U2 Centro Obstétrico (2) Lucilaine
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Enfermagem no Centro
Obstétrico
Tópico Abortamento
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Introdução
Abordaremos os aspectos clínicos do
abortamento, dividindo em formas clínicas
cada tipo de abortamento e os aspectos da
humanização no abortamento, a fim de discutir
como o profissional deve conduzir, acolher e
orientar a assistência a mulher nessas
situações.
Introdução
No Brasil, o abortamento é um problema de
saúde pública, além de, em outros países em
desenvolvimento, ser a maior causa de morte materna
no mundo.
É importante ressaltar que, no Brasil, atualmente
o abortamento induzido ou provocado é permitido,
desde 1940, apenas nas situações com doenças graves
para a gestação, que podem acarretar risco de vida a
mulher, nos casos de pós-estupros e de anencefalia
fetal.
Introdução
•Porabortamento espontâneo,
ser também classificado semà intenção:
quanto ação de
natureza; qualquer
• abortamento induzido ou por exemplo, em
casos de interrupção provado, com
intencional. da gravidez interferência
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Tipos de
abortos
• Ameaça de Abortamento:
Caracteriza-se por sangramento vaginal e/ou dor abdominal na gravidez
inicial. Não necessariamente resulta em aborto, mas requer
acompanhamento médico para evitar complicações.
• Abortamento em Curso/Inevitável:apresenta formas clínicas,
como sangramento moderado a intenso com dor abdominal,
muitas vezes, intensa.
Completo: Todo o conteúdo do útero é expelido.
Incompleto: Parte do conteúdo uterino é retido.
• Aborto Retido:
O embrião/feto não se desenvolveu adequadamente, mas não é
expelido.
Pode requerer procedimentos médicos para a remoção.
Tipos de abortos
• Aborto Infectado ou Séptico:
É uma complicação do aborto quando ocorre infecção
no útero. Requer tratamento urgente com antibióticos.
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Obstétrico
Tópico Gravidez
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Ectópica
Introdução
A gravidez ectópica ocorre quando o
óvulo se fixa fora do útero, em locais como a
tuba uterina, ovários, abdômen, cérvix uterino
ou cicatriz de cesariana anterior.
Vamos falar sobre o que a causa e como
é tratada, incluindo o papel do enfermeiro
nessa situação de emergência na gravidez.
À medida que o feto cresce, a tuba
uterina pode romper, causando
sangramento interno grave e pondo em
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Etiologi
a
1.Uso de DIU: Se o dispositivo intrauterino falhar, há um risco
aumentado de gravidez ectópica. Esse risco é de cerca de 1 em
2 gestações com DIU hormonal, 1 em 16 gestações com DIU de
cobre e 1 em 50 gestações para mulheres sem contracepção.
2.Cirurgias Tubárias Prévias: Mulheres que passaram por
procedimentos cirúrgicos realizados nas tubas uterinas têm
maior probabilidade de ter uma gravidez ectópica.
3.Histórico de Gravidez Ectópica: Mulheres que tiveram uma
gravidez ectópica anterior têm um risco de 6 a 8 vezes maior de
ter outra gravidez ectópica.
Etiologi
a
4.Reprodução Assistida: Gravidezes resultantes de tratamentos
de reprodução assistida têm maior risco de serem ectópicas
devido a alterações hormonais que podem afetar o transporte do
óvulo pela tuba uterina.
5.Anticoncepção de Emergência: O uso da pílula do dia seguinte
(levonorgestrel) aumenta o risco de gravidez ectópica, pois pode
afetar a movimentação do óvulo na tuba uterina.
6.Estilo de Vida: Comportamentos como início precoce da
atividade sexual, múltiplos parceiros sexuais e tabagismo podem
aumentar o risco.
7. Doença inflamatória pélvica: infecções genitais, causadas
principalmente por Chlamydia trachomatis e Neisseria gonorrhoeae,
em que ocorre uma alteração grave nas tubas.
Para evitar que a paciente evolua
para quadro grave de abdome agudo
hemorrágico devido à ruptura tubária,
é preciso atentar-se para a realização
do diagnóstico precoce, ou seja, de
gestação tubária íntegra.
Etiologia
Na anamnese, realizada na triagem do centro
obstétrico, o enfermeiro deve prestar atenção à
tríade clássica de sinais e sintomas de gravidez
ectópica:
• dor abdominal,
• sangramento vaginal e
• atraso ou irregularidade menstrual.
Etiologia
Os exames subsidiários, segundo o que
preconiza o Ministério da Saúde (BRASIL, 2022b),
devem ser realizados para comprovar o diagnóstico
clínico, como o exame de beta-hCG associado à
Ultrassonografia transvaginal (USTV).
No caso da USTV, analisa-se a cavidade
uterina, se há presença de saco gestacional no
útero ou não e, se não, avalia-se a presença de
massa anexial extraovariana.
Etiologia
O s exames subsidiários, segundo o que preconiza o
Ministério da Saúde (BRASIL, 2022b), devem ser realizados para
comprovar o diagnóstico clínico, como o exame de beta-hCG
associado à Ultrassonografia transvaginal (USTV).
N o caso da USTV, analisa-se a cavidade uterina, se há
presença de saco gestacional no útero ou não e, se não, avalia-se a
presença de massa anexial extraovariana. Já no exame de beta-hCG, em
casos de gestação ectópica, é menor do que o observado na gestação tópica de
mesma IG.
Tratamento
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Obstétrico
Tópico Hemorragias
3 Anteparto
Introdução
O Ministério da Saúde classifica a idade
gestacional para hemorragias anteparto como após as
20 semanas, esta situação não esta associada com o
trabalho de parto e podem ser conhecidas também
como síndromes hemorrágicas da segunda metade
da gestação.
Essa situação pode representar riscos tanto para a mãe quanto para o feto, e o diagnóstico precoce e
o tratamento adequado são essenciais para garantir a saúde de ambos. Portanto, qualquer
sangramento durante a segunda metade da gestação deve ser avaliado por um profissional de saúde.
Introdução
Algumas das razões principais para esse tipo de
sangramento incluem:
Isso ocorre quando a placenta está posicionada muito
Placenta Prévia baixa no útero, cobrindo parcial ou totalmente o colo do
útero. Isso pode levar a sangramento durante a gravidez
ou o parto.
Descolamento É quando a placenta se separa prematuramente da
Prematuro da parede do útero antes do parto. Isso pode causar
Placenta sangramento e representa um risco para a mãe e o bebê.
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Vasa Prévia
É quando os vasos sanguíneos do bebê não
estão devidamente protegidos (pela geleia de
Wharton ou pelo tecido da placenta), passam por um
lugar arriscado (perto da saída do útero).
Existem dois tipos: um em que o cordão
umbilical não está conectado corretamente à placenta
e outro em que a placenta tem um formato especial
com conexões perigosas. Isso pode ser perigoso para
a gravidez e precisa de cuidados médicos especiais.
Vasa Prévia
Existem dois tipos principais de vasa prévia:
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Enfermagem no Centro
Obstétrico
Tópico Emergências de
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Parto
Introdução
Abordaremos as emergências de parto mais relevantes, na
prática obstétrica. Entre os temas abordados, estão a rotura uterina, a
inversão uterina, a distócia de ombros e o prolapso de cordão
umbilical. O diagnóstico precoce pode ser realizado na sala de triagem,
por exemplo, ou durante a assistência de trabalho de parto; dessa
forma, a escuta ativa das queixas maternas deve ocorrer de maneira
adequada, bem como a inspeção e a palpação devem estar presentes
no exame físico da parturiente. Quando há a ocorrência de uma das
emergências citadas anteriormente, é o enfermeiro que fica
responsável pela organização da equipe de Enfermagem, pela
preparação da sala cirúrgica e pela assistência imediata à parturiente,
garantindo que ocorra uma resolução imediata e baseada em
evidências científicas.
Rotura Uterina
É quando a parede do útero se rompe, podendo
ser uma quebra completa ou parcial. Isso
geralmente ocorre após a 28ª semana de gravidez
e durante o trabalho de parto. É um evento
extremamente raro de hemorragia vaginal que ocorre
durante o trabalho de parto e o parto, geralmente em
mulheres com antecedentes de cirurgia uterina.
Inversão Uterina
A inversão uterina, segundo Nené, Marques
e Batista (2016), é quando o corpo do útero se
inverte, ou seja, o útero sai pelo colo uterino,
após o parto imediato, até o interior da vagina
ou mesmo na abertura da vagina.
É pouco frequente, mas, quando ocorre,
pode causar hemorragia intensa e,
consequentemente, choque hipovolêmico
materno.
Distócia de
Ombros
A distócia de ombros, também chamada de distócia
de biacromial, é uma situação que ocorre durante o parto
vaginal quando o bebê está na posição cefálica (cabeça
para baixo), mas, depois que a cabeça sai, os ombros do
bebê não conseguem passar pela pélvis da mãe.
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Obstétrico
Tópico Hemorragia Pós-parto
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Introdução
Neste tópico, abordaremos a hemorragia pós-parto (HPP), uma emergência
obstétrica relacionada com altos índices de morte materna. Embora,
segundo dados fornecidos pela Organização Pan-Americana da Saúde
(OPAS), em 2018, globalmente, a morte materna por causa de HPP tenha
diminuído 44% nos últimos 25 anos, o Brasil não cumpriu a meta de
diminuição de óbitos maternos em 2015; por isso, atualmente, é necessária a
implementação de estratégias que previnam a HPP, assim como
atualização/treinamento constante dos profissionais e das condutas a serem
tomadas em casos de HPP, diminuindo cada vez mais a mortalidade materna
por HPPP, diminuindo cada vez mais a mortalidade materna por HPP.
Antes de adentrarmos em cada tipo de HPP, é importante definir,
conforme a OPAS (2018), que a hemorragia pós-parto é caracterizada
pela perda sanguínea acima de 500 mL, quando parto normal vaginal,
ou acima de 1.000 mL, quando cesariana nas primeiras 24 horas. Já a
hemorragia pós-parto maciça, que, nas primeiras 24 horas do pós-
parto, independentemente se vaginal ou cesariana, é caracterizada
pela perda sanguínea maior que 2.000 mL ou quando a puérpera
necessita de transfusão de 1.200 mL ou mais de hemácias, ou quando
há uma queda de hemoglobina ou um distúrbio de coagulação. Além de
poder ser primária, nessas primeiras 24 horas pósparto, ou secundária,
quando passa das 24 horas pós-parto até 6 semanas depois.
ATONIA UTERINA
“A atonia uterina é a principal causa de HPP e, portanto,
deve ser tratada de forma agressiva, mesmo casos que
inicialmente pareçam pouco ameaçadores. A causa de
Hemorragias Pós Partos que tem mais frequência é a atonia
uterina, responsável por 90% das HPPs, estando associada à
falta de tonicidade dos músculos uterinos, ocasionada pela
exaustão da musculatura uterina no trabalho de parto e no
parto, ou, por vezes, pelo uso da anestesia geral. Infecções
genitais, multiparidade, macrossomia fetal e polidrâmnio
também são fatores de risco para atonia uterina.
Assistência eficaz e correta da emergência de HPP
MASSAGEM UTERINA BIMANUAL CONHECIDA COMO MANOBRA DE HAMILTON
Deve-se administrar ocitocina 5 UI lenta, durante 3
minutos, como dose de manutenção, seguida de soro
fisiológico (SF) 0,9% de 500 mL com 20-40 UI de ocitocina,
dose conforme prescrição médica, em 250 mL/h, assim
como mostra a Figura 16 do fluxograma da OPAS (2018) da
assistência em caso de atonia uterina. Se acaso a
ocitocina não realizar o efeito desejado na contratilidade
uterina, a metilergometrina é indicada e, se esta,
também não responder, o misoprostol via retal é
indicado; o ácido tranexâmico, se disponível, também
pode ser administrado concomitantemente com o
uterotônico, para obter o resultado desejado.
TRAUMAS
Segunda maior cauda de HPP são os traumas, ou seja, lacerações de
trajeto e hematomas do canal de parto, que podem ter relação com
episiotomia no parto, instrumentação utilizada no parto (por exemplo, o
uso de fórceps), sendo a multiparidade também trazida como fator de
risco.
A revisão do canal de parto é importante assim que ocorre a dequitação
da placenta, pois é possível perceber alguma laceração, hematoma e
sangramento excessivo por causa traumática no trajeto de parto.
As suturas e drenagem de hematomas devem ser realizados quando
houver necessidade. Pode, também, ocorrer a rotura ou a inversão
uterina.
RETENÇÃO PLACENTÁRIA
Classificada como hemorragia pós-parto secundária ou tardia, a
retenção de restos placentários impede a involução uterina no
período do pós-parto. Sabemos que, após o descolamento completo e
a expulsão da placenta, a contração uterina realiza o fechamento
dos vasos sanguíneos uterinos, onde estava inserida a placenta.
Quando a placenta não se descola completamente ou não é expulsa,
o útero não consegue realizar a contração para ocluir os vasos
sanguíneos, ocorrendo a hemorragia em virtude da retenção
placentária ou de algum tecido fragmentado. Atualmente, tem sido
crescentes os casos de hemorragia por retenção placentária,
especialmente em função do aumento das cesarianas.
Diagnóstico
Para um diagnóstico preciso, se deve observar a
dequitação espontânea da placenta por
completo e, após a sua expulsão, a presença inteira dos
cotilédones. Além disso, mulheres não tenham cirurgias
uterinas prévias têm menores chances de retenção de
restos placentários. A ultrassonografia também se mostra
um exame auxiliar para o diagnóstico.
Tratamento
Existem situações em que a placenta não se desprende do útero no
tempo esperado, necessitando de extração manual ou curetagem.
Quando há a retenção de restos placentários, é indicada a realização
de curetagem, quando estes não saem com a massagem externa
abdominal; já nos casos de acretismo placentário, não é
recomendado remover a placenta, devendo ser discutido entre a
equipe médica e a paciente as opções por histerectomia ou conduta
conservadora. A OPAS (2018) ainda comenta a importância de um
atendimento especializado, durante o parto, para gestantes com
placenta prévia ou acretismo placentário, pois há maior chance de
HPP por retenção placentária.
Unidade
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Enfermagem no Centro
Obstétrico
Tópico Cesarian
6
a
CESARIANA
A cesariana é uma das cirurgias mais antigas da história da medicina e
que, atualmente, é o procedimento cirúrgico mais realizado nas
mulheres, cujas técnicas se aperfeiçoaram e a assistência com o uso
de tecnologias também se modernizou, além de novas condutas terem
sido acionadas. Infelizmente, o que se tem visto é o aumento nas
taxas de cesarianas no mundo todo, com vários estudos mostrando que
isso aumenta significativamente as taxas de morbidade materna e
perinatal, quando sem indicação. Contudo, mesmo assim, ainda são
realizadas cesarianas sem indicações baseadas em evidências
científicas
INDICAÇÕES PARA CESARIANA
• A postergação da maternidade, ou seja, mulheres com idade materna
avançada;
• O uso da monitoração eletrônica intraparto contínua, que aumenta a
probabilidade de uma cesariana;
• Os fetos pélvicos;
• As induções de parto;
• O uso da medicina defensiva também se torna responsável por esse
aumento significativo de cesarianas;
• As cesárias agendadas por prevenção do assoalho pélvico, ou seja, a
desinformação e o despreparo das mulheres para o parto normal levam a
esse pensamento;
• A cesariana por pedido materno.
Reais:
• Descolamento prematuro da placenta.
• Prolapso de cordão.
• Placenta prévia.
• Ruptura de vasa prévia.
• Apresentação córmica (podendo ser tentada a versão cefálica externa antes).
• Herpes genital com lesão ativa no dia do parto.
Reais, que podem acontecer, porém devem ser diagnosticadas corretamente:
• Desproporção cefalopélvica (DCP) (diagnosticado intraparto).
• Sofrimento fetal agudo (frequência cardíaca fetal não tranquilizadora).
• Parada de progressão do parto (quando não se resolve com outras estratégias).
Situações com condutas individualizadas:
• Apresentação pélvica (recomendada versão cefálica externa antes).
• Duas ou mais cesáreas anteriores (discutir sobre VBAC).
• Vírus da imunodeficiência humana (HIV) (dependendo de fatores como carga
viral).
OPERAÇÃO CIRÚRGICA
A cesariana possui como conceito, uma laparotomia com uma incisão
uterina. Já a sua classificação foi proposta por Robson, em 1996,
segundo Graça (2017), ao esclarecer, a partir de dez grupos exclusivos
(Figura 19), a avaliação clínica da grávida, em trabalho de parto ou não,
a fim de podermos compreender as diferentes taxas de cesarianas e em
quais situações foram realizadas a cirurgia. Essa classificação usa cinco
parâmetros: história obstétrica, início do trabalho de parto, posição do
feto, número de fetos e idade gestacional.
É importante frisar que o uso da classificação de Robson é recomendado
pela OMS, pois permite a comparação/análise das taxas de cesáreas
entre esses grupos, podendo, assim, monitorar as taxas de cesarianas
nas instituições hospitalares.
COMPLICAÇÕES
Acretismo placentário: mais incidente quando gestante com cesarianas
anteriores, sendo que as possíveis complicações durante a cesariana,
quando descoberto o acretismo placentário, são: hemorragia intensa,
coagulação intravascular disseminada, necessidade de histerectomia,
lesão de bexiga, síndrome de angústia respiratória no adulto,
tromboflebite pélvica, morte materna, entre outras.
• Placenta prévia: mais incidente quando gestante com cesarianas
anteriores.
• Lesões urológicas: podem acontecer em cirurgias ginecológicas e nas
cesarianas, visto a localização próxima da bexiga e ureteres.
• Rotura uterina: é a complicação mais temida nas parturientes que
tenham cesarianas anteriores.
COMPLICAÇÕES
Dor pélvica: pacientes submetidas a cesarianas apresentam maior
probabilidade de dor pélvica crônica.
• Mortalidade materna e morbidade materna.
• Transfusão sanguínea.
• Deiscência da cicatriz uterina.
• Infecção da ferida operatória.
• Tromboembolismo: uma das complicações pós-operatórias mais graves,
quando a cesariana é realizada durante o trabalho de parto.
• Endometrite puerperal.
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA CESARIANA
A assistência prestada pelo Enfermeiro, abrange desde medidas como
preparação física da grávida para a cirurgia, considerando, também,
quatro importantes:
• Consentimento livre e informado, com documento assinado e
consentido pela mulher, quando ela estiver fora de situações de
stress e medo.
• Garantir que a cesariana é realizada por uma indicação clínica
baseada em evidência científica.
• Oferecer apoio emocional para mulher diante da indicação da
cirurgia.
• Aceitação dos próprios sentimentos como profissional, devido à
desilusão de incapacidade profissional pelo não desfecho de parto
vaginal.
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA CESARIANA
• Educação à paciente: informar sobre o procedimento, as indicações, os riscos e a
recuperação.
• Administração dos medicamentos anestésicos: conforme prescrição médica.
• Preparo intestinal: não está mais recomendado, antes da realização da
cesariana, devido ao alto desconforto materno.
• Jejum: estudos atuais mostram que não há aumento de complicações devido ao
jejum curto e, por isso, encoraja-se que as gestantes ingiram líquidos claros, com
um tempo mínimo de 2 horas antes da cesariana, e realizem refeições leves até 6
horas antes.
• Antibióticoterapia profilática: administrada 30 a 60 minutos antes de cesariana,
conforme prescrição médica.
• Preparo da pele: utilizar solução de clorexidina alcoólica na região da cirurgia.
• Monitoração dos sinais vitais: em monitor de sinais vitais, bem como controle da
temperatura.
• Manejo de fluidos: manter a reposição de volemia, conforme prescrição médica.
Obrigada!