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CURSO COMPLETO: EXAMES COMPLEMENTARES DOS SISTEMAS ORGÂNICOS

(E136)

Interpretação de Exames
PROFESSORA LAÍS SOUZA

Síntese: Exames Complementares dos Sistemas Orgânicos

Exames Complementares

Sangue Imunodiagnósticos Radiológicos

Urina Microbiológicos Endoscópicos

Fezes Bioquímicos Ultrassonográficos

Exames de Sangue

Plaquetas
Hemograma

Leucócitos (CL) Hemoglobina (Hb)

Hemácias (CH) Hematócrito (Ht)

Índices hematológicos

O Hemograma Completo (HC) inclui também a contagem diferencial de Leucócitos.

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Teste de Triagem Básico


Hemograma Completo

Fornece informações diagnósticas valiosas sobre o sistema hematológico e


outras sistemas orgânicos, prognóstico, resposta ao tratamento e
recuperação.

Determina número, variedade, porcentagem, concentrações e


qualidade das células do sangue.

eritrócitos

Componentes
plaquetas linfócitos
celulares

leucócitos monócitos eosinófilos

Granulócitos neutrófilos

basófilos

Indicações de Hemograma

• Avaliação de anemias

• Problemas de coagulação

• Indicadores de infecções (viróticas ou bacterianas)

• Processos inflamatórios

• Leucemias

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Avaliação Série Vermelha

1. Eritrócitos (Hemácias) • Número de glóbulos vermelhos

2. Hematócrito (Ht) • Índice em porcentagem nº de hemácias/ Volume da amostra

• Proteína que compõe a hemácia e carreia O2 e CO2 


3. Hemoglobina (Hb) Avaliação de Anemia (caracterizado pela ↓ dos níveis de Hb
no sangue).

4. VCM • Volume corpuscular médio - Tamanho hemácias 


Importante para classificar as anemias

• Concentração Média de Hb nas hemácias  Útil no


5.CHCM
monitoramento do tratamento da anemia

• Hb Corpuscular Média - Quantidade de Hb na hemácia (cor)


6. HCM  diagnóstico de anemia grave.

Hemoglobina (Hb)
Principal componente das hemácias
Serve como veículo para o transporte de Oxigênio e Dióxido de Carbono

A capacidade de combinação de O2 ao sangue é diretamente


proporcional a concentração de hemoglobina e não ao
número de hemácias – Algumas possuem mais Hb que outras
Determinar Hb é muito importante na avaliação de Anemia.

Índices de Hemácias
Define o tamanho e conteúdo de Hemoglobina da Hemácia e consiste no:

Volume Corpuscular Médio (VCM)


Indica se o tamanho da hemácia:
- Normal (normocítica); - Menor (microcítica); - Maior (macrocítica).
Importante para classificar as anemias.

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Hemoglobina Corpuscular Média (HCM)


É a quantidade de Hemoglobina por Hemácia
(Grande valor no diagnóstico de anemia grave).

- Normocrômica - Hipocrômica

Concentração de Hemoglobina Corpuscular Média (CHCM)

Concentração de Hemoglobina Corpuscular Média (CHCM);

Útil na monitorização do tratamento para anemia por ser mais


preciso (Hb e Ht).

Exames de Sangue

Diminuição da produção

Aumento de destruição
Anemia Causas

Perda sanguínea

Redução na Hemoglobina (Hb)

Deficiência de Ferro; Talassemia; Hemoglobinopatia;

Transfusão de sangue Hemorragia (Crônica ou


Aplasia.
incompatível; aguda);

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Aumento na Hemoglobina (Hb)

↑ a Viscosidade do
Policitemia
sangue

PRIMÁRIA - Alteração na produção  policitemia vera, eritrocitose eritrêmica


SECUNDÁRIA - Apropriada  resposta da medula a condições fisiológicas;
Inapropriada  produção excessiva de hemácias desnecessária para fornecer O2
aos tecidos)

Contagem dos Leucócitos (CL)

Serve como um guia útil Podem ser esperados


Em vários tipos de
da gravidade do processo padrões específicos de
doenças
patológico, resposta leucocitária

Pela porcentagem de Porém, por si só tem


Exceto se relacionado ao
diferentes tipos de pequeno valor como
estado clínico do paciente
Leucócitos auxílio ao diagnóstico

Leucocitose Acima do limite superior da normalidade.

Leucocitose Neutrofílica ou Neutrofilia;


Geralmente é causada por
apenas um tipo de leucócito Leucocitose Linfocítica ou Linfocitose;
e recebe o nome do tipo de Leucocitose Monocítica ou Monocitose;
célula que mostra o aumento Leucocitose Basofílica ou Basofilia;
principal
Leucocitose Eosinofílica ou Eosinofilia.

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Leucopenia Abaixo do limite inferior da normalidade.

Infecções virais, algumas infecções bacterianas e bacterianas


graves;

- Hiperesplenismo;

Geralmente acontece - Depressão da medula óssea causada por intoxicação por


durante e após as seguintes metais pesados, radiação ionizante, drogas;
situações 

- Distúrbios primários da medula óssea;

- Neutropenia associada ao sistema imune;

- Anemia ferropriva.

3,2 a 10,0 × 103 leucócitos/mm3 ou × 109/ℓ ou 3.200 a


Leucócitos
10.000 leucócitos/mm3

Neutrófilos segmentados 3.000 a 7.000/mm3 ou 3 a 7 × 109/ℓ

Bastonetes 0% a 3% dos segmentados


Leucograma

Eosinófilos 0 a 0,7 × 109/ℓ

Basófilos 15 a 50/mm3 ou 0,02 a 0,05 × 109/ℓ

Linfócitos 1.500 a 4.000/mm3 ou 1,5 a 4,0 × 109/ℓ

Monócitos 100 a 500/mm3 ou 0,1 a 0,5 × 109/ℓ

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Distúrbios do Neutrófilo Neutrofilia


Meningite

Pneumonia

Infecções bacterianas Apendicite

Peritonite

Amigdalite

Endocardite

Artrite

Outras

Distúrbios do Neutrófilo Neutropenia

Neutropenia crônica benigna

Neutropenia cíclica

Medicamentos, produtos químicos,


Infecções bacterianas

radiações

Mielodisplasias

Febre tifóide

Febre paratifóide

Coli-invasora, Yersínia,
Infecções Intestinais por Salmonelas,
Campilobacter

Viroses

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Distúrbios dos Linfócitos Linfocitose


Mononucleose

Infecções Bacterianas
Rubéola Coqueluche
Infecções Virais

Sífilis
Hepatite

Tuberculose
CMV

HIV

Distúrbios dos Linfócitos

Hodgkin
Linfocitopenia

Lupus

AIDS

Irradiação

Distúrbios dos Eosinófilos

Parasitoses
Estresse
Alergias
Eosinopenia

Infecções Agudas
Eosinofilia

Radioterapia
Corticosteroides
Sindrome de Loeffler
ACTH
Doenças
Mieloproliferativas

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Distúrbios dos Basófilos


Basofilia Basofilopenia

Doenças Mieloproliferativas Sem interesse clínico

Leucemia Mielóide Crônica

Policitemia Vera

Distúrbios dos Monócitos


Monocitose Monocitopenia
Acompanha a neutrofilia nos Incomum
processos inflamatórios
(mais tardia e persiste na
canvalescença).
Tuberculose
Brucelose
Leshmaniose
Mielodisplasia

Contagem de Plaquetas
 Útil para avaliar distúrbios de sangramento que ocorre com
Trombocitopenia, hepatopatia ou malignidades.

 Indicado quando o número de plaquetas estimado


(num esfregaço de sangue) aparece anormal.

Trombocitopenia Trombocitose

Púrpuras trombocitopênicas; Sindromes Mieloproliferativas;


Mieloaplasias; Pós-Hemorragia;
Leucemias;
Doenças Inflamatórias
Grandes Hemorragias; Crônicas;
Viroses;
Pós-Esplenectomia;
Esplenomegalia;
Anemia Ferropriva.
Septicemias.
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Exames de Urina

Urinálise

Características

Amostra de fácil Informações sobre principais


disponibilidade e coleta funções metabólicas

Urinálise

3 PASSOS

2. Exames químicos (Fita


1. Observa-se características impregnada com subst. 3. Examina-se o sedimento
físicas Químicas) ao microscópio

O processo de Urinálise
Determina as seguintes propriedades da urina

Densidade
Coloração Odor Turvação pH
específica

Glicose Cetonas Sangue Proteínas Bilirrubina

Outros constituintes normais


Esterase
Urobilinogênio Nitrito revelados por exame microscópico
leucocitária
do sedimento urinário

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Valores Normais - Urinálise


Coloração • Amarelo-pálida a âmbar

Aspecto • Límpido a discretamente turvo

Densidade específica • 1,005 a 1,025 com ingestão hídrica normal

pH • 4,5 a 8,0; o pH em uma pessoa média é de 5 a 6


aproximadamente

Volume • 600 a 2.500 m/ℓ/24 h; média de 1.200 m/ℓ/24 h

Determinações químicas
Glicose • Negativo

Cetonas • Negativo

Sangue • Negativo

Proteína • Negativo

Bilirrubina • Negativo

Urobilinogênio • 0,5 – 4,0 mg/dia

Nitrito • Negativo para bactérias

Esterase leucocitária • Negativo

Exame microscópico do sedimento


Cilindros negativos • Cilindros hialinos ocasionais

Hemácias • Ausentes ou raras

Cristais • Ausentes (nenhum)

Leucócitos • Ausentes ou raros


• Poucas; cilindros hialinos 0 a 1/cpa (campo de pequeno
Células epiteliais
aumento)

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Urinálise – Implicações Clínicas

Glicose na urina sugere: Bilirrubina na urina sugere:

Diabetes mellitus Hepatite/ Hepatopatias (Cirrose)

Distúrbios endócrinos Doença obstrutiva das vias biliares

Diminuição da Reabsorção tubular Septicemia; Hipertireoidismo

• determinante fiel de bacteriúria significativa e


Nitrito positivo indicação de urinocultura.

• desidratação ou alteração hormônio ADH


Densidade alterada

pH básico • Infecções

Proteinúria • Doença Renal

Hemácia • Infecções

Leucocitose • Infecções

Cetonas • DM, jejum prolongado

• Doença hepática, com níveis de bilirrubinano sg > 1,5g


Bilirrubina

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Exames de Fezes

Utilizados para avaliação de Distúrbios Gastrintestinais

Úteis na detecção

↑ na
Hemorragi Obstrução Icterícia Colite excreção
Parasitose Disenteria ulcerativa de
a digestiva GI obstrutiva
gordura

Valores Normais – Análise de Fezes

Exame Macroscópico

• Volume: 100-200g/dia

• Cor: Castanha

• Odor: Varia com o pH e fermentação bacteriana e da


putrefação

• Consistência: Plástica

• Tamanho e formato: Fezes moldadas

• Sangue, muco, pus, parasitas: Ausentes

Exame Microscópico

• Gordura: Incolor

• Alimentos não-digeridos: Nenhum a pouco

• Ovos e segmentos parasitários: Nenhum

• Bactérias, vírus, leveduras: Nenhum

• Leucócitos: Nenhum

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Exame Bioquímico

• Água: Até 75%

• pH: Neutro a alcalino

• Sangue oculto: Negativo

• Urobilinogênio: 50-300mg/24h

• Nitrogênio: <2,5g/24h

• Entre outros.

Exames Bioquímicos

Identificam componentes químicos no


sangue

Estabelece um padrão de
anormalidades

Enzimas Glicemia Hormônios

Eletrólitos Lipídios Vitaminas e minerais

Enzimas Cardíacas • CPK, AST(TGO), LDH tipo 1 e 2, troponina

Funções / Doenças renais • Fósforo, LDH 4 e 5, Creatinina, ácido úrico, cálcio,


glicose, colesterol, cistatina C

Lipídios • Colesterol, triglicerídeos, lipoproteínas

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Funções / Doença • Bilirrubina, colesterol, albumina, TGO, TGP, Gama GT


hepática

Função tireoidiana • T3, T4, TSH

Triagem básica • Cloro, sódio, potássio, glicose, creatinina

Exames Bioquímicos
Potássio (K+)

Hipocalemia Hipercalemia

• Diarreia, vômito, suor • Insuficiência, desidratação

• Feridas com drenagem • Lesão celular (queimaduras,


acidentes, cirurgia)
• Fibrose Cística
• Acidose metabólica, cetoacidose
diabética
• Queimaduras graves
• Doença de Addison

Sódio (Na+)
Hiponatremia Hipernatremia

• Queimaduras graves • Desidratação

• ICC • Aldosteronismo primário

• Perda excessiva de líquidos • Coma

• Acidose diabética • Traqueobronquite

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Glicemia de jejum

Hipoglicemia Hiperglicemia

• Inanição, mal absorção • Diabetes mellitus

• Lesão hepática • Estresse físico e emocional

• Hipotireoidismo • Doença de Cushing

• Superdosagem de insulina • Feocromocitoma

TOTG - Indicações

História de Diabetes na família

Obesidade, hiperglicemia na gravidez

Glicosúria transitória, entre outros...

Glicemia de jejum Diabetes: 2015-2016/Sociedade Brasileira de


Diretrizes da Sociedade Brasileira de

Diabetes

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Bilirrubina
Total 0,3 a 1,0 mg/dℓ ou 5 a 17 μmol/ℓ
Valores
Normais
Conjugada (direta) 0,0 a 0,2 mg/dℓ ou 0,0 a 3,4 μmol/ℓ.

Hiperbilirrubinemia + Icterícia Hiperbilirrubinemia não conjugada indireta

• Icterícia hepatocelular • Anemia hemolítica  grande


hematoma
• Icterícia obstrutiva
• Trauma  grande hematoma
• Icterícia hemolítica
• Infarto pulmonar hemorrágico

Hiperbilirrubinemia conjugada direta

• Câncer na cabeça do pâncreas

• Coledocolitíase

• Síndrome de Dubin-Johnson

Creatinina
Homens adultos 0,9 a 1,3 mg/dℓ ou 80 a 115 μmol/ℓ
Valores
Normais
Mulheres adultas 0,6 a 1,1 mg/dℓ ou 53 a 97 μmol/ℓ

Níveis elevados Níveis diminuídos

• Função renal comprometida • Massa muscular diminuída

• Nefrite crônica • Hepatopatia grave e avançada

• Obstrução do trato urinário • Proteína alimentar inadequada

• Doença muscular • Gravidez

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PSA – Antígeno Próstata Específico


O aumento do PSA em idade avançada é atribuído a quatro fatores principais:

Presença de
Aumento da Inflamação Vazamento do
câncer
próstata crescente PSA para o soro
microscópico

Faixas sugeridas de referência de PSA específicas por idade.

Faixa de PSA

Idade (anos) (ng/mℓ) (μgℓ)

40 a 49 0,0 a 2,5 0,0 a 2,5

50 a 59 0,0 a 3,5 0,0 a 3,5

60 a 69 0,0 a 4,5 0,0 a 4,5

70 a 79 0,0 a 6,5 0,0 a 6,5

Aumentos do PSA ocorrem no câncer de próstata (80% dos


pacientes).

Pacientes com hipertrofia prostática benigna muitas vezes


revelam valores entre 4,0 e 8,0 ng/ml

Aumentos de mais de 4,0 ng/ml foram registrado 8% dos


pacientes sem malignidades prostáticas nem doenças benignas.

Se um tumor da próstata for removido de forma completa e


bem sucedida, dificilmente o antígeno será detectado.

Alanina Aminotransferase (ALT) – Transaminase Glutâmico-Pirúvica (TGP)

Homens adultos 10 a 40 U/ℓ ou 0,17 a 0,68 μkat/ℓ


Valores
Normais
Mulheres adultas 7 a 35 U/ℓ ou 0,12 a 0,60 μkat/ℓ

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Níveis elevados Níveis diminuídos

• Doença hepatocelular • Infecção no trato geniturinário

• Cirrose ativa • Desnutrição

• Tumor metastático no fígado

• Icterícia obstrutiva

Aspartato Aminotransferase (AST) – Transaminase Glutâmico-


Oxaloacética (TGO)
Homens adultos 14 a 20 U/ℓ ou 0,23 a 0,33 μkat/ℓ
Valores
Normais
Mulheres adultas 10 a 36 U/ℓ ou 0,17 a 0,60 μkat/ℓ

Níveis elevados Níveis diminuídos

• Infarto no miocárdio • Azotemia

• Hepatite aguda e crônica • Diálise renal crônica

• Cirrose ativa (por droga)

• Metástase e necrose hepática

Colesterol total
Nível desejável 140 a 199 mg/dℓ ou 3,63 a 5,15 mmol/ℓ

Valores Limítrofe alto 200 a 239 mg/dℓ ou 5,18 a 6,19 mmol/ℓ


Normais

Alto > 240 mg/dℓ ou > 6,20 mmol/ℓ

Os níveis normais variam com idade, dieta, sexo e região geográfica ou cultura.

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Hipercolesterolemia Hipocolesterolemia

• Hipercolesterolemia familiar • Deficiência da alfa-hipoproteína

• Hiperlipoproteinemia • Doença hepatocelular grave

• Dieta rica em colesterol e gorduras • Hipertireoidismo

• Insuficiência renal crônica • Doenças mieloproliferativas

Os níveis totais de colesterol sanguíneo são a base para classificar o risco de DCV.

HDL - C
Homens 35 a 65 mg/dℓ ou 0,91 a 1,68 mmol/ℓ
Valores
Normais
Mulheres 35 a 80 mg/dℓ ou 0,91 a 2,07 mmol/ℓ

< 25mg/dl: risco muito alto de doença da artéria coronária

26-35mg/dl: alto risco de doença da artéria coronária

36-44mg/dl: risco moderado de doença da artéria coronária

45-59mg/dl: risco típico de doença da artéria coronária

60-74mg/dl: risco abaixo da média de doença da artéria coronária

>75mg/dl: ausência de risco (associado à longevidade)

LDL - C

Ótimo < 100 mg/dℓ ou < 2,6 mmol/ℓ


Valores Normais

Próximo de ótimo 100 a 129 mg/dℓ ou 2,6 a 3,3 mmol/ℓ

Limítrofe de alto risco 130 a 159 mg/dℓ ou 3,4 a 4,1 mmol/ℓ

Alto 160 a 189 mg/dℓ ou 4,2 a 4,9 mmol/ℓ

Muito alto ≥ 190 mg/dℓ ou ≥ 5,0 mmol/ℓ

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LDL - C
Níveis elevados Níveis diminuídos

• Hiperlipidemia • Hipolipoproteinemia
e hipercolesterolemia familiar
• Hipertireoidismo
• Causas secundárias: • Anemia crônica

• Dieta rica em colesterol e gorduras • Doença articular inflamatória

• Hiperlipidemia secundária a
hipotireoidismo

Triglicerídeos

Níveis elevados Níveis diminuídos

• Hiperlipoproteinemia • Desnutrição

• Hepatopatia, alcolismo • Hipertireoidismo

• Síndrome nefrótica, doença renal • Perda de peso recente

• Hipotireoidismo • DPOC

• Diabetes mellitus mal controlado

Prova da Função Tireoidiana


Calcitonina

Níveis elevados:

• Câncer medular na tireoide


• Hiperplasia de cél. C

• Insuf. Renal Crônica

• Anemia perniciosa

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Prova da Função Tireoidiana

T4 T3

Níveis elevados: Níveis elevados:

• Hipertireoidismo • Hipertireoidismo

• Hipotireoidismo tratado com Tiroxina • Síndrome de resistência periférica


Níveis diminuídos:
• Hipotireoidismo primário, secundário, Níveis diminuídos:
terciário • Hipotireoidismo
• Hipotireoidismo tratado com • 3º Trimestre de gravidez
Triioidotironina

Prova da Função Tireoidiana - TSH

Níveis elevados: Níveis diminuídos

• Hipotireoidismo primário • Hipertireoidismo primário


• Tumor produtor de tireotropina • Hipotireoidismo secundário e terciário

• Tireoidite de Hashimoto • Doença de Graves tratada

• Ac de TSH • DPOC

Culturas

Pode ser mantida em


Cultivo de Meio especial (“meio de tubos de ensaio, placas
microorganismo ou cultura”) que favoreça o de Petri ou outros
células teciduais vivas crescimento do material recipientes apropriados

Pode ser sólido, semi-sólido ou líquido

Posteriormente é refrigerada ou incubada

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Exames Microbiológicos

Culturas

Hemoculturas Culturas de escarro Cultura de feridas

Urinocutura Culturas de orofaringe Cultura da pele

Exames Imunodiagnósticos

Considerações

Diagnóstico de: - Determinam grupos


sanguíneos; No soro
- Doenças infecciosas; sanguíneo
Pesquisa reações - Distúrbios auto- - Realizam tipagem sanguínea; faz o teste
Ag-Ac imunes; - Examina compatibilidade de para Ac
- Alergias imunes; transplante de tecido e enxerto; contra Ag
específicos.
- Doença neoplásica - Imunologia celular

VDRL – Pesquisa de Sífilis


Valor de referência:
Não reativo  Negativo para sífilis

O diagnóstico correlaciona: História clínica


O tratamento modifica a evolução clínica
+ Descobertas físicas + Resultado do
e o padrão sorológico da doença
exame

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Se o paciente for tratado no estágio primário soronegativo (após


surgimento do cancro sifilítico)  VDRL permanece Não Reativo

Se o paciente for tratado no estágio primário soropositivo (após


surgimento de uma reação)VDRL torna-se Não Reativo em 6
meses de tratamento

Se o paciente for tratado no estágio secundário  VDRL torna-


se Não Reativo em 12 a 18 meses

Se o paciente for tratado mais de 01 anos depois do início da


doença  VDRL geralmente se mantém inalterado

VDRL Negativo pode indicar:

O paciente não tem sífilis;

A infecção é recente para a produção de Ac  Repetir em


intervalos de 1 semana, 1 mês e 3 meses;

A sífilis está numa fase latente ou inativa;

O paciente tem um mecanismo de defesa imunológica


deficiente;

Houve erro na técnica laboratorial.

Ac contra Rubéola
Negativo para anticorpos IgG
contra o vírus da rubéola por < 7 UI/mℓ Ausência de imunidade
ELISA ou quimioluminescência

Negativo para anticorpos IgM


por ELISA ou < 0,9 UI/mℓ Ausência de infecção
quimioluminescência

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Imunidade, indica
Positivo para anticorpos IgG
exposição atual ou
contra o vírus da rubéola por > 10 UI/mℓ
prévia ou imunização
ELISA ou quimioluminescência
contra rubéola

Positivo para anticorpo IgM


contra o vírus da rubéola (com Indica infecção atual ou
> 1,1 UI/mℓ recente pelo vírus da
ou sem IgG positiva) por ELISA
ou quimioluminescência rubéola

Na pesquisa de anticorpo IgG, a soroconversão entre fase aguda e


convalescente é evidência forte de infecção atual ou recente.

O intervalo recomendado entre uma amostra da fase aguda e


convalescente é de 10 a 14 dias.

Uma amostra de soro coletada bem no início do estádio agudo


de infecção pode conter níveis de anticorpos IgG abaixo de 10
UI/mℓ.

Embora o achado de anticorpo IgM sugira infecção atual ou


recente, às vezes os baixos níveis de IgM podem persistir por mais
de 12 meses depois de infecção ou imunização.

Os níveis de anticorpos (IgG) contra o vírus da rubéola


adquiridos passivamente pelo feto (que podem atravessar a
placenta em razão do seu menor tamanho molecular)
diminuem muito 2 a 3 meses após infecção.

A IgM é detectável logo depois da ocorrência de sintomas


clínicos e alcança níveis máximos em 10 dias.

Diagnóstico para Infecção por HIV


Teste Elisa Se a amostra não
Busca Ac contra o HIV no apresentar nenhum Ac 
É o mais realizado para sangue
diagnosticar a doença Negativo

Se algum Ac anti-HIV for Western Blot (WB);Teste Porque os exames podem


detectado, é necessário de Imunofluorescência dar falso-positivos em
realizar outro teste  indireta para o HIV-1; consequência de algumas
Confirmatório. Imunoblot. doenças.

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Proteína C Reativa

É positiva nos seguintes casos:

Febre reumática

Artrite reumatóide

Infarto do miocárdio

Infecções bacterianas e virais (agudas)

Grupos Sanguíneos (ABO)

A B AB O

Ag presente na hemácia Ac presente no soro Designação do principal grupo


sanguíneo
Nenhum Anti-A,
Anti-B O (Doador universal* para
A hemácias)
Anti-B
B A
Anti-A
AB B
Nenhum
AB (Receptor universal* para
hemácias - doador universal de
plasma fresco congelado)

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Grupos Sanguíneos (ABO)

Grupo Sanguíneo Antígeno ABO

A A

B B

AB AeB

O Nenhum

Tipagem Rh

O sangue humano é classificado como Rh-positivo ou Rh-negativo. Isso está relacionado com a
presença ou a ausência do antígeno Rh1 (D) na membrana das hemácias.

O Sistema Rh é O Fator Rh1 (D) muitas vezes Rh-Negativos Podem


composto de Ag é o único testado desenvolver Ac contra Ag Rh-
testados em conjunto Quando está ausente é feita positivos em transfusão de
com o grupo ABO. outras tipagens antes de sangue ou sangramento
identificar como “Rh- materno-fetal de um feto Rh-
negativo”. positivo.

Qual a necessidade de
realizar?

O sangue Rh-positivo administrado a


O sangue Rh1(D)-positivo
uma pessoa Rh-negativa pode
administrado a um receptor que tem
sensibilizar a pessoa a formar anti-D
soro anti-D (Rh1) pode ser fatal.
(Rh1).

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O que acontece com as gestantes Rh-negativas e com parceiros Rh-positivos?

Podem produzir fetos Rh-positivos  As células fetais podem atravessar a


placenta da mãe e causar a produção de Ac no sangue materno;

O Ac materno pode atravessar a placenta para a circulação fetal e causar


destruição de células sanguíneas fetais;

Denomina-se Doença Hemolítica do RN (Eritroblastose Fetal)  Pode


causar reações que variam de anemia (leve ou grave) até morte fetal
no útero.

Como evitar Doença Hemolítica do RN?

A gestante Rh-negativa deve receber uma dose de RhIG antes do parto (28
semanas) e outra pós-parto de bebê Rh-positivo.

Pode ocorrer imunização Rh pós-parto apesar de apenas uma dose de RhIG,


se mais de 30ml de sangue fetal entrarem na circulação materna.

A American Association of Blood Banks recomenda que uma amostra de


sangue pós-parto de todas as mulheres Rh-negativas seja examinada
para detectar hemorragia fetal-materna de >30 ml.

Teste de Coombs
Teste de Coombs Direto Teste de Coombs Indireto

Detecta complexos Ag-Ac na Detecta Ac anti-hemácias no soro


membrana celular da hemácia.
Detecta Ac séricos, revela Ac anti-Rh
maternos durante a gravidez e pode detectar
incompatibilidades não encontradas por
outros métodos.

Teste de Coombs - Diagnóstico


I Doença hemolítica do RN III Reação Transfusional
II Anemia hemolítica adquirida IV Sensibilização das hemácias causada por
medicamentos

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Teste de Coombs

Coombs Direto POSITIVO Coombs Indireto POSITIVO

Reações transfusionais; Anemia Incompatibilidade do sangue


hemolítica auto-imune; Tratamento
com cefalotina; Anemia hemolítica autoimune ou
induzida por medicamentos
Drogas com Alfa-metildopa, insulina
e penicilina; Doença hemolítica do Doença hemolítica da eritroblastose
RN; Hemoglobina paroxística do frio. fetal.

Radiografias Raio X

Examina tecidos moles


e ósseos do corpo

A imagem representa variados graus de Estruturas densas aparecem brancas e


densidade tecidual em tons de preto, áreas preenchidas de ar aparecem
branco e cinza. pretas.

Riscos da Radiação
Os efeitos biológicos da radiação ionizante modificam a constituição química das células, causando
lesão e mutação celular e promovendo carcinogênese.

Efeitos determinísticos - eritema, náusea, fadiga, contagem espérmica deprimida e esterilidade


temporária - ocorrem em virtude de morte ou dano celular significativo  quando se ultrapassa o
limiar de radiação  A gravidade é ↑ conforme ↑ a dose de exposição.

Efeitos inesperados – Câncer - estão associados a exposição prolongada a níveis baixos de radiação
 quando recebido por longo tempo, pode provocar malignidade e efeitos genéticos  são os
mais importantes em radiologia diagnóstica .

Precauções especiais devem ser tomadas durante o primeiro trimestre de gravidez para evitar ou
minimizar a exposição do útero gravídico à radiação.

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Mamografia
Resultados Normais

Tecido mamário essencialmente


normal:

• Calcificação, se existente deve


estar distribuída uniformemente;

• Ductos normais com


estreitamento gradual de ramos
dos sistemas ductais.

Permite ver a mama e detectar pequenas anormalidades que


poderiam sugerir doenças malignas ou benignas

Rastreia e descobre cânceres que escapam a detectação por outros


meios, ex. palpação

Detecta lesões com menos de 1cm

Mamografia - Indicações
Detecção de cânceres de mama clinicamente impalpáveis em mulheres com mais de 40 anos de
idade, mulheres mais jovens sob alto risco ou com história de câncer de mama;

Existência de sinais e sintomas de câncer de mama;

Dor na mama;

Mama “encaroçada”; múltiplas massas ou nódulos;

Mamas pendulares, cujo exame é difícil;

Exame da mama oposta após mastectomia;

Clientes sob risco de câncer de mama;

Adenocarcinoma de origem indeterminada;


Biopsia anterior da mama.

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Tomografia Computadorizada (TC/TAC)

É singular, pois pode produzir imagens transversais - “fatias” - de


estruturas anatômicas sem superposição de tecidos

Possibilita diferenciar tumores de tecidos moles, espaço


contendo ar de líquido cerebrospinal e sangue normal de
sangue coagulado.

As estruturas são identificadas por aparência, formato,


tamanho, simetria e posição.

Aplicações Típicas da TC

I
Abdome: inclui fígado, pâncreas, vesícula biliar, rins,
suprarrenais, baço, retroperitônio e vasos sanguíneos
abdominais.

II
Pelve: inclui bexiga, útero, ovários, parte distal do cólon e
próstata.

III
Coluna vertebral.

IV
Cabeça, seios da face, órbitas, mastoides, meatos acústicos
internos, ossos da face, pescoço.
V
Tórax: inclui pulmões, mediastino e coração.

VI
Articulações e ossos específicos.

VII
Biopsia guiada por TC.

VIII
Pode ser oferecido exame de rastreamento mediante
pagamento para avaliar somente coração, pulmões, cólon ou
avaliar todo o corpo.

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Exames Endoscópicos

Endoscopia

Termo genérico” - Inspeção de órgãos ou


cavidades orgânicas com uso de
endoscópios

Terapia - remoção de tecidos


Diagnóstico de condições (pólipos) ou objetos
Triagem de saúde
patológicas estranhos.

Podem ser utilizados sedativos ou analgesia (para atingir um estado de sedação consciente) ou
anestésicos locais ou gerais.

Esofagogastroduodenoscopia (EGD); Endoscopia; Gastroscopia -


Procedimento
Repouso do
Spray tópico Inserção do Insuflação de ar paciente por
 garganta bocal curto tempo
Biópsias, Após
Tranquiliza Inserção do
escovados, finalização
nte venoso endoscópio
fotografias do exame

Resultados Anormais

• Áreas hemorrágicas ou erosões de • Úlceras gástricas


artéria ou veia
• Esofagite, Gastrite
• Hérnia de hiato
• Varizes esofágicas ou gástricas
• Esofagite, Gastrite
• Estenoses esofágicas, pilóricas ou
• Tecido neoplásico duodenais

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USG

Procedimento
não-invasivo

Permite visualização de Diagnóstico exato de


Requer pouco preparo do
estruturas de tecidos moles do determinadas condições
paciente
corpo patológicas

Registra o reflexo de ondas sonoras inaudíveis direcionadas aos tecidos

Procedimento relativamente rápido (alguns minutos a uma hora) e provoca pouco


desconforto.

Exames Ultrassonográficos

Clientes difíceis de examinar Procedimento geral

• Clientes pós-operatórios e aqueles • Aplica-se gel ou lubrificante


com cicatrizes abdominais
• Movimentos com transdutor
• Crianças e adultos agitados
• Produção de imagens
• Clientes obesos

Benefícios e Riscos Desvantagens

• Não-invasivo sem risco de radiação; • É necessário muita habilidade no


manuseio do transdutor;
• Pouco ou nenhum preparo e pós-
cuidado do cliente; • Estruturas cheias de ar não podem
ser avaliadas;
• Pode ser repetido quantas vezes
forem necessárias; • Determinados clientes não podem
ser estudados adequadamente ,
• Não requer injeção de materiais, exceto se receberem preparação
como contrastes. especial.

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