Hepatites Virais

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HEPATITES

VIRAIS
Integrantes
Alicia
Anna Julia
Gabriel Luiz
Maria Eduarda
Maria Fernanda de Souza
Milena
Yasmim
Etiologia
MARIA FERNANDA DE SOUZA
HEpatites Virais
As hepatites A, B, C, D e E são causadas por vírus específicos, sendo por isso
chamadas de hepatites virais. Elas representam as principais causas infecciosas de
hepatites, mas não necessariamente as maiores causas de hepatites em geral, em
todas as regiões no mundo.

Estes vírus têm em comum a predileção para infectar os hepatócitos (células


hepáticas). Entretanto, divergem quanto às formas de transmissão e
conseqüências clínicas advindas da infecção. São designados rotineiramente pelas
seguintes siglas: vírus da hepatite A (HAV), vírus da hepatite B (HBV), vírus da
hepatite C (HCV), vírus da hepatite D (HDV) e vírus da hepatite E (HEV).
Formas de
Transmissão
Milena
Infecção Direta
- Hepatite A (HAV): Contato próximo com pessoas
doentes (mãos contaminadas).
- Hepatite B (HBV) e Hepatite C (HCV): Contato com
fluidos corporais infectados (sangue, saliva, fluidos
sexuais).

Infecção Indireta
- Hepatite B (HBV): Contato com objetos contaminados
(lâminas de barbear, agulhas).
- Hepatite A (HAV): Contato com alimentos ou água
contaminados.
Infecção Endógena
- Rara nas hepatites virais; geralmente não
ocorre, pois os vírus não estão presentes
previamente no organismo.

Infecção Exógena
- Hepatite B (HBV) e Hepatite C (HCV): Introdução
de vírus externos através de fluidos corporais.
- Hepatite A (HAV) e Hepatite E (HEV): Aquisição
por ingestão de alimentos ou água contaminados.
Fisiopatologia
Alicia
Hepatite A
Transmissão: Via fecal-oral (alimentos ou água contaminados)
Prognóstico: Autolimitada, não se torna crônica

Hepatite B
Transmissão: Sangue, fluidos corporais, transmissão de mãe para filho
Prognóstico: Pode ser crônica, levando a cirrose e câncer de fígado

Hepatite c
Transmissão: Contato com sangue contaminado
Prognóstico: Alta taxa de cronicidade, risco de cirrose e câncer de
fígado
Hepatite D
Transmissão: Requer coinfecção com
hepatite B
Prognóstico: Agrava a doença hepática
em pacientes com hepatite B

Hepatite E
Transmissão: Via fecal-oral (semelhante à
hepatite A)
Prognóstico: Geralmente autolimitada,
mas grave em grávidas
Sinais
YASMIM
Icterícia: amarelamento da pele
e dos olhos devido ao acúmulo
de bilirrubina no sangue.

Cansaço: sensação de fadiga


intensa, mesmo com pouca
atividade.

Dor abdominal: geralmente no


lado direito superior, onde o
fígado está localizado.
Urina escura: a
urina pode Fezes claras: as Náuseas e vômitos.
apresentar uma fezes podem se
coloração mais tornar
Perda de apetite.
escura do que o esbranquiçadas ou
normal. acinzentadas.

Febre:
principalmente nas Dor nas Inchaço abdominal:
fases iniciais da articulações ou causado pela
hepatite viral. músculos. retenção de
líquidos.
Sintomas
MARIA EDUARDA
Hepatite A
Febre baixa
Cansaço e mal-estar
Náusea e vômito
Perda de apetite
Urina escura (cor de Coca-Cola)
Fezes esbranquiçadas
Pele e olhos amarelados (icterícia)
Dor abdominal, especialmente na região superior
direita (fígado)
Normalmente é autolimitada e não evolui para
formas crônicas.
HEpatite B
Fase aguda (pode durar semanas a meses):
Febre leve
Dor nas articulações
Cansaço e fraqueza
Perda de apetite
Náuseas e vômitos
Icterícia (pele e olhos amarelados)
Urina escura e fezes claras
Fase crônica (casos em que a infecção persiste por mais de
6 meses):
Pode ser assintomática por anos
Em casos avançados: cirrose e insuficiência hepática
Hepatite C
Na fase inicial (aguda):
Geralmente assintomática ou com sintomas leves
Na fase crônica (que pode durar anos):
Fadiga persistente
Dores musculares e articulares
Icterícia em casos mais avançados
Evolução para cirrose ou câncer de fígado em
alguns casos
HEPATITE D
Similares aos da hepatite B, mas geralmente mais
graves
A infecção aumenta o risco de cirrose e câncer de
fígado rapidamente
Hepatite E
Icterícia
Cansaço e febre leve
Perda de apetite e dor abdominal
Náusea e vômito
Em casos raros, pode levar à insuficiência
hepática (especialmente em gestantes)
Sintomas comuns entre todas as hepatites
Fadiga e mal-estar
Perda de apetite
Náuseas e vômitos
Dor abdominal
Icterícia (pele e olhos amarelados)
Urina escura e fezes claras
Tratamento
Anna Julia
Hepatite A
- Cuidado de suporte: Foco no alívio dos
sintomas com descanso, boa hidratação e
alimentação adequada.

- Antivirais não são necessários: A infecção é


autolimitada e não há medicamentos antivirais
recomendados.

- Vacinação como prevenção: A vacina contra


hepatite A é a principal medida preventiva.
Hepatite B
- ⁠Antivirais de longa duração: Medicamentos
como tenofovir e entecavir reduzem a replicação
viral e previnem complicações.

- Tratamento crônico: Indicado principalmente


para pacientes com alta carga viral ou sinais de
doença hepática avançada.

- Diretrizes atualizadas da OMS (2023): Expansão


dos critérios para tratamento e prevenção da
transmissão vertical (de mãe para filho).
Hepatite C
- ⁠Antivirais de Ação Direta (DAAs): Sofosbuvir, daclatasvir
e outros, com regimes de 8 a 12 semanas, curam mais de
95% dos casos.

- ⁠Acesso expandido: Esforços globais para aumentar o


tratamento acessível a todas as populações.

- ⁠Monitoramento pós-tratamento:
Pacientes curados ainda precisam de monitoramento para
possíveis complicações hepáticas.
Hepatite D
- Interferon peguilado: Única opção disponível por
muitos anos, com eficácia limitada.

- Bulevirtide: Medicamento mais recente aprovado


para suprimir o vírus da hepatite D.

- Tratamento concomitante com Hepatite B:


É necessário, pois o vírus D só ocorre em coinfecção
com hepatite B.
Hepatite E:
- ⁠Geralmente autolimitada: Não requer tratamento específico na
maioria dos casos.

- ⁠Ribavirina: Usada em casos graves, especialmente em pacientes


imunocomprometidos ou grávidas.

- ⁠Prevenção: Foco em medidas de higiene e saneamento para evitar


a propagação do vírus
Epidemiologia
Gabriel Luiz
Hepatite A
Populações de Risco: Crianças, pessoas em áreas com saneamento precário,
viajantes. Há também bastantes casos no Nordeste e no Norte, porém
apareceram surtos recentes em regiões como Santa Catarina
Gravidade: Autolimitada, raramente evolui para formas graves.

Hepatite B
Populações de Risco: Recém-nascidos de mães infectadas, usuários de
drogas injetáveis, profissionais de saúde, pessoas sexualmente ativas sem
proteção. Entretanto, houve a redução devido à vacinação, mas regiões como
o Sudeste e o Sul, predominando com 66% dos casos no Brasil.
Gravidade: Pode evoluir para crônica, levando à cirrose e câncer de fígado.
Hepatite C Hepatite D
Populações de Risco: Populações de Risco:
Usuários de drogas injetáveis, Usuários de drogas injetáveis,
receptores de sangue antes pessoas com hepatite B
de 1992, pacientes em crônica. Norte do Brasil,
hemodiálise. Tratamento populações indígenas.
eficaz, mas alta prevalência Gravidade: Agrava a
no Sudeste, ademais há a infecção pelo HBV, maior
meta de erradicação como risco de doença hepática
problema de saúde pública severa.
para 2030.
Gravidade: Alta taxa de
cronicidade, risco elevado de
cirrose e câncer hepático.
Hepatite E
Populações de Risco: Gestantes (risco elevado de
mortalidade), pessoas em áreas endêmicas com
saneamento deficiente (Sudeste asiático, África).
Gravidade: Geralmente autolimitada, mas pode ser grave
em gestantes.
Agradecemos
pela atenção

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