICA EOU EXAMES CITOPATOLOGICOS
CITOPATO

SERVICO DE DIAGNOSTICO POR


145 - 004 EXAMES COPROLOGICOS
LABORATORIO CLINICO

SERVICO DE LABORATORIO DE EXAMES DE HISTOCOMPATIBILIDADE POR MEIO


129 - 001
HISTOCOMPATIBILIDADE SOROLOGIA

SERVICO DE DIAGNOSTICO POR


145 - 005 EXAMES DE UROANALISE
LABORATORIO CLINICO

SERVICO DE DIAGNOSTICO POR


145 - 007 EXAMES DE VIGILANCIA EPIDEMIOLOGICA E AMBIENTAL
LABORATORIO CLINICO

SERVICO DE DIAGNOSTICO POR


145 - 010 EXAMES EM OUTROS LIQUIDOS BIOLOGICOS
LABORATORIO CLINICO

SERVICO DE DIAGNOSTICO POR


145 - 002 EXAMES HEMATOLOGICOS E HEMOSTASIA
LABORATORIO CLINICO

SERVICO DE DIAGNOSTICO POR


145 - 006 EXAMES HORMONAIS
LABORATORIO CLINICO

SERVICO DE DIAGNOSTICO POR


145 - 009 EXAMES MICROBIOLOGICOS
LABORATORIO CLINICO

SERVICO DE DIAGNOSTICO POR


145 - 003 EXAMES SOROLOGICOS E IMUNOLOGICOS
LABORATORIO CLINICO

SERVICO DE DIAGNOSTICO POR EXAMES TOXICOLOGICOS OU DE MONITORIZACAO


145 - 008
LABORATORIO CLINICO TERAPEUTICA

125 - 006 SERVICO DE FARMACIA FARMACIA HOSPITALAR

150 - 002 CIRURGIA VASCULAR FISTULA ARTERIOVENOSA COM ENXERTO

150 - 001 CIRURGIA VASCULAR FISTULA ARTERIOVENOSA SEM ENXERTO

151 - 001 MEDICINA NUCLEAR MEDICINA NUCLEAR IN VIVO

128 - 004 SERVICO DE HEMOTERAPIA MEDICINA TRANSFUSIONAL

SERVICO DE ATENCAO EM NEUROCIRURGIA DO TRAUMA E ANOMALIAS DO


105 - 001
NEUROLOGIA / NEUROCIRURGIA DESENVOLVIMENTO

13
Código Serviço Classificação

128 - 003 SERVICO DE HEMOTERAPIA PROCEDIMENTOS ESPECIAIS EM HEMOTERAPIA

SERVICO DE DIAGNOSTICO POR


121 - 001 RADIOLOGIA
IMAGEM

SERVICO DE DIAGNOSTICO POR


121 - 004 RESSONANCIA MAGNETICA
IMAGEM

SERVICO DE TRAUMATOLOGIA E
155 - 001 SERVICO DE TRAUMATOLOGIA E ORTOPEDIA
ORTOPEDIA

SERVICO DE TRAUMATOLOGIA E
155 - 003 SERVICO DE TRAUMATOLOGIA E ORTOPEDIA DE URGENCIA
ORTOPEDIA

SERVICO DE TRAUMATOLOGIA E SERVICO DE TRAUMATOLOGIA E ORTOPEDIA


155 - 002
ORTOPEDIA PEDIATRICA(ATE 21 ANOS)

SERVICO DE DIAGNOSTICO POR


122 - 001 TESTE ERGOMETRICO
METODOS GRAFICOS DINAMICOS

SERVICO DE DIAGNOSTICO POR


121 - 003 TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
IMAGEM

SERVICO DE DIAGNOSTICO POR


121 - 003 TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
IMAGEM

131 - 003 SERVICO DE OFTALMOLOGIA TRATAMENTO CIRURGICO DO APARELHO DA VISAO

131 - 002 SERVICO DE OFTALMOLOGIA TRATAMENTO CLINICO DO APARELHO DA VISAO

133 - 001 SERVICO DE PNEUMOLOGIA TRATAMENTO DE DOENCAS DAS VIAS AEREAS INFERIORES

130 - 001 SERVICO DE NEFROLOGIA UROLOGIA TRATAMENTO DIALITICO

130 - 004 SERVICO DE NEFROLOGIA UROLOGIA TRATAMENTO EM NEFROLOGIA EM GERAL

SERVICO DE DIAGNOSTICO POR


121 - 002 ULTRASONOGRAFIA
IMAGEM

141 - 001 SERVICO DE VIGILANCIA EM SAUDE VIGILANCIA EPIDEMIOLOGICA


FONTE: SCNES – 13/03/2012

14
1.3.3. Capacidade instalada do Hospital

A) Número de Leitos
O Hospital conta atualmente com 186 leitos (médio porte), distribuídos
conforme Tabelas 3 e 4.

Tabela 3. Distribuição dos leitos de internação segundo tipo. Hospital


Universitário Getúlio Vargas, 2013.
QUANTIDADE QUANTIDADE EM
TIPO DE LEITO
EXISTENTE FUNCIONAMENTO
Cirúrgico 91 91
Clínico 55 55
TOTAL 146 146
Fonte: Dimensionamento de Serviços Assistenciais, 2013.

Tabela 4. Distribuição dos leitos complementares segundo tipo. Hospital


Universitário Getúlio Vargas, 3º quadrimestre de 2012.
QUANTIDADE QUANTIDADE EM
TIPO DE LEITO
EXISTENTE FUNCIONAMENTO

UTI Adulto 11 9

UTI pediátrica 2 0

Isolamento 1 1

TOTAL 14 10
Fonte: Dimensionamento de Serviços Assistenciais, 2013.

A quantidade de Leitos de UTI credenciada (existente) foi inserida


conforme a Portaria Secretaria de Atenção à Saúde (SAS) nº 45, de
11/02/1999. O CNES não permite alteração de leitos de UTI.

15
B) Instalações cirúrgicas

Tabela 5. Distribuição das instalações cirúrgicas segundo tipo. Hospital


Universitário Getúlio Vargas, julho de 2012.
QUANTIDADE QUANTIDADE EM
TIPO DE SALA
EXISTENTE FUNCIONAMENTO
SALA CIRÚRGICA 8 7
SALA CIRÚRGICA DE URGÊNCIA 2 2
SALA CIRÚRGICA AMBULATORIAL 1 1
SALA DE PARTO NORMAL 0 0
SALA DE PRÉ-PARTO 0 0
Fonte: SIS-Rehuf/Simec – 2º quadrimestre 2012.

C) Características das instalações ambulatoriais

CARACTERÍSTICA QUANT.

Nº DE CONSULTÓRIOS MÉDICOS EXISTENTES 48

Nº DE CONSULTÓRIOS INFORMATIZADOS 0

CONSULTAS/HORA REALIZADAS NO AMBULATÓRIO 290

CONSULTAS/HORA REALIZADAS COM O ACOMPANHAMENTO DE ALUNO 196


Nº DE PRIMEIRAS CONSULTAS DISPONIBILIZADAS PARA A REGULAÇÃO 2.664/MÊS
Nº DE CONSULTAS DE RETORNO 1.865/MÊS

% DE ABSENTEISMO DE CONSULTAS AMBULATORIAIS 20%

Fonte: SIS-Rehuf, Diagnóstico Situacional, tabela 2.1.2.1

De acordo com as informações, cerca 50% dos consultórios são


informatizados e a maior parte das consultas do ambulatório é realizada com o
acompanhamento de aluno.

16
1.3.4. Habilitações
De acordo com as informações do Cadastro Nacional de
Estabelecimentos de Saúde, o HUGV possui as habilitações constantes na
Tabela 6.

Tabela 6. Habilitações do Hospital Universitário Getúlio Vargas, 2013.


2017644--HOSPITAL UNIVERSITARIO GETULIO VARGAS
Código Descrição
801 UNIDADE DE ASSISTENCIA DE ALTA COMPLEXIDADE CARDIOVASCULAR*
805 CIRURGIA VASCULAR
1501 UNIDADE DE ASSISTENCIA DE ALTA COMPLEXIDADE EM NEFROLOGIA(SERVIÇO DE NEFROLOGIA)
1601 UNIDADE DE ASSISTENCIA DE ALTA COMPLEXIDADE EM NEUROLOGIA/NEUROCIRURGIA*.
2407 CORNEA/ESCLERA
2413 BANCO DE TECIDO OCULAR HUMANO
2501 UNIDADE DE ASSISTENCIA DE ALTA COMPLEXIDADE EM TRAUMATO-ORTOPEDIA*
2601 UTI II ADULTO
2603 UTI II PEDIATRICA
2901 VIDEOCIRURGIAS
Fonte: CNES

1.3.5. Produção assistencial

Tabela 7. Produção hospitalar do Estado Amazonas segundo especialidade,


2008 a 2011.
Internações Hospitalares do SUS - por local de internação - Amazônia
Internações por Especialidade e Ano processamento
Estado do Amazônas - AM
Periodo
Especialidade
2.008 2.009 2.010 2.011
Clínica cirúrgica 35.385 33.140 35.041 36.931
Obstetrícia 54.755 54.212 55.742 57.046
Clínica médica 40.961 38.317 40.513 42.134
Psiquiatria 1.205 1.280 1.275 908
Pneumologia sanitária (tisiologia) 130 208 298 213
Pediatria 31.784 27.059 28.421 30.606
Clínica cirúrgica - hospital-dia 100 128 79 15
Total 164.320 154.344 161.369 167.853
Fonte: Mi ni s téri o da Sa úde - Si s tema de Informa ções Hos pi ta l a res do SUS (SIH/SUS)

17
Tabela 8. Produção hospitalar do Hospital Universitário Getúlio Vargas,

segundo especialidade, 2008 a 2011.

ESPECIALIDADE 2012

Clínica cirúrgica 3.715


Obstetrícia 0
Clínica médica 502
Psiquiatria 30
Pneumologia sanitária (tisiologia) 0
Pediatria 0
Clínica cirúrgica - hospital-dia 0
Total 4.247
Fonte: Sistema de Arquivo Médico e Estatística – Same/HUGV

Tabela 9. Produção ambulatorial no Estado do Amazonas, segundo grupo de

procedimentos, 2008 a 2011.

Produção Ambulatorial do SUS - Amazônia - por local de atendimento


Qtd.aprovada por Grupo procedimento e Ano processamento
Município: Manaus
Periodo
Complexidade
2.008 2.009 2.010 2.011
01 Ações de promoção e prevenção em saúde 2.477.509 3.208.173 3.080.924 3.120.026
02 Procedimentos com finalidade diagnóstica 9.834.426 11.689.908 12.262.433 13.301.826
03 Procedimentos clínicos 10.933.473 12.057.471 13.114.780 14.921.868
04 Procedimentos cirúrgicos 549.713 659.295 670.810 416.118
05 Transplantes de orgãos, tecidos e células 1.661 1.514 14.253 6.476
06 Medicamentos 1.592.110 3.305.434 2.570.675 3.279.530
07 Órteses, próteses e materiais especiais 35.224 49.142 58.247 50.789
08 Ações complementares da atenção à saúde 3.086 5.736 65.297 136.984
Total 25.427.202 30.976.673 31.837.419 35.233.617
Fonte: Ministério da Saúde - Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS)

18
Tabela 10. Produção ambulatorial do Hospital Universitário Getúlio Vargas,

segundo grupo de procedimentos, 2008 a 2011.

Produção Ambulatorial do SUS - Amazônia - por local de atendimento


Qtd.aprovada por Grupo procedimento e Ano processamento
HUGV - Hospital Universitário Getúlio Vargas
ANO
Complexidade
2012
01 Ações de promoção e prevenção em saúde 64
02 Procedimentos com finalidade diagnóstica 240.683
03 Procedimentos clínicos 188.368
04 Procedimentos cirúrgicos 3.305
05 Transplantes de orgãos, tecidos e células 0
06 Medicamentos 11
07 Órteses, próteses e materiais especiais 256
08 Ações complementares da atenção a saude 0

Produção Hospitalar do SUS - Amazônia - por local de atendimento


Qtd.aprovada por Grupo procedimento e Ano processamento
HUGV - Hospital Universitário Getúlio Vargas
ANO
Complexidade
2012
01 Ações de promoção e prevenção em saúde 0
02 Procedimentos com finalidade diagnóstica 10
03 Procedimentos clínicos 1.131
04 Procedimentos cirúrgicos 2.697
05 Transplantes de orgãos, tecidos e células 1
06 Medicamentos 0
07 Órteses, próteses e materiais especiais 0
08 Ações complementares da atenção a saude 0
Fonte: Contas Hospitalares/HUGV

19
Produção Ambulatorial do SUS - Amazônia - por local de atendimento
Qtd.aprovada por Grupo procedimento e Ano processamento
HUGV - Hospital Universitário Getúlio Vargas
Periodo
Complexidade
2.008 2.009 2.010 2.011
01 Ações de promoção e prevenção em saúde 19 0 1 0
02 Procedimentos com finalidade diagnóstica 165.232 174.923 171.118 170.281
03 Procedimentos clínicos 150.345 116.568 115.318 119.360
04 Procedimentos cirúrgicos 8.256 6.992 6.155 5.183
05 Transplantes de orgãos, tecidos e células 3.388 2.270 2.376 3.366
07 Órteses, próteses e materiais especiais 743 257 229 333
Total 327.983 301.010 295.197 298.523
Fonte: Tabwin / DATASUS / MS

20
1.3.6. Média de permanência hospitalar

A média de permanência hospitalar em Manaus e na Microrregião


de Saúde Manaus tem oscilado, de 2008 a 2011. Já a média de permanência
hospitalar no HUGV, principalmente na alta complexidade, é superior às
demais, conforme Tabela 11.

Tabela 11. Média de permanência hospitalar, segundo local de internação,


2008 a 2011.
Internações Hospitalares do SUS - por local de internação - Amazônia
Média permanência por Complexidade e Ano processamento
Estado do Amazônas - AM
Periodo
Complexidade
2.008 2.009 2.010 2.011
Média complexidade 4,60 4,70 4,60 4,70
Alta complexidade 9,80 10,00 9,60 10,10
Total 4,70 4,80 4,80 4,80
Microrregião de saúde: Entorno de Manaus
Periodo
Complexidade
2.008 2.009 2.010 2.011
Média complexidade 5,50 5,50 5,50 5,40
Alta complexidade 9,80 10,00 9,60 10,10
Total 5,60 5,70 5,60 5,60
Município: Manaus
Periodo
Complexidade
2.008 2.009 2.010 2.011
Média complexidade 5,60 5,70 5,70 5,60
Alta complexidade 9,80 10,00 9,60 10,10
Total 5,80 5,80 5,80 5,80
HUGV - Hospital Universitário Getúlio Vargas
Periodo
Complexidade
2.008 2.009 2.010 2.011
Média complexidade 6,32 6,92 6,97 6,47
Alta complexidade 11,57 13,72 15,45 13,07
Total 5,92 6,11 4,96 5,52
Fonte: Mi ni s téri o da Sa úde - Si s tema de Informa ções Hos pi ta l a res do SUS (SIH/SUS)

21
1.3.7. Indicadores hospitalares

Tabela 12. Indicadores hospitalares, Hospital Universitário Getúlio Vargas, julho


de 2012
INDICADOR VALOR %

19.1.1 - TAXA DE INFECÇÃO GERAL 2,27

19.1.2 - TAXA DE INFECÇÃO UTI (ADULTO) 6,90

19.1.3 - TAXA DE OCUPAÇÃO GERAL 61,10%

19.1.4 - TAXA DE OCUPAÇÃO UTI 51,00%

19.1.5 - TEMPO MÉDIO DE PERMANÊNCIA CLÍNICA MÉDICA 11,4

19.1.6 - TEMPO MÉDIO DE PERMANÊNCIA CLÍNICA CIRÚRGICA 5,1

19.1.7 - TEMPO MÉDIO DE PERMANÊNCIA UTI 5,5

19.1.8 - TAXA DE CANCELAMENTO DE CIRURGIA 22,31

19.1.9 - ÍNDICE DE OCUPAÇÃO DE SALA CIRÚRGICA


-
(sem informação)
Fontes: Same e Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH)/HUGV.

22
1.4. Ensino e Pesquisa

As tabelas a seguir apresentam dados sobre ensino – residência médica

– e sobre a estrutura de ensino e pesquisa disponível. O Hospital abriga 22

programas de residência médica e dois de residência multiprofissional. Conta

com uma estrutura de ensino e pesquisa que inclui seis salas de aula e dois

laboratórios de pesquisa.

Tabela 13. Número de residentes em programas de residência médica,


Hospital Universitário Getúlio Vargas, dezembro de 2012.

PROGRAMA R1 R2 R3 R4 TOTAL
ANESTESIOLOGIA 4 4 4 0 12
CARDIOLOGIA 4 5 0 0 9
CIR. APARELHO. DIGESTIVO 2 0 0 0 2
CIRURGIA GERAL 6 8 0 0 14
CIR. VASCULAR PERIFERICA 1 1 0 0 2
CLINICA MÉDICA 10 13 0 0 23
DERMATOLOGIA 2 2 2 0 6
ECOCARDIOGRAFIA 1 0 0 0 1
HEMATOLOGIA E HEMATOLOGIA
PEDIATRICA 2 0 0 0 2
MEDICINA DA FAMILIA E COMUNIDADE 1 1 0 0 2
MEDICINA INTENSIVA 0 2 0 0 2
NEFROLOGIA 2 3 0 0 5
NEUROCIRURGIA 2 2 2 3 9
NEUROLOGIA 2 2 1 0 5
OBSTETRÍCIA. E GINECOLOGIA 6 7 7 0 20
OFTALMOLOGIA 2 0 0 0 2
ORTOPEDIA E TRAUMATO 4 4 4 0 12
OTORRINOLARINGOLOGIA 1 1 1 0 3
PATOLOGIA 2 2 1 0 5
PEDIATRIA 5 5 0 0 10
REUMATOLOGIA 2 2 0 0 4
UROLOGIA 1 1 1 0 3
TOTAL 62 65 23 3 153
Fonte: Comissão de Residência Médica (Coreme)/HUGV.

23
Tabela 14. Número de residentes em programas multiprofissionais, Hospital
Universitário Getúlio Vargas, 1º semestre de 2012.

Residência Multiprofissional R1 R2 TOTAL

ATENÇÃO INTEGRAL NA SAUDE FUNCIONAL EM DOENÇA


6 4 10
NEUROLOGICA
ATENÇÃO EM TERAPIA INTENSIVA AO PACIENTE ADULTO
4 4 8
NEUROCIRURGICO
TOTAL 10 8 18
FONTE: HUGV/DEZ/12

Tabela 15. Estrutura de ensino e pesquisa, Hospital Universitário Getúlio


Vargas, 1º e 2º quadrimestres de 2012.

QUANTIDADE 2012

1 3
Biblioteca 2 3
3 3
1 3
Laboratório de Pesquisa 2 3
3 3
1 27
Sala de Aula 2 27
3 27
1 0
Laboratório de Informática 2 0
3 0

1 3
Quantidade de Portais Eletrônicos (Quais?) 2 3
3 3
1 450
Pontos de Acesso a Portais Eletrônicos 2 450
3 450
Fonte: SIS-Rehuf/Simec – 1 e 2º quadrimestre 2012 e 3º quadrimestre – Coreme/HUGV.

24
Tabela 16. Produção científica, Hospital Universitário Getúlio Vargas, 2012.

Produção Tecno-Científica 2012


11 0
Número de Dissertações de Mestrado 22 0
33 16
11 0
Número de Teses de Doutorado 22 0
33 0
11 0
Número de Artigos Publicados em Periódicos Nacionais 22 0
33 31
11 0
Número de Artigos Publicados em Periódicos Internacionais 22 0
33 12
11 27
Número de Projetos Aprovados no CEP 22 27
33 27
11 0
Número de Patentes Obtidas 22 0
33 0
11 0
Número de Patentes Registradas 22 0
33 0
Fonte: SIS-Rehuf/Simec – 1 e 2º quadrimestre 2012 e 3º quadrimestre – Coreme/HUGV

25
1.5. Perfil Administrativo-Financeiro
A seguir, são apresentadas algumas características da gestão

administrativo-financeira do HUGV, indicadas no Diagnóstico Situacional

realizado em julho de 2012, por meio do SIS-Rehuf.

CARACTERÍSTICA RESULTADO
Existência de processo de gestão
Não
administrativa
ÁREA DE quantidade de almoxarifados 1
COMPRAS: sistema informatizado SAM
Último inventário realizado DEZ/12 E PARTE DE JAN/13
Sistema informatizado de protocolo Não
Existência de suprimento de fundos Não
Realização de apuração de custos NAO EXISTE
As necessidades orçamentárias são calculadas a
partir da folha de pagamento (MEC): a necessidade
de orçamento para atender o exercício é subtraída
do disponível. O resultado é lançado no Simec/
Metodologia para projeção de necessidades Solicitação de Créditos Adicionais. Nas
orçamentárias informações para a Lei Orçamentária Anual (LOA),
é feito o acompanhamento junto ao MEC, de
planilhas com informações sobre o último mês da
folha paga. Multiplica-se, então, a índices
referentes aos meses restantes do exercício.
Sistema informatizado para elaboração do
Não
planejamento interno
Arrecadação de receita própria SIM R$ 20.282.11/MÊS
Composição do endividamento RP INSCRITO E REISCRITOS R$ 11.682.32,76
Registro de dívida ativa Não
A receber Não
Contas
A pagar RP INSCRITO E REISCRITOS R$ 11.682.32,76
Demandas judiciais NÃO
Banco de relacionamento Banco do Brasil
Fontes de informações: SIS-Rehuf, Diagnóstico Situacional, Módulo Administrativo, Orçamentário
e Financeiro; e Serviços Financeiro/Planejamento/Orçamento/HUGV.

26
1.6. Infraestrutura Física
A seguir, são apresentadas algumas características da infraestrutura

física e tecnológica do Hospital, consolidadas a partir de diversas fontes.

1.6.1. Levantamento sobre infraestrutura


Nº PERCENTUAL DE
PRIORIDADES SETOR Nº DE ITENS
CONFORMIDADES CONFORMIDADES*

Acessibilidade Acesso 1 14 7
Alvarás 0 3 0

Fluxos 0 4 0
Planejamento
Planejamento 1 3 33
arquitetônico
Projetos de instalações 0 4 0
físicas
Segurança-prevenção e
Segurança 0 12 0
combate a incêndios

Centro Cirúrgico 9 14 64

Diálise/hemodiálise 4 4 100

Medicina Nuclear 2 6 33

Emergência 0 2 SEM RESPOSTA


Assistência
Pronto Atendimento 0 2 0

Internação Adulto 6 12 50

Internação Pediátrica 0 5 SEM RESPOSTA

UTI 5 7 71
Instalações físicas -
Instalações 8 22 36
sistemas e redes
Centro de Material 3 11 27
Farmácia
Esterilizado 4 4
11 100
Lavanderia 2 5 40
Resíduos sólidos 1 2 50
Apoio
Serviço de limpeza e
0 4 0
higienização hospitalar
Serviço de nutrição e
5 8 63
dietética
Docência Docência 0 8 0
*Percentual de respostas positivas nos itens referentes a cada prioridade/setor, verificados em levantamento sobre
infraestrutura realizado pelo Ministério da Educação no ano de 2011 e preenchida por autoavaliação.

27
1.6.2. Obras e reformas

FONTE DE SITUAÇÃO DE
OBRA/REFORMA VALOR (R$)
FINANCIAMENTO EXECUÇÃO
MEC/Ação 20RX –
Construção do Novo Prédio Reestruturação dos
84.336.324,64 Em Andamento
do HUGV Hospitais
Universitários
Reforma de salas para Parada,
instalação de aguardando
216.275,67
equipamentos adquiridos recurso para
pelo MEC continuação.
TOTAL 84.552.600,31
Fontes: Serviço de Orçamento; Serviços de Obras/HUGV

28
1.6.3. Equipamentos: existentes e em uso

EQUIPAMENTOS DE DIAGNOSTICO POR IMAGEM


Equipamento: Existente: Em Uso:
MAMOGRAFO COM COMANDO SIMPLES 2 0
PROCESSADORA DE FILME EXCLUSIVA PARA MAMOGRAFIA 1 1
RAIO X DENTARIO 0 0
RAIO X ATE 100 MA 4 4
RAIO X DE 100 A 500 MA 4 4
RAIO X MAIS DE 500MA 1 0
TOMÓGRAFO COMPUTADORIZADO 1 1
ULTRASSOM ECOGRAFO 1 0
EQUIPAMENTOS DE INFRA-ESTRUTURA
Equipamento: Existente: Em Uso:
USINA DE OXIGENIO 0 0
EQUIPAMENTOS DE ODONTOLOGIA
Equipamento: Existente: Em Uso:
EQUIPO ODONTOLOGICO 0 0
EQUIPAMENTOS PARA MANUTENCAO DA VIDA
Equipamento: Existente: Em Uso:
BERÇO AQUECIDO 3 0
BOMBA DE INFUSAO 200 160
EQUIPAMENTO DE FOTOTERAPIA 2 0
MONITOR DE ECG 20 20
MONITOR DE PRESSAO NAO-INVASIVO 20 20
REANIMADOR PULMONAR/AMBU 11 11
RESPIRADOR/VENTILADOR 31 8
EQUIPAMENTOS POR METODOS GRAFICOS
Equipamento: Existente: Em Uso:
ELETROCARDIOGRAFO 5 4
ELETROENCEFALOGRAFO 1 1
EQUIPAMENTOS POR METODOS OPTICOS
Equipamento: Existente: Em Uso:
ENDOSCOPIO DIGESTIVO 2 2
ENDOSCOPIO DAS VIAS URINARIAS 1 1
LAPAROSCOPIO/VÍDEO 3 3
OUTROS EQUIPAMENTOS
Equipamento: Existente: Em Uso:
APARELHO DE DIATERMIA POR ULTRASSOM/ONDAS CURTAS 2 0
FORNO DE BIER 2 0
Fonte: Sistema do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde, consulta em 11/01/2012.

29
1.7. Tecnologia de Informação
A seguir, são apresentadas algumas características da infraestrutura de

tecnologia de informação do Hospital.

1.7.1. Estrutura de tecnologia de informação

QUANTIDADE/
CARACTERÍSTICA
CAPACIDADE

SALA SEGURA PARA LOCALIZAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS


1
SERVIDORES

NÚMERO DE SERVIDORES 3

ARMÁRIOS (RACKS) PARA INSTALAÇÃO DE SERVIDORES 1

EQUIPAMENTO DE FIREWALL 0

EQUIPAMENTO ESPECÍFICO DE STORAGE (ARMAZENAMENTO DE


0
DADOS) – CAPACIDADE TOTAL DE ARMAZENAMENTO

COMPUTADOR CENTRAL (SWITCH CORE E/OU DE DISTRIBUIÇÃO) –


0
QUANTIDADE E CAPACIDADE

NÚMERO DE SWITCHES DE ACESSO À REDE 14

ÁREAS (SERVIÇOS, UNIDADES) SUPORTADAS PELA ESTRUTURA


TODAS
DE REDE EXISTENTE

NÚMERO DE ESTAÇÕES DE TRABALHO 485

TEMPO DE USO DAS ESTAÇÕES DE TRABALHO 2 anos

QUANTIDADE E TIPO DE IMPRESSORA


83
(LASER, JATO DE TINTA, CÓDIGO DE BARRAS)
Fonte: SIS-Rehuf, Diagnóstico Situacional, tabela 25.1.

30
1.7.2. Situação de implantação do Aplicativo de Gestão dos Hospitais
Universitários (AGHU)
A proposta do Aplicativo de Gestão dos Hospitais Universitários (AGHU)

é fortalecer as melhores práticas de gestão hospitalar nos Hospitais

Universitários Federais do Ministério da Educação, por meio do uso de

ferramentas de suporte aos processos nele estruturados. Estão previstas três

atividades preparatórias para a implantação do AGHU: (i) visita inicial, (ii)

workshop, (iii) imersão e (iv) diagnóstico do hospital quanto às condições

necessárias.

A visita inicial tem o objetivo de divulgar o Aplicativo e inclui, ainda, o

mapeamento de processos, avaliação da infraestrutura disponível e

identificação dos principais pontos de aderência e eventuais inconformidades

com o novo sistema. Em seguida, acontece o workshop, quando


representantes do hospital visitam o Hospital de Clínicas de Porto Alegre

(HCPA) com a finalidade de conhecer o AGHU em funcionamento, esclarecer

dúvidas e iniciar o planejamento da implantação. Na imersão, os hospitais

visitam o HCPA, dessa vez para treinamento no processo de gestão e no uso

do Aplicativo. Conforme a figura abaixo, o HUGV não participou de nenhuma

dessas etapas.

Legenda dos módulos: Amb: Ambulatório; Int: Internação; Prsc med: Prescrição Médica; Est: Estoque; Frm: Farmácia;
e SVt: Sinais Vitais.

31
1.8. Recursos recebidos por meio do Rehuf

Em R$

2010 2011 2012


UNIDADE GRUPO DE
VALOR VALOR VALOR VALOR VALOR VALOR
ORÇAMENTÁRIA DESPESA
DESCENTRALIZADO EMPENHADO DESCENTRALIZADO EMPENHADO DESCENTRALIZADO EMPENHADO
26101 - MEC CUSTEIO - - 1.307.653,14 1.307.653,14 773.051,77 773.051,77
INVESTIMENTOS 178.756,00 178.756,00 4.010.658,89 4.010.658,89 1.844.867,02 1.844.867,02
TOTAL 178.756,00 178.756,00 5.318.312,03 5.318.312,03 2.617.918,79 2.617.918,79
36901 - FNS/MS CUSTEIO 909.871,33 909.801,58 5.763.084,36 5.763.084,36 3.875.437,59 3.875.437,59
INVESTIMENTOS - - 1.343.770,00 1.343.770,00 145.000,00 145.000,00
TOTAL 909.871,33 909.801,58 7.106.854,36 7.106.854,36 4.020.437,59 4.020.437,59
26392- HU-UFAM CUSTEIO - - - - - -
(*) INVESTIMENTOS - - - - 23.333.333,00 20.000.000,00
TOTAL - - - - 23.333.333,00 20.000.000,00

TOTAL GERAL 1.088.627,33 1.088.557,58 12.425.166,39 12.425.166,39 29.971.689,38 26.638.356,38


Fonte: SIAFI - Gerencial
(*) Dotação orçamentária alocada diretamente na Unidade Orçamentária do Hospital Universitário Getúlio Vargas.

32
2. AÇÕES ESTRATÉGICAS E METAS

2.1. Premissas para a construção das Ações Estratégicas para 2013


Adotaram-se as seguintes premissas na formulação das ações e metas que
integram este documento:

O Plano de Reestruturação constitui instrumento anexo ao contrato de


gestão com cada hospital, que tem por objetivo estabelecer ações estratégicas
e metas para o ano de 2013, a partir das necessidades identificadas. Trata-se,
portanto, de aproximação (e não imersão) com a conjuntura e necessidades do
Hospital.

Com relação às informações a serem utilizadas, o Sistema de Informações


sobre o Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários
(SIS-Rehuf) é a ferramenta utilizada pelo Ministério da Educação desde 2008
para a captação de informações sobre os hospitais. É, portanto, de grande
relevância e se constitui, para esse trabalho, na principal fonte de informações
para a descrição e o monitoramento das ações definidas.

As ações estratégicas serão desenvolvidas num período de um ano, o que


requer que tenham, em comum, as características de viabilidade operacional e
financeira, além de impacto sobre os problemas identificados. Um quadro
comum de ações estratégicas a serem desenvolvidas em todos os hospitais é
apresentado pelas respectivas áreas responsáveis da EBSERH. As metas
serão estabelecidas de acordo com a situação de cada hospital em relação à
ação estratégica. Durante o período de vigência do plano de reestruturação,
serão realizadas oficinas para a elaboração do plano diretor, previsto para o
período de dois anos, que incluirá uma análise mais profunda dos problemas,
suas causas e estratégias de intervenção.
Na dimensão da Atenção à Saúde, as ações estratégicas a serem

implementadas têm como premissas:

33
 Inserção do Hospital no sistema local de saúde, mediante definição do
perfil assistencial voltado às necessidades de saúde da população e
compondo a rede de serviços do SUS – Hospital 100% SUS;
 Aprimoramento do modelo assistencial voltado à gestão da clínica, com
a organização de linhas de cuidado contínuo e integrado, na perspectiva
da integralidade da atenção e coordenação da produção da assistência
à saúde nas equipes de trabalho;
 Ampliação de serviços assistenciais e respectiva capacidade
operacional;
 Integração entre os processos de Ensino-Pesquisa-Assistência, com a
elaboração de ações estratégicas em consonância com as diretrizes
acadêmicas e as necessidades do sistema de saúde;
 Regulação do acesso, com a disponibilização da agenda dos serviços
para regulação pelo gestor da saúde, implantação de fluxos de
referência e contra referência para demais unidades das redes de
atenção, adoção de protocolos assistenciais e gestão de leitos;
 Contratualização com a gestão do SUS, com o estabelecimento de
metas quantitativas e qualitativas do processo de atenção à saúde, de
ensino e pesquisa e de gestão hospitalar.
 Estruturação do Hospital para o processo de recertificação como
Hospital de Ensino.

Por fim, entende-se por linha de cuidado a articulação de recursos e das

práticas de produção de saúde, orientadas por diretrizes clínicas, que objetiva a

condução oportuna e ágil dos pacientes pelas possibilidades de diagnóstico e

terapia, em resposta às suas necessidades de saúde. A adoção desse modelo

objetiva reorganizar o processo de trabalho do cuidado em saúde, buscando

sua efetiva coordenação ao longo dos serviços e ações de saúde

disponibilizados pelo hospital; o compartilhamento de casos; o cuidado inter e

multiprofissional, com articulação de saberes clínicos e a responsabilização das

equipes por projetos terapêuticos.

34
2.2. Quadro de Ações Estratégicas e Metas para 2013
AÇÃO
META FORMA DE MENSURAÇÃO
ESTRATÉGICA
ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS
Registros nas juntas comerciais e na
Registrar nos órgãos federais, estaduais e municipais
Receita Federal do Brasil efetivados.
Delegar competências e definir as instâncias de governança na
Portaria publicada
filial
Criar as unidades operacionais no Sistema Integrado de Unidades operacionais (Unidade
Criar filial da
Administração Financeira do Governo Federal – SIAFI, no Gestora – UG, Unidade de Pagamento –
EBSERH
Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos – UPAG e Unidade Administrativa de
SIAPE e no Sistema Integrado de Serviços Gerais – SIASG Serviços Gerais – UASG) criadas
Estabelecer o domicílio bancário da unidade gestora da filial da
EBSERH, habilitando ordenadores de despesas e Domicílio bancário estabelecido
corresponsáveis financeiros

35
AÇÃO
META FORMA DE MENSURAÇÃO
ESTRATÉGICA
ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS
Implantar os processos de trabalho de aquisições Processos de trabalho implantados
Implantar os processos de trabalho de gestão e
Processos de trabalho implantados
fiscalização contratual
Implantar os processos de trabalho de gestão
Processos de trabalho implantados
Aprimorar os patrimonial
processos de Implantar os processos de trabalho de concessão de
Processos de trabalho implantados
trabalho da suprimento de fundos
Gestão Implantar os processos de trabalho relativos a
Processos de trabalho implantados
Administrativa, passagens e diárias
com a Monitorar a execução dos processos de trabalho Número de processos monitorados, sobre o número de
incorporação definidos processos a serem analisados, dentro da metodologia definida
de Tecnologia Realizar o inventário geral Inventário realizado
de Informação Propor os termos de cessão de uso dos bens
Termos de cessão de uso elaborados e propostos
patrimoniais da Universidade para a EBSERH
Definir os responsáveis pelos bens patrimoniais Lista dos responsáveis pelos bens patrimoniais definida
Gestão imobiliária regularizada, com os registros no Sistema
Regularizar a gestão imobiliária
de Gerenciamento dos Imóveis de Uso Especial – SPIUNet

36
AÇÃO ESTRATÉGICA META FORMA DE MENSURAÇÃO
ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS
Elaborar a programação orçamentária e Programação orçamentária e
Aprimorar a gestão orçamentária e
financeira para 2013 financeira elaborada
financeira
Elaborar a proposta orçamentária para 2014 Proposta orçamentária elaborada
Incorporar a tecnologia da informação na
gestão dos custos nas unidades Implantar centros de custos Centros de custos implantados
hospitalares
Realizar a gestão das compras
estratégicas de insumos e produtos para Realizar compras centralizadas Pregão realizado
os hospitais universitários

37
AÇÃO
META FORMA DE MENSURAÇÃO
ESTRATÉGICA
ATENÇÃO À SAÚDE

Implementar a estrutura organizacional da Gerência de Atenção à Saúde e da


Gerência de Ensino e Pesquisa, a partir do padrão adotado pela EBSERH e Estrutura organizacional implementada.
sua adequação ao perfil assistencial do Hospital.

Redefinir o perfil assistencial do Hospital, considerando o caráter formador, as


Iniciar o processo de Perfil assistencial redefinido.
necessidades de saúde da população e o papel na rede de atenção à saúde.
reestruturação da
Reorganizar os ambulatórios e serviços especializados, agregando-os por Ambulatórios reorganizados por linhas
atenção à saúde,
linha de cuidado. de cuidado.
com base nas linhas
de cuidado. Definir as linhas de cuidado prioritárias para iniciar sua implantação gradativa
Linhas de cuidado prioritárias definidas.
em 2013, em consonância às políticas prioritárias do SUS.

Dimensionar os serviços assistenciais e sua capacidade operacional, modo a


subsidiar a reestruturação física, de equipamentos, da força de trabalho e a Serviços dimensionados.
contratualização com o SUS.

Aprimorar os Implementar serviço interno de regulação e avaliação em saúde. Serviço estruturado.


processos
Submeter-se à regulação do acesso pelo gestor do SUS, de forma gradual, Percentual de consultas, serviços de
gerenciais da disponibilizando, no mínimo, 40% das consultas e dos serviços de apoio apoio diagnóstico e terapêutico e leitos
atenção hospitalar diagnóstico e terapêutico e o total dos leitos hospitalares. hospitalares sob regulação do SUS.

38
AÇÃO
META FORMA DE MENSURAÇÃO
ESTRATÉGICA
ATENÇÃO À SAÚDE

Viabilizar as condições necessárias à habilitação SUS dos serviços de alta Serviços de alta complexidade
complexidade. habilitados.

Garantir o funcionamento regular das comissões assessoras obrigatórias. Comissões em funcionamento.

Qualificar o processo de gestão da informação em saúde e assegurar a Sistemas nacionais de informação em


alimentação regular dos sistemas de informação em saúde nacionais. saúde atualizados.

Revisar a contratualização do hospital com o gestor do SUS, contemplando


estratégias de atenção à saúde, gestão, ensino e pesquisa voltadas:

 à integração do hospital às políticas prioritárias do SUS, com destaque


para as redes de atenção à saúde;
 à melhoria da qualidade dos serviços prestados à população;
Contratualização revisada.
 ao processo regulatório e mecanismos de referência e contra-
referência para as demais unidades de saúde das redes de atenção;
 à qualificação da gestão hospitalar;
 ao desenvolvimento das atividades de educação permanente e de
pesquisa de interesse do SUS.

39
AÇÃO
META FORMA DE MENSURAÇÃO
ESTRATÉGICA
ATENÇÃO À SAÚDE
POLÍTICA DE HUMANIZAÇÃO:
 adotar as diretrizes da Politica Nacional de Humanização priorizando o Visita ampliada implantada nas
acolhimento nas unidades de acesso, visita ampliada, garantia do unidades de internação, UTI e UCI.
acompanhante e o cuidado multiprofissional.
Integrar o Hospital REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL:
Universitário Federal  disponibilizar 4 leitos de retaguarda hospitalar para atenção às pessoas
às politicas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes Tempo médio de permanência em leito
prioritárias do SUS. do uso de crack, álcool e outras drogas; psiquiátrico;
 organizar o cuidado de acordo com o Projeto Terapêutico Individual e Nº de leitos de atenção à saúde mental
internação de curta duração até a estabilidade clínica; disponibilizados.
 viabilizar o acesso aos leitos regulados com base em critérios clínicos
e de gestão e contra-referência aos Centros de Atenção Psicossocial.

40
AÇÃO ESTRATÉGICA META FORMA DE MENSURAÇÃO
AUDITORIA
Estruturar e dimensionar as atividades a serem executadas pela Elaboração do Plano de
Unidade de Auditoria Interna do HU (AUDIT), de acordo com as Estruturação e dimensionamento
orientações da Auditoria Geral da EBSERH (AUGE). das atividades da AUDIT.
Implantar o Sistema de Auditoria Integra para informatização e Implantação do sistema único de
uniformização dos procedimentos e Ações de Controle, por todas as controle informatizado das
Elaborar e executar o AUDITs. AUDITs.
Plano Anual de Estruturar e dimensionar as atividades a serem executadas pela Elaboração do Plano de
Atividades de Auditoria Unidade de Auditoria Interna do HU (AUDIT), de acordo com as Estruturação e dimensionamento
Interna – PAINT 2013 orientações da Auditoria Geral da EBSERH (AUGE). das atividades da AUDIT.
do HU.
Implantar o Sistema de Auditoria Integra para informatização e Implantação do sistema único de
uniformização dos procedimentos e Ações de Controle, por todas as controle informatizado das
AUDITs. AUDITs.

Acompanhar o atendimento, pelo gestor local, dos Acórdãos e


Elaboração e acompanhamento
Recomendações do TCU e CGU, das recomendações da AUGE e dos
através de sistema eletrônico.
Conselhos de Administração e Fiscal. (IN/CGU nº 01/2007 Art. 4º- II)

41
AÇÃO
META FORMA DE MENSURAÇÃO
ESTRATÉGICA
AUDITORIA
Realizar Auditoria no Sistema de Controle e execução de Obras do Realização de Ação de Controle e elaboração
REHUF. (IN/CGU nº 01/2007 Art. 5º- V) do respectivo Relatório de Auditoria.
Realizar Auditoria no Sistema Contábil e controladoria contábil. Realização de Ação de Controle e elaboração
(IN/CGU nº 01/2007 Art. 4º). do respectivo Relatório de Auditoria.
Elaborar e
Realizar Auditoria, por amostragem, nos processos de aquisições de
executar o Realização de Ação de Controle e elaboração
bens e serviços por dispensa e inexigibilidade. (IN/CGU nº 01/2007
Plano Anual de do respectivo Relatório de Auditoria.
Art. 5º- IV)
Atividades de
Auditoria Realizar Auditoria, por amostragem, no Sistema de Gestão de Realização de Ação de Controle e elaboração
Interna – Pessoas (IN/CGU nº 01/2007 Art. 5º- VI). do respectivo Relatório de Auditoria.
PAINT 2013 do
Elaborar análise crítica das áreas essenciais do HU (IN/CGU nº Realização de Ação de Controle e elaboração
HU.
01/2007 Art. 4º). do respectivo Relatório de Auditoria.

Elaboração de Relatório de conformidade da


Avaliar os controles internos administrativos do HU (IN/CGU nº
execução e produção das diversas comissões
01/2007 Art. 5º- III).
que atuam no HU.

42
AÇÃO ESTRATÉGICA META FORMA DE MENSURAÇÃO
GESTÃO DE PESSOAS

Dimensionar o quadro ideal e Realizar 100% do processo seletivo para Número de etapas concluídas, sobre o número de
recompor a força de trabalho. contratação de pessoal. etapas previstas para a contratação de pessoal (%).

Número de etapas concluídas, sobre o número de


Capacitar 100% da Equipe de
etapas previstas para a realização da capacitação da
Governança.
Equipe de Governança (%).
Realizar capacitações estratégicas
para a estruturação da Empresa. Realizar 100% das capacitações
Número de etapas concluídas, sobre o número de
previstas para a equipe técnico-
etapas previstas para a realização da capacitação
operacional (administração, finanças,
técnico-operacional (%).
logística, outros).

43
AÇÃO ESTRATÉGICA META FORMA DE MENSURAÇÃO
LOGÍSTICA E INFRAESTRUTURA HOSPITALAR
Atualizar 100% da situação de execução Número de obras cadastradas e atualizadas no módulo
de obras e reformas financiadas pelo Monitoramento de Obras do Simec sobre o número de obras
Rehuf financiadas (%)
Atualizar 100% da situação de execução
Número de obras e reformas avaliadas, sobre o número de
de obras e reformas financiadas por
obras e reformas financiadas por outras fontes em andamento
outras fontes
Número de equipamentos com situação de funcionamento
Avaliar 100% da implantação dos
Monitorar e avaliar a avaliada, sobre o número de equipamentos adquiridos via
equipamentos adquiridos pelo Rehuf
situação de logística e Rehuf (%)
infraestrutura física e Avaliar 100% da implantação dos Número de equipamentos com situação de funcionamento
tecnológica equipamentos adquiridos por outras avaliada, sobre o número de equipamentos adquiridos por
fontes outras fontes (%)
Avaliar 100% das aquisições de Número de itens efetivamente adquiridos sobre o número de
insumos por meio de pregões itens solicitados, por meio de inscrição no pregão nacional,
centralizados (nacional) para o Hospital (%)
Levantar e avaliar 100% dos insumos
Número de itens avaliados sobre o número de itens utilizados
utilizados (medicamentos e material
(%)
médico-hospitalar)

44
AÇÃO ESTRATÉGICA META FORMA DE MENSURAÇÃO
OUVIDORIA
Estruturar a Ouvidoria, por meio de reuniões de
conscientização, criação de instrumento normativo e Ouvidoria estruturada.
divulgação.
Implantar o SIC – Serviço de Informação ao Cidadão,
em conformidade com a Lei de Acesso à Informação SIC em funcionamento.
Buscar a excelência no (Lei nº 12.527/2011).
atendimento e na informação Padronizar os formulários de acesso público e de
Formulários e relatórios padronizados.
ao cidadão pesquisa, relatórios estatísticos e gerenciais.
Contribuir e dar suporte à elaboração da Carta de
Serviços ao Cidadão, exigida pelo Decreto nº Carta de serviços elaborada.
6.932/2009.
Implantar programa habitual e continuado de pesquisa
Programa implantado.
de satisfação do público interno e externo.
PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO
Coordenar a elaboração do Realizar 100% das oficinas previstas para elaboração Número de oficinas realizadas, sobre o
Plano Diretor 2013/2014. do plano diretor 2013/2014 até mês/ano. número de oficinas previstas (%).
Monitorar o Plano de Coordenar a realização de 100% das reuniões Número de reuniões realizadas, sobre o
Reestruturação. trimestrais para o monitoramento do Plano de Ação. número de reuniões previstas (%).

45
AÇÃO ESTRATÉGICA META FORMA DE MENSURAÇÃO
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

Mapear os processos de Identificar potencialidades e necessidades de Processos de trabalho com


informatização do Hospital informatização dos processos de trabalho existentes informatização mapeada e avaliada.

Iniciar as atividades de reestruturação física do


Atividades de reestruturação física
Promover os requisitos Hospital de acordo com as necessidades
iniciadas.
mínimos de infraestrutura identificadas
física e tecnológica para a Entregar equipamentos referentes ao Edital Banco Número de equipamentos entregues
implantação do AGHU Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social sobre o número de equipamentos
(BNDES), para o correto funcionamento do AGHU. previstos (%).
Implantar AGHU em sua plenitude nas instituições Percentual de módulos implantados por
Expandir o sistema AGHU
que, hoje, utilizam a ferramenta. módulos entregues.

46
2.3. Estrutura organizacional a ser implementada

Estrutura de gestão:

47
48
49
2.4. Dimensionamento de Pessoal
A literatura científica sobre dimensionamento de pessoal é, ainda, escassa e

inconclusa. Nesse contexto, para a definição do quantitativo de pessoal

necessário a ser contratado para os Hospitais Universitários e instituições

congêneres, a EBSERH utilizou métodos e técnicas que levaram em

consideração a experiência de profissionais dos Hospitais, em gestão de

pessoas e em atenção à saúde, e critérios e parâmetros utilizados pelo

Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Essa abordagem permitiu a

criação de índices de referência que deverão, a partir de então, ser replicados.

Para esse trabalho, são imprescindíveis as seguintes informações:

I) Dados de Produção: obtidos a partir de levantamento realizado pela Diretoria

de Atenção à Saúde e Gestão de Contrato – DASGC e equipe técnica do

Hospital, que se baseiam na quantidade de leitos existentes em funcionamento,

na quantidade de procedimentos de urgência e emergência, nas consultas

realizadas e considera as ampliações, mediante as seguintes condições:

a. Ampliação dos leitos: serão considerados os leitos a serem

reativados, leitos construídos e reformados e leitos

disponibilizados para as Políticas Prioritárias de Governo, no

prazo de seis meses. A ampliação dos leitos em reforma e/ou

construção deverá ser comprovada por meio de cronograma, que

especifique a especialidade a ser atendida, andamento da obra,

prazo de conclusão e abertura.

b. Ampliação dos procedimentos de urgência e emergência e

consultas: deverá ser identificada a produção existente e a

ampliação deverá ser baseada na contratualização com o(s)

gestor(es) local(is). Faz-se necessária a apresentação de

50
documento formal que demonstre essa ampliação, acordada

entre as partes.

II) Dados de pessoal: são considerados como quadro de pessoal os servidores

do Regime Jurídico Único (RJU) do Ministério da Educação, os cedidos do

Ministério da Saúde e demais Órgãos, correspondentes apenas aos cargos

equivalentes ao Plano de Cargos, Carreiras e Salários da EBSERH.

No que se refere às etapas e fluxos do processo de trabalho, destacam-se:

 O dimensionamento é realizado conjuntamente pela Diretoria de Gestão

de Pessoas, por meio da Coordenadoria de Planejamento de Pessoal –


DGP-CPP, Diretoria de Atenção à Saúde e Gestão de Contratos –

DASGC e equipe da direção do Hospital Universitário ou da

Universidade, designada pelo(a) Magnífico(a) Reitor(a);

 São considerados, além dos índices e das informações acima citadas, o

quantitativo mínimo de profissionais estabelecidos nas regulamentações

e legislações da Saúde, a estrutura física do Hospital, as linhas de

cuidados existentes e propostas, a existência de Pronto Socorro e

Pronto Atendimento, as condições epidemiológicas e a relação com os

gestores locais.

 Após a elaboração conjunta, consenso e validação, a proposta de

dimensionamento é enviada ao Departamento de Coordenação e

Governança das Empresas Estatais – DEST/MPOG, para análise e

aprovação do pleito.

Por fim, ressalta-se que essa metodologia está sujeita aos aprimoramentos que

se fizerem necessários. No entanto, pode-se inferir, desde já, sobre seu caráter

inovador.

51
Demonstrativo do Quadro de Dimensionamento de Pessoal

HOSPITAL UNIVERSITÁRIO GETÚLIO VARGAS


DADOS DE PRODUÇÃO Quantidades
Número de Leitos Gerais 142
Número de Leitos de UTI 13
Número de Leitos para Políticas Prioritárias de Governo 04
Quantidade Total de Leitos 159
Número de Consultas Ambulatoriais – Mensais 22.617
DADOS DE PESSOAL Quantidades
Profissionais necessários, segundo dimensionamento, para o
936
funcionamento do HU
Quantidade de profissionais RJU compatíveis com o Plano de Cargos,
540
Carreiras e Salários da Ebserh, que permanecerão no HU
Quantidade de profissionais de outros vínculos que não permanecerão
187
no HU
Quadro total de vagas autorizadas pelo Dest/MPOG 856
Número de vagas para concurso imediato 316

52
3. MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

Monitoramento, também conhecido como avaliação em processo, é aqui

entendido como a utilização de um conjunto de estratégias destinadas a

realizar o acompanhamento de uma política, programa ou projeto. É uma

ferramenta utilizada para intervir no curso de um programa, corrigindo sua

concepção. É o exame contínuo dos processos, produtos, resultados e os

impactos das ações realizadas.

A avaliação, por sua vez, é adotada neste Plano como uma ferramenta

que contribui para integrar as atividades do ciclo de gestão pública. Envolve

tanto julgamento como atribuição de valor e mensuração. Deve estar presente,

como componente estratégico, desde o planejamento e formulação de uma

intervenção, sua implementação (os consequentes ajustes a serem adotados)

até as decisões sobre sua manutenção, aperfeiçoamento, mudança de rumo ou

interrupção, indo até o controle.

Espera-se, assim, por meio dessas duas ferramentas, que as ações

definidas sejam desenvolvidas de forma a obter os resultados esperados no

prazo previsto. Ainda, é necessário mensurar os efeitos imediatos dessas

ações, de curto prazo, em cada realidade. Assim, três estratégias estão

definidas para o monitoramento e avaliação deste Plano de Reestruturação.

1. Análise de informações no SIS-Rehuf

As informações do SIS-Rehuf são fundamentais para conhecer e

monitorar a situação dos hospitais, em seus vários aspectos. Algumas dessas

informações, de caráter mais geral, estão descritas neste Plano. Assim, essas

e as demais informações de interesse serão continuamente monitoradas pela

EBSERH. Sua atualização, na periodicidade necessária, deverá ser

sistematicamente realizada pelo Hospital.

53
2. Reuniões trimestrais para o monitoramento das ações estratégicas

A segunda estratégia corresponde à realização de reuniões a cada três

meses, entre a Equipe de Governança dos hospitais e os responsáveis pelas

ações estratégicas na EBSERH. O objetivo dessas reuniões é conhecer e

discutir os resultados parciais das metas pactuadas, os benefícios obtidos e

desafios colocados à sua consecução. A primeira reunião deverá acontecer

imediatamente após a assinatura do Contrato, para o estabelecimento de

estratégias conjuntas para o desenvolvimento das ações previstas.

3. Indicadores de desempenho do Hospital

O indicador é uma variável, característica ou atributo de estrutura,

processo ou resultado que é capaz de sintetizar, representar, ou dar maior

significado ao que se quer avaliar sendo válido, portanto, num contexto

específico. Será utilizado, neste Plano, um conjunto de indicadores que deverá

mensurar a melhoria do desempenho do Hospital e sua efetividade no contexto

da atenção à saúde, ensino e pesquisa e gestão administrativa e financeira.

O estabelecimento de uma linha de base que permita situar o Hospital

em relação a esses quesitos será imprescindível para estabelecer condições

de avaliar seu desempenho, após adesão à EBSERH. Para tanto, esses

indicadores serão parametrizados em dezembro de 2012 e reavaliados no

período de um ano. Essa atividade, juntamente com a verificação do

cumprimento das metas propostas para as ações estratégicas priorizadas,

deverá compor o processo de avaliação desse Plano de Reestruturação.

54
3.1. Quadro de Indicadores de Desempenho do Plano de Reestruturação, dezembro de 2012.
Indicadores de Atenção a Saúde
INDICADOR /
Seq. TIPO CONCEITO / DESCRIÇÃO MÉTODO DE CÁLCULO/ APURAÇÃO RESULTADO PERÍODO/ OBS.
MARCADOR
Relação entre o total de pacientes-dia internados em leitos
Tempo médio de Nº de paciente-dia, em determinado
clínicos e o total de pacientes que tiveram saída dos leitos
1 permanência por P período /Nº de pacientes saídos no 12 MESES
clínicos em determinado período, incluindo nestes os óbitos + 12,3
leito clinico (dias) mesmo período (leito clínico)
altas + transferência externa.
Tempo médio de Relação entre o total de pacientes-dia internados em leitos
Nº de paciente-dia, em determinado
permanência por cirúrgicos e o total de pacientes que tiveram saída dos leitos 5,2
2 P período /Nº de pacientes saídos no 12 MESES
leito cirúrgico cirúrgicos em determinado período, incluindo nestes os óbitos +
mesmo período (leito cirúrgico)
(dias) altas + transferência externa.
Taxa de Ocupação Relação percentual entre o número de pacientes-dia e o Nº de pacientes-dia / Nº de leitos-dia 64,8%
3 P 12 MESES
Hospitalar número de leitos-dia em determinado período. x 100
Relação percentual entre o total de cirurgias suspensa, em
Taxa de Suspensão Nº de cirurgias suspensas / Nº de 17,81%
4 P determinado período e o quantitativo de cirurgias agendadas no 12 MESES
de Cirurgia cirurgias agendadas X 100
mesmo período.
Taxa de parto Relação percentual entre o total de partos cesáreos e o total de Nº de partos cesáreos/ Nº partos X _
5 R 12 MESES
cesáreo partos realizados na instituição. 100
Relação percentual entre o número de óbitos ocorridos em
Taxa de pacientes internados e o número de pacientes que tiveram alta Nº de óbitos de pacientes internados
6 Mortalidade R do hospital (∑ curado, melhorado, transferência externa e em determinado período / Nº de altas 3,5% 12 MESES
Hospitalar óbito), em determinado período. Mede a proporção dos no mesmo período X 100
pacientes que morreram durante a internação hospitalar.
Percentual de 1ª Relação percentual de primeiras consultas no universo de Nº de primeiras consultas / Nº de 37% 12 MESES
7 P
Consulta consultas realizadas na instituição. consultas X 100

55
INDICADOR /
Seq. TIPO CONCEITO / DESCRIÇÃO MÉTODO DE CÁLCULO/ APURAÇÃO RESULTADO PERÍODO/ OBS.
MARCADOR
Relação percentual entre o número de infecções corridas em
Taxa de Infecção pacientes submetidos a cirurgias limpas em determinado Nº de infecções em cirurgia limpa no
8 R - _____
em cirurgia limpa período e o número de altas (∑ curado, melhorado, período / Nº de cirurgias limpas X 100
transferência externa, óbito) no mesmo período.
Indicadores de Ensino e Pesquisa
Fonte: Sistema da
Percentual de Número de vagas de residência em
Comissão
vagas de residência Proporção de vagas de residência em saúde oferecidas em saúde oferecidas em especialidades 70%
9 P Nacional de
estratégicas para o especialidades estratégicas para o SUS* estratégicas para o SUS sobre o
Residência Médica
SUS número total de vagas oferecidas (%).
(SIS-CNRM)
Soma dos conceitos da Capes para os
Média dos
Programas de Mestrado e Doutorado
conceitos dos Classificação da Capes** para os Programas de Mestrado e 3 Fonte: Portal
10 R vinculados ao Hospital, sobre o
programas de pós- Doutorado vinculados ao Hospital Capes**
número de Programas de Mestrado e
graduação
Doutorado vinculados ao Hospital
Indicador de Infraestrutura
Percentual de
Fonte: Diretoria
conformidades de
Quantitativo de conformidades de infraestrutura hospitalar Total de quesitos em conformidade de Logística e
infraestrutura
11 R segundo levantamento realizado pelo Ministério da Educação sobre o total de quesitos no item 36% Infraestrutura
hospitalar – item
em 2010. instalações (%) Hospitalar/
instalações físicas:
EBSERH
sistemas e redes
*Conforme Portaria Interministerial MEC/MS nº 1.001/2009, que institui o Programa Nacional de Pró-Residência (áreas estratégicas).
** Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior.
P: Processo; R: Resultado.

56

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