Admin, Gerente Da Revista, 3
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RESUMO
Nos últimos tempos é comum vermos pacientes internados com acompanhantes, tanto
em hospitais públicos ou particulares, fazendo-se necessário cuidados com a
transmissão de infecção hospitalar. Estudo de natureza quantitativa, realizado com 50
acompanhantes de pacientes internados há mais de três dias de um hospital de médio
porte de Maringá-Pr. O objetivo é: identificar quais são as principais atitudes que os
acompanhantes de pacientes hospitalizados em um hospital público de médio porte
realizam que podem favorecer a transmissão de infecção hospitalar por contato.
Constatou-se que os acompanhantes não sabem o exato significado do termo infecção
hospitalar e quais os cuidados que devem ser realizados para sua prevenção, sendo
necessária uma educação contínua para os acompanhantes e mais estudos a cerca da
prevenção de infecção cruzada por pessoas aos profissionais da saúde (acompanhantes e
visitas).
Palavras-chave: Infecção Hospitalar; Atitudes; Acompanhantes; Cuidados.
ABSTRACT
Lately is very common to see hospitalized patients with companions in public and
private hospitals, making necessary to be more careful with hospital infections
transmission. Quantitative study, conducted with 50 companions of patients hospitalized
for more than three days in a midsize hospital in Maringá-Pr. The objective is to
identify what are the key attitudes that the companions of hospitalized patients in a
public midsize hospital realize that may favor the transmission of hospital infection by
contact. It was found that the companions don’t know the exact meaning of hospital
infection and what are the proper cares to its prevention, making it necessary a
continuous education with the companions and more studies that surround the
prevention of a cross – infection between health professionals and ordinary people
(Patients and visitors).
Key-words: Hospital Infection, Actions, Companions, Care.
INTRODUÇÃO
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Tabela 2 – Frequência simples das respostas sobre as atitudes dos acompanhantes que
podem contribuir à infecção hospitalar por transmissão cruzada, Maringá-PR, abril e
maio/2012.
Cuidados/Atitudes Sim
Nº %
Frequenta outro ambiente do hospital 28 56
Compartilha objetos com outros acompanhantes/pacientes 10 20
Senta na cama do paciente 7 14
Auxilia outros pacientes 27 54
Manuseia equipos/soros 29 58
Auxiliar alimentação 31 62
Traz alimentos de fora do hospital 26 52
Sai para fumar 5 10
Auxilia higiene do paciente 37 74
Mas, apesar de todas as evidências, ainda há pouca adesão dessa prática pela
equipe de saúde (MORORÓ et al., 2010). Se a equipe não realiza a lavagem das mãos,
os acompanhantes provavelmente não serão orientados e não terão exemplos a serem
cumpridos. Portanto, faz-se necessário a realização de atividades educativas que tenham
como foco, especialmente, os acompanhantes, a fim de torna-los multiplicadores e
parceiros das equipes de saúde e da Comissão de Controle de IH, oferecendo
informações que conscientizem-os para o alcance de um desempenho adequado nas
ações preventivas (MORORÓ et al., 2010).
E mesmo a lavagem cuidadosa das mãos nem sempre é eficaz na remoção de
microrganismos, propiciando assim o risco de transmissão desses germes pelo contato
direto com sucessivos pacientes, o que dirá quando ela é reconhecidamente feita de
maneira incorreta (TURRINI, 2000).
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS