Gestorragias

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Disciplina: Enfermagem Ginecoobstetrica e Comunitária

AD # 7
FOE: Classe Taller.
Tempo: 200 Minutos.
Método: Elaboração conjunta.
Médios: Piçarra, penugens, Computador, Maquetes.
Unidade II: Atenção de enfermagem a la mulher gravida
Sumário: Gestorragias na 1era e 2da metade do embaraço. Conceito classificação, quadro clínico, Provas
diagnostica e a atenção de enfermagem.

Objetivo: Explicar as Gestorragias da 1era e 2da metade do embaraço. Tendo em sua conta. Conceito
classificação, quadro clínico, Provas diagnostica no Processo de Atenção de Enfermaria a pacientes em
situações docentes modeladas e reais.

Bibliografia
1. Rigol Ricardo O. Obstetrícia e Ginecologia. 3ra ed. Havana, Cuba: Editorial Ciências Médicas; 2006.
2. Grupo Nacional da Ginecobstetricia. Manual de Procedimentos e Tratamento em Obstetrícia e Perinatología.
Editorial de Ciências Medica da Habana.1991
3. Coletivo de autores. Manual de Diagnóstico e Tratamento em Obstetrícia e Perinatología. Havana, Cuba:
Editorial Ciências Médicas; 2000.
4. Iyer, P. W., Processo e Diagnóstico de Enfermaria, 3ra edição, McGraw-Hill Interamericana S.A, México;
1985.
5. Reeeder, Sharon J., Martin, Leonide L.; Koniak, Deborah. Enfermaria materno infantil, 17a Edição, Nova
Editorial INTERAMERICANA, S. A. do C. V., Inc, México, D.F.; 1995.

Gestorragias: São as hemorragias que se produzem durante o embaraço. Podem ser causa de mortes
maternas e fetais. Por suas características, peculiaridades e quadro clínico, os sangramientos se
agrupam em:

1.Sangramiento da primeira metade da gestação.


a) Aborto
b) Embaraço ectópico
c) Enfermidade trofoblástica.

2. Sangramiento da segunda metade da gestação.


a) Placenta prévia.
b) Desprendimento prematuro da placenta normoinserta.
c) Ruptura uterina.

Aborto: é a interrupção da gestação nas primeiras 20 semanas ou a expulsão do produto da concepção


que pesa menos de 500 G. O aborto é mais freqüente nos primeiros 2 ou 3 meses que nos meses
posteriores.

Este sangue favorece o desprendimento do ovo e que saia ao exterior para constituir, com freqüência, o
primeiro signo de aborto. O ovo desprendido atua como corpo estranho e estimula as contrações uterinas (que
se traduzem como dor) e a dilatação cervical.

Classificação: De acordo ao momento evolutivo ou as formas em que se apresentam se classificam em:


1. Ameaça de aborto.
2. O aborto em curso, inevitável, incipiente ou iminente.
3. O aborto Consumado: Pode ser Completo e Incompleto
4. O aborto Diferido.
5. O aborto Séptico
6. O aborto Habitual.
Ameaça de aborto. Quadro clínico

1. Perda de sangue: Ao princípio sangra pouco, de forma fluída ou intermitente, e o sangue é vermelho e
outras vezes negruzca. O sangramiento pode associar-se com sensação de peso ou dor ligeira no baixo-
ventre e, em ocasiões assim como sacrolumbalgia.

Diagnóstico: Obtém-se pela anamnesis e o exame físico já descrito e pelo

Ao exame vaginal: se apalpa o útero aumentado de tamanho correspondente ao tempo de amenorréia


referido pela paciente, abrandado, embora possa endurecer-se por contrações provocadas durante o exame
pelo estímulo do tato. O colo uterino, também abrandado, mantém sua longitude.
Na nulípara os orifícios interna e externam estão fechados.
Na multípara o orifício externo pode estar aberto

Exames complementares:
1. Determinação de gonadotropina coriónica em urina, provas biológicas e imunológicas, assim como outras
determinações hormonais como a do pregnandiol urinário.
2. A ecografia, que revela o saco ovular e sua mobilidade (a partir das 7 ou 8 semanas).

Tratamento:
Possivelmente a conduta mais prudente em uma ameaça de aborto é deixá-lo evoluir sem tentar modificar sua
evolução natural.
1.Repouso e abstinência sexual: Aungue não esteja demonstrado objetivamente seu valor, são
recomendações não perigosas e aceitáveis.
2. De existir infecção cérvico-vaginal, recomenda-se o tratamento específico.
3. A conduta obstétrica é a realização de uma ecografia, para precisar vitalidade e características fetais.

Aborto em curso ou inevitável ou iminente. Quadro clínico

1. Neste estádio as hemorragias se fazem mais abundantes e as contrações uterinas são mais intensas e
dolorosas, às vezes rítmicas, similares às cólicas.
2. A o toque vaginal se encontram modificações evidentes do colo do útero: O colo uterino se corta e o
orifício cervical interno se dilata, de maneira que o fruto pode perceber-se com o dedo; esta situação é
diferente a que se apresenta com a ameaça de aborto.

Tratamento
Nestes casos deve realizá-la evacuação uterina por raspado ou aspiração.

Aborto consumado
Quadro clínico: O quadro clínico do aborto completo é distinto ao do aborto incompleto.

Aborto completo
1. Produz-se a expulsão de um saco ovular íntegro,
2. A hemorragia diminui rapidamente e cessa aos 2 ou 3 dias. Os dores desaparecem, o útero diminui de
tamanho e se endurece;
3. O colo uterino se fecha rapidamente.

Aborto incompleto.
1. A paciente refere que depois da perda de sangue e os dores expulsou algo
2. As hemorragias continuam e os dores cessaram ou persistem. O útero tem um tamanho aumentado, mas
não se correspondem com o tempo de amenorréia.
3. O colo do útero não se fechou e segue permeável.

Tratamento
O aborto consumado completo sem hemorragia nem infecção pode ser tratado em forma conservadora. Não
obstante, cada dia se estende mais o critério de efetuar as intervenções cirúrgicas para revisar a cavidade e
extrair qualquer resto ovular.
O aborto consumado incompleto requer a evacuação dos restos lhes façam colo mediante o legrado do
útero. Também deve ser imediato o uso de antibióticos ante a suspeita de infecção, em qualquer caso.

Aborto diferido: É a morte do ovo sem que se produza sua expulsão.


O diagnóstico se estabelece na evolução do embaraço:
1. Aparição de um signo de menos e em ocasiões pelo desaparecimento precoce dos sintomas subjetivos de
embaraço.
2. O Ultrassom se confirma a ausência de batimento do coração cardíaco.
3.Quando evolui por mais de seis semanas podem produzir-se transtornos da coagulação, que aparecem
com mais rapidez enquanto major é o embaraço.

Tratamento: Evacuação do embaraço uma vez confirmado o diagnóstico e depois de conhecer que não
existem transtornos da coagulação. Recomenda-se o legrado ou a aspiração, se o embaraço tiver menos de
12-14 semanas. Se for major devem utilizar-se outras técnicas como o método da injeção extraovular do
Rivanol, a oxitocina por via endovenosa ou as prostaglandinas.

Aborto Séptico: É a complicação mais grave e, às vezes, mortal. Entre o total de mulheres que morrem a
conseqüência de um aborto, uma o faz por hemorragia enquanto perto de 40 o fazem por infecção.

Os gérmenes causais mais freqüentes: os do tipo


Grampositivos: estafilococos e estreptococos (beta- hemolíticos alfahemolíticos e viridans); Clostridium
welchii (perfringens) é um agente causal anaeróbio de grande patogenicidad.

Gramnegativos: Escherichia coli, gonococo, Aerobacter aerogenes, Proteus vulgaris e Pseudomonas


aeruginosa. As exotoxinas e endotoxinas que se liberam com a destruição de gérmenes de tipo tão diverso são
os agentes patogênicos do temido shock bacteriémico.

A infecção pode ficar limitada aos restos embrionários retidos, sem que haja invasão para as malhas
maternas, que constituem o que alguma escola chama aborto pútrido e outras, aborto séptico localizado. Mas
em muitas ocasiões a infecção se propaga ao útero e daqui as outras partes, o qual se denomina
infecção séptica propagada. Quando a infecção se generaliza ao resto do organismo recebe o nome de
infecção séptica generalizada.

Quadro clínico
1. A febre paulatina ou brusca, às vezes com calafrios. Pode ser elevada, até 39 ou 40 °C, acompanhada de
taquisfigmia.
2. Há perdas de sangue com restos ovulares purulentos e fedorentos.
3. Ao início não está acostumado a haver dor, mas este aparece quando a inflamação se localiza.
4. A palpación abdominal origina dor no baixo-ventre e pode detectá-la existência de uma defesa muscular
abdominal segundo os casos.
5. O toque vaginal produz dor que aumenta ao mobilizar o útero; este está acostumado a estar engrossado e
ter consistência diminuída. Os anejos podem estar dolorosos e alguma vez se encontra uma tumoración. Em
ocasiões há um emplastamiento inflamatório intenso de limites não definidos.

O tratamento Médico e cirúrgico.


1. Oxitócicos e de medicação anti-infecciosa mediante a administração de antibióticos de amplo espectro.
2. O tratamento cirúrgico consiste na evacuação do útero, que deve realizar-se precozmente, antes que
haja uma reação inflamatória evidente, anexitis, parametritis ou pelviperitonitis.

Aborto habitual: Denomina-se assim ao aborto que se apresenta em 3 ou mais ocasione consecutivas de
forma espontânea. Ocorre com mais freqüência no primeiro trimestre e tende a produzir-se na mesma época
gestacional.

Causas
1. Deve-se em primeiro lugar às alterações cromosómicas no maior número de casos, e estão dadas
fundamentalmente pela traslocación e o investimento dos cromossomos em um dos componentes do
casal.
2. Incompetência cervical (nestes casos o aborto seguinte é de menos idade gestacional que o anterior) e a
incompetência da cavidade uterina dada por málformações, tumores, adenomiosis ou sinequias (que se
caracterizam por abortos de maior idade gestacional cada vez).

Diagnóstico de enfermagem
O pessoal de enfermaria deve realizar os diagnósticos seguintes:
1. Dor, relacionado com as contrações uterinas.
2. Déficit do volume de líquido, relacionado com o sangrado vaginal.
3. Déficit de conhecimentos, sobre como lutar com sua enfermidade, relacionado com a inexperiência sobre
dito transtorno.
4. Temor, relacionado com a conduta médica que se tem que seguir.
5. Risco de alteração da temperatura corporal ante a manipulação realizada.
6. Risco de infecção, relacionado com as complicações hemorrágicas.

As expectativas ou objetivos de enfermaria são os seguintes:


1. Alivie a dor baixo ventre e o refira a paciente, em curto prazo.
2. Adquira conhecimentos e expresse a paciente compreensão quanto à evolução clínica do aborto em curto
prazo.
3. Diminua temor e expresse a paciente as orientações recebidas sobre seu processo clínico.

Ações de enfermagem independente


As ações de enfermaria estão em relação com: O tipo de aborto, o estado emocional da grávida, o prognóstico
e os diagnósticos de enfermaria, estas são:
1. Cumprir indicações médicas que, geralmente, Espera-se que mediante as intervenções de enfermaria a La
gravida: estão relacionadas com as alterações hemodinámicas ou hemorrágicas e, em outras, em dependência
de sua valoração clínica.
2. Orientar a paciente a importância de seu tratamento no hospital ginecoobstétrico para um resultado eficaz,
mantendo uma relação estreita enfermeira-paciente e a família, para obter dados e a importância de cumprir o
tratamento e as orientações sobre medidas sanitárias.
3. Cooperar em sua higiene pessoal, retirar objetos, prótese e esmalte de unhas.
4. Realizar a preparação psicofísica para o legrado uterino tratando de aliviar seus temores e preocupações.
5. Preparar a equipe e material necessário para o legrado uterino.
6. Durante o legrado uterino e depois deste, o pessoal de enfermaria deve:
a) Preparar a paciente na mesa ginecológica para a intervenção e ajudar ao médico durante esta.
b) Acompanhar a paciente até sua cama colocá-la em posição supina com a cabeça inclinada.
c) Observar o sangrado vaginal e a contração do útero.
d) Medir os signos vitais e valorá-los.
e) Observar a cor da pele e as mucosas para detectar se existisse uma complicação precoce em sua evolução
clínica.
f) Deve manter o apoio psicosocial, que é de grande importância para evitar a ansiedade e obter sua rápida
recuperação e incorporação à sociedade.
Evitar temores e repetir medida de educação sanitária segun as necessidades que a paciente requer e
continuar seu estudo para a atenção primária de saúde.

Embaraço ectópico: considera-se embaraço ectópico à implantação do blastocito fora de seu lugar
normal.

Valoração
A freqüência do embaraço ectópico, quanto a sua localização, corresponde com maior incidência aos tubáricos
(98 % aproximadamente) que se distribuem em; 60 % ampular, 30 % ístmicos, 5 % fímbricos e 3 % intersticiais;
o restante 2 % corresponde a outras localizações como: ováricos, cervicais, intraligamentarios e abdominais
(Fig. 5.1).

Causas
Nas últimas décadas aumentou a freqüência de embaraços ectópicos. Uma vez estabelecida esta suspeita
diagnóstica, terá que ingressar na paciente para investigar até confirmá-la ou negá-la com segurança e
rapidez.
Os fatores causais estão jogo de dados pelos grupos de risco, estes são:
1. Antecedentes de inflamações pélvicas, fundamentalmente, pela Chlamydia trachomatis Neisseria
gonorrhoeae.
2. Operações sobre as trombas.
3. Embaraço ectópico anterior.
4. Esterilização tubárica.
5. Emprego de dispositivos intrauterinos.
6. Pacientes com tratamentos de anticoncepcionais por via oral.
7. Embaraço por técnicas de reprodução assistida.
8. Fumantes.

Classificação
Desde seu lugar de origem, o óvulo pode ser fecundado e aninhar em qualquer parte do trajeto que
normalmente segue: ovário, trajeto ovárico-abdominal, tromba e útero. Assim se originam as distintas
variedades topográficas de embaraço ectópico.
1. Abdominal primitivo: o ovo se implanta na serosa abdominal assim que se fecunda.
2. Ectópico ovárico superficial ou profundo.
3.Tubaricos: Fímbrico, ampular, ístmico ou intersticial: se o ovo se fixa nas partes correspondentes da tromba.
4. Cervical: quando a anidación se faz nesta região do útero.

Fisiopatología
Em princípio todos os embaraços começam sendo ectópicos, já que a fecundação se verifica no terço externo
da tromba. Para que o continuem sendo parecem ser fundamentais 2 mecanismos patogénicos:
1. O atraso, a separação ou a impossibilidade da migração do ovo.
2. A antecipação da capacidade de implantação do ovo.

No segundo caso, a implantação do ovo ocorre aos 3; 4 ou 5 dias posteriores à fecundação e a considerável
energia do trofoblasto originam a anidación no lugar em que se encontra, ainda sem uma preparação local
especial.

A implantação do zigoto ocorre, normalmente, no ninho de células trofloblásticas na zona superior da cavidade
uterina. No embaraço ectópico esta implantação se produz no aparelho genital fora da cavidade uterina. O
tubárico, que é o de maior incidência, pode-se produzir em qualquer afecção que obstrua a tromba ou produza
uma constrição em seu interior. El conduto tubárico é de diâmetro suficiente para permitir o passo Ascendente
dos espermatozoides, pero impede que o zigoto realize seu Percurso para o útero ante alterações morbosas.

Quadro clínico
Na etapa inicial, e qualquer que seja a localização do embaraço ectópico, pode transcorrer igual a um
embaraço normal;
1.Apresentam os sintomas subjetivos de uma gestação temprana, a amenorréia, acompanhados, pelo general,
de: hemorragia vaginal escassa e de cor escura,
2. Depois de 3 ou 4 semanas que não se produz o período menstrual se manifesta a dor abdomina e, além
disso, as provas biológicas são positivas.
3. A dor é o sintoma predominante da ruptura das trombas.
4. A mulher se queixa de cãibras ou dor aguda repentina, similar a uma ferida de arma branca. Em certos
casos, refere dor nos extremos das clavículas quando a hemorragia intraperitoneal se estende até o diafragma
(nervo frénico).
5. Pela intensidade da hemorragia e a dor a mulher pode ou não apresentar síncope, hipotensão,
taquicardia e outros sintomas de shock.

Exames complementares:
Os exames que se têm que realizar pode ser invasivo ou não, estes são:
1. Não invasivos:
a) Dosificación de gonadotropina coriónica.
b) Ultrasom abdominal e vaginal.
2. Invasivos:
a) Punção do fundo de saco do Douglas.
b) Punção abdominal.
c) Legrado diagnóstico.
d) Laparoscopia.
As punções alertam a complicação, e a laparoscopia permite o diagnóstico exato e o tratamento oportuno.

Tratamento:
1. Quirurgico: laparatomia exploradora: Tudo embaraço ectópico tubario, complicado ou não, deve ser
operado imediatamente. É necessário restabelecer a volemia normal antes da intervenção ou
simultaneamente, mediante a transfusão de sangue total. Mais vale operar 10 casos e descobrir que o
diagnóstico foi equivocado que cometer uma omissão (Dannventer).

A operação de eleição é a salpingectomía total do lado correspondente, respeitando o ovário. Devem


examiná-la tromba e o ovário do lado oposto. Nos casos de risco em que não há interesse por ter novos filhos
deve aplicá-la salpingectomía total bilateral. Alguns autores recomendaram a salpingectomía, esvaziar o
conteúdo e fazer hemostasis; mas se deve respeitar a função reprodutiva no caso de que a paciente tivesse
sofrido a extirpação da outra tromba. Deve recordar-se que é provável o embaraço ectópico recorrente na
mesma tromba e o risco que isso entranha.
Recomenda-se administrar antimicrobianos que possam atuar sobre a Chlamydia trachomatis e as Neisserias,
como as tetraciclinas, eritromicinas e as quinolonas.

Embaraço ectópico complicado. Pode dividir-se em 2 grupos:


1. Com estabilidade hemodinámica.
2. Com signos de descompensación hemodinámica ou shock.

Em ambos, os sintomas do embaraço ectópico não complicado estarão pressentem. É muito pouco provável
que seja possível realizar cirurgia conservadora, porque, pelo general, são fetos grandes e se quebrado a
parede tubaria ou um destes casos.
O tratamento é o já descrito anteriormente: salpingectomía total e reposição do volume sangüíneo.

Embaraço ectópico intersticial: É a localização mais perigosa, pela profusa hemorragia que provoca; nestes
casos se recomenda realizar a extirpação de uma cunha do corpo uterino que inclua a tromba, ou a
histerectomía.

Embaraço ectópico intraligamentario: A técnica cirúrgica deve ser cuidadosa, devido à possibilidade de que
danifiquemos os copos iliacos ou o ureter.

Embaraço ectópico abdominal: Será tratado imediatamente por cirurgia laparotómica pelo cirurgião e o
anestesiólogo de mais experiência.

Diagnóstico de enfermagem.
Ante a suspeita ou diagnóstico presuntivo de embaraço ectópico em uma paciente, com o fundamento da
valoração de enfermaria e os aspectos clínicos das observações médicas se identificam os diagnósticos de
enfermaria que se enfocam nos 3 sintomas clássicos: amenorréia, dor abdominal e manchas de sangue por via
vaginal. Estes diagnósticos são:
1. Dor, relacionado com a constrição tubárica.
2. Déficit do volume de líquidos, relacionado com o sangrado vaginal, secundário a desprendimento do sítio de
implantação.
3. Temor, relacionado com a perda de futuros embaraços.
4. Risco de infecção, relacionado com as perdas sangüíneas.

As expectativas ou objetivos de enfermagem são:


1. Diminua a dor e o refira a paciente, em curto prazo.
2. Recupere volume de líquido e a paciente expresse a diminuição do sangrado vaginal, em curto prazo.
3. Diminua temor e expresse a paciente sua compreensão e confiança sobre a recuperação de seu estado de
saúde em médio prazo
4. Evite risco de infecção e se comprove a não aparição de signos e sintomas de complicações em longo
prazo.
Ações de enfermagem independente:
1. Preparação psicológica a paciente ante esta gestorragia e lhe explica as distintas provas diagnósticas para
obter sua cooperação durante a realização destas e ter um resultado completo.
2. É de grande importância medir e valorar os signos vitais, já que pode ajudar a tomar uma conduta médica.
3. Manter a canalização intravenosa para cumprir tratamento e evitar punções freqüentes com o fim de
substituir as perdas por hemorragia.
4. Observar mediante o curativo colocado na vulva Nas características do sangrado
5. Em emergência cirúrgica realizar a preparação física: higiene, preparar a região abdominal, retirar esmalte
das unhas e prótese.
6. Durante o posoperatorio o pessoal de enfermaria continua a vigilância dos signos vitais, o cumprimento do
tratamento médico com o registro de líquidos ingressados e formados.
7. Realiza o cuidado da região cirúrgica, higiene pessoal e mobilização temprana, facilitando o bem-estar da
paciente e a rápida recuperação com a alimentação oral indicada neste período. se valora o funcionamento
intestinal.
8. Refletir na história clínica indicações cumpridas e observações necessárias.
9. Facilitar-lhe meios de recreação para favorecer a higiene mental.
10. Orientar aos familiares sobre a atenção da paciente tendo em conta a perda do embaraço e seu tratamento
para obter sua ajuda na compreensão do estado emocional, sentimentos e responsabilidade no êxito do estado
de saúde satisfatório.

Neoplasia trofoblástica gestacional.


O término de enfermidade trofoblástica gestacional se substituiu pelo de neoplasia trofoblástica gestacional,
para enfatizar a relação de benignidade ou malignidad do processo. Chama-lhe benigna quando a evolução
clínica é para a cura e, maligna quando não ocorre o anterior.

Valoração.
No estudo da enfermidade trofoblástica gestacional se agrupam os tumores da placenta interrelacionados por
suas características estruturais e funcionais como são: moa hidatiforme, moa invasora e coriocarcinoma. A
todos lhes considera, atualmente, como distintas fases de uma mesma afecção, que trocam como um processo
dinâmico ou contínuo, pois emerge imperceptivelmente cada uma na outra.

Causas
A causa que origina a neoplasia trofoblástica da gestação (NTG) desconhece-se com exatidão. Valora-se que
se originam por fecundización dispérmica de um óvulo haploide com espermatozóides diploides.
Considera-se como uma má formação congênita da placenta, por hiperplasia primitiva do trofoblasto. La
idade, a multiparidad e os fatores alimentares influem em sua origem.
Podem estar associadas à cariotipos normais ou anormais. Denominada-a moa embrionária é um exemplo
disto, que não deve evoluir para uma afecção maligna, seu diagnóstico não é fácil, pois é necessário tomar
múltiplos mostra de tecido para detectá-las; representam aproximadamente 10 % das moa.

Fisiopatología:
O trofoblasto humano, por suas características de malha embrionária, tem sua semelhança com o tecido
neoplásicas e qualidades similares a estes como a tendência invasora que lhe facilita sua implantação dentro
da decidua. A degeneração hidrópica com edema e proliferação exagerada das vellosidades lhes faça coro
caracterizaram os transtornos biológicos da concepção.
Sua aparência é similar a um cacho de vesículas em todo o recobrimento residual do útero ou parte deste.

Classificação
Clinicamente se classificam em 2 categorias:
1. Neoplasia trofoblástica gestacional não metastásica:
a) Moa hidatiforme.
b) Moa invasora.
c) Coriocarcinoma limitado do útero.
2. Neoplasia trofoblástica gestacional metastásica:
a) Metastásica de baixo risco (de bom prognóstico):
b) Metastásica de alto risco (mau npronóstico):

Quadro clínico: Os signos e sintomas que mais se observam são:


1. Sangrado persistente por vagina, em ocasiões acompanhado de vesículas entre a malha expulsa.
2. Signo de mais e, com menor freqüência, signo de menos.
3. A palpación útero grande, brando e pastosa.
4. Náuseas e vômitos.
5. Preeclampsia precoce.
6. Anemia.
7. Embolismo de elementos trofoblásticos.

Exames complementares.
As provas diagnósticas que se devem realizar são as seguintes:
1. Dosificación de hormônio gonadotrópica humana.
2. Estudo hematológico (hemograma, leucograma, plaquetas, grupo e fator Rh, transaminasa glutamicopirúvica
e ácido úrico).
3. Radiografia de tórax (evolutiva).
4. Ultrassom de pélvis e abdômen (evolutiva).
5. Gammagrafía hepática.
6. Tomografía computadorizada.

Diagnóstico de enfermagem. Os diagnósticos que se devem expor são os seguintes:


1. Alteração da nutrição: por defeito, relaciona dá com náuseas e vômitos.
2. Déficit de conhecimentos, sobre a conduta ante sua enfermidade, relacionado com a inexperiência sobre dito
transtorno.
3. Ansiedade, relacionada com a hospitalização.
4. Conflito de decisões relacionado com o próximo embaraço.
5. Temor, relacionado com a possibilidade de que a afecção seja maligna.
Pelas características desta enfermidade pode apresentar mais diagnósticos, sobre tudo, relacionados com a
esfera familiar, pois é a gestorragia de menor incidência.

Ações de enfermaria dependente: Na moa hidatiforme são:


1. O método ideal atual para tratar as neoplasias trofoblásticas gestacionales é a evacuação por aspiração com
vacum-aborto, com cânula grosa.
2. Subministra-se, simultaneamente, por via intravenosa 1000 mL de uma solução de dextrosa a 5 % com 30
Ou de oxitocina a destilação rápida.
3. Quando se considerar vazio o útero, realiza-se um curetaje cuidadoso com legra afiada, e a malha que se
extrai se deposita em um frasco à parte.
4. Depois do legrado, deve-se continuar a venoclisis com oxitocina ou subministrar ergonovina a uma dose de
0,2 mg/4 h por via oral, até 4 dose, e depois cada 6 h durante 2 dias.
5. Recomenda-se, transcorridos 7 ou 10 dias de evacuada a moa, que se realize um segundo curetaje do
útero, para extrair a possível malha trofoblástico residual.
No seguimento da moa hidatiforme tratada não se recomenda o emprego sistemático da quimioterapia
profilaxia na neoplasia trofoblástica gestacional benigna quando é possível um seguimento adequado, pois 80
% destas se curam espontaneamente.

A vigilância do aborto molar compreende:


1. Determinação do hormônio coriónica gonadotrópica ou subunidad ß: realiza-se semanalmente até que de
negativo em 3 exames consecutivos. Deve-se repetir em cada consulta.
2. Exploração ginecológica semanal o primeiro mês se se fizer negativo o exame, a consulta é mensal durante
2 meses e trimestre o primeiro ano.
3. Raios X de tórax: em dependência dos resulta dois da dosificación de hormônio coriónica gonadotrópica e o
exame físico. Cobra valor, se não se dispuser de dosificaciones hormonais.
4. Ultrassom: é um complemento mais no seguimento.
5. Recomenda-lhe o emprego de anticoncepcional oral, preferivelmente por 1 ano.

Na moa hidatiforme não metastásica: tratamento medicamentoso


1.Quimioterapia: methotrexate: 0,4 mg/kg/día por via intramuscular, ou de 20 a 30 mg/día por via intravenosa,
em ciclos de 5 dias de duração. Intervalo de 7 a 10 dias entre os ciclos. repetem-se os ciclos até a
negativización da gonadotropina - coriónica. O número de ciclos necessários médio é de 3 a 4.
2. Trocar a um medicamento alternativo se:
a) A situação se mantém ou aumenta.
b) Aparecem novas metástase.
3. Suspender o methotrexate quando aparecerem signos de toxicidad (ulcerações cutâneo mucosas, cólicas
abdominais, alopecia, eritemas, estomatitis ou quadro febril) e reatá-lo quando estes desapareçam.
4. Procede-se do mesmo modo se:
a) A cifra de leucócitos é menor que 3 000/mL.
b) A cifra de granulocitos é inferior a 1500/mL.
c) A cifra de plaquetas é menor que 100 000/mL
d) Há elevação significativa das provas hepáticas.
5. Como medicamento alternativo se pode empregar o actinomicín D: 8 o10 mg/kg/día por via intravenosa,
utiliza-se de igual forma que no methotrexate.
O tratamento medicoquirúrgico consiste em:
1. A quimioterapia antes assinalada, a qual se combina com uma histerectomía total com anexectomía bilateral,
quando não interessa conservar a função reprodutiva, ou ante o fracasso do tratamento medicamentoso.

Na moa hidatiforme metastásica o tratamento se realiza com:


1. Quimioterapia: geralmente combinada com ciclos de 5 dias de duração:
a) Methotrexate: de 10 a 15 mg/día, por via intramuscular ou intravenosa.
b) Actinomicín D: de 8 a10 mg/kg/día, por via intravenosa.
c) Clorambucil: de 8 a 10 mg/día, por via oral.
d) Clofosfamida: de 3 a 5 mg/kg/día, por via intravenosa.
2. Radiações: radiação cerebral total até 3 000 Gy, la radiação hepática total até 2 000 Gy, ou ambas durante
10 ou 14 dias, concomitante com a quimioterapia.
3. Cirurgia: histerectomía tardia por persistência de enfermidade residual do útero, resección cirúrgica de
metástase (pélvis, pulmão e intestino). Pode-se fazer hepatectomía parcial.

Ações de enfermagem independente


O pessoal de enfermaria deve:
1. Orientar a paciente e seus familiares sobre o tratamento indicado valorando o aspecto emocional para
facilitar uma adaptação eficaz ante este processo clínico.
2. A atitude tranqüila, de confiança e compressão, deste profissional, facilita a obtenção de uma boa anamnesis
que oriente a conduta médica que se tem que seguir.
3. Orientar a paciente sobre as diferentes provas diagnósticas e da importância de sua cooperação para evitar
enganos no resultado.
4. Preparar a equipe de legrado uterino e frasco para a recolher mostra da malha
5. Preparar a paciente na mesa de tratamento em posição ginecológica.
6. O pessoal de enfermaria explica a paciente a importância do seguimento do tratamento e lhe deve realizar
sua preparação psicológica, para os 7 a 10 dias de evacuada a moa, já que se indica um segundo legrado.
7. Observar e valorar as perdas vaginais.
8. Controlar os signos vitais, para detectar a tempo qualquer alteração.
9. Proporcionar regime dietético segundo suas necessidades.
10. Cooperar na manutenção da higiene pessoal e ambiental.
11. Deve observar, atentamente, as indicações médicas por possíveis mudanças do medicamento.
12. Observar a paciente para detectar signos de toxicidad do methotrexate, como são: ulcerações cutâneas
mucosas, cólicas abdominais, alopecia, eritemas, estomatitis e quadro febril, para informar rapidamente ao
médico destas alterações.
13. Orientar a paciente sobre seu seguimento por um especialista no hospital ginecoobstétrico e orientar aos
familiares segundo suas necessidades.

Gestorragias da segunda metade da gestação


As afecções placentarias e complicações uterinas que produzem sangrados e possíveis hemorragia, en o
último trimestre do embaraço, pelo general põem em perigo a vida fetal e a saúde da mãe.

As causas mais freqüentes de hemorragias leves e graves (perda de sangue de 500 mL ou mais) neste
período gestacional são:
1. Placenta prévia.
2. Dê prendimiento prematuro da placenta.
3. A ruptura uterina.
Placenta prévia: É a inserção total ou parcial da placenta no segmento inferior do útero
Valoração
Na placenta prévia é muito importante que o pessoal de enfermaria tenha em conta, durante a valoração a
classificação, as causas e as manifestações clínicas, para poder com suas ações posteriores influir
positivamente na conduta que se tem que seguir com a paciente, assim como em sua evolução e recuperação.

Classificação:
Clinicamente para seu estudo se classifica em:
1. Placenta prévia lateral (inserção baixa): é a que se inserida no segmento inferior do útero sem alcançar o
orifício cervical interno.
2. Placenta prévia marginal: é quando a superfície placentaria alcança o orifício cervical interno.
3. Placenta prévia oclusiva: é quando a superfície desta cobre o orifício cervical interno e pode ser:
a) Parcial: ocupa sozinha parte do orifício cervical.
b) Total: ocupa totalmente o orifício cervical.

Causas: As alterações do endometrio e a capa muscular do útero favorecem esta urgência obstétrica.
Consideram-se como fatores predisponentes:
1. Multiparidad.
2. Embaraço múltiplo.
3. Endometritis crônica.
4. Legrados a repetição.
5. Miomas uterinos.
6. Cesárea anterior.
7. Intervenções cirúrgicas uterinas.

Quadro clínico:
1. Sangrado vermelho, sem coágulos, indolor em repouso, intermitente e progressivo, de aparição
brusca e inesperada. Quanto mais precoce é o sangrado, mais baixo está acostumada ser a implantação
placentaria.
2. A palpación: o útero é de tamanho e consistência normal com relação à idade gestacional.
3. O estado general deve corresponder com a quantidade de sangue.
4.Utiliza-se espéculo para precisar de onde procede a hemorragia, e o toque vaginal está contraindicado
pelo perigo de aumentar a perda de sangue, provocar infecção ou ambas.

Exames complementares
O ultrassom é o método mais singelo, preciso e inócuo.
Quando o diagnóstico se realiza ao início do embaraço, deve-se seguir por ultrassom vaginal ou abdominal
depois da semana 24 da gestação.

Complicações
As complicações mais freqüentes som as seguintes:
1. Hemorragia.
2. Rasgo do útero.
3. Ruptura prematura de membrana.
4. Sofrimento fetal.
5. Shock hipovolémico.

Os diagnósticos de enfermagem devem ser:


1. Déficit de volume de líquido, relacionado com o sangrado vaginal, secundário a implantação placentaria
anormal.
2. Conhecimentos deficientes (especificar), sobre conduta ante sua enfermidade, relacionado com a
inexperiência de sangrado.
3. Desequilíbrio nutricional: por defeito, relaciona dá com sentimentos de angústia.
4. Interrupção dos processos familiares, relacionada com separação de seu lar.
5. Risco de lesão fetal, relacionado com transtornos placentarios.
6. Risco de infecção, relacionado com o sangrado vaginal.
As expectativas ou objetivos de enfermaria são os seguintes:
1. Recupere o volume de líquido e a paciente expresse a diminuição do sangrado vaginal em curto prazo.
2. Adquira conhecimentos sobre sua afecção e expresse as medidas necessárias para seu controle em médio
prazo.
3. Recupere nutrição adequada e se demonstre na paciente melhoria em seu estado anímico em curto prazo.
4. Elimine Interrupção dos processos familiares, mediante a visita de seus familiares em curto prazo.
5. Evite risco de lesão fetal e se comprove que não apareçam signos e sintomas de complicações em longo
prazo.
6. Evite risco de infecção e se comprove a diminuição das perdas vaginais em curto prazo.

Ações de enfermagem independente


A preparação psicofísica da paciente é de grande importância para obter sua cooperação ao realizar as
diferentes prova diagnósticos, o tratamento clínico e a intervenção cirúrgica. O pessoal de enfermaria deve:
1. Valorar a evolução clínica da gravida.
2. Manter a paciente em repouso absoluto em posição de decúbito lateral esquerdo.
3. Vigilância materno-fetal estrita e valoração do sangrado.
4. Controle dos parâmetros vitais, fundamentalmente, o pulso e a pressão arterial, para detectar possíveis
alterações. Este transtorno.
5. Registrar a suministración e a eliminação de líquidos.
6. Valoração da quantia do sangrado (controle a pressão arterial e o pulso, assim como dos valores
hemáticos).
7. Valorar exame obstétrico e registrar a freqüência cardíaca fetal.
8. Proporcionar meios de recreação.
9. Manter a inter-relação com a família para aliviar seus temores.

Desprendimento Prematuro da Placenta Normoinserta:


É a separação parcial ou total da placenta normalmente inserida na cavidade uterina, que ocorre depois da
semana 20 da gestação e antes do terceiro período do parto.

Valoração
É uma das complicações mais graves em obstetrícia com um mau prognóstico e incremento da mortalidade
materna e fetal.

Causas: Aunque se desconhece a causa desta complicação, atribuem-se alguns fatores como:
1. Fenomenais hipertensivos e toxemia gravídica.
2. Hipertonía uterina.
3. Endometritis.
4. Defeitos do metabolismo dos folatos.
5. Perturbações do retorno venoso.

Quadro clínico: é variável e está relacionado com o tipo de separação da placenta que, geralmente,
caracteriza-se pela separação central:

Quando a hemorragia é oculta: o sangue fica retido entre a parede uterina e a placenta, e com freqüência,
não se detecta a complicação de forma precoce.

Quando a hemorragia é marginal: o sangue está entre a parede uterina e as membranas fetais e se observa
no exterior pelo canal vaginal.

Quando o sangrado é total ou Parcial: em dependência de seu desprendimento, denomina-se prolapso


placentario.
a) A palpación: o útero é de consistência lenhosa, as contrações são freqüentes e de baixa intensidad, con
aumento do tom em repouso.
b) A altura uterina está em desproporção com a amenorréia (signo de mais).
c) Não se percebem os movimentos fetais e não pulsou cardíacos.
d) Ao toque vaginal as membranas estão tensas e se alcança facilmente a apresentação.
As formas clínicas de apresentação são as seguintes:
1. Forma leve: pode haver uma hemorragia interna, escassa, escura, com pequenos coágulos, embora possa
faltar. O útero de consistência normal com ligeira hipertonía ou polisistolia e, os tons cardíacos fetais estão
normais ou taquicárdicos.
2. Forma moderada: a hemorragia vaginal é discreta ou ausente (sangue oculto). Há dor abdominal moderada
e hipertonía uterina moderada, além disso, mudanças na freqüência cardíaca fetal que sugerem hipoxia, às
vezes há morte fetal.
3. Forma grave: apresentam-se hemorragias externas de início súbito, que não guardam relação com o estado
general da paciente, e dores espontâneos do abdômen ou a palpación deste. Útero de consistência lenhosa e
a altura uterina pode estar em desproporção com a amenorréia (assino shock materno, com transtornos da
hemostasia ou sem estes.

Exames complementares
As provas diagnósticas que se realizam são as seguintes:
1. Ultrassom: para localizar a placenta e evidenciar sua reparação, assim para confirmar a atividade cardíaca
fetal. Não substitui o exame clínico e só se deve realizar quando não comprometer a vida do produto pela
possível demora no procedimento.
2. Controle hematológico: grupo e fator Rh, hemograma, coagulograma completo, glicemia, ácido úrico,
creatinina, ionograma e gasometría.

Diagnóstico de enfermaria
O desprendimento da placenta normalmente inserida ocasiona transtornos na irrigação da malha placentario e
deficiência do volume do líquido, ante esta alteração clínica a te gerem pode manifestar:
1. Dor abdominal, relacionado com acumulação sangüínea retroplacentaria e distensão uterina.
2. Déficit do volume de líquido, relacionado com o sangrado vaginal secundário à separação prematura da
placenta.
3. Temor, relacionado com possível desenvolvimento de complicações maternofetales durante o embaraço.
4. Risco de infecção, relacionado com hemorragias intensas.
5. Risco de lesão fetal, relacionado com alteração da irrigação das malhas placentarios no útero.

As expectativas ou objetivos de enfermaria são:


1. Diminua a dor abdominal e o refira a paciente, em curto prazo.
2. Recupere o volume de líquido e se comprove a diminuição ou afastamento do sangrado vaginal em curto
prazo.
3. Diminua temor e expresse confiança e segurança no tratamento prescrito durante o embaraço em médio
prazo.
4. Evite risco de infecção e se comprove a diminuição ou o afastamento do sangrado vaginal em curto prazo.
5. Evite risco de lesão fetal e se comprove que não apareçam signos e sintomas de complicações, em longo
prazo.

Ações de enfermaria independente


O pessoal de enfermaria deve:
1. Manter uma relação estreita com a gravida , pois esta manifesta, em ocasiões, temor e angústia pela
presença da hemorragia que põe em perigo sua vida e a do feto. Por isso é importante o apoio psicosocial que
lhe brinde e orientações aos familiares para obter sua sedação e que cooperem no bem-estar da paciente.
2. Deve-se localizar a paciente em uma unidade individual, em posição de decúbito lateral esquerdo, com a
cabeça levantada para aumentar o retorno venoso e permitir que retorne mais sangre aos pulmões, facilitando
assim, a oxigenação e que aumente a irrigação sangüínea placentaria.
3. Em casos graves se subministra oxigênio por cateter nasal para acautelar ou reduzir a hipoxia fetal.
4. Controlar os signos vitais para valorar sua evolução clínica e detectar complicações
5. Extremar as medidas de assepsia e antisepsia ao canalizar veias para cumprir o tratamento, assim como na
suministración de transfusões sanguíneas.
6. Passar sondas vesicais para valorar as características da urina.
7. Manter a higiene pessoal e preparar a região para possível intervenção cirúrgica.
8. Valorar o sangrado vaginal.
9. Observar estado general para detectar signos de hipovolemia como: tosse, ruídos respiratórios alterados,
dispnéia, cor de pele e de mucosas.
10. Observar evolução obstétrica e reações adversas ao tratamento.
11. Depois do parto o pessoal de enfermaria continua valorando: o equilíbrio do volume de líquidos, signos
vitais, evolução obstétrica, sendo necessário apalpar com freqüência o útero para detectar atonia e comprovar
sua contração.
A inter-relação da paciente com sua família é importante na recuperação de sua saúde.
Ações de enfermaria dependente
Medidas generais:
1. Ingresso em um centro ginecoobstétrico com possibilidades cirúrgicas.
2. Exame abdominal cuidadoso para determinar o tamanho, a sensibilidade e irritabilidade do útero.
3. Exame vaginal e do colo com espéculo (para excluir a causa local da hemorragia).
4. Ultrassom
5. Canalização de uma veia, ou melhor, dois com permutar grossos.
6. Extração de sangue para exames de laboratório (hemograma completo, glicemia, ácido úrico, creatinina,
grupo sangüíneo, fator Rh, ionograma, gasometría e coagulograma completo).
7. Exame de urina.
8. Medir diurese e anotá-la cada hora.
9. Subministrar imediatamente volúmenes com soluções cristaloides e hemoderivados, segundo as perdas
sangüíneas e a avaliação dos signos vitais.
10. Recordar e evitar a tendência a subestimar a hemorragia. A pressão venosa central é uma guia excelente
para a reposição da volemia.
11. Medir os signos vitais cada 30 min, enquanto dure a gravidade da paciente.
12. Oxigenoterapia por cateter ou loja.

O tratamento obstétrico depende das condições que presente o feto, este consiste no seguinte:
1. Com feto vivo não viável:
a) Medidas generais antes assinaladas.
b) Indução do parto, tratando de que este se produza por via transpelviana. Se no transcurso da indução se
incrementa o sangrado com repercussão sobre o estado materno, ou aparecem alterações do coagulograma
com condições desfavoráveis do cérvix para o parto transpelviano, realiza-se a cesárea.
c) Amniotomía, sempre que o colo a permita.
d) Sedação da paciente.
2. Com feto vivo viável:
a) Medidas generais antes assinaladas.
b) Amniotomía, se as condições do colo o permitirem.
c) Realiza-se cesárea com hemostasia se houvesse:
- Sofrimento fetal.
- Condições desfavoráveis para o parto
- Desprendimento prematuro severo; sangrado importante.
- Falta de progresso no trabalho de parto.
- Outra circunstância ou condição materna ou fetal que, por si mesmo, indique uma cesárea.
d) É possível o parto transpelviano se:
- Considera-se que se pode produzir em muito pouco tempo.
- Não existe sofrimento fetal.
- O grau de dilatação está adiantado.
- Não há alteração da coagulabilidad do sangue nem perdas cuantiosas que repercutam sobre o estado da
mãe ou do feto.
Esta conduta requer a monitorización da freqüência cardíaca fetal
3. Com feto morto:
a) Medidas generais antes assinaladas.
b) Amniotomía, independentemente do estado do colo uterino.
c) Sedação da paciente, de ser necesaria: meperidina a uma dose de 50 MG com prometazina (25 MG), por via
intravenosa ou intramuscular.
d) Indução do parto.

Ruptura uterina: Toda solução de continuidade não cirúrgica do útero é ruptura uterina, a prática completou e
limitou a definição ao estabelecer as condições:
1. Que a lesão assente por cima do colo.
2. Que se produza depois de alcançar a viabilidade fetal.
Valoração
A ruptura uterina durante o embaraço ou o parto constitui o acidente mais grave e dramático que se pode
apresentar na prática obstétrica. acompanha-se de altas taxas de morbilidad e mortalidade materna e perinatal.

Causas.
As rupturas uterinas podem ocorrer igualmente, se existir uma cicatriz prévia ou sem esta. Existem fatores
predisponentes, como são:
1. Multiparidad.
2. Deformidades do útero.
3. Tumores uterinos.
4. Embaraços múltiplos.
5. Emprego inadequado de oxitócicos.
6. Instrumentações cruentas.

Quadro clínico: As manifestações clínicas que se podem apresentar são as seguintes:

1. Não há signos seguros da iminência da ruptura uterina, pelo general se apresenta em: gestantes multíparas
intranqüilas, excitadas, queixam-se de moléstias constantes, com um trabalho de parto prolongado,
desproporção cefalopélvica não diagnosticada, apresentação viciosa ou sob o emprego de oxitocina.
2. Contrações uterinas enérgicas sem o progresso correspondente da apresentação.
3. Dor intensa no ventre.
4. Hipersensibilidade abdominal generalizada, especialmente, na zona do segmento inferior.
5. A palpación se percebe um sulco oblíquo através do abdômen entre o corpo do útero contraído e o
segmento inferior emagrecido (útero em relógio de areia).
6. Distensão excessiva do segmento inferior, com ascensão do anel do Blandi até as proximidades do umbigo.
7. Tensão dos ligamentos redondos, como 2 cordas suspensórios (signo do Frommel).
8. Pode apresentar hematuria.
9. Ao toque vaginal, o colo está estreitamente apertado ao redor da apresentação, engrossado e, às vezes,
elevado atirando da vagina.
10. Se o feto sair do útero se apalpam com facilidade as partes fetais através da parede abdominal.

Classificação.
As rupturas uterinas se classificam segundo:
1. O momento de ocorrência: durante o embaraço ou o parto.
2. O grau: completas ou incompletas.
3. A localização: no segmento inferior ou no corpo.
4. A causa: traumática e espontânea.

Na análise das mortes maternas por ruptura uterina ressaltam 2 fatos, estes são:
1. Sintomas e signos que não foram reconhecidos até que o Shock era irreversível.
2. Demora em realizar a laparotomía para o controle da hemorragia.
O diagnóstico cedo e o tratamento ativo são premissas indispensáveis para confrontar a ruptura uterina.

Exames complementares
Realiza-se estudo hematológico completo.

Diagnóstico de enfermaria
1. Dor, relacionado com as contrações uterinas enérgicas.
2. Déficit do volume de líquido, relacionado com o sangrado vaginal secundário a uma solução de continuidade
no útero.
3. Conhecimentos deficientes (especificar), sobre a conduta a seguir ante sua enfermidade, relacionado com a
inexperiência sobre este transtorno.
4. Temor, relacionado com possíveis complicações maternas e fetais durante o embaraço.
5. Risco de infecção, relacionado com as manobras realizadas.
6. Risco de lesão fetal, relacionado com as perdas vaginais.
7. Risco de lesão materno-fetal, relacionado com o acidente obstétrico apresentado.
As expectativas ou objetivos de enfermaria devem ser:
1. Diminua a dor e o refira a paciente, em curto prazo.
2. Recupere volume de líquido e se comprove a diminuição ou o afastamento do sangrado em curto prazo.
3. Adquira conhecimentos sobre sua enfermidade e expresse a paciente as medidas necessárias para seu
controle a médio prazo.
4. Diminua o temor e a paciente refira maior confiança e segurança no tratamento prescrito em médio prazo.
5. Evite risco de lesão e se comprove que não apareçam signos e sintomas de complicações, em longo prazo.

Ações de enfermaria independente


As ações de enfermaria consistem em:
1. Observar o estado general da paciente para cumprir o tratamento efetivo e evitar complicações.
2. Canalizar veia permutando para subministrar electrólitos e transfusão sangüínea, medir pressão arterial,
pulso e respiração, valorando-os.
3. Passar sonda vesical e observar as características da urina.
4. Valorar a perda sangüínea e manter o controlo de exames hematológicos.
5. Preparar a região abdominal para intervenção obstétrica, cumprindo as medidas de assepsia e antisepsia.
6. Registrar as indicações cumpridas e observações realizadas na história clínica.
7. Orientar aos familiares sobre o perigo deste acidente na mãe e no feto.

Ações de enfermaria dependente

O tratamento profilático consiste em:


1. Toda paciente com risco de ruptura uterina se deve remeter antes do término da gestação a um centro
hospitalar; ao igual às pacientes com antecedentes de cesárea ou outro tipo de cicatriz uterina, estas últimas é
necessário as vigiar estreitamente.
2. Realizar o diagnóstico precoce da desproporção cefalopélvica e das apresentações viciosas.
3. Emprestar atenção esmerada quanto a:
a) Seguimento correto do trabalho de parto.
b) Adequada utilização e controle dos oxitócicos.
c) Aplicação correta do fórceps e das espátulas.
d) Não se deve realizar a manobra do Kristeller.

O tratamento específico consiste em:


1. Ante a iminência de ruptura uterina o primeiro é a rápida paralisação da cavidade uterina, com tocolíticos
que se pode associar com a anestesia geral profunda e poder realizar assim a intervenção cirúrgica que
resolve a distocia.
2. Estão contraindicadas as instrumentações ou qualquer outra manobra obstétrica.
3. Em caso de ruptura uterina consumada, devem tomar medidas seguintes:
a) Canalizar 2 veias permutando e subministrar electrólitos e hemoderivados.
b) Atenção direta pelo facultativo e pessoal especializado em urgência.
c) A intervenção cirúrgica que se realiza é a laparotomía urgente.

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