Gestorragias
Gestorragias
Gestorragias
AD # 7
FOE: Classe Taller.
Tempo: 200 Minutos.
Método: Elaboração conjunta.
Médios: Piçarra, penugens, Computador, Maquetes.
Unidade II: Atenção de enfermagem a la mulher gravida
Sumário: Gestorragias na 1era e 2da metade do embaraço. Conceito classificação, quadro clínico, Provas
diagnostica e a atenção de enfermagem.
Objetivo: Explicar as Gestorragias da 1era e 2da metade do embaraço. Tendo em sua conta. Conceito
classificação, quadro clínico, Provas diagnostica no Processo de Atenção de Enfermaria a pacientes em
situações docentes modeladas e reais.
Bibliografia
1. Rigol Ricardo O. Obstetrícia e Ginecologia. 3ra ed. Havana, Cuba: Editorial Ciências Médicas; 2006.
2. Grupo Nacional da Ginecobstetricia. Manual de Procedimentos e Tratamento em Obstetrícia e Perinatología.
Editorial de Ciências Medica da Habana.1991
3. Coletivo de autores. Manual de Diagnóstico e Tratamento em Obstetrícia e Perinatología. Havana, Cuba:
Editorial Ciências Médicas; 2000.
4. Iyer, P. W., Processo e Diagnóstico de Enfermaria, 3ra edição, McGraw-Hill Interamericana S.A, México;
1985.
5. Reeeder, Sharon J., Martin, Leonide L.; Koniak, Deborah. Enfermaria materno infantil, 17a Edição, Nova
Editorial INTERAMERICANA, S. A. do C. V., Inc, México, D.F.; 1995.
Gestorragias: São as hemorragias que se produzem durante o embaraço. Podem ser causa de mortes
maternas e fetais. Por suas características, peculiaridades e quadro clínico, os sangramientos se
agrupam em:
Este sangue favorece o desprendimento do ovo e que saia ao exterior para constituir, com freqüência, o
primeiro signo de aborto. O ovo desprendido atua como corpo estranho e estimula as contrações uterinas (que
se traduzem como dor) e a dilatação cervical.
1. Perda de sangue: Ao princípio sangra pouco, de forma fluída ou intermitente, e o sangue é vermelho e
outras vezes negruzca. O sangramiento pode associar-se com sensação de peso ou dor ligeira no baixo-
ventre e, em ocasiões assim como sacrolumbalgia.
Exames complementares:
1. Determinação de gonadotropina coriónica em urina, provas biológicas e imunológicas, assim como outras
determinações hormonais como a do pregnandiol urinário.
2. A ecografia, que revela o saco ovular e sua mobilidade (a partir das 7 ou 8 semanas).
Tratamento:
Possivelmente a conduta mais prudente em uma ameaça de aborto é deixá-lo evoluir sem tentar modificar sua
evolução natural.
1.Repouso e abstinência sexual: Aungue não esteja demonstrado objetivamente seu valor, são
recomendações não perigosas e aceitáveis.
2. De existir infecção cérvico-vaginal, recomenda-se o tratamento específico.
3. A conduta obstétrica é a realização de uma ecografia, para precisar vitalidade e características fetais.
1. Neste estádio as hemorragias se fazem mais abundantes e as contrações uterinas são mais intensas e
dolorosas, às vezes rítmicas, similares às cólicas.
2. A o toque vaginal se encontram modificações evidentes do colo do útero: O colo uterino se corta e o
orifício cervical interno se dilata, de maneira que o fruto pode perceber-se com o dedo; esta situação é
diferente a que se apresenta com a ameaça de aborto.
Tratamento
Nestes casos deve realizá-la evacuação uterina por raspado ou aspiração.
Aborto consumado
Quadro clínico: O quadro clínico do aborto completo é distinto ao do aborto incompleto.
Aborto completo
1. Produz-se a expulsão de um saco ovular íntegro,
2. A hemorragia diminui rapidamente e cessa aos 2 ou 3 dias. Os dores desaparecem, o útero diminui de
tamanho e se endurece;
3. O colo uterino se fecha rapidamente.
Aborto incompleto.
1. A paciente refere que depois da perda de sangue e os dores expulsou algo
2. As hemorragias continuam e os dores cessaram ou persistem. O útero tem um tamanho aumentado, mas
não se correspondem com o tempo de amenorréia.
3. O colo do útero não se fechou e segue permeável.
Tratamento
O aborto consumado completo sem hemorragia nem infecção pode ser tratado em forma conservadora. Não
obstante, cada dia se estende mais o critério de efetuar as intervenções cirúrgicas para revisar a cavidade e
extrair qualquer resto ovular.
O aborto consumado incompleto requer a evacuação dos restos lhes façam colo mediante o legrado do
útero. Também deve ser imediato o uso de antibióticos ante a suspeita de infecção, em qualquer caso.
Tratamento: Evacuação do embaraço uma vez confirmado o diagnóstico e depois de conhecer que não
existem transtornos da coagulação. Recomenda-se o legrado ou a aspiração, se o embaraço tiver menos de
12-14 semanas. Se for major devem utilizar-se outras técnicas como o método da injeção extraovular do
Rivanol, a oxitocina por via endovenosa ou as prostaglandinas.
Aborto Séptico: É a complicação mais grave e, às vezes, mortal. Entre o total de mulheres que morrem a
conseqüência de um aborto, uma o faz por hemorragia enquanto perto de 40 o fazem por infecção.
A infecção pode ficar limitada aos restos embrionários retidos, sem que haja invasão para as malhas
maternas, que constituem o que alguma escola chama aborto pútrido e outras, aborto séptico localizado. Mas
em muitas ocasiões a infecção se propaga ao útero e daqui as outras partes, o qual se denomina
infecção séptica propagada. Quando a infecção se generaliza ao resto do organismo recebe o nome de
infecção séptica generalizada.
Quadro clínico
1. A febre paulatina ou brusca, às vezes com calafrios. Pode ser elevada, até 39 ou 40 °C, acompanhada de
taquisfigmia.
2. Há perdas de sangue com restos ovulares purulentos e fedorentos.
3. Ao início não está acostumado a haver dor, mas este aparece quando a inflamação se localiza.
4. A palpación abdominal origina dor no baixo-ventre e pode detectá-la existência de uma defesa muscular
abdominal segundo os casos.
5. O toque vaginal produz dor que aumenta ao mobilizar o útero; este está acostumado a estar engrossado e
ter consistência diminuída. Os anejos podem estar dolorosos e alguma vez se encontra uma tumoración. Em
ocasiões há um emplastamiento inflamatório intenso de limites não definidos.
Aborto habitual: Denomina-se assim ao aborto que se apresenta em 3 ou mais ocasione consecutivas de
forma espontânea. Ocorre com mais freqüência no primeiro trimestre e tende a produzir-se na mesma época
gestacional.
Causas
1. Deve-se em primeiro lugar às alterações cromosómicas no maior número de casos, e estão dadas
fundamentalmente pela traslocación e o investimento dos cromossomos em um dos componentes do
casal.
2. Incompetência cervical (nestes casos o aborto seguinte é de menos idade gestacional que o anterior) e a
incompetência da cavidade uterina dada por málformações, tumores, adenomiosis ou sinequias (que se
caracterizam por abortos de maior idade gestacional cada vez).
Diagnóstico de enfermagem
O pessoal de enfermaria deve realizar os diagnósticos seguintes:
1. Dor, relacionado com as contrações uterinas.
2. Déficit do volume de líquido, relacionado com o sangrado vaginal.
3. Déficit de conhecimentos, sobre como lutar com sua enfermidade, relacionado com a inexperiência sobre
dito transtorno.
4. Temor, relacionado com a conduta médica que se tem que seguir.
5. Risco de alteração da temperatura corporal ante a manipulação realizada.
6. Risco de infecção, relacionado com as complicações hemorrágicas.
Embaraço ectópico: considera-se embaraço ectópico à implantação do blastocito fora de seu lugar
normal.
Valoração
A freqüência do embaraço ectópico, quanto a sua localização, corresponde com maior incidência aos tubáricos
(98 % aproximadamente) que se distribuem em; 60 % ampular, 30 % ístmicos, 5 % fímbricos e 3 % intersticiais;
o restante 2 % corresponde a outras localizações como: ováricos, cervicais, intraligamentarios e abdominais
(Fig. 5.1).
Causas
Nas últimas décadas aumentou a freqüência de embaraços ectópicos. Uma vez estabelecida esta suspeita
diagnóstica, terá que ingressar na paciente para investigar até confirmá-la ou negá-la com segurança e
rapidez.
Os fatores causais estão jogo de dados pelos grupos de risco, estes são:
1. Antecedentes de inflamações pélvicas, fundamentalmente, pela Chlamydia trachomatis Neisseria
gonorrhoeae.
2. Operações sobre as trombas.
3. Embaraço ectópico anterior.
4. Esterilização tubárica.
5. Emprego de dispositivos intrauterinos.
6. Pacientes com tratamentos de anticoncepcionais por via oral.
7. Embaraço por técnicas de reprodução assistida.
8. Fumantes.
Classificação
Desde seu lugar de origem, o óvulo pode ser fecundado e aninhar em qualquer parte do trajeto que
normalmente segue: ovário, trajeto ovárico-abdominal, tromba e útero. Assim se originam as distintas
variedades topográficas de embaraço ectópico.
1. Abdominal primitivo: o ovo se implanta na serosa abdominal assim que se fecunda.
2. Ectópico ovárico superficial ou profundo.
3.Tubaricos: Fímbrico, ampular, ístmico ou intersticial: se o ovo se fixa nas partes correspondentes da tromba.
4. Cervical: quando a anidación se faz nesta região do útero.
Fisiopatología
Em princípio todos os embaraços começam sendo ectópicos, já que a fecundação se verifica no terço externo
da tromba. Para que o continuem sendo parecem ser fundamentais 2 mecanismos patogénicos:
1. O atraso, a separação ou a impossibilidade da migração do ovo.
2. A antecipação da capacidade de implantação do ovo.
No segundo caso, a implantação do ovo ocorre aos 3; 4 ou 5 dias posteriores à fecundação e a considerável
energia do trofoblasto originam a anidación no lugar em que se encontra, ainda sem uma preparação local
especial.
A implantação do zigoto ocorre, normalmente, no ninho de células trofloblásticas na zona superior da cavidade
uterina. No embaraço ectópico esta implantação se produz no aparelho genital fora da cavidade uterina. O
tubárico, que é o de maior incidência, pode-se produzir em qualquer afecção que obstrua a tromba ou produza
uma constrição em seu interior. El conduto tubárico é de diâmetro suficiente para permitir o passo Ascendente
dos espermatozoides, pero impede que o zigoto realize seu Percurso para o útero ante alterações morbosas.
Quadro clínico
Na etapa inicial, e qualquer que seja a localização do embaraço ectópico, pode transcorrer igual a um
embaraço normal;
1.Apresentam os sintomas subjetivos de uma gestação temprana, a amenorréia, acompanhados, pelo general,
de: hemorragia vaginal escassa e de cor escura,
2. Depois de 3 ou 4 semanas que não se produz o período menstrual se manifesta a dor abdomina e, além
disso, as provas biológicas são positivas.
3. A dor é o sintoma predominante da ruptura das trombas.
4. A mulher se queixa de cãibras ou dor aguda repentina, similar a uma ferida de arma branca. Em certos
casos, refere dor nos extremos das clavículas quando a hemorragia intraperitoneal se estende até o diafragma
(nervo frénico).
5. Pela intensidade da hemorragia e a dor a mulher pode ou não apresentar síncope, hipotensão,
taquicardia e outros sintomas de shock.
Exames complementares:
Os exames que se têm que realizar pode ser invasivo ou não, estes são:
1. Não invasivos:
a) Dosificación de gonadotropina coriónica.
b) Ultrasom abdominal e vaginal.
2. Invasivos:
a) Punção do fundo de saco do Douglas.
b) Punção abdominal.
c) Legrado diagnóstico.
d) Laparoscopia.
As punções alertam a complicação, e a laparoscopia permite o diagnóstico exato e o tratamento oportuno.
Tratamento:
1. Quirurgico: laparatomia exploradora: Tudo embaraço ectópico tubario, complicado ou não, deve ser
operado imediatamente. É necessário restabelecer a volemia normal antes da intervenção ou
simultaneamente, mediante a transfusão de sangue total. Mais vale operar 10 casos e descobrir que o
diagnóstico foi equivocado que cometer uma omissão (Dannventer).
Em ambos, os sintomas do embaraço ectópico não complicado estarão pressentem. É muito pouco provável
que seja possível realizar cirurgia conservadora, porque, pelo general, são fetos grandes e se quebrado a
parede tubaria ou um destes casos.
O tratamento é o já descrito anteriormente: salpingectomía total e reposição do volume sangüíneo.
Embaraço ectópico intersticial: É a localização mais perigosa, pela profusa hemorragia que provoca; nestes
casos se recomenda realizar a extirpação de uma cunha do corpo uterino que inclua a tromba, ou a
histerectomía.
Embaraço ectópico intraligamentario: A técnica cirúrgica deve ser cuidadosa, devido à possibilidade de que
danifiquemos os copos iliacos ou o ureter.
Embaraço ectópico abdominal: Será tratado imediatamente por cirurgia laparotómica pelo cirurgião e o
anestesiólogo de mais experiência.
Diagnóstico de enfermagem.
Ante a suspeita ou diagnóstico presuntivo de embaraço ectópico em uma paciente, com o fundamento da
valoração de enfermaria e os aspectos clínicos das observações médicas se identificam os diagnósticos de
enfermaria que se enfocam nos 3 sintomas clássicos: amenorréia, dor abdominal e manchas de sangue por via
vaginal. Estes diagnósticos são:
1. Dor, relacionado com a constrição tubárica.
2. Déficit do volume de líquidos, relacionado com o sangrado vaginal, secundário a desprendimento do sítio de
implantação.
3. Temor, relacionado com a perda de futuros embaraços.
4. Risco de infecção, relacionado com as perdas sangüíneas.
Valoração.
No estudo da enfermidade trofoblástica gestacional se agrupam os tumores da placenta interrelacionados por
suas características estruturais e funcionais como são: moa hidatiforme, moa invasora e coriocarcinoma. A
todos lhes considera, atualmente, como distintas fases de uma mesma afecção, que trocam como um processo
dinâmico ou contínuo, pois emerge imperceptivelmente cada uma na outra.
Causas
A causa que origina a neoplasia trofoblástica da gestação (NTG) desconhece-se com exatidão. Valora-se que
se originam por fecundización dispérmica de um óvulo haploide com espermatozóides diploides.
Considera-se como uma má formação congênita da placenta, por hiperplasia primitiva do trofoblasto. La
idade, a multiparidad e os fatores alimentares influem em sua origem.
Podem estar associadas à cariotipos normais ou anormais. Denominada-a moa embrionária é um exemplo
disto, que não deve evoluir para uma afecção maligna, seu diagnóstico não é fácil, pois é necessário tomar
múltiplos mostra de tecido para detectá-las; representam aproximadamente 10 % das moa.
Fisiopatología:
O trofoblasto humano, por suas características de malha embrionária, tem sua semelhança com o tecido
neoplásicas e qualidades similares a estes como a tendência invasora que lhe facilita sua implantação dentro
da decidua. A degeneração hidrópica com edema e proliferação exagerada das vellosidades lhes faça coro
caracterizaram os transtornos biológicos da concepção.
Sua aparência é similar a um cacho de vesículas em todo o recobrimento residual do útero ou parte deste.
Classificação
Clinicamente se classificam em 2 categorias:
1. Neoplasia trofoblástica gestacional não metastásica:
a) Moa hidatiforme.
b) Moa invasora.
c) Coriocarcinoma limitado do útero.
2. Neoplasia trofoblástica gestacional metastásica:
a) Metastásica de baixo risco (de bom prognóstico):
b) Metastásica de alto risco (mau npronóstico):
Exames complementares.
As provas diagnósticas que se devem realizar são as seguintes:
1. Dosificación de hormônio gonadotrópica humana.
2. Estudo hematológico (hemograma, leucograma, plaquetas, grupo e fator Rh, transaminasa glutamicopirúvica
e ácido úrico).
3. Radiografia de tórax (evolutiva).
4. Ultrassom de pélvis e abdômen (evolutiva).
5. Gammagrafía hepática.
6. Tomografía computadorizada.
As causas mais freqüentes de hemorragias leves e graves (perda de sangue de 500 mL ou mais) neste
período gestacional são:
1. Placenta prévia.
2. Dê prendimiento prematuro da placenta.
3. A ruptura uterina.
Placenta prévia: É a inserção total ou parcial da placenta no segmento inferior do útero
Valoração
Na placenta prévia é muito importante que o pessoal de enfermaria tenha em conta, durante a valoração a
classificação, as causas e as manifestações clínicas, para poder com suas ações posteriores influir
positivamente na conduta que se tem que seguir com a paciente, assim como em sua evolução e recuperação.
Classificação:
Clinicamente para seu estudo se classifica em:
1. Placenta prévia lateral (inserção baixa): é a que se inserida no segmento inferior do útero sem alcançar o
orifício cervical interno.
2. Placenta prévia marginal: é quando a superfície placentaria alcança o orifício cervical interno.
3. Placenta prévia oclusiva: é quando a superfície desta cobre o orifício cervical interno e pode ser:
a) Parcial: ocupa sozinha parte do orifício cervical.
b) Total: ocupa totalmente o orifício cervical.
Causas: As alterações do endometrio e a capa muscular do útero favorecem esta urgência obstétrica.
Consideram-se como fatores predisponentes:
1. Multiparidad.
2. Embaraço múltiplo.
3. Endometritis crônica.
4. Legrados a repetição.
5. Miomas uterinos.
6. Cesárea anterior.
7. Intervenções cirúrgicas uterinas.
Quadro clínico:
1. Sangrado vermelho, sem coágulos, indolor em repouso, intermitente e progressivo, de aparição
brusca e inesperada. Quanto mais precoce é o sangrado, mais baixo está acostumada ser a implantação
placentaria.
2. A palpación: o útero é de tamanho e consistência normal com relação à idade gestacional.
3. O estado general deve corresponder com a quantidade de sangue.
4.Utiliza-se espéculo para precisar de onde procede a hemorragia, e o toque vaginal está contraindicado
pelo perigo de aumentar a perda de sangue, provocar infecção ou ambas.
Exames complementares
O ultrassom é o método mais singelo, preciso e inócuo.
Quando o diagnóstico se realiza ao início do embaraço, deve-se seguir por ultrassom vaginal ou abdominal
depois da semana 24 da gestação.
Complicações
As complicações mais freqüentes som as seguintes:
1. Hemorragia.
2. Rasgo do útero.
3. Ruptura prematura de membrana.
4. Sofrimento fetal.
5. Shock hipovolémico.
Valoração
É uma das complicações mais graves em obstetrícia com um mau prognóstico e incremento da mortalidade
materna e fetal.
Causas: Aunque se desconhece a causa desta complicação, atribuem-se alguns fatores como:
1. Fenomenais hipertensivos e toxemia gravídica.
2. Hipertonía uterina.
3. Endometritis.
4. Defeitos do metabolismo dos folatos.
5. Perturbações do retorno venoso.
Quadro clínico: é variável e está relacionado com o tipo de separação da placenta que, geralmente,
caracteriza-se pela separação central:
Quando a hemorragia é oculta: o sangue fica retido entre a parede uterina e a placenta, e com freqüência,
não se detecta a complicação de forma precoce.
Quando a hemorragia é marginal: o sangue está entre a parede uterina e as membranas fetais e se observa
no exterior pelo canal vaginal.
Exames complementares
As provas diagnósticas que se realizam são as seguintes:
1. Ultrassom: para localizar a placenta e evidenciar sua reparação, assim para confirmar a atividade cardíaca
fetal. Não substitui o exame clínico e só se deve realizar quando não comprometer a vida do produto pela
possível demora no procedimento.
2. Controle hematológico: grupo e fator Rh, hemograma, coagulograma completo, glicemia, ácido úrico,
creatinina, ionograma e gasometría.
Diagnóstico de enfermaria
O desprendimento da placenta normalmente inserida ocasiona transtornos na irrigação da malha placentario e
deficiência do volume do líquido, ante esta alteração clínica a te gerem pode manifestar:
1. Dor abdominal, relacionado com acumulação sangüínea retroplacentaria e distensão uterina.
2. Déficit do volume de líquido, relacionado com o sangrado vaginal secundário à separação prematura da
placenta.
3. Temor, relacionado com possível desenvolvimento de complicações maternofetales durante o embaraço.
4. Risco de infecção, relacionado com hemorragias intensas.
5. Risco de lesão fetal, relacionado com alteração da irrigação das malhas placentarios no útero.
O tratamento obstétrico depende das condições que presente o feto, este consiste no seguinte:
1. Com feto vivo não viável:
a) Medidas generais antes assinaladas.
b) Indução do parto, tratando de que este se produza por via transpelviana. Se no transcurso da indução se
incrementa o sangrado com repercussão sobre o estado materno, ou aparecem alterações do coagulograma
com condições desfavoráveis do cérvix para o parto transpelviano, realiza-se a cesárea.
c) Amniotomía, sempre que o colo a permita.
d) Sedação da paciente.
2. Com feto vivo viável:
a) Medidas generais antes assinaladas.
b) Amniotomía, se as condições do colo o permitirem.
c) Realiza-se cesárea com hemostasia se houvesse:
- Sofrimento fetal.
- Condições desfavoráveis para o parto
- Desprendimento prematuro severo; sangrado importante.
- Falta de progresso no trabalho de parto.
- Outra circunstância ou condição materna ou fetal que, por si mesmo, indique uma cesárea.
d) É possível o parto transpelviano se:
- Considera-se que se pode produzir em muito pouco tempo.
- Não existe sofrimento fetal.
- O grau de dilatação está adiantado.
- Não há alteração da coagulabilidad do sangue nem perdas cuantiosas que repercutam sobre o estado da
mãe ou do feto.
Esta conduta requer a monitorización da freqüência cardíaca fetal
3. Com feto morto:
a) Medidas generais antes assinaladas.
b) Amniotomía, independentemente do estado do colo uterino.
c) Sedação da paciente, de ser necesaria: meperidina a uma dose de 50 MG com prometazina (25 MG), por via
intravenosa ou intramuscular.
d) Indução do parto.
Ruptura uterina: Toda solução de continuidade não cirúrgica do útero é ruptura uterina, a prática completou e
limitou a definição ao estabelecer as condições:
1. Que a lesão assente por cima do colo.
2. Que se produza depois de alcançar a viabilidade fetal.
Valoração
A ruptura uterina durante o embaraço ou o parto constitui o acidente mais grave e dramático que se pode
apresentar na prática obstétrica. acompanha-se de altas taxas de morbilidad e mortalidade materna e perinatal.
Causas.
As rupturas uterinas podem ocorrer igualmente, se existir uma cicatriz prévia ou sem esta. Existem fatores
predisponentes, como são:
1. Multiparidad.
2. Deformidades do útero.
3. Tumores uterinos.
4. Embaraços múltiplos.
5. Emprego inadequado de oxitócicos.
6. Instrumentações cruentas.
1. Não há signos seguros da iminência da ruptura uterina, pelo general se apresenta em: gestantes multíparas
intranqüilas, excitadas, queixam-se de moléstias constantes, com um trabalho de parto prolongado,
desproporção cefalopélvica não diagnosticada, apresentação viciosa ou sob o emprego de oxitocina.
2. Contrações uterinas enérgicas sem o progresso correspondente da apresentação.
3. Dor intensa no ventre.
4. Hipersensibilidade abdominal generalizada, especialmente, na zona do segmento inferior.
5. A palpación se percebe um sulco oblíquo através do abdômen entre o corpo do útero contraído e o
segmento inferior emagrecido (útero em relógio de areia).
6. Distensão excessiva do segmento inferior, com ascensão do anel do Blandi até as proximidades do umbigo.
7. Tensão dos ligamentos redondos, como 2 cordas suspensórios (signo do Frommel).
8. Pode apresentar hematuria.
9. Ao toque vaginal, o colo está estreitamente apertado ao redor da apresentação, engrossado e, às vezes,
elevado atirando da vagina.
10. Se o feto sair do útero se apalpam com facilidade as partes fetais através da parede abdominal.
Classificação.
As rupturas uterinas se classificam segundo:
1. O momento de ocorrência: durante o embaraço ou o parto.
2. O grau: completas ou incompletas.
3. A localização: no segmento inferior ou no corpo.
4. A causa: traumática e espontânea.
Na análise das mortes maternas por ruptura uterina ressaltam 2 fatos, estes são:
1. Sintomas e signos que não foram reconhecidos até que o Shock era irreversível.
2. Demora em realizar a laparotomía para o controle da hemorragia.
O diagnóstico cedo e o tratamento ativo são premissas indispensáveis para confrontar a ruptura uterina.
Exames complementares
Realiza-se estudo hematológico completo.
Diagnóstico de enfermaria
1. Dor, relacionado com as contrações uterinas enérgicas.
2. Déficit do volume de líquido, relacionado com o sangrado vaginal secundário a uma solução de continuidade
no útero.
3. Conhecimentos deficientes (especificar), sobre a conduta a seguir ante sua enfermidade, relacionado com a
inexperiência sobre este transtorno.
4. Temor, relacionado com possíveis complicações maternas e fetais durante o embaraço.
5. Risco de infecção, relacionado com as manobras realizadas.
6. Risco de lesão fetal, relacionado com as perdas vaginais.
7. Risco de lesão materno-fetal, relacionado com o acidente obstétrico apresentado.
As expectativas ou objetivos de enfermaria devem ser:
1. Diminua a dor e o refira a paciente, em curto prazo.
2. Recupere volume de líquido e se comprove a diminuição ou o afastamento do sangrado em curto prazo.
3. Adquira conhecimentos sobre sua enfermidade e expresse a paciente as medidas necessárias para seu
controle a médio prazo.
4. Diminua o temor e a paciente refira maior confiança e segurança no tratamento prescrito em médio prazo.
5. Evite risco de lesão e se comprove que não apareçam signos e sintomas de complicações, em longo prazo.