Apostila - Cuidador de Idosos
Apostila - Cuidador de Idosos
Apostila - Cuidador de Idosos
PROFISSIONAL
NO TRABALHO
Curso: Cuidador de Idosos
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1 - O CUIDADO
Cuidado significa atenção, precaução, cautela, dedicação, carinho, encargo
e responsabilidade. Cuidar é servir, é oferecer ao outro, em forma de
serviço, o resultado de seus talentos, preparo e escolhas; é praticar o
cuidado. Cuidar é também perceber a outra pessoa como ela é, e como se
mostra, seus gestos e falas, sua dor e limitação. Percebendo isso, o
cuidador tem condições de prestar o cuidado de forma individualizada, a
partir de suas idéias, conhecimentos e criatividade, levando em
consideração as particularidades e necessidades da pessoa a ser cuidada.
Esse cuidado deve ir além dos cuidados com o corpo físico, pois além do
sofrimento físico decorrente de uma doença ou limitação, há que se levar
em conta as questões emocionais, a história de vida, os sentimentos e
emoções da pessoa a ser cuidada. Importante lembrar:
1. Longevidade: ocorre aumento de doenças crônicas, com suas sequelas e
complicações, levando a incapacidades, dependência e necessidade de
cuidados de longa duração e de instituições de longa permanência.
2. Autonomia: capacidade de decisão, de comando; comandar a própria
vida; ser dono do próprio nariz.
3. Independência: capacidade de realizar as atividades com seus próprios
meios, sem necessidade da ajuda de alguém.
4. Atividades Básicas da Vida Diária (ABVD’s): alimentar-se, usar o
banheiro, ter continência, andar, vestir-se, banhar-se, arrumar-se (fazer a
barba, pentear o cabelo, cortar as unhas).
5. Atividades Instrumentais da Vida Diária (AIVD’s): cozinhar, arrumar a
casa, lavar roupa, telefonar, fazer compras, cuidar das finanças
domésticas, tomar remédio e outras mais.
6. É importante saber quais destas atividades executa sozinho, sem ajuda
(independente), quais necessita de supervisão ou de ajuda parcial
(parcialmente dependente) e quais não executa, necessitando de alguém
que faça por ele, pois, se não, não irá preencher suas necessidades
(totalmente dependente).
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7. A avaliação do grau de dependência é fundamental para se planejar o
tratamento, servindo, ainda, como parâmetro objetivo, para se
estabelecer a evolução (está melhorando, ou piorando, ou ficou estável).
8. É importante mobilizar o que restou de capacidade num indivíduo
(capacidade residual), para que desempenhe atividades, da melhor forma
possível, em seu meio ambiente (função ótima).
2 - O AUTOCUIDADO
Autocuidado significa cuidar de si próprio, são as atitudes, os
comportamentos que a pessoa tem em seu próprio benefício, com a
finalidade de promover a saúde, preservar, assegurar e manter a vida.
Nesse sentido, o cuidar do outro representa a essência da cidadania, do
desprendimento, da doação e do amor. Já o autocuidado ou cuidar de si
representa a essência da existência humana. A pessoa acamada ou com
limitações, mesmo necessitando da ajuda do cuidador, pode e deve
realizar atividades de autocuidado sempre que possível. O bom cuidador é
aquele que observa e identifica o que a pessoa pode fazer por si, avalia as
condições e ajuda a pessoa a fazer as atividades. Cuidar não é fazer pelo
outro, mas ajudar o outro quando ele necessita, estimulando a pessoa
cuidada a conquistar sua autonomia, mesmo que seja em pequenas
tarefas. Isso requer paciência e tempo. O autocuidado não se refere
somente àquilo que a pessoa a ser cuidada pode fazer por si. Refere-se
também aos cuidados que o cuidador deve ter consigo com a finalidade de
preservar a sua saúde e melhorar a qualidade de vida.
3 - QUEM É O CUIDADOR?
Cuidador é um ser humano de qualidades especiais, expressas pelo forte
traço de amor à humanidade, de solidariedade e de doação. A ocupação
de cuidador integra a Classificação Brasileira de Ocupações – CBO sob o
código 5162, que define o cuidador como alguém que “cuida a partir dos
objetivos estabelecidos por instituições especializadas ou responsáveis
diretos, zelando pelo bem-estar, saúde, alimentação, higiene pessoal,
educação, cultura, recreação e lazer da pessoa assistida”. É a pessoa, da
família ou da comunidade, que presta cuidados à outra pessoa de
qualquer idade, que esteja necessitando de cuidados por estar acamada,
com limitações físicas ou mentais, com ou sem remuneração. Nesta
perspectiva mais ampla do cuidado, o papel do cuidador ultrapassa o
simples acompanhamento das atividades diárias dos indivíduos, sejam
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eles saudáveis, enfermos e/ ou acamados, em situação de risco ou
fragilidade, seja nos domicílios e/ou em qualquer tipo de instituições na
qual necessite de atenção ou cuidado diário. A função do cuidador é
acompanhar e auxiliar a pessoa a se cuidar, fazendo pela pessoa somente
as atividades que ela não consiga fazer sozinha. Cabe ressaltar que nem
sempre se pode escolher ser cuidador, principalmente quando a pessoa
cuidada é um familiar ou amigo. É fundamental termos a compreensão de
se tratar de tarefa nobre, porém complexa, permeada por sentimentos
diversos e contraditórios.
A seguir, algumas tarefas que fazem parte da rotina do cuidador:
• Atuar como elo entre a pessoa cuidada, a família e a equipe de saúde.
• Escutar, estar atento e ser solidário com a pessoa cuidada.
• Ajudar nos cuidados de higiene.
• Estimular e ajudar na alimentação.
• Ajudar na locomoção e atividades físicas, tais como: andar, tomar sol e
exercícios físicos.
• Estimular atividades de lazer e ocupacionais.
• Realizar mudanças de posição na cama e na cadeira, e massagens de
conforto.
• Administrar as medicações, conforme a prescrição e orientação da
equipe de saúde.
• Comunicar à equipe de saúde sobre mudanças no estado de saúde da
pessoa cuidada.
• Outras situações que se fizerem necessárias para a melhoria da
qualidade de vida e recuperação da saúde dessa pessoa.
4 - O CUIDADOR E A PESSOA CUIDADA
O ato de cuidar é complexo. O cuidador e a pessoa a ser cuidada podem
apresentar sentimentos diversos e contraditórios, tais como: raiva, culpa,
medo, angústia, confusão, cansaço, estresse, tristeza, nervosismo,
irritação, choro, medo da morte e da invalidez. Esses sentimentos podem
aparecer juntos na mesma pessoa, o que é bastante normal nessa
situação. Por isso precisam ser compreendidos, pois fazem parte da
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relação do cuidador com a pessoa cuidada. É importante que o cuidador
perceba as reações e os sentimentos que afloram, para que possa cuidar
da pessoa da melhor maneira possível. O cuidador deve compreender que
a pessoa cuidada tem reações e comportamentos que podem dificultar o
cuidado prestado, como quando o cuidador vai alimentar a pessoa e essa
se nega a comer ou não quer tomar banho.
É importante que o cuidador reconheça as dificuldades em prestar o
cuidado quando a pessoa cuidada não se disponibiliza para o cuidado e
trabalhe seus sentimentos de frustração sem culpar-se. O estresse pessoal
e emocional do cuidador imediato é enorme. Esse cuidador necessita
manter sua integridade física e emocional para planejar maneiras de
convivência. Entender os próprios sentimentos e aceitá-los, como um
processo normal de crescimento psicológico, talvez seja o primeiro passo
para a manutenção de uma boa qualidade de vida.
É importante que o cuidador, a família e a pessoa a ser cuidada façam
alguns acordos de modo a garantir uma certa independência tanto a quem
cuida como para quem é cuidado. Por isso, o cuidador e a família devem
reconhecer quais as atividades que a pessoa cuidada pode fazer e quais as
decisões que ela pode tomar sem prejudicar os cuidados. Incentive-a a
cuidar de si e de suas coisas. Negociar é a chave para se ter uma relação
de qualidade entre o cuidador, a pessoa cuidada e sua família. O “não”,
“não quero” ou “não posso”, pode indicar várias coisas, como por
exemplo: não quero ou não gosto de como isso é feito, ou agora não
quero, vamos deixar para depois?
O cuidador precisa ir aprendendo a entender o que essas respostas
significam e quando se sentir impotente ou desanimado, diante de uma
resposta negativa, é bom conversar com a pessoa, com a família, com a
equipe de saúde. Também é importante conversar com outros cuidadores
para trocar experiências e buscar alternativas para resolver essas
questões. É importante tratar a pessoa a ser cuidada de acordo com sua
idade. Os adultos e idosos não gostam quando os tratam como crianças.
Mesmo doente ou com limitações, a pessoa a ser cuidada precisa e tem
direito de saber o que está acontecendo ao seu redor e de ser incluída nas
conversas. Por isso é importante que a família e o cuidador continuem
compartilhando os momentos de suas vidas, demonstrem o quanto a
estimam, falem de suas emoções e sobre as atividades que fazem, mas
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acima de tudo, é muito importante escutar e valorizar o que a pessoa fala.
Cada pessoa tem uma história que lhe é particular e intransferível, e que
deve ser respeitada e valorizada. Muitas vezes, a pessoa cuidada parece
estar dormindo, mas pode estar ouvindo o que falam a seu redor. Por isso,
é fundamental respeitar a dignidade da pessoa cuidada e não discutir em
sua presença, fatos relacionados com ela, agindo como se ela não
entendesse, não existisse, ou não estivesse presente. Isso vale tanto para
o cuidador e família como para os amigos e profissionais de saúde.
Encoraje o riso. O bom humor é uma boa maneira de contornar confusões
e mal entendidos.
5 - O CUIDADOR E A EQUIPE DE SAÚDE
O cuidador é a pessoa designada pela família para o cuidado do idoso,
quando isto for requerido. Esta pessoa, geralmente leiga, assume funções
para as quais, na grande maioria das vezes, não está preparada. É
importante que a equipe tenha sensibilidade ao lidar com os cuidadores.
No livro “Você não está sozinho” produzido pela ABRAz, Nori Graham,
Chairman da ADI – Alzheimer Disease International, diz: “uma das
maneiras mais importantes de ajudar as pessoa é oferecer informação. As
pessoas que possuem informações, estão mais bem preparadas para
controlar a situação em que se encontram”.
As atividades que o cuidador vai realizar devem ser planejadas junto aos
profissionais de saúde e com os familiares. Nesse planejamento deve ficar
claro para todos as atividades que o cuidador pode e deve desempenhar.
É bom escrever as rotinas e quem se responsabiliza pelas tarefas. É
importante que a equipe deixe claro ao cuidador que procedimentos ele
não pode e não deve fazer, quando chamar os profissionais de saúde,
como reconhecer sinais e sintomas de perigo.
As ações serão planejadas e executadas de acordo com as necessidades da
pessoa a ser cuidada e dos conhecimentos e disponibilidade do cuidador.
A parceria entre os profissionais e os cuidadores deverá possibilitar a
sistematização das tarefas a serem realizadas no próprio domicílio,
privilegiando-se aquelas relacionadas à promoção da saúde, à prevenção
de incapacidades e à manutenção da capacidade funcional da pessoa
cuidada e do seu cuidador, evitando-se assim, na medida do possível,
hospitalização, asilamentos e outras formas de segregação e isolamento.
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6 - O CUIDADOR E A FAMÍLIA
A carência das instituições sociais no amparo às pessoas que precisam de
cuidados faz com que a responsabilidade máxima recaia sobre a família e,
mesmo assim, é geralmente sobre um elemento da família. A doença ou a
limitação física em uma pessoa provoca mudanças na vida dos outros
membros da família, que têm que fazer alterações nas funções ou no
papel de cada um dentro da família, tais como: a filha que passa a cuidar
da mãe; a esposa que além de todas as tarefas agora cuida do marido
acamado; o marido que tem que assumir as tarefas domésticas e o
cuidado com os filhos, porque a esposa se encontra incapacitada; o irmão
que precisa cuidar de outro irmão. Todas essas mudanças podem gerar
insegurança e desentendimentos, por isso é importante que a família, o
cuidador e a equipe de saúde conversem e planejem as ações do cuidado
domiciliar.
Com a finalidade de evitar o estresse, o cansaço e permitir que o cuidador
tenha tempo de se autocuidar, é importante que haja a participação de
outras pessoas para a realização do cuidado. A pessoa com limitação física
e financeira é a que mais sofre, tendo que depender da ajuda de outras
pessoas, em geral familiares, fazendo com que seu poder de decisão fique
reduzido, dificultando o desenvolvimento de outros vínculos com o meio
social. Para oferecer uma vida mais satisfatória, é necessário o trabalho
em conjunto entre o Estado, a comunidade e a família.
7 - TECNICAS DE VERIFICAÇÃO DE SINAIS VITAIS
Sinais vitais são indicadores do funcionamento fisiológico básico, ou seja,
o estado de equilíbrio térmico, endócrino, circulatório e respiratório, tais
como: temperatura, pulso, respiração e pressão arterial.
Objetivos: Auxiliar no diagnóstico e tratamento e acompanhar a evolução
da doença e do paciente dia-a-dia.
MATERIAL: Esfignomanômetro e estetoscópio, Termômetro, Relógio com
ponteiros de segundos, Canetas, Recipiente para lixo (frasco de soro vazio
cortado), Recipiente com bolas de algodão, Almotolia com álcool a 70% 8.
PROCEDIMENTOS e FUNDAMENTAÇÕES
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1. Lavar as mãos - Prevenir infecção hospitalar
2. Preparar o material;
3. Explicar ao cliente o procedimento - Obter colaboração
4. Desinfectar o termômetro com bola de algodão embebida em álcool a
70% no sentido pedúnculo / bulbo - Prevenir infecção hospitalar
5. Abaixar a coluna do mercúrio do termômetro até 35ºC - Obter valor real
da temperatura
6. Deixar o cliente em posição confortável (sentado ou deitado);
7. Colocar o termômetro diretamente na região axilar, sem enxugá-la,
deixando o Obter valor real da temperatura - Impedir a queda bulbo em
contato com a pele e a mão do cliente sobre o abdome; do termômetro.
8. Deixar o termômetro no cliente de 5 a 7 minutos (enquanto isso, ou
outros sinais vitais podem ser verificados) - Permitir o tempo necessário
para que a coluna de mercúrio se eleve.
9. Retirar o termômetro segurando-o pelo pedúnculo e fazer a leitura na
altura dos olhos - Obter a leitura correta.
10. Baixar o nível da coluna de mercúrio até abaixo de 35ºC e desinfectar
o termômetro;
11. Anotar o valor obtido no impresso próprio;
12. Colocar o cliente em posição confortável e a unidade em ordem.
Valores Normais da Temperatura:
Axilar - 35,5 a 37,0ºC / Bucal - 36,0 a 37,4ºC / Retal - 36,0 a 37,5 º
Alterações da Temperatura:
Hipotermia: < 36ºC
Temperatura Normal: 36 a 37,4ºC
Hipertermia (FEBRE): 37,5 a 38,5ºC
Pirexia: 39 a 40ºC
Hiperpirexia: > 40ºC
8 - MOBILIDADE, POSICIONAMENTO E TRANSFERÊNCIA
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No envelhecimento, a capacidade de se adaptar às mudanças diminui
devido à perda gradativa das funções orgânicas, além das transformações
psicossociais que o indivíduo sofre no decorrer do tempo. Isso faz parte do
processo natural do envelhecimento, o que não significa doença. Esse
declínio gradativo da saúde de modo geral pode diminuir a capacidade da
pessoa idosa de realizar as funções do dia-a-dia, que pode torná-la
dependente de outras pessoas. No entanto, quando ocorre o
envelhecimento associado à doença e aos maus hábitos de saúde, tais
como sedentarismo, alimentação inadequada, dentre outros, o declínio na
saúde é mais acentuado e, dependendo da evolução da doença, a pessoa
idosa poderá tornar-se acamada. A longa permanência no leito leva a uma
diminuição dos movimentos, o que implica em uma série de
consequências.
A. Diminuição da circulação – o sangue circula mais lentamente, o que
pode levar à síncope do coração, à hipotensão postural e à trombose ou
obstrução de veias;
B. Escaras ou úlceras por pressão – uma mesma postura por tempo
prolongado comprime a pele sobre proeminências ósseas. Tal pressão
diminui a circulação do sangue e necrosa a pela na região;
C. Pneumonias – o pulmão se expande menos e a pessoa idosa perde
proteções como a tosse, aumentando os problemas respiratórios;
Deformidades – a pessoa idosa imóvel ou acamada por dois dias perde em
massa muscular, o equivalente ao que um adulto jovem perderia em uma
semana. Membros atrofiados dificultam a mobilidade para higiene e
transferência da pessoa idosa, além de causar dor. O cuidador de uma
pessoa idosa tem um papel determinante na prevenção de imobilismo,
pois com algumas medidas diárias pode evitar tais consequências,
diminuir o tempo que será gasto com o cuidado ao longo do tempo,
reduzir despesas com medicamentos, internações hospitalares e
curativos, melhorar a qualidade de vida da pessoa idosa e até mesmo
evitar a morte por complicações.
O “bom cuidador” de uma pessoa idosa é aquele que avalia e sente
diariamente seu “paciente”, realizando suas tarefas com qualidade e
carinho, independente do vínculo que os une.
9 - ADAPTAÇÕES AMBIENTAIS
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As cadeiras, camas, poltronas e vasos sanitários mais altos do que os
comuns facilitam a pessoa cuidada a sentar, deitar e levantar. O cuidador
ou outro membro da família podem fazer essas adaptações. Em lojas
especializadas existem levantadores de cama e cadeiras e vasos sanitários.
• Antes de colocar a pessoa sentada numa cadeira de plástico, verifique se
a cadeira suporta o peso da pessoa e coloque a cadeira sobre um piso
antiderrapante, para evitar escorregões e quedas.
• O sofá, poltrona e cadeira devem ser firmes e fortes, ter apoio lateral,
que permita à pessoa cuidada se sentar e se levantar com segurança.
• Se a pessoa cuidada não controla a saída de urina ou fezes é preciso
cobrir com plástico a superfície de cadeiras, poltronas e cama e colocar
por cima do plástico um lençol para que a pele não fique em contado
direto com o plástico, pois isso pode provocar feridas. Sempre que
possível, coloque a cama em local protegido de correntes de vento, isso é,
longe de janelas e portas.
• Retire tapetes, capachos, tacos e fios soltos, para facilitar a circulação do
cuidador e da pessoa cuidada e também evitar acidentes. Sempre que for
possível é bom ter barras de apoio na parede do chuveiro e ao lado do
vaso sanitário, assim a pessoa cuidada se sente segura ao tomar banho,
sentar e levantar do vaso sanitário, evitando se apoiar em pendurador de
toalhas, pias e cortinas.
• O banho de chuveiro se torna mais seguro com a pessoa cuidada
sentada em uma cadeira, com apoio lateral.
• Piso escorregadio causa quedas e escorregões, por isso é bom utilizar
tapetes anti derrapantes (emborrachados) em frente ao vaso sanitário e
cama, no chuveiro, embaixo da cadeira.
• A iluminação do ambiente não deve ser tão forte que incomode a
pessoa cuidada e nem tão fraca que dificulte ao cuidador prestar os
cuidados. É bom ter uma lâmpada de cabeceira e também deixar acesa
uma luz no corredor.
• Os objetos de uso pessoal devem estar colocados próximos à pessoa e
numa altura que facilite o manuseio, de modo que a pessoa cuidada não
precise se abaixar e nem se levantar para apanhá-los.
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• As escadas devem ter corrimão dos dois lados, faixa ou piso
antiderrapante e ser bem iluminadas. As pessoas idosas ou com certas
doenças neurológicas podem ter dificuldades para manusear alguns
objetos por ter as mãos trêmulas.
Algumas adaptações ajudam a melhorar o desempenho e a qualidade de
vida da pessoa:
• Enrole fita adesiva ou um pano nos cabos dos talheres e também no
copo, caneta, lápis, agulha de crochê, barbeador manual, pente, escova de
dente. Assim os objetos ficam mais grossos e pesados o que facilita à
pessoa coordenar seus movimentos para usar esses objetos.
• Coloque o prato, xícara e copo em cima de um pedaço de material
emborrachado para que não escorregue.
10 - CUIDADOS COM A MEDICAÇÃO
O uso correto da medicação é fundamental para a recuperação da saúde e
para isso são necessários alguns cuidados:
• Peça ajuda à equipe de saúde para organizar a medicação.
• Mantenha os medicamentos nas embalagens originais, assim fica fácil
controlar a data de validade e evita que se misturem.
• Atualmente há no mercado caixinhas porta-medicação, que auxiliam as
pessoas a tomar corretamente os medicamentos. Essas caixinhas são
divididas por períodos do dia (manhã, almoço, jantar, ao deitar) e ainda
podem ser separadas por dia da semana, ou seja, uma caixinha por dia da
semana.
• Os materiais e medicações de curativos, tais como: pomada, gaze, luva,
tesoura, faixa, esparadrapo, soro fisiológico e outros devem ser guardados
em uma caixa com tampa, separados dos outros medicamentos.
• O material e a medicação utilizados para nebulização devem ser
guardados secos em uma caixa de plástico com tampa. Caixa de madeira e
papelão não são indicadas pois podem favorecer a formação de fungos.
• Converse com a equipe de saúde sobre o planejamento dos horários de
medicação. Sempre que possível é bom evitar ministrar medicação nos
horários em que a pessoa dorme, pois isso interfere na qualidade do sono.
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• Mantenha os medicamentos em local seco, arejado, longe do sol e
principalmente onde crianças não possam mexer.
• Evite guardar medicamentos em armários de banheiro e ao lado de filtro
de água, pois a umidade pode estragar a medicação.
• Mantenha a última receita junto à caixa de medicamentos, pois isso
facilita consultá-la em caso de dúvidas ou apresentá-la ao profissional de
saúde quando solicitada.
• Os medicamentos que não estiverem sendo utilizados podem ser
devolvidos à Unidade de Saúde.
• Não acrescente, diminua, substitua ou retire medicação sem o
conhecimento da equipe de saúde.
• Se após tomar um medicamento a pessoa cuidada apresentar reação
estranha, avise a equipe de saúde.
• Produtos naturais, como os chás de plantas medicinais, são
considerados medicamentos e alguns deles podem alterar a ação da
medicação que a pessoa esteja usando. Se a pessoa cuidada usar algum
desses produtos avise à equipe de saúde.
• Acenda a luz sempre que for preparar ou ministrar medicação para
evitar trocas de medicamentos.
• Sempre leia o nome do medicamento antes do preparo e de dar à
pessoa, pois medicamentos diferentes podem ter a mesma cor e
tamanho, e também um mesmo medicamento pode variar de cor e
formato dependendo do fabricante, como por exemplo, o comprimido de
captopril que pode ser branco ou azul.
• Antes de feriados e finais de semana é preciso conferir se a quantidade
de medicamentos fornecidos pela Unidade de Saúde é suficiente para
esses dias.
• Não se use medicamentos que foram receitados para outra pessoa.
11 - CUIDADOR DE IDOSO COM ALZHEIMER
A inquietação e a agitação apresentadas pela pessoa portadora da doença
de Alzheimer são características muito comuns da doença e podem ter
múltiplas causas, algumas delas evitáveis. As causas desses transtornos
podem ter origem na dificuldade para lembrar e se expressar,
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considerando que a doença vai reduzindo gradualmente a capacidade de
comunicação, e em outras causas, como desconforto, dor de cabeça, dor
de dente, problemas digestivos (indigestão ou prisão de ventre), ou no
aparelho urinário, uso de um determinado medicamento, uso de bebidas
cafeinadas (café, chás), excesso de barulho, de discussões das pessoas em
casa, em voz alta, por comportamentos impositivos de quem está em
volta do doente, atordoamento, fome, sede, vontade de tomar banho,
muito calor ou muito frio.
Com relação à agressividade, também é comum que o portador passe por
fases em que se apresenta irado e ou agressivo. Embora façam parte da
doença e sejam fases passageiras, é importante que o cuidador tente
identificar o que pode estar desencadeando a agressividade, a agitação. E
existem várias possibilidades para isso.
Por exemplo, ser forçado a aceitar ajuda para fazer coisas que costumava
fazer sozinho (o banho); frustrar-se pela incapacidade de fazer coisas que
antes fazia; não mais compreender o que ocorre em sua volta; sentir
medo e, até mesmo, visitar o médico. Como o doente já está com sua
capacidade de compreensão e de comunicação comprometida, a única
forma que lhe resta é agitar-se, inquietar-se, tornar-se agressivo, como
forma de expressar-se e demonstrar seus sentimentos.
Assim, é muito importante que o cuidador, com a dedicação que tem e
com a capacidade de atenção e observação, identifique o que pode estar
provocando as alterações de comportamento da pessoa cuidada, a fim de
buscar a ajuda correta e poder realizar as mudanças oportunas, visando
ao seu desaparecimento ou, pelo menos, a diminuição desses
comportamentos.
São importantes:
1. O momento em que o idoso fica agitado, inquieto ou agressivo;
2. O local da casa, ou mesmo fora, em que isso ocorre;
3. O que acontece antes e depois do problema;
4. Como age o idoso durante o tempo em que permanece com esse
comportamento. Sugere-se ao cuidador que:
• identifique a causa (ou as causas) da alteração de comportamento do
idoso portador da DA;
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• aja com calma, carinho e compreensão, percebendo que a atitude da
pessoa cuidada não é consciente;
• Evite muitas visitas em casa de uma só vez;
• Evite mudanças bruscas na rotina; da mesma forma, evite barulhos,
ruídos, sons muito altos, discussões em casa;
• Tente distrair a pessoa, seja buscando novos assuntos, seja acariciando-
a, abraçando-a, para acalmá-la; fale tranquilamente e não discuta;
• Simplifique as coisas e não a sobrecarregue com cobranças, seja de que
ordem for;
• Peça ajuda ao médico, caso não consiga acalmá-la. Não esqueça de que
cada pessoa é um mundo; e o que funciona para uma pode ser inútil para
outra.
A comunicação com uma pessoa que sofre da doença de Alzheimer pode
ser muito difícil, à medida em que a doença evolui. A pessoa portadora da
DA passa a ter dificuldades para compreender o que lhe dizem e para
expressar o que deseja, pela perda gradual da memória e do vocabulário.
No sentido de auxiliar na comunicação cotidiana, especialmente na
interação do idoso com seu ambiente, algumas atitudes são aqui sugeridas
ao cuidador:
• evite tratar a pessoa portadora da doença de Alzheimer como se ela
fosse uma criança ou, ainda, falar dela como se ela estivesse ausente.
Além de despertar sentimento de inutilidade, pode despertar frustração
ou raiva;
• Certifique-se de que ela ouve, vê e fala bem (o melhor possível),
checando os aparatos de que faz uso, como óculos, aparelhos de surdez e,
mesmo, próteses dentárias, pois tudo isso pode ajudar na comunicação;
• Fale de maneira suave e pausada, transmitindo à pessoa com doença de
Alzheimer o máximo de segurança;
• Escolha palavras simples, frases curtas e um tom de voz amável e
tranquilo;
• Mantenha-se na mesma altura da pessoa com quem fala. A sua posição,
olhando-a nos olhos enquanto fala, pode ajudar a chamar sua atenção;
• Chame-a pelo nome, assegurando-se de que ela está prestando atenção;
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• Segure sua mão enquanto conversa com ela;
• Fale apenas um assunto de cada vez, pois isto ajuda a não confundi-la;
• Utilize outras formas de linguagem (gestos, expressões faciais, carinho,
abraço, afago nas mãos); lembre-se de que a comunicação não se limita às
palavras e as formas não verbais podem ajudar, em muito, a pessoa que
tem Alzheimer;
• Pergunte, fale, converse, mas dê tempo suficiente para a resposta; não a
apresse nem lhe cobre rapidez; ajude-a na palavra que está se esforçando
para lembrar e pronunciar;
• Demonstre que compreendeu o que ela tentou dizer;
• Procure criar um ambiente tranquilo, sem ruídos, seja de rádio, de
televisão ou músicas barulhentas, pois isso ajudará na sua concentração
enquanto conversa;
• Evite discutir ou dar-lhe ordens; da mesma forma, evite dizer o que não
deve ou não pode fazer; escolha falar sempre no positivo, dizendo-lhe o
que pode e o que deve fazer.
Finalmente, é importante lembrar que o cuidador/cuidadora é parte
essencial do cuidado; é o motor do cuidado da pessoa dementada. É que,
mesmo com os desafios que enfrenta, é preciso sentir a beleza do mundo,
o valor das relações de afeto, o vínculo familiar, conforme ensina Dr.
Olivieri (1994)3 , quando afirma que “nada é igual ao amor e ao conforto
da família”.
Não se deve esquecer, no entanto, que o cuidador, que está atento ao
doente que, de fato, precisa de alguém para continuar vivendo, também
deve olhar para as próprias necessidades, de descanso, de lazer, de calor
humano, de carinho e afeto, de apoio emocional, de orientação e ajuda no
seu trabalho diário, de assistência médica, para não se tornar refém da
doença, comprometendo a oferta de uma qualificada colaboração.
Para que não só aprendam a lidar com os efeitos da doença de Alzheimer,
mas a prestar os melhores cuidados possíveis, e a manter a saúde e o
bem-estar ao seu prestador, transcrevemos aqui os conselhos de Sergio e
Valença (2003, p. 32), dirigidos ao cuidador:
1. De tempos em tempos tire um dia para cuidar de si; fazer uma pausa
nas responsabilidades de cuidador não só é importante como é
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necessária, pois quanto mais descansado estiver melhor será a qualidade
do cuidado e melhor enfrentará as situações;
2. Reconheça o que pode e o que não pode fazer. Não espere poder
manter os compromissos que tinha antes de se tornar um prestador de
cuidados;
3. Encare o fato da alteração das capacidades do seu ente querido.
Recorde o como era, mas tenha em mente que a pessoa com Alzheimer
tem atualmente necessidades, capacidades e interesses diferentes;
4. Entenda que a sua relação com o doente vai ser diferente, apesar de
poder ser gratificante e cheia de significado;
5. Aprenda a perdoar e a perdoar-se, quando as coisas não ocorrerem da
forma como esperava;
6. Procure os recursos disponíveis na família, nos grupos de igrejas, na
comunidade, e tire proveito deles; quando surgirem as dificuldades, aceite
e peça ajuda aos que estiverem mais próximos de você;
7. Mantenha o seu senso de humor, pois isso o ajudará a atravessar os
períodos mais difíceis sem diminuir o seu compromisso com o doente, ou
a sua sinceridade quanto à continuação dos cuidados;
8. Sinta-se orgulhoso com os cuidados e com o conforto que está
oferecendo. Afinal, os seus esforços permitem que outra pessoa possa
viver com dignidade;
9. Arranje tempo para as suas necessidades emocionais. Fale com uma
pessoa amiga, ou frequente um grupo de apoio para prestadores de
cuidadores a doentes com Alzheimer, onde possa exprimir os seus
sentimentos.
12 - PRIMEIROS SOCORROS
Emergência é sempre uma situação grave que acontece de repente e que
requer uma ação imediata com a finalidade de resguardar a vida da
pessoa. A pessoa cuidada por estar mais frágil e debilitada pode, de uma
hora para outra, ter uma piora súbita em seu estado geral ou sofrer um
acidente. Esteja atento para perceber uma emergência e procure ajuda
para lidar com essa situação de maneira firme e segura.
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Portanto, a emergência requer cuidados imediatos, com a finalidade de
evitar complicações graves ou a morte da pessoa cuidada. A pessoa idosa
pode ter mais de uma doença crônica, como por exemplo: diabetes e
hipertensão arterial, seqüelas de derrame e Parkinson e por isso seu
estado geral pode se alterar muito rapidamente.
O aparecimento súbito de sinais que a pessoa não tinha anteriormente,
tais como: sonolência excessiva, confusão mental, agitação, agressividade
pode indicar uma situação de emergência. É importante manter em local
visível e de fácil acesso os números de telefones dos serviços de pronto-
socorro, como o SAMU 192, para onde se possa ligar em casos de
emergência.
1 - QUEDA
As quedas são os acidentes que mais ocorrem com as pessoas idosas e
fragilizadas por doenças, ocasionando fraturas principalmente no fêmur,
costela, coluna, bacia e braço. Após uma queda é importante que a equipe
de saúde avalie a pessoa e identifique a causa, buscando no ambiente os
fatores que contribuíram para o acidente. Assim, podem ajudar a família a
adotar medidas de prevenção e a tornar o ambiente mais seguro. Ao
atender a pessoa que caiu, observe se existe alguma deformidade, dor
intensa ou incapacidade de movimentação, que sugere fratura. No caso de
suspeita de fratura, caso haja deformidade, não tente “colocar no lugar”,
procure não movimentar a pessoa cuidada e chame o serviço de
emergência o mais rápido possível.
2 - DIARRÉIA
Nos primeiros sinais de diarréia e vômitos, prepare soro caseiro ou de
pacote e ofereça à pessoa em pequenos goles. Se a pessoa cuidada,
mesmo tomando soro, continuar com vômito ou estiver com sinais de
desidratação, sangue nas fezes, vermelhidão na pele, febre e calafrios, é
preciso que seja avaliada pela equipe de saúde. Pessoas com diabetes ou
que tomem remédio para o coração podem apresentar complicações mais
cedo.
3 - PNEUMONIA
A pneumonia é uma inflamação dos pulmões. Este órgão é responsável
pela oxigenação do sangue e, portanto, é essencial para a vida. As doenças
pulmonares ocorrem em todas as idades, mas as pessoas idosas são as
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que sofrem os quadros mais graves com maior risco à vida. A pneumonia é
uma das principais causas de óbito entre as pessoas idosas, sendo a quinta
causa de morte mais comum nesta população.
Existe um aumento de casos de pneumonia durante o outono e inverno,
principalmente durante os períodos de epidemia de gripe. Pessoas idosas
hospitalizadas e moradoras de instituições de longa permanência para
idosos (ILPI) também são mais susceptíveis à pneumonia.
Os dois principais meios de aquisição de pneumonia: a inalação e
aspiração. A inalação é a transmissão através de pequenas partículas
suspensas pelo ar e que por meio da respiração chegam aos pulmões.
Geralmente, essas partículas são transmitidas de pessoa-a-pessoa através
da tosse de indivíduos contaminados com a bactéria ou vírus.
Outra possibilidade é a utilização de aparelhos contaminados, como por
exemplo, inaladores, nebulizadores e respiradores mecânicos. A aspiração
ocorre quando partículas da boca, ao invés de serem engolidas, desviam-
se e vão para as vias aéreas.
Essas partículas podem ser alimentos ou mesmo a própria saliva, que
transportam as bactérias aos pulmões. Os sintomas da pneumonia surgem
agudamente, cerca de algumas horas a dias. Os mais comuns são:
• tosse;
• expectoração, em geral com catarro espesso de coloração amarelada
/esverdeada;
• falta de ar;
• respiração rápida (maior que 16 movimentos respiratórios por minuto);
• dor no peito;
• febre (temperatura acima de 37,8º C) ou temperatura baixa. No entanto,
nas pessoas idosas esses sintomas de pneumonia podem não estar
presentes.
É comum que apresentem um quadro de:
• confusão mental;
• declínio funcional: dificuldade de realizar as atividades do dia-a-dia,
devido à queda do estado geral, fraqueza, cansaço, perda de apetite ou
sonolência excessiva.
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