Exames Laboratoriais em Terapia Intensiva

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 65

Exames Laboratoriais

Relevância na conduta Fisioterapêutica

José Alexandre Pires de Almeida, 2021


Fisioterapeuta da Fundação Centro de Controle de Oncologia do Amazonas (Fcecon)
Mestrando em Imunologia Básica e Aplicada pelo PPGIBA – UFAM
Pós Graduado em Fisioterapia em Terapia Intensiva / Delta - GO
Legislação

RESOLUÇÃO CNE/CES 4, DE 19 DE FEVEREIRO DE 2002


Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Fisioterapia

Art. 4º
VI - realizar consultas, avaliações e reavaliações do paciente colhendo dados, solicitando,
executando e interpretando exames propedêuticos e complementares que permitam
elaborar um diagnóstico cinético-funcional, para eleger e quantificar as intervenções e
condutas fisioterapêuticas apropriadas, objetivando tratar as disfunções no campo da
Fisioterapia, em toda sua extensão e complexidade, estabelecendo prognóstico,
reavaliando condutas e decidindo pela alta fisioterapêutica;
Introdução
• O entendimento sólido dos exames
laboratoriais, além de imprescindível,
é um diferencial na formação do
fisioterapeuta que se preocupa com a
segurança e a eficácia do tratamento
fisioterapêutico.
Exames laboratoriais

O que são e para que servem?

São exames e testes realizados em laboratório de análises clinicas, visando o diagnóstico ou


confirmação de uma patologia ou mesmo para um exame de rotina.
Exames laboratoriais

• Coerências das solicitações;


• Associar a fisiopatologia;
• Correlacionar os diversos tipos de exames;
• A clínica é a observação prioritária, porém algumas alterações laboratoriais, ocorrem
anteriormentes às alterações morfo-funcionais;
• As dúvidas devem ser compartilhadas com a equipe e é comum a realização de novos
exames;
• Embora não seja responsável pelo diagnóstico da doença, a interpretação dos
resultados contidos nos exames ajuda na avaliação, além de ser uma importante
ferramenta na conduta do fisioterapeuta.
Exames laboratoriais
EXAMES COMPLEMENTARES
Hemograma Série vermelha Hemoglobina (Hb), Hematócrito (Ht) e Hemácias
Série Branca Normal, Leucocitose, Leucopenia, infecção
Plaquetas Normal, Trombocitose, Trombocitopenia
Coagulograma Sangramento e distúrbios de coagulação
Ionograma Sódio (Na+), Potássio (K+), Cloro (Cl-), Magnésio (Mg2+), Cálcio (Ca2+)
(eletrólitos)
Função Renal Uréia e Creatinina (Insuficiência Renal - IR)
Função Hepática Albumina, bilirrubinas, fatores de coagulação e enzimas transaminase glutâmico-oxalacética (TGO) e
transaminase glutâmico-pirúvica (TGP)
Biomarcadores de Creatinoquinase (CK), troponinas, mioglobina, outros biomarcadores cardíacos
necrose miocárdica
Perfil lipídico Colesterol total (CT), triglicérides (TG), lipoproteína de alta densidade (HDL), lipoproteína de muito baixa
densidade (VLDL) e lipoproteína de baixa densidade (LDL)
Resumo Prático de Exames
laboratoriais
Resumo Prático de Exames
laboratoriais
Resumo Prático de Exames
laboratoriais
Avaliação Hematológica

• Hemograma Completo: Exame utilizado para avaliação da fisiologia e do


comportamento dos elementos celulares do sangue.

- Eritrócitos (Série vermelha)


- Leucócitos (Série branca)
- Plaquetas (Série Plaquetária)
Avaliação Hematológica - Eritrograma

- Eritrograma: avalia a existência de distúrbios no sistema


eritropoético por meio da quantificação das hemácias
(eritrócitos), Ht e da dosagem da Hb.
Avaliação Hematológica - Eritrograma

• Quantificação das Hemácias

- As hemácias têm como principal função transportar a Hb pelo sistema circulatório.


- Valores de normalidade em adultos: 4,5 a 5,5 milhões células/mm3 para homens e
4,0 a 5,5 milhões células/mm3 para mulheres.
Avaliação Hematológica - Eritrograma

• Quantificação do Hematócrito (Ht)

- Representa a proporção do volume da amostra sanguínea que é ocupada pela


série vermelha. A porcentagem do Ht depende do número de eritrócitos e também
do volume das células.
- Valores de normalidade em adultos: 39 a 49% para homens e 35 a 45% para
mulheres.
Avaliação Hematológica -
Hematócrito
Avaliação Hematológica - Eritrograma

• Dosagem da Hemoglobina (Hb)

- É uma proteína responsável pela coloração vermelha da hemácia e tem a função


de transportar oxigênio (O2) e gás carbônico (CO2) pelo corpo. A quantidade
de Hb depende diretamente do conteúdo das hemácias.
- Valores de normalidade em adultos: 13 a 16g/dL para homens e 11,5 a 14g/dL
para mulheres.
Avaliação Hematológica – Eritrograma
INTERPRETAÇÃO

• Impactos clínicos decorrentes à quantificação da Hb

- A redução na concentração de Hb acarreta no desvio da curva de dissociação da Oxi-


Hb para direita, o que acarreta em uma menor afinidade com o oxigênio.
Avaliação Hematológica – Eritrograma
INTERPRETAÇÃO

• Impactos clínicos decorrentes à quantificação da Hb

- Quando os níveis de Hb se tornam menores do que 7 a 8g/dL, a capacidade de transporte


de O2 é prejudicada, causando a diminuição na tolerância ao exercício físico.
Avaliação Hematológica – Eritrograma
INTERPRETAÇÃO

• Impactos clínicos decorrentes à quantificação da Hb

- A mobilização ativa em pacientes anêmicos deve ser interrompida se surgirem sintomas


como: vertigens prolongadas, náuseas, visão turva, taquicardia, falta de ar, parestesia ou
angina.
Avaliação Hematológica – Eritrograma
INTERPRETAÇÃO

• Impactos clínicos decorrentes à quantificação da Hb

- Recomenda-se que a Hb esteja acima de 8g/dL para minimizar o risco de insucesso no


desmame da ventilação mecânica (VM).
Avaliação Hematológica - Eritrograma

• A análise da série vermelha também contempla a quantificação


de índices hematimétricos, os quais têm a finalidade de classificar os
diferentes tipos de anemias.
Avaliação Hematológica – Eritrograma
INTERPRETAÇÃO

• Tem como objetivo avaliar alterações patológicas no sistema eritropoiético, como:

- Anemias: diminuição ou anormalidades na formação dos eritrócitos, da hemoglobina ou


de ambos e pode estar associada à limitação da síntese celular (deficiência de
substratos, como a vitamina B12 e o ferro), destruição celular aumentada (insuficiência
renal, insuficiência hepática), hemorragias agudas, hemodiluição e danos na medula
óssea, como no caso das leucemias.
Avaliação Hematológica – Eritrograma
INTERPRETAÇÃO

- Policitemia: é o aumento da quantidade da série vermelha e pode estar associada a


doenças que são acompanhadas de hipoxemia crônica (enfisema pulmonar,
cardiopatias), altitude elevada, desidratação grave ou queimaduras.
Avaliação Hematológica – Eritrograma
INTERPRETAÇÃO

Condições para
Policitemias
Avaliação Hematológica – Leucograma
(Série Branca)

• O leucograma envolve a contagem global dos leucócitos. São as unidades móveis do


sistema imunológico relacionadas com a defesa do organismo;

• Essas células são divididas em dois grupos: granulócitos e agranulócitos;

• O recrutamento celular depende de estímulos específicos que controlam a proliferação.


Avaliação Hematológica – Leucograma
(Série Branca)

• Agranulócitos (Monócitos e Linfócitos):

- Monócitos são células mononucleares, capazes de penetrar em diversos tecidos do


organismo, transformando-se em macrófagos teciduais. Na presença de infecção, a
invasão de microrganismos desencadeia respostas dos macrófagos teciduais, que
estimulam a produção de linfócitos e neutrófilos pela medula óssea.
Avaliação Hematológica – Leucograma
(Série Branca)

• Agranulócitos (Monócitos e Linfócitos):

- Linfócitos são leucócitos ligados à defesa do organismo por meio da produção linfócitos
B ou linfócitos T.
Avaliação Hematológica – Leucograma
(Série Branca)

• Agranulócitos (Monócitos e Linfócitos):

- Linfócitos B são recobertos por moléculas receptoras de antígenos;

- Linfócitos B , quando são estimulados por algum antígeno, diferenciam-se


em plasmócitos e iniciam a produção anticorpos.

- Além da produção de anticorpos, as células B também são responsáveis pela


apresentação de antígenos para as células T.
Avaliação Hematológica – Leucograma
(Série Branca)

• Granulócitos (Neutrófilos, Eosinófilos e Basófilos):

- Os neutrófilos representam a primeira linha de defesa contra a invasão de


microrganismos, predominantemente dotada de atividade fagocitária. A produção
dessas células é aumentada na presença de mediadores químicos inflamatórios e são
proliferadas em 4 tipos de células granulocíticas

Mielócitos metamielócitos bastonetes segmentados


Avaliação Hematológica – Leucograma
(Série Branca)
• Representação do processo de maturação celular dos granulócitos.

Fonte: Atlas de hematologia (2011)


Avaliação Hematológica –
Leucograma (série branca)
Avaliação Hematológica –
Leucograma (série branca)
ANORMALIDADES NO LEUCOGRAMA
Leucocitose O aumento no número de leucócitos normalmente está associado a infecções, inflamação, traumatismos,
necrose tecidual, leucemia, reações alérgicas e uso de corticosteroides.
Leucopenia A redução pode ocorrer em virtude de infecções virais, quimioterapia, comprometimento imunológico,
mielodisplasia e alcoolismo
Monocitose Aumento no número de monócitos causado por infecções bacterianas (tuberculose e endocardite
bacteriana), infecções por protozoários (leishmaniose, malária, etc.), sarampo, lúpus, febre amarela.

Monocitopenia Redução do número de monócitos; pode estar presente na fase aguda de processos infecciosos,
na caquexia, na desnutrição.
Linfocitose O aumento dos linfócitos pode ocorrer na fase aguda de infecções virais (citomegalovírus,
hepatites e adenovírus) e pela mobilização celular para reconhecimento do antígeno.
Linfopenia Diminuição do número de linfócitos geralmente associada às infecções pelo vírus da
imunodeficiência humana (HIV), pelo uso de esteróides e pela exposição a altas doses de
radiação.
Avaliação Hematológica –
Leucograma (série branca)
ANORMALIDADES NO LEUCOGRAMA
Neutrocitose Aumento do número de neutrófilos. Pode ser causada por infecções bacterianas, pneumonia,
apendicite, meningite, hemorragias, infecções localizadas (artrite reumatoide, artrite séptica,
tendinites crônicas, etc.) e intoxicações metabólicas (uremia, cetoacidose diabética,
envenenamento por chumbo, digitálicos, epinefrina).
Neutropenia Diminuição do número de neutrófilos. Tem como principais causas os processos viróticos,
como HIV, hepatite aguda, rubéola, uso de anti-inflamatórios não hormonais, antitérmicos
(dipirona).
Eosinofilia Aumento do número de eosinófilos. As principais causas são reações alérgicas (asma brônquica,
urticária), parasitoses, dermatoses, infecções (geniturinárias, cólera, hanseníase, etc.), reações
imunológicas (lúpus eritematoso sistêmico, periarterite, síndrome eosinofilia-mialgia, etc.),
doenças pleuropulmonares (pneumonite eosinofílica e síndrome de Loeffler), neoplasias,
insuficiência suprarrenal (doença de Addison), sarcoidose, entre outras.
Eosinopenia Diminuição do número de eosinófilos. Pode ser desencadeada por processos infecciosos agudos
supurativos ou intoxicações (cetoacidose diabética e uremia).
Basofilia Aumento do número de basófilos. Poucas vezes, podem desencadear leucocitose. As causas mais
comuns são leucemias, infecções virais e inflamação.
Avaliação Hematológica –
Leucograma (série branca)
Avaliação Hematológica –
Plaquetometria

• A plaquetometria é a medida do número de plaquetas (menores elementos


figurados encontrados no sangue) para avaliar a existência de alterações dos
mecanismos da hemostasia.

Fluidez do sangue no interior dos vasos

Valores de normalidade das plaquetas em adultos:

200.000 a 400.000 células/mm3 para homens e mulheres.


Avaliação Hematológica – Plaquetometria
INTERPRETAÇÃO

• Há duas alterações que podem ocorrer com relação às plaquetas – a trombocitose e a


trombocitopenia.

- Trombocitose é o aumento no número de plaquetas, que pode surgir em função de


processos infecciosos (sepse, tuberculose, erisipela), transfusão sanguínea,
hemorragias agudas e leucemia mieloide crônica.

- Trombocitopenia é a diminuição do número de plaquetas, que pode ser causada


pelo uso de anticoagulantes, por lesão medular (baixa produção de plaquetas),
infecções virais, leucemias, meningite, sarampo, entre outras.
Avaliação Hematológica – Distúrbios
Hidroeletrolíticos (Ionograma)

• Os eletrólitos sanguíneos têm um papel importante na manutenção da homeostase do


organismo, ajudando a regular a função miocárdica e neurológica, o equilíbrio hídrico, a
liberação de oxigênio para os tecidos e o equilíbrio acidobásico.

• Os distúrbios eletrolíticos podem se desenvolver pela ingestão excessiva ou pela redução


na eliminação de determinado eletrólito.
Avaliação Hematológica – Distúrbios
Hidroeletrolíticos (Ionograma)

• Os eletrólitos sanguíneos têm um papel importante na manutenção da homeostase do


organismo, ajudando a regular a função miocárdica e neurológica, o equilíbrio hídrico,
a liberação de oxigênio para os tecidos e o equilíbrio acidobásico.

• Os distúrbios eletrolíticos podem se desenvolver pela ingestão excessiva ou pela


redução na eliminação de determinado eletrólito.
Avaliação Hematológica – Distúrbios
Hidroeletrolíticos (Ionograma)

• Baixas concentrações de cálcio, magnésio, potássio e fosfato são ocasionalmente


causas significativas de fraqueza muscular.

• A redução da força e da resistência dos músculos ventilatórios usualmente ocorre em


consequência de aumento no trabalho respiratório, do repouso prolongado ou de
alterações hidreletrolíticas, sendo a causa clínica mais importante de dificuldade no
desmame.
Avaliação Hematológica – Distúrbios
Hidroeletrolíticos (Ionograma)

VALORES DE NORMALIDADE
PARA ELETRÓLITOS SÉRICOS CAUSAS

Diarréias,
Hiponatremia Vômitos, Perdas
Sódio (Na+) 136-144mEq/L

Na+ < 135mEq/L renais

Hiperglicemia,
Vômitos,
diarréias,
Hipernatremia perdas renais,
Na+ > 145mEq/L maior perda de
água em
realação ao Na+
Avaliação Hematológica – Distúrbios
Hidroeletrolíticos (Ionograma)

VALORES DE
NORMALIDADE PARA CAUSAS
ELETRÓLITOS SÉRICOS

Potássio (K+) 3,5-5mmol/L Hipocalemia Desidratação,


K+ < 3,5mmol/L ICC, Cirrose,
diuréticos,
diarréias

Hipercalemia ↓excreção
K+ > 5,5mEq/L renal, AINEs,
rabdomiólise
Avaliação Hematológica – Distúrbios
Hidroeletrolíticos (Ionograma)

VALORES DE NORMALIDADE PARA


ELETRÓLITOS SÉRICOS CAUSAS

Hipocalcemia Hipotireoidismo,
Ca++ < 8,5mg/dL ↓ Vitamina D, IR
Cálcio (Ca++)8,5-
10,5mg/dL

Hipercalcemia Hipertireoidismo,
Ca++ > 10,5mg/dL Intoxicação por
Vitamina D
Avaliação Hematológica – Distúrbios
Hidroeletrolíticos (Ionograma)

VALORES DE NORMALIDADE CAUSAS


PARA ELETRÓLITOS SÉRICOS

Disfunção Renal,
Fósforo (P) 2,5-

Hipofosfatemia Raquitismo,
4mmol/L

P < 2,5mmol/L Queimaduras graves,


Medicamentos
Anabolizantes
Avaliação da Função Renal

• Os rins são responsáveis pela filtração, reabsorção e secreção de substâncias e pelas


funções endocrinológicas e metabólicas do indivíduo. Contudo, a reabsorção e a
excreção de substâncias pelos néfrons é, possivelmente, o seu papel mais importante.
Avaliação da Função Renal – Filtração
Glomerular (FG)

• A taxa de filtração glomerular (FG) é o exame normalmente feito para avaliar a função
renal e é definida como o volume plasmático de uma substância filtrada pelos rins em
uma determinada unidade de tempo.

• A FG é uma das mais importantes ferramentas na avaliação da função renal, além de ser
um indicador do número de néfrons funcionais.
Avaliação da Função Renal – Filtração
Glomerular (FG)

• A taxa de FG pode ser obtida diretamente por meio de uma amostra de sangue e outra
de urina em 24 horas consecutivas, aplicando-se a fórmula:

FG = (concentração urinária x volume) / concentração plasmática


Avaliação da Função Renal – Creatinina e
Uréia

• A ureia e a creatinina são geralmente utilizadas para avaliar o funcionamento renal.

• Elevações nos níveis sanguíneos de ureia são um sinal de mau funcionamento renal.
Avaliação da Função Renal – Creatinina e
Uréia

• Ureia

- A ureia é uma substância produzida no fígado e é um metabólito


nitrogenado derivado da degradação de proteínas pelo organismo, sendo
90% excretados pelos rins. O restante é eliminado pelo trato gastrintestinal e
pela pele.

Valor normal de ureia varia de 20 a 40mg/dL


Avaliação da Função Renal – Creatinina e
Uréia

• Creatinina

- A creatinina é formada no músculo. Logo, a quantidade de creatinina produzida é


dependente da massa muscular e não apresenta grandes variações diárias.
- Ela é filtrada livremente no glomérulo
- Em termos gerais, 7 a 10% da creatinina presente na urina é secretada e, normalmente,
encontra-se elevada quando 50% ou mais dos néfrons estão comprometidos.

Os níveis normais de creatinina variam entre 0,6 e 1,3mg/dL


*como a creatinina é produzida pelos músculos, pessoas com maior massa muscular
apresentam taxas basais maiores
Avaliação da Função Hepática (Enzimas
Hepáticas)

• Essas disfunções podem preexistir no momento da internação hospitalar (doença


hepática crônica – DHC) ou se apresentarem como exacerbações durante o período de
permanência na UTI.
Avaliação da Função Hepática (Enzimas
Hepáticas)

• A função hepática é primariamente avaliada por meio da dosagem de albumina e


protrombina séricas, as quais são duas importantes proteínas produzidas
exclusivamente no fígado.
• Na presença de comprometimento da função hepatocelular, em virtude da lesão dos
hepatócitos, a síntese normal dessas proteínas está comprometida, apontando para a
presença de doença hepática.
Avaliação da Função Hepática (Enzimas
Hepáticas)

• A redução do tempo de atividade protrombínica (TP) e a hipoalbuminemia confirmam a


disfunção hepatocelular.

Proteínas produzida pelo fígado

Os níveis normais de albumina variam entre 3,5 – 5 mg/dL

Tempo de protrombina para uma pessoa saudável varia


entre 10 e 14 segundos.
Avaliação da Função Hepática (Enzimas
Hepáticas)

• A transaminase glutâmico oxalacética (TGO) e a transaminase glutâmico-pirúvica (TGP),


são enzimas liberadas em grande quantidade na corrente sanguínea quando ocorre
lesão na membrana do hepatócito. São indicadores de lesão hepática.
Avaliação da Função Hepática (Enzimas
Hepáticas)

• A função hepática é primariamente avaliada por meio da dosagem de albumina e


protrombina séricas, as quais são duas importantes proteínas produzidas
exclusivamente no fígado.

• Na presença de comprometimento da função hepatocelular, a síntese normal dessas


proteínas está comprometida, apontando para a presença de doença hepática.
MARCADORES DE LESÃO E FUNÇÃO HEPÁTICA, SUAS SIGLAS, VALORES NORMAIS E
IDEAIS NA DOENÇA HEPÁTICA
Siglas Marcador Valores Normais Valores Ideais
TGP Lesão Hepática Até 41 U/L Até 35 U/L
TGO Lesão Hepática Até 37 U/L Até 33 U/L
*TGP = transaminase glutâmico pirúvica; TGO = transaminase glutâmico oxalacética
Avaliação de Biomarcadores de Necrose
Miocárdica

• As doenças cardiovasculares, em especial a síndrome coronariana aguda (SCA),


representam a principal causa de mortalidade no Brasil e no mundo e seu contínuo
crescimento representa uma relevante questão de saúde pública na atualidade.
Avaliação de Biomarcadores de Necrose
Miocárdica

• Entre os biomarcadores mais estudados, destacam-se, entre outros:

- troponina I e T cardíacas;
- creatinoquinase (CK);
- mioglobina;
- desidrogenase láctica;
- proteína C-reativa (PCR);
- peptídeo natriurético tipo B (BNP).

* Com base na maior sensibilidade e especificidade, a troponina


é o biomarcador de preferência para detecção da injúria miocárdica.
Avaliação de Biomarcadores de Necrose
Miocárdica - Troponinas

• De acordo com o Consenso da European Society of Cardiology, do American College of


Cardiology Foundation, da American Heart Association e da World Heart Federation,
as troponinas cardíacas (cTn) são os biomarcadores padrão-ouro para diagnóstico de
necrose miocárdica, pois apresentam elevada especificidade tecidual miocárdica e alta
sensibilidade clínica, refletindo, portanto, zonas microscópicas de necrose miocárdica.

A detecção de níveis acima de 0,05ng/mL em, pelo menos, uma


ocasião, durante as primeiras 24 horas após o evento, é indicativa
de necrose miocárdica consistente com IAM.
Avaliação de Biomarcadores de Necrose
Miocárdica - Troponinas

• De acordo com o Consenso da European Society of Cardiology, do American College of


Cardiology Foundation, da American Heart Association e da World Heart Federation,
as troponinas cardíacas (cTn) são os biomarcadores padrão-ouro para diagnóstico de
necrose miocárdica, pois apresentam elevada especificidade tecidual miocárdica e alta
sensibilidade clínica, refletindo, portanto, zonas microscópicas de necrose miocárdica.

A detecção de níveis acima de 0,05ng/mL em, pelo menos, uma


ocasião, durante as primeiras 24 horas após o evento, é indicativa
de necrose miocárdica consistente com IAM.
Referências
1. Harrison TR, Fauci AS, editors. Harrison’s Principles of Internal Medicine. 14th ed. New York: McGraw-Hill; 1998.
2. Harrison P, Mackie I, Mumford A, Briggs C, Liesner R, Winter M, et al. Guidelines for the laboratory investigation of heritable disorders of platelet
function. British Journal of Haematology. 2011 Oct;155(1):30-44.
3. Hokama, NK, Machado, PEA. Interpretação clínica do hemograma nas infecções. Jornal Brasileiro de Medicina. 1997;72(3):38-49.
4. Grotto, HZW. Blood cell analysis: the importance for biopsy interpretation. Rev Bras Hematol Hemoter. 2009 Jun;31(3):178-82.
5. Justiniano NA. Interpretação de exames laboratoriais para o fisioterapeuta. Rio de Janeiro: Rubio; 2012.
6. Connes P, Machado R, Hue O, Reid H. Exercise limitations, exercise testing and exercise recommendation in sickle cell anemia. Clinical Hemorheol
Microcirc. 2011;49(1-4):151-63.
7. van Beers EJ, van der Plas MN, Nur E, Bogaard HJ, Steenwijk RP, Biemond BJ, et al. Exercise tolerance, lung function abnormalities, anemia, and
cardiothoracic ratio in sickle cell patients. Am J Hematol. 2014 Aug;89(8):819-24.
8. Boles JM, Bion J, Connors A, Herridge M, Marsh B, Melot C, et al. Weaning from mechanical ventilation. Eur Respir J. 2007 May;29(5):1033-56.
9. Atlas de hematologia. Células [internet]. In: Biomedicinapadrão.com; 2011 [acesso em 2015 jul 22]. Disponível em:
http://atlasdehemato.blogspot.com.br/.
10. Lima CA, Siqueira TB, Travassos EF, Macedo CMG, Bezerra AL, Paiva Júnior MDS, et al. Influência da força da musculatura periférica no sucesso
da decanulação. Rev Bras Ter Intensiva. 2011 Mar;23(1):56-61.
11. Anderson CM, Overend TJ, Godwin J, Sealy C, Sunderji A. Ambulation after deep vein thrombosis: a systematic review. Physiother Can.
2009;61:133-40.
12. Dunning J, Versteegh M, Fabbri A, Pavie A, Kolh P, Lockowandt U, et al. Guideline antiiplatelet and Anticoagulation Management in Cardiac
Surgery. Euro J . Cardiothorac Surg 2008 Jul;34(1):73-92.
13. Aldrich D, Hunt DP. When can the patient with deep venous thrombosis begin to ambulate? PhysTher. 2004 Mar;84(3):268-73.
14. Junger M, Diehm C, Storiko H, Hach-Wunderle V, Heidrich H, Karasch T, et al. Mobilization versus immobilization in the treatment of acute
proximal deep venous thrombosis: a prospective, randomized, open, multi-centre trial. Curr Med Res Opin. 2006 Mar;22:593-602.
15. Buller HR, Agnelli G, Hull RD, Hyers TM, Prins MH, Raskob GE. Antithrombotic therapy for venous thromboembolic disease: the Seventh ACCP
Conference on Antithrombotic and Thrombolytic Therapy. Chest. 2004 Sep;126:401S-28S.
Referências
16. Kearon C, Kahn SR, Agnelli G, Goldhaber S, Raskob GE, Comerota AJ. Antithrombotic therapy for venous thromboembolic disease: American
College of Chest Physicians evidence-based clinical practice guidelines (8th edition). Chest. 2008 Jun;133(6 Suppl):454S–545S.
17. Ahrens T, Burns S, Phillips J, Vollman K, Whitman J. Progressive mobility guidelines for critically ill patients. Adv Nurses. 2005.
18. Carvalho M, Nascimento MM, Riella MC. Metabolismo do cálcio, fósforo e magnésio. In: Riella CR. Princípios de nefrologia e distúrbios
hidroeletrolíticos. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2010. p. 219-250.
19. Levenson SM, Adams MA, Rosen H, Taylor FHL. Studies in phosphorus metabolism in man. III. The distribution, exchange and excretion of
phosphorus in man using radioactive phosphorus (P32) as a tracer. J Clin Invest. 1953;32(3):497-509.
20. Smogorzewski MJ, Rude RK, Yu ASL. Disorders of Calcium, Magnesium, and Phosphate Balance. In: Taal MW, Brenner BM, Rector FC. Brenner &
Rector’s the kidney. 9th ed. Philadelphia: Elsevier Saunders; 2012. v. 1.
21. Pollak MR, Yu AS. Clinical disturbances of calcium, magnesium, and phosphate metabolism. In: Brenner M, editor. Brenner & Rector’s the kidney.
7th ed. v. 1. Philadelphia: Elsevier; 2005. p. 1041-76.
22. Gerber L, Hicks H, Klaiman M. Rehabilitation of the cancer patient. In: DeVita Junior VT, Hellman S, Rosenberg SA, editors. Cancer principles &
practice of oncology. 5th ed. Philadelphia: Lippincott-Raven; 1997.
23. Aubier M, Murciano D, Lecocguic Y, Viires N, Jacquens Y, Squara P, et al. Effect of hypophosphatemia on diaphragmatic contractifity in patients
with acute respiratory failure. N Engl J Med. 1985 Aug;313(7):420-4.
24. Knochel JP. Neuromuscular manifestations of electrolyte disorders. Am J Med. 1982 Mar;72(3):521-35.
25. Dennen P, Douglas IS, Anderson R. Acute kidney injury in the intensive care unit: an update and primer for the intensivist. Crit Care Med. 2010
Jan;38(1):261-75.
26. Sirota JC, Klawitter J, Edelstein CL. Biomarkers of acute kidney injury. J Toxicol. 2011;2011:328120.
27. Sodré FL, Costa JCB, Lima JCC. Avaliação da função e da lesão renal: um desafio laboratorial. J Bras Patol Med Lab. 2007 Set-Out;43(5):329-37.
28. Barrera-Chimal J, Bobadilla NA. Are recently reported biomarkers helpful for early and accurate diagnosis of acute kidney injury? Biomarkers.
2012 Aug;17(5):385-93.
29. Bellomo R, Kellum JA, Ronco C. Acute kidney injury. Lancet. 2012 Aug;380(9843):756-66.
Referências
30. Slocum JL, Heung M, Pennathur S. Marking renal injury: can we move beyond serum creatinine? Transl Res. 2012 Apr;159:277-89.
31. Urbschat A, Obermüller N, Haferkamp A. Biomarkers of kidney injury. Biomarkers 2011 Jul;16 Supp1:S22-30.
32. Tesch GH. Review: serum and urine biomarkers of kidney disease: a pathophysiological perspective. Nephrology (Carlton). 2010 Sep;15(6):609-
16.
33. Bastos MG. Biomarcadores de função renal na DRC. In: Abensur H, editor; Sociedade brasileira de nefrologia. Biomarcadores na nefrologia. São
Paulo: Roche; 2011. p. 7-18.
34. Peres LAB, Cunha Júnior AD, Schäfer AJ, Silva AL, Gaspar AD, Scarpari DF, et al. Biomarcadores da injúria renal aguda. J Bras Nefrol. 2013
Jul;35(3):229-36.
35. Mazza R, Santana M, Oliveira L. Doenças hepáticas crônicas. In: Cuppari L, organizadora. Nutrição nas doenças crônicas não-transmissíveis. São
Paulo: Manole; 2009.331-433.
36. Hassanein T, Van Thiel DH. Biochemical abnormalities in liver disease. Baillieres Clin Gastroenterol. 1995 Dec;9(4):679-88.
37. Kasper DL, Fauci AS, Longo DL, Braunwald, Hauser SL, Jameson JL, editors. Harrison’s Principles of Internal Medicine.16th ed. New York:
McGraw-Hill; 2005.
38. James M. Crawford. O Fígado e o Trato Biliar. In: Cotran RS, Kumar V, Collins T, editors. Robbins patologia estrutural e funcional. 6 ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan; 2000.
39. Friedman LS. Liver biochemical tests that detect injury to hepatocytes [internet]. In: UpToDate; 2015 [acesso em 2015 ago 21]. Disponível em:
http://www.uptodate.com/contents/liver-biochemical-tests-that-detect-injury-to-hepatocytes.
40. Lin RH. An intelligent model for liver disease diagnosis. Artif Intell Med. 2009 Sep;47(1):53-62.
41. Heidelbaugh JJ, Sherbondy M. Cirrhosis and chronic liver failure: part II. Complications and treatment. Am Fam Physician. 2006 Sep;74(5):767-
76.
42. Damiani D, Laudanna N, Barril C, Sanches R, Borelli NS, Damiani D. Encefalopatias: etiologia, fisiopatologia e manuseio clínico de algumas das
principais formas de apresentação da doença. Rev Bras Clin Med. 2013 Jan-Mar;11(1):67-74.
Referências
43. Kamath PS, Wiesner RH, Malinchoc M, Kremers W, Therneau TM, Kosberg CL, et al. A model to predict survival in patients with end-stage liver
disease. Hepatology. 2001 Feb;33(2):464-70.
44. Lee WM, Squires Junior RH, Nyberg SL, Doo E, Hoofnagle JH. Acute liver failure: summary of a workshop. Hepatology. 2008 Apr;47(4):1401-15.
45. Bernuau J, Benhamou JP. Classifying acute liver failure. The Lancet. 1993 Jul; 342(8866):252-3.
46. O’Grady JG, Schalm SW, Williams R. Acute liver failure: redefining the syndromes. The Lancet. 1993 Jul;342(8866):273-75.
47. Silva SH, Moresco RN. Biomarcadores cardíacos na avaliação da síndrome coronariana aguda. Scientia Medica. 2011;21(3):132-42.
48. Morrow DA, Cannon CP, Jesse RL, Newby LK, Ravkilde J, Storrow AB, et al. National Academy of Clinical Biochemistry Laboratory Medicine
practice guidelines: clinical characteristics and utilization of biochemical markers in acute coronary syndromes. Circulation. 2007 Apr;115(13):e356-
75.
49. Nicoll D, Lu CM, Pignone M, McPhee SJ. Exames laboratoriais comuns: seleção e interpretação. In: Manual de exames diagnósticos. 6. ed. Porto
Alegre: AMGH; 2014.
50. McLean AS, Huang SJ. Cardiac biomarkers in the intensive care unit. Ann Intensive Care. 2012 Mar;2:8.
51. Brancaccio P, Lippi G, Maffulli N. Biochemical markers of muscular damage. Clin Chem Lab Med. 2010 Jun;48(6):757-67.
52. Ristagno G, Santonocito C, Li Y, Li Volti G, Gullo A. Biomarkers of myocardial injury after cardiac arrest or myocardial ischemia. Front Biosci (Schol
Ed). 2010 Jan;1(2):373-91.
53. McLean AS, Huang SJ, Salter M. Bench-to-bedside review: the value of cardiac biomarkers in the intensive care patient. Critical Care.
2008;12(3):215.
54. Saenger AK. A tale of two biomarkers: the use of troponin and CK-MB in contemporary practice. Clin Lab Sci. 2010 Summer;23(3):134-40.
55. Apple FS, Murakami MM. The diagnostic utility of cardiac biomarkers in detecting myocardial infarction. Clin Cornerstone. 2005;7 suppl1:525-30.
56. Nicolau JC, Timerman A, Piegas LS, Marin-Neto JA, Rassi Junior A. Guidelines for unstable angina and non-ST-segment elevation myocardial
infarction of the Brazilian Society of Cardiology (II Edition, 2007). Arq Bras Cardiol. 2007 Oct;89(4):e89-131.
57. Moe KT, Wong P. Current trends in diagnostic biomarkers of acute coronary syndrome. Ann Acad Med Singapore. 2010;39(3):210-5.
Referências
58. Mills NL, Churchhouse AM, Lee KK, Anand A, Gamble D, Shah AS, et al. Implementation of a sensitive troponin I assay and risk of recurrent
myocardial infarction and death in patients with suspected acute coronary syndrome. JAMA. 2011 Mar;305(12):1210-6.
59. O’Donoghue M, Morrow DA. The future of biomarkers in the management of patients with acute coronary syndromes. Curr Opin Cardiol. 2008
Jul;23(4):309-14.
60. Singh V, Martinezclark P, Pascual M, Shaw ES, O’Neill WW. Cardiac biomarkers - the old and the new: a review. Coron Artery Dis. 2010
Jul;21:244-56.
61. Piegas LS, Timerman A, Feitosa G, Rossi Neto JM, Nicolau JC; Sociedade Brasileira de Cardiologia. IV Diretriz da Sociedade Brasileira de
Cardiologia sobre Tratamento do Infarto agudo do Miocárdio com Supradesnível do Segmento ST. Arq Bras Cardiol. 2009;93(6 supl.2):e179-264.
62. Singh TP, Nigam AK, Gupta AK, Singh B. Cardiac Biomarkers: When to Test? – Physician Perspective. JIACM 2011;12(2):117-21.
63. Lemos JA, Morrow DA, Bentley JH, Omland T, Sabatine MS, McCabe CH, et al. The prognostic value of B-type natriuretic peptide in patients with
acute coronary syndromes. N Engl J Med. 2001 Oct;345(14):1014-21.
64. Lemos JA, McGuire DK, Drazner MH. B-type natriuretic peptide in cardiovascular disease. Lancet. 2003 Jul;362(9380):316-22.
65. Ogawa A, Seino Y, Yamashita T, Ogata K, Takano T. Difference in elevation of N-terminal pro-BNP and conventional cardiac markers between
patients with ST elevation vs non-ST elevation acute coronary syndrome. Circ J. 2006;70:1372-8.
66. Wang TJ, Larson MG, Levy D, Benjamin EJ, Leip EP, Omland T, et al. Plasma natriuretic peptide levels and risk of cardiovascular events and
death. N Engl J Med. 2004 Feb;350(7):655-63.
67. Fernandes F, Mady C. Qual o valor do BNP na prática clínica em pacientes com insuficiência cardíaca?. Re Assoc Med Bras. 2003;49(2):124.
68. Ferranti S, Rifai N. C-reactive protein and cardiovascular disease: a review of risk prediction and interventions. Clin Chim Acta. 2002 Mar;317(1-
2):1-15.
69. Clearfield MB. C-reactive protein: a new risk assessment tool for cardiovascular disease. J Am Osteopath Assoc. 2005 Sep;105(9):409-16.
70. Scirica BM, Morrow DA, Cannon CP, Lemos JA, Murphy S, Sabatine MS, et al. Clinical application of C-reactive protein across the spectrum of
acute coronary syndromes. Clin Chem. 2007 Oct;53(10):1800-7.
Referências
71. Pearson TA, Mensah GA, Alexander RW, Anderson JL, Cannon RO, Criqui M, et al. Markers of inflammation and cardiovascular disease:
application to clinical and public health practice: A statement for healthcare professionals from the Centers for Disease Control and Prevention and
the American Heart Association. Circulation. 2003 Jan;107(3):499-511.
72. Xavier HT, Izar MC, Faria Neto JR, Assad MH, Rocha VZ, Sposito AC, et al. V Diretriz sobre Dislipidemia e Prevenção da Aterosclerose. Arq Bras
Cardiol. 2013 Oct;101(4 Supl1):1-20.
73. Nelson DL, Cox MM. Lehninger: princípios de bioquímica. 3. ed. São Paulo: Sarvier; 2002.
74. Alwaili K, Awan Z, Alshahrani A, Genest J. High-density lipoproteins and cardiovascular disease: 2010 update. Expert Ver CardiovascTher. 2010
Mar;8(3):413-23.
75. National Cholesterol Education Program. Third Report of the National Cholesterol Education Program (NCEP) expert panel on detection,
evaluation, and treatment of high blood cholesterol in adults (adult treatment panel III) final report. Circulation. 2002 Dec;106(25):3143-421
Lute pela qualidade de vida
Obrigado

Serviço de Fisioterapia
da Fcecon
José Alexandre Pires de
Almeida
Crefito 185.188-F
[email protected]
(92) 99478-8906

Você também pode gostar