Hirma Mondlane - Precipitaã Ã o
Hirma Mondlane - Precipitaã Ã o
Hirma Mondlane - Precipitaã Ã o
Departamento de Física
Licenciatura em Meteorologia
Precipitação- Exercícios
Discente:
Docente:
Dra. Dove
- Convectiva
Geralmente de curta duração e alta intensidade. Ocorre em áreas isoladas e é associada a células
de tempestade. Pode cobrir uma pequena extensão de área. : quando há pouca circulação de massas
de ar, o ar próximo ao solo é aquecido pela radiação emitida e refletida pela superfície terrestre.
Esse ar quente, menos denso que o ar circundante, eleva-se na forma de células de conveção. Esse
ar se esfria adiabaticamente, até atingir o nível de condensação, gerando nuvens de tipo cúmulos
ou cúmulo-nimbus.
- Orográfica
É influenciada pela topografia, ocorrendo quando massas de ar húmido são forçadas a subir sobre
relevos montanhosos. Pode durar por períodos prolongados, especialmente se houver ventos
persistentes. Geralmente é de intensidade moderada a alta, e sua área de ocorrência depende da
extensão das montanhas. . São localizadas nas encostas montanhosas que olham para o mar e
quando os ventos conseguem ultrapassar a barreira montanhosa, do lado oposto projeta-se a sombra
pluviométrica, dando lugar a zonas secas ou semi-áridas, causadas pelo ar seco, já que a humidade
foi descarregada na encosta oposta. Esse tipo de precipitação geralmente tem ocorrência localizada,
podendo atingir grande intensidade.
- Frontal
Associada a frentes atmosféricas, a precipitação frontal pode durar dias e cobrir áreas extensas. Sua
intensidade varia, sendo geralmente moderada, mas pode ser forte em áreas de convergência
frontal. quando se encontram duas grandes massas de ar, de diferente temperatura e humidade, o
ar mais quente (mais leve e, normalmente, mais húmido) é empurrado para cima, onde atinge
temperaturas mais baixas, resultando na condensação do vapor.
pluviométrico de Moçambique.
- Isoieta
É uma linha que conecta pontos com a mesma quantidade de precipitação em um determinado
período de tempo. Ela mostra a distribuição espacial da precipitação em um mapa.
- Ietograma
- Pluviógrafo
-Satélite
Monitora a precipitação a partir do espaço, usando sensores remotos para detectar sinais de
precipitação na atmosfera. As imagens de satélite são processadas para fornecer informações sobre
a cobertura de nuvens e a intensidade da precipitação.
-Radar Meteorológico
Emite pulsos de micro-ondas que são refletidos pelas gotas de chuva na atmosfera. A intensidade
e o tempo de retorno desses pulsos são usados para calcular a taxa de precipitação em diferentes
áreas. O radar meteorológico é especialmente útil para monitorar a precipitação em tempo real e
prever tempestades.
utilidade/aplicação.
̅̅̅̅
𝑃𝑌 ̅̅̅̅
𝑃𝑌 ̅̅̅̅
𝑃𝑌 1
𝑃𝑌 = ( . 𝑃𝑋1 + . 𝑃𝑋2 + . 𝑃𝑋3 ) .
𝑃𝑋1 𝑃𝑋2 𝑃𝑋3 3
Onde:
Esse método é usado para calcular a precipitação média em uma determinada área, levando em
consideração as diferenças na precipitação entre sub-regiões e suas respectivas áreas. Ele é útil em
estudos climáticos e hidrológicos para estimar a precipitação em áreas onde não há medições
diretas disponíveis. O preenchimento efetuado por esta metodologia é simples e apresenta algumas
limitações, quando cada valor é visto isoladamente. Para o preenchimento de valores diários de
precipitação não se deve utilizar esta metodologia, pois os resultados podem ser muito ruins.
Normalmente valores diários são de difícil preenchimento devido a grande variação espacial e
Uma forma de visualizar essa variação são os mapas de isoietas, isso é, linhas que unem pontos de
igual precipitação durante um certo período de tempo (dia, mês, ano). Neste caso, estamos lidando
com variações mensais, de janeiro de 2000 á dezembro de 2001. Temos um gráfico com
longitudes(x) e latitudes(y) e representação colorida de roxo(menos intenso) á vermelho(mais
intenso).
Temos a zona centro, norte e uma pequena partev da zona sul tem um indice ligeiramente elevado
de precipitação. Pode-se destacar mais concretamente as zonas de Milange, Cuamba e alto
Molocue, nas provincias de Nampula e Zambézia com precipitação de aproximadamente 135.0mm,
de seguida no intervalo de 113.3 á 135.0mm temos toda provincia de Zambézia, o sul das provincia
de Cabo Delgado e Niassa uma parte da provincia de Nampula também registrou essas variacões
acima citadas.
A principal função da curva de dupla massa é identificar erros e incoerências nos dados de
precipitação. Isso é crucial para garantir a confiabilidade das informações, pois dados
inconsistentes podem levar a conclusões errôneas em estudos hidrológicos, projetos de engenharia
e gerenciamento de recursos hídricos.
A curva de dupla massa funciona comparando os totais acumulados de precipitação em uma estação
pluviométrica de referência com os totais acumulados em outras estações da região. Se os dados
forem consistentes, a curva resultante será suave e contínua.
A curva de dupla massa também pode ser utilizada para homogeneizar séries temporais de
precipitação.
Em casos onde se identificam incoerências, os dados inconsistentes podem ser ajustados com base
na curva de referência, garantindo uma série temporal mais homogênea e confiável.
Essa homogeneização é fundamental para estudos que exigem longas séries temporais precisas,
como análises de tendências climáticas, modelagem hidrológica e avaliação de impactos
ambientais.
A curva de dupla massa pode ser útil na análise de mudanças climáticas, pois permite identificar
alterações nos padrões de precipitação ao longo do tempo.
Ao comparar curvas de dupla massa de diferentes períodos, é possível detectar mudanças na média
anual de precipitação, na sazonalidade das chuvas e na frequência e intensidade de eventos
extremos.
Ao comparar a curva de uma estação com as curvas de referência, é possível avaliar se a estação
fornece informações adicionais significativas ou se seus dados podem ser obtidos por interpolação
a partir de outras estações.
Essa otimização da rede pluviométrica permite reduzir custos de operação e manutenção, além de
melhorar a representatividade espacial dos dados de precipitação.
A curva de dupla massa é uma ferramenta essencial para diversos estudos hidrológicos e de
engenharia, como:
estacoes B e D; (b) calcule a precipitação média na bacia usando o método aritmético e o método
de Polígonos de Thiessen; (c) Comente sobre as semelhanças/diferenças nos
Figura 5: Bacia hidrográfica com destaque nos pontos pluviométricos B e D (feito no Paint 3D)
40 + 50 + 55 + 45 + 30 220
𝑃𝑚 = = = 44 𝑚𝑚
5 5