Revisão Da NR-18

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 49

Revisão da NR-18

Portaria n.º 3733


10/02/2020
Revisão da NR-18

❑Enxugamento dos itens conflitantes e defasados


com os novos processos construtivos;
❑Norma de gestão;
❑Ênfase nas boas práticas;
❑Maior liberdade aos profissionais de segurança
do trabalho e maior responsabilidade;
❑Não engessar o texto;
❑Interface maior com as NR-10, 12 e 35.
NR-18 Condições de Segurança e Saúde no Trabalho na
Indústria da Construção
(prazos de vigência)

Esta portaria só entra em vigor 1(um)


ano após a data de sua publicação.
NR-18 Condições de Segurança e Saúde no Trabalho
na Indústria da Construção
(prazos de vigência)
NR-18 Condições de Segurança e Saúde no Trabalho na Indústria da Construção
(Estrutura)
Item Assunto
18.1 Objetivo

18.2 Campo de aplicação

18.3 Responsabilidades

18.4 Programa de Gerenciamento de Riscos

18.5 Áreas de vivência

18.6 Instalações elétricas

18.7 Etapas da obra

18.8 Escadas, rampas e passarelas

18.9 Medidas de proteção contra quedas de altura

18.10 Máquinas, equipamentos e ferramentas

18.11 Movimentação e transporte de materiais e


pessoas(elevadores)

18.12 Andaimes e plataformas de trabalho


NR-18 Condições de Segurança e Saúde no Trabalho na
Indústria da Construção
(Estrutura)
Item Assunto

18.13 Sinalização de segurança

18.14 Capacitação

18.15 Serviços em flutuantes

18.16 Disposições gerais

18.17 Disposições transitórias

Anexo I Capacitação: carga horária, periodicidade e


conteúdo programático

Anexo II Cabos de aço e de fibra sintética

Glossário
18.4 - Programa de Gerenciamento de
Riscos

O PGR deverá conter:


a) Projeto de área de vivência e das frentes de
trabalho elaborado por PLH;
b) Projeto elétrico das instalações temporárias
por PLH;
c) Projetos de sistema de proteção coletiva, por
PLH;
d) Projetos do SPIQ, por PLH;
e) Relação de EPI e suas especificações
técnicas.
18.4 - Programa de Gerenciamento de
Riscos
❑A empresa principal elabora o PGR;
❑As terceirizadas fornecem os seus respectivos
inventários de riscos para a empresa principal;
❑A elaboração do PGR é do engenheiro de segurança do
trabalho;
❑Em canteiros de obras com até 7 metros de altura e
com no máximo 10 trabalhadores o PGR poderá ser
feito pelo TST;
❑ O (PCMAT) existente antes da entrada em vigência
desta norma, terá validade até o término da obra a que
se refere.
18.5 - Áreas de Vivência
a) Segue a NR-24 com exceção de :
❑ 1:10 para chuveiros;
❑ 1:25 para bebedouros.

b) Proibição dos containers marítimos para uso como refeitório e


dormitório;

c) Banheiros com divisórias e fechamento frontal;

d) Proibição do uso da bacia turca;

e) Prover instalação sanitária contendo vaso sanitário e lavatório, a


uma distância máxima de 50 m (cinquenta metros) do posto de
trabalho do operador do equipamento(gruas);

f) Na impossibilidade do cumprimento desta exigência, deverá o empregador


disponibilizar no mínimo 4 (quatro) intervalos para cada turno de trabalho
diário, com duração que permita ao operador do equipamento sair e retornar
à cabine, para atender suas necessidades fisiológicas.
18.5 - Áreas de Vivência
(instalações móveis)
a) instalação sanitária, composta de bacia sanitária
sifonada, dotada de assento com tampo, e lavatório para
cada grupo de 20 (vinte) trabalhadores ou fração,
podendo ser utilizado banheiro com tratamento químico
dotado de mecanismo de descarga ou de isolamento
dos dejetos, com respiro e ventilação, de material para
lavagem e enxugo das mãos, sendo proibido o uso de
toalhas coletivas, e garantida a higienização diária dos
módulos;

b) local para refeição dos trabalhadores, observadas


as condições mínimas de conforto e higiene, e com a
devida proteção contra as intempéries.
18.6 – Instalações Elétricas Temporárias

a) Devem ser executadas e mantidas conforme projeto


elétrico elaborado por PLH;
b) Devem possuir sistema de aterramento elétrico de
proteção e devem ser submetidas a inspeções e
medições elétricas periódicas, com emissão dos
respectivos laudos por PLH;
c) Obrigatório o uso do DDR como medida de segurança
adicional;
d) Devem estar protegidos por Sistema de Proteção
contra Descargas Atmosféricas - SPDA, projetado,
construído e mantido conforme normas técnicas
nacionais vigentes. A sua dispensa deverá ser por PLH.
18.7 - Etapas de obra
(Plano de Demolição)
a) as linhas de fornecimento de energia elétrica, água,
inflamáveis líquidos e gasosos liquefeitos, substâncias
tóxicas, canalizações de esgoto e de escoamento de água
e outros;
b) as construções vizinhas à obra;
c) a remoção de materiais e entulhos;
d) as aberturas existentes no piso;
e) as áreas para a circulação de emergência;
f) a disposição dos materiais retirados;
g) a propagação e o controle de poeira;
h) o trânsito de veículos e pessoas.
18.7 - Etapas de obra
(Fundações)
❑ Estabilidade garantida acima de 1,25 m;
❑ Bordas de escavação deve ser mantida com um 1,0
metro livre de cargas;
❑ Tubulões a céu aberto a partir de 15,0 m de
profundidade estão proibidos;
❑ Diâmetro mínimo do fuste de 0,90 m;
❑ Sarilho confeccionado por projeto(PLH)
❑ Iluminação no tubulão, blindada e a prova de
explosão;
❑ Proibição do uso do tubulão com pressão hiperbárica.
18.7 - Etapas de obra
(Estruturas metálicas)
Na montagem de estruturas metálicas, o SPIQ
(sistema de proteção individual contra quedas) e os
meios de acessos dos trabalhadores à estrutura
devem estar previstos no PGR da obra.
18.7 - Etapas de obra
(Trabalho a quente)
Para fins desta NR, considera-se trabalho a quente as atividades de
soldagem, goivagem, esmerilhamento, corte ou outras que possam gerar
fontes de ignição, tais como aquecimento, centelha ou chama.

a) Deve ser elaborada análise de risco, específica para trabalhos a quente


quando este ocorrer nas áreas de circulação de pessoas, materiais
combustíveis ou inflamáveis no entorno e área previamente destinada
para trabalho a quente;

b) Quando definido na análise de risco, deve haver um trabalhador


observador para exercer a vigilância da atividade de trabalho a quente até
a conclusão do serviço.

c) O trabalhador observador deve ser capacitado em prevenção e combate


a incêndio
18.8 - Escadas, rampas e passarelas

A) Fusão da RTP da Fundacentro com a proposta do


anexo III da NR-35

B) Tipos de Escadas :
❑ Escadas fixas de uso coletivo;
❑ Escadas fixas vertical;
❑ Escadas portáteis( extensível, mão, dupla e de
abrir);
❑ Rampas e passarelas.
18.9 - Medidas de proteção contra
queda de altura

a) definição das cargas do sistema guarda corpo


/rodapé (EN 13374);

b) Proteção total do poço de elevador;

c) Redes de proteção de acordo com a EN 1263-1 e


2;

d) Não ênfase no uso das plataformas principal,


secundária e terciária(fica a critério do PLH).
Sistema de guarda–corpo/rodapé
(EN 13374)
a) travessão superior a 1,2 m (um metro e vinte centímetros)
de altura e resistência à carga horizontal de 90 kgf/m (noventa
quilogramas -força por metro) e, sendo que a deflexão
máxima não deve ser superior a 0,076 m (setenta e seis
milímetros);
b) travessão intermediário a 0,7 m (setenta centímetros) de
altura e resistência à carga horizontal de 66 kgf/m (sessenta e
seis quilogramas -força por metro);
c) rodapé com altura mínima de 0,15 m (quinze centímetros)
rente à superfície e resistência à carga horizontal de 22 kgf/m
(vinte e dois quilogramas -força por metro);
d) ter vãos entre travessas preenchidos com tela ou outro
dispositivo que garanta o fechamento seguro da abertura.
Redes de Proteção

I. Devem ser confeccionadas e instaladas de


acordo com os requisitos de segurança e
ensaios previstos nas normas EN 1263-1 e EN
1263-2 ou em normas técnicas nacionais
vigentes;
II. O projeto de redes de segurança deve conter o
procedimento das fases de montagem,
ascensão e desmontagem;
III. As redes, quando utilizadas para proteção de
periferia, devem estar associadas a um
sistema, com altura mínima de 1,2 m que
impeça a queda de materiais e objetos.
Tipos de redes de proteção
(EN 1263-1/2)
• SISTEMA TIPO V - (forca) – SLQA – mencionado na NR18

• SISTEMA TIPO U - FECHAMENTO PERIMETRAL DE


FACHADA.

• SISTEMA TIPO T – Rede acoplada a bandejas metálicas


retrateis

• SISTEMA TIPO S – proteção horizontal para montagem de


estruturas e coberturas pré-moldadas e/ou metálicas.
18.10 - Máquinas, equipamentos,
ferramentas

❑ Devem atender ao disposto na NR-12 ;

❑ Devem ser elaborados procedimentos de segurança para o


trabalho com máquinas, equipamentos e ferramentas não
contempladas no campo de aplicação da NR12;

❑ Serra circular de bancada ser projetada por PLH;

❑ Obras com mais de 10 metros de altura é obrigatório a


instalação de equipamento de guindar para transporte de
materiais e objetos;

❑ Máquinas autopropelidas devem possuir sistemas ROPS, TOPS


e FOPS( irá ser discutido na NR-12).
As proteções ROPS, FOPS, TOPS
deverão ser discutidas no âmbito
da NR 12
18.10 - Máquinas, equipamentos,
ferramentas

a) A máquina autopropelida com massa (tara)


superior a 4.500 kg (quatro mil e quinhentos
quilos) deve possuir cabine climatizada e oferecer
proteção contra queda e projeção de objetos e
contra incidência de raios solares e intempéries;

b) A máquina autopropelida com massa (tara)


igual ou inferior a 4.500 kg (quatro mil e
quinhentos quilos) deve possuir posto de trabalho
protegido contra queda e projeção de objetos e
contra incidência de raios solares e intempéries.
18.10 - Equipamentos de guindar
(gruas, guindastes, pórticos, etc.)
❑ Deve ser utilizado, de acordo com as recomendações do fabricante
e com o plano de carga, elaborado por PLH e contemplado no PGR;

❑ Deve ser elaborada análise de risco para movimentação de cargas,


sendo que, quando a movimentação for rotineira, a análise poderá
estar descrita em procedimento operacional;

❑ Deve ser elaborada análise de risco específica para movimentação


de cargas não-rotineiras, com a respectiva permissão de trabalho;

❑ Quando no mesmo local houver dois ou mais equipamentos de


guindar com risco de interferência entre seus movimentos, deve
haver sistema automatizado anticolisão instalado nos
equipamentos ou sinaleiro capacitado e autorizado para coordenar
os movimentos desses equipamentos.
18.10 - Equipamentos de guindar
(gruas, guindastes, pórticos, etc.)
Os seguintes documentos, quando aplicável, devem ser disponibilizados no
canteiro de obras:
a) plano de cargas;
b) registro de todas as ações de manutenção preventivas e corretivas e de
inspeção do equipamento, ocorridas após a instalação no local onde estiver
em operação, e os termos de entrega técnica e liberação para uso, conforme
disposto no item 12.11 da NR-12;
c) comprovantes de capacitação e autorização do operador do equipamento
de guindar em operação no local;
d) comprovantes de capacitação do sinaleiro/amarrador de cargas e do
trabalhador designado para inspecionar plataformas em balanço para
recebimento de cargas;
e) projeto de fixação na edificação ou em estrutura independente;
f) projeto para a passarela de acesso à torre da grua;
g) listas de verificação mencionadas nesta NR e instruções de segurança
emitidas, específicas à operacionalização do equipamento;
h) laudo de aterramento elétrico com medição ôhmica, conforme normas
técnicas nacionais vigentes, elaborado por profissional legalmente habilitado
e atualizado semestralmente.
18.10 - Equipamentos de guindar
(gruas, guindastes, pórticos, etc.)
O equipamento de guindar, de acordo com suas especificidades, deve dispor
dos seguintes itens de segurança:
a) limitador de carga máxima;
b) limitador de altura que permita a frenagem do moitão na elevação de
cargas;
c) dispositivo de monitoramento na descida, se definido na análise de risco;
d) alarme sonoro com acionamento automático quando o limitador de carga
ou de momento estiver atuando;
e) alarme sonoro para ser acionado pelo operador em situações de risco e/ou
alerta;
f) trava de segurança no gancho do moitão;
g) dispositivo instalado nas polias que impeça o escape acidental dos cabos
de aço;
h) limitadores de curso para movimento de translação quando instalado
sobre trilhos.
18.10 - Equipamento de guindar
(com cabine)
a) acesso seguro e, quando necessário em movimentação
vertical para acessar a cabine, tornar obrigatório o uso do SPIQ;

b) interior climatizado ;

c) assento ergonômico;

d) proteção contra raios solares e intempéries;

e) tabela de cargas máximas em todas as condições de uso,


escrita em língua portuguesa, no seu interior e de fácil
visualização pelo operador;

f) extintor de incêndio adequado ao risco.


18.10 - Máquinas, equipamentos,
ferramentas
(gruas de pequeno porte)
São considerados gruas de pequeno porte os
equipamentos que atendam simultaneamente às seguintes
características:
a)raio máximo de alcance da lança de 6 m (seis metros);
b)capacidade de carga máxima não superior a 500 kg
(quinhentos quilogramas);
c)altura máxima da torre de 6 m (seis metros) acima da
laje em construção.

É proibido o uso de grua de pequeno porte:


a)com giro da lança inferior a 180° (cento e oitenta graus);
b)que necessite de ação manual para girar a lança.;
18.10 - Máquinas, equipamentos,
ferramentas
(guincho de coluna)
❑ ter capacidade de carga não superior a 500 kg (quinhentos quilos);

❑ possuir análise de risco e procedimento operacional;

❑ possuir dispositivos adequados para sua fixação, especificados no projeto


de instalação;

❑ ter seu tambor nivelado para garantir o enrolamento adequado do cabo de


aço;

❑ possuir proteção para impedir o contato de qualquer parte do corpo do


trabalhador com o tambor de enrolamento;

❑ possuir comando elétrico por botoeira ou manipulador a cabo, respeitando


voltagem máxima de 24V (vinte e quatro volts);
❑ possuir botão para parada de emergência.
18.11 – Elevadores de obras

• É proibida a instalação de elevador tracionado


com cabo único e aqueles adaptados com
mais de um cabo, na movimentação e
transporte vertical de materiais e pessoas, que
não atendam as normas técnicas nacionais
vigentes;
18.11 – Elevadores de obras

❑ A barreira (cancela) da torre do elevador deve ser dotada de


dispositivo de intertravamento com duplo canal e ruptura positiva,
monitorado por interface de segurança, de modo a impedir sua
abertura quando o elevador não estiver no nível do pavimento;

❑ A torre do elevador deve ser dotada de proteção e sinalização, de


forma a proibir a circulação de trabalhadores através da mesma,
com seus acessos controlados por meio de dispositivo de
intertravamento com duplo canal e ruptura positiva, monitorado
por interface de segurança;

❑ A base da torre do elevador deve ser dotada de proteção e


sinalização, de forma a proibir a circulação de trabalhadores através
da mesma.
18.11 – Elevadores de obras
(documentação no canteiro)
a) programa de manutenção preventiva, conforme recomendação do locador,
importador ou fabricante;
b) termo de entrega técnica;
c) laudo dos testes dos freios de emergência, realizado com periodicidade
máxima de 90 (noventa) dias;
d) registro, pelo operador, das vistorias diárias realizadas antes do início dos
serviços, conforme orientação dada pelo responsável técnico do
equipamento, atendidas as recomendações do manual do fabricante;
e) laudos dos ensaios não destrutivos dos eixos dos motofreios e dos freios de
emergência, sendo a periodicidade definida por profissional legalmente
habilitado, obedecidos os prazos máximos previstos pelo fabricante no
manual de manutenção do equipamento;
f) manual de orientação do fabricante;
g) registro das atividades de manutenção conforme item 12.11 da NR-12;
h) laudo de aterramento elaborado por profissional legalmente habilitado.
18.12 - Andaimes e plataformas de
trabalho

Nas edificações com, no mínimo, altura


igual ou superior a 12 m (doze metros), a
partir do nível do térreo, devem ser
instalados dispositivos destinados à
ancoragem de equipamentos e de cabos de
segurança para o uso de SPIQ, a serem
utilizados nos serviços de limpeza,
manutenção e restauração de fachadas.
Características do sistema de
ancoragem
A ancoragem deve apresentar na sua estrutura, em
caracteres indeléveis e bem visíveis:
a) razão social do fabricante e o seu CNPJ;
b) modelo ou código do produto;
c) número de fabricação/série;
d) material da do qual é constituído;
e) indicação da carga;
f) número máximo de trabalhadores conectados
simultaneamente ou força máxima aplicável;
g) pictograma indicando que o usuário deve ler as
informações fornecidas pelo fabricante.
18.12 - Andaime suspenso

a) possuir placa de identificação;


b) ter garantida a estabilidade durante todo o período de sua
utilização, através de procedimentos operacionais e de
dispositivos ou equipamentos específicos para tal fim;
c) possuir, no mínimo, quatro pontos de sustentação
independentes;
d) dispor de ponto de ancoragem do SPIQ independente do
ponto de ancoragem do andaime;
e) dispor de sistemas de fixação, sustentação e estruturas de
apoio precedidos de projeto elaborado por profissional
legalmente habilitado;
f) ter largura útil da plataforma de trabalho de, no mínimo,
0,65 m (sessenta e cinco centímetros).
18.12 - Plataforma elevatória móvel de
trabalho
(PEMT)
a) dispositivos de segurança que garantam seu perfeito nivelamento no
ponto de trabalho, conforme especificação do fabricante;
b) alça de apoio interno;
c) sistema de proteção contra quedas que atenda às especificações do
fabricante ou, na falta destas, ao disposto na NR-12;
d) botão de parada de emergência;
e) dispositivo de emergência que possibilite baixar o trabalhador e a
plataforma até o solo em caso de pane elétrica, hidráulica ou
mecânica;
f) sistema sonoro automático de sinalização acionado durante a subida
e a descida;
g) proteção contra choque elétrico;
h) horímetro.
18.14 – Capacitação

A capacitação dos trabalhadores da Indústria da Construção será feita de


acordo com o disposto na NR-01 (Disposições Gerais);

A carga horária, a periodicidade e o conteúdo dos treinamentos devem


obedecer ao Anexo I desta NR;

A capacitação, quando envolver a operação de máquina ou equipamento,


deve ser compatível com a máquina ou equipamento a ser utilizado;

O treinamento básico em segurança do trabalho, conforme o Quadro II do


Anexo I desta NR, deve ser presencial;

Os treinamentos devem possuir avaliação de modo a aferir o conhecimento


adquirido pelo trabalhador, exceto para o treinamento inicial.
Anexo I – Capacitação

(carga horária, periodicidade e conteúdo programático )


Capacitação Treinamento inicial Treinamento periódico
(carga horária) (carga horária/periodicidade)
Básico em segurança do 4 horas 4 horas/2 anos
trabalho
Operador de grua 80 horas, sendo pelo menos a critério do empregador
40 horas para a parte prática
Operador de guindaste 120 horas, sendo pelo menos a critério do empregador
80 horas para a parte prática
Operador de equipamentos a critério do empregador, a critério do empregador/a cada 2
de guindar sendo pelo menos 50% para anos
a parte prática
Sinaleiro/amarrador de 16 horas a critério do empregador/a cada 2
cargas anos
Operador de elevador 16 horas 4 horas/anual
Instalação, montagem, a critério do empregador a critério do empregador/anual
desmontagem e
manutenção de elevadores
Anexo I – Capacitação

(carga horária, periodicidade e conteúdo programático )


Capacitação Treinamento inicial Treinamento periódico
(carga horária) (carga horária/periodicidade)
Serviços de 4 horas a critério do empregador
impermeabilização
Utilização de cadeira 16 horas, sendo pelo menos 8 horas/anual
suspensa 8 horas para a parte prática
Atividade de escavação 24 horas, sendo pelo menos 8 horas/anual
manual de tubulão 8 horas para a parte prática

No caso das gruas e guindastes, além do treinamento teórico e prático, o


operador deve passar por um estágio supervisionado de pelo menos 90 (noventa)
dias;

O estágio supervisionado poderá ser dispensado do para o operador com


experiência comprovada de, no mínimo, 6 (seis) meses na função, a critério e sob
responsabilidade do empregador.
Anexo II - CABOS DE AÇO E DE FIBRA SINTÉTICA

Os cabos de aço devem atender aos requisitos mínimos contidos nas normas
técnicas nacional vigentes e permitir a sua rastreabilidade;

O cabo de fibra sintética ou o cabo de aço utilizado no SPIQ e aquele utilizado


para sustentação da cadeira suspensa devem ser exclusivos para cada tipo de
aplicação;

O cabo de fibra sintética utilizado no SPIQ como linha de vida vertical deverá
ser compatível com o trava-quedas a ser utilizado;

No manual do fabricante devem constar recomendações para inspeção, uso,


alongamento, manutenção e armazenamento dos cabos de fibra sintética;

O cabo de fibra sintética deve possuir no mínimo 22 kN de carga de ruptura


sem os terminais, podendo ser de 3 (três) capas ou capa e alma, sendo
proibida a utilização de polipropileno para sua fabricação.

Você também pode gostar