Precipitação

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA

DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ENGENHARIA CIVIL


HIDROLOGIA

Precipitação
Bruno Pereira Mariano
[email protected]

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Precipitação

água da atmosfera que atinge a superfície na forma de chuva, granizo,


neve, orvalho, neblina ou geada é denominada precipitação

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Importância

● Entrada de água na bacia


● abastecimento de água,
● irrigação,
● controle de inundações,
● erosão do solo,
● etc.,

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Formação

● Água na forma de vapor (maior parte)


● Quantidade de vapor
● Concentração de saturação (Temp)
● Gradiente de temperatura
● Correntes ascendentes e turbulência

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Formação

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Chuvas Frontais

Intensidade baixa
Longa duração
Centenas de km
Normalmente no sul do Brasil
Estacionárias

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Chuvas Orográficas

● Obstáculo
● Chuvas nos picos da serra
● Serra do mar

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Chuvas Convectivas

● Superfície quente
● Alta intensidade e curta
duração
● Predominância no Brasil
● Regiões Tropicais

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Pluviômetro

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Pluviógrafos

O pluviógrafo mais comum atualmente é o de


cubas basculantes, em que a água recolhida
é dirigida para um conjunto de duas cubas
articuladas por um eixo central. A água é
dirigida inicialmente para uma das cubas e
quando esta cuba recebe uma quantidade de
água equivalente a 20 g, aproximadamente, o
conjunto báscula em torno do eixo, a cuba
cheia esvazia e a cuba vazia começa a
receber água

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Radares

baseada na emissão de pulsos de radiação eletromagnética


que são refletidos pelas partículas de chuva na atmosfera, e
na medição da intensidade do sinal refletido.

A relação entre a intensidade do sinal enviado e recebido,


denominada refletividade, é correlacionada à intensidade de
chuva que está caindo em uma região

fazer estimativas de taxas de precipitação em uma grande


região no entorno da antena emissora e receptora

existem erros consideráveis

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Satélites

A temperatura do topo das nuvens, que pode ser estimada a


partir de satélites, tem uma boa correlação com a
precipitação

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Análise de dados

● Altura (Lâmina precipitada)(mm) (1mm = 1 litro/m²)


● Intensidade
● Duração (min ou horas)
● Frequência

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Tempo de Retorno

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Variabilidade Espacial

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Variabilidade Sazonal

No sul = bem distribuído


Brasil = Verão

A variabilidade sazonal da chuva é


representada por gráficos com a chuva
média mensal

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Variabilidade Sazonal

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Chuvas Médias

O cálculo da chuva média em uma bacia pode ser


realizado utilizando o método da média aritmética;
das Isoietas; dos polígonos de Thiessen ou
através de interpolação em Sistemas de
Informação Geográfica (SIGs).

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Chuvas Médias Aritmética

O método mais simples é o da média aritmética, em


que se calcula a média das chuvas ocorridas em
todos os pluviômetros localizados no interior de
uma bacia

Utilizando o método da média aritmética considera-se os pluviômetros que estão no


interior da bacia. A média da chuva é

Pm = (66+50+44+40)/4 = 50 mm.

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Método das isoietas

O método das isoietas parte de um


mapa de isoietas, como o da Figura
5. 4, e calcula a área da bacia que
corresponde ao intervalo entre as
isoietas. Assim, considera-se que a
área entre as isoietas de 1200 e
1300 mm receba 1250 mm de chuva

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Polígonos de Thiessen

Utilizando o método dos polígonos de Thiessen o primeiro passo é traçar


linhas que unem os postos pluviométricos mais próximos entre si. A seguir
é determinado o ponto médio em cada uma destas linhas e, a partir desse
ponto é traçada uma linha perpendicular. A interceptação das linhas médias
entre si e com os limites da bacia definem a área de influência de cada um
dos postos. A chuva média é uma média ponderada utilizando as áreas de
influência como ponderador. Este método pode ser melhor compreendido
através de um exemplo, como o que segue

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Polígonos de Thiessen

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Polígonos de Thiessen

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Polígonos de Thiessen

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Polígonos de Thiessen

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Método da interpolação ponderada pela
distância

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Método da interpolação ponderada pela
distância

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Método da ponderação regional

As causas mais comuns de erros grosseiros nas observações são:

a) preenchimento errado do valor na caderneta de campo;

b) soma errada do número de provetas, quando a precipitação é alta;

c) valor estimado pelo observador, por não se encontrar no local no dia da amostragem;

d) crescimento de vegetação ou outra obstrução próxima ao posto de observação;

e) danificação do aparelho;

f) problemas mecânicos no registrador gráfico.


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Método da ponderação regional

PY é a precipitação do posto Y a ser estimada; PX1, PX2 e PX3 são as precipitações


correspondentes ao mês (ou ano) que se deseja preencher nos outros três postos;
PMy é a precipitação média do posto Y; PMX1 a PMX3 são as precipitações médias
nas três estações vizinhas

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Método da regressão linear

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Método da regressão linear

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Análise de consistência de dados
pluviométricos
Método Dupla-massa

A principal finalidade da aplicação do método é


identificar se ocorreram mudanças no comportamento
da precipitação ao longo do tempo, ou mesmo no
local de observação

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Análise de consistência de dados
pluviométricos
Método Dupla-massa

O Método da Dupla-Massa é baseado no princípio


que o gráfico de uma quantidade acumulada,
plotada contra outra quantidade acumulada, durante
o mesmo período, deve ser uma linha reta, sempre
que as quantidades sejam proporcionais

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Chuvas totais anuais

Conhecendo o desvio padrão das chuvas e considerando que a


distribuição é Normal, podemos estimar que 68% dos anos apresentam
chuvas entre a média menos um desvio padrão e a média mais um
desvio padrão. Da mesma forma podemos considerar que 95% dos anos
apresentam chuvas entre a média menos duas vezes o desvio padrão e
a média mais duas vezes o desvio padrão.

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Chuvas totais anuais

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Chuvas máximas

Intensidade – Duração – Freqüência (curva IDF)

A curva IDF é obtida a partir da análise


estatística de séries longas de dados de
um pluviógrafo (mais de 15 anos, pelo
menos

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Chuvas de projeto

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