Exames Laboratoriais em Terapia Intensiva
Exames Laboratoriais em Terapia Intensiva
Exames Laboratoriais em Terapia Intensiva
Art. 4º
VI - realizar consultas, avaliações e reavaliações do paciente colhendo dados, solicitando,
executando e interpretando exames propedêuticos e complementares que permitam
elaborar um diagnóstico cinético-funcional, para eleger e quantificar as intervenções e
condutas fisioterapêuticas apropriadas, objetivando tratar as disfunções no campo da
Fisioterapia, em toda sua extensão e complexidade, estabelecendo prognóstico,
reavaliando condutas e decidindo pela alta fisioterapêutica;
Introdução
• O entendimento sólido dos exames
laboratoriais, além de imprescindível,
é um diferencial na formação do
fisioterapeuta que se preocupa com a
segurança e a eficácia do tratamento
fisioterapêutico.
Exames laboratoriais
Condições para
Policitemias
Avaliação Hematológica – Leucograma
(Série Branca)
- Linfócitos são leucócitos ligados à defesa do organismo por meio da produção linfócitos
B ou linfócitos T.
Avaliação Hematológica – Leucograma
(Série Branca)
Monocitopenia Redução do número de monócitos; pode estar presente na fase aguda de processos infecciosos,
na caquexia, na desnutrição.
Linfocitose O aumento dos linfócitos pode ocorrer na fase aguda de infecções virais (citomegalovírus,
hepatites e adenovírus) e pela mobilização celular para reconhecimento do antígeno.
Linfopenia Diminuição do número de linfócitos geralmente associada às infecções pelo vírus da
imunodeficiência humana (HIV), pelo uso de esteróides e pela exposição a altas doses de
radiação.
Avaliação Hematológica –
Leucograma (série branca)
ANORMALIDADES NO LEUCOGRAMA
Neutrocitose Aumento do número de neutrófilos. Pode ser causada por infecções bacterianas, pneumonia,
apendicite, meningite, hemorragias, infecções localizadas (artrite reumatoide, artrite séptica,
tendinites crônicas, etc.) e intoxicações metabólicas (uremia, cetoacidose diabética,
envenenamento por chumbo, digitálicos, epinefrina).
Neutropenia Diminuição do número de neutrófilos. Tem como principais causas os processos viróticos,
como HIV, hepatite aguda, rubéola, uso de anti-inflamatórios não hormonais, antitérmicos
(dipirona).
Eosinofilia Aumento do número de eosinófilos. As principais causas são reações alérgicas (asma brônquica,
urticária), parasitoses, dermatoses, infecções (geniturinárias, cólera, hanseníase, etc.), reações
imunológicas (lúpus eritematoso sistêmico, periarterite, síndrome eosinofilia-mialgia, etc.),
doenças pleuropulmonares (pneumonite eosinofílica e síndrome de Loeffler), neoplasias,
insuficiência suprarrenal (doença de Addison), sarcoidose, entre outras.
Eosinopenia Diminuição do número de eosinófilos. Pode ser desencadeada por processos infecciosos agudos
supurativos ou intoxicações (cetoacidose diabética e uremia).
Basofilia Aumento do número de basófilos. Poucas vezes, podem desencadear leucocitose. As causas mais
comuns são leucemias, infecções virais e inflamação.
Avaliação Hematológica –
Leucograma (série branca)
Avaliação Hematológica –
Plaquetometria
VALORES DE NORMALIDADE
PARA ELETRÓLITOS SÉRICOS CAUSAS
Diarréias,
Hiponatremia Vômitos, Perdas
Sódio (Na+) 136-144mEq/L
Hiperglicemia,
Vômitos,
diarréias,
Hipernatremia perdas renais,
Na+ > 145mEq/L maior perda de
água em
realação ao Na+
Avaliação Hematológica – Distúrbios
Hidroeletrolíticos (Ionograma)
VALORES DE
NORMALIDADE PARA CAUSAS
ELETRÓLITOS SÉRICOS
Hipercalemia ↓excreção
K+ > 5,5mEq/L renal, AINEs,
rabdomiólise
Avaliação Hematológica – Distúrbios
Hidroeletrolíticos (Ionograma)
Hipocalcemia Hipotireoidismo,
Ca++ < 8,5mg/dL ↓ Vitamina D, IR
Cálcio (Ca++)8,5-
10,5mg/dL
Hipercalcemia Hipertireoidismo,
Ca++ > 10,5mg/dL Intoxicação por
Vitamina D
Avaliação Hematológica – Distúrbios
Hidroeletrolíticos (Ionograma)
Disfunção Renal,
Fósforo (P) 2,5-
Hipofosfatemia Raquitismo,
4mmol/L
• A taxa de filtração glomerular (FG) é o exame normalmente feito para avaliar a função
renal e é definida como o volume plasmático de uma substância filtrada pelos rins em
uma determinada unidade de tempo.
• A FG é uma das mais importantes ferramentas na avaliação da função renal, além de ser
um indicador do número de néfrons funcionais.
Avaliação da Função Renal – Filtração
Glomerular (FG)
• A taxa de FG pode ser obtida diretamente por meio de uma amostra de sangue e outra
de urina em 24 horas consecutivas, aplicando-se a fórmula:
• Elevações nos níveis sanguíneos de ureia são um sinal de mau funcionamento renal.
Avaliação da Função Renal – Creatinina e
Uréia
• Ureia
• Creatinina
- troponina I e T cardíacas;
- creatinoquinase (CK);
- mioglobina;
- desidrogenase láctica;
- proteína C-reativa (PCR);
- peptídeo natriurético tipo B (BNP).
Serviço de Fisioterapia
da Fcecon
José Alexandre Pires de
Almeida
Crefito 185.188-F
[email protected]
(92) 99478-8906