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CURSO DE BACHARELADO EM ENFERMAGEM

MARCUS VINÍCIUS DE ANDRADE

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À SAÚDE DA MULHER NA


ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA

BOM JESUS - PI
2024
MARCUS VINÍCIUS DE ANDRADE

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À SAÚDE DA MULHER NA


ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA

Artigo apresentado como requisito


obrigatório para a conclusão do curso,
orientado pelo tutor à distância do curso de
Bacharelado em Enfermagem.

Orientadora: Profª. Brenda Arnaldo Falcão

BOM JESUS - PIAUÍ


2024
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Resumo

O propósito deste Artigo é abordar a relevância da Educação em Saúde como instrumento no cuidado
com a saúde feminina. Trata-se de uma análise teórica embasada em estudos disponíveis nos Cadernos
do Ministério da Saúde e em pesquisas encontradas no Scielo. Essa perspectiva leva em consideração
as particularidades do ciclo de vida da mulher, no qual as abordagens educativas possibilitam a partilha
de vivências e o conhecimento, ampliando a compreensão que a mulher possui sobre si mesma como
um ser bio-psico-sócio-espiritual, de forma a reconhecer e valorizar suas experiências. Essa pesquisa
tem como objetivo geral refletir teoricamente o papel do enfermeiro na assistência à saúde da mulher e
compreender a importância do papel do enfermeiro na saúde da mulher tem como objetivos específicos:
Identificar as vantagens e dificuldades do enfermeiro ao trabalhar com as mulheres; Identificar
estratégias que os enfermeiros utilizam quando trabalham com as mulheres e promover atividades de
educação em saúde distribuindo folhetos informativos e visitando as casas de mulheres que precisam de
conselhos. E tem como questão norteadora: Como é realizada a consulta de enfermagem à saúde da
mulher na Atenção Primaria à Saúde?” Essa pesquisa se justifica com o objetivo de melhorar o
atendimento às mulheres e responder ao momento atual em que as atividades cotidianas afastam o
pensamento e a reflexão do ser e do cuidado do corpo dos agravos à saúde, e sobretudo da redução da
vida e qualidade. Os profissionais de saúde, entre eles os da enfermagem devem contribuir para a
criação de conhecimento sobre a saúde da mulher, porque muitas vezes estão longínquos da realidade
devido à falta de informações simples e importantes. Nesse contexto, a educação em saúde emerge
como estratégia de promoção da saúde e prevenção primária e secundária das doenças nas mulheres.
Deve ser uma prática social voltada para a problematização do cotidiano, valorizando a experiência dos
indivíduos e dos grupos tomando como referência a realidade do mundo em que está inserido. As aulas
educativas ministradas por meio do diálogo e mediado por enfermeiros são uma ferramenta educacional
eficaz que proporciona informação e troca entre mulheres e profissionais, ajudando circular o
conhecimento dentro do grupo. O enfermeiro deve permanecer em formação contínua, capacitar-se nos
conceitos e atitudes necessários à sua prática com atitude crítica, ser capaz de atuar diante de uma
situação problemática buscando superá-la e transformá-la, e assim refletir sobre seu trabalho no
processo, para melhorá-lo a cada dia. A atuação do enfermeiro na saúde de mulher é de grande
importância social.

Palavras-chave: Educação em Saúde. Saúde da Mulher. Enfermagem.

1 INTRODUÇÃO
A enfermagem introduz o conceito de gestão do cuidado tanto para o setor
hospitalar quanto para a atenção básica (APS) e é dividida em duas áreas: gestão e
tratamento. No nível gerencial, o enfermeiro desenvolve ações voltadas à organização
do processo de trabalho e de recursos humanos, de forma a garantir que não faltem
recursos ou pessoal para as atividades assistenciais que devem ser prestadas de
forma adequada e satisfatória aos usuários que necessitam cuidado. Já no campo do
cuidado as exigências de saúde dos usuários devem ser atendidas para garantir uma
ajuda integral da melhor forma possível (Rosa, Zocche, Zanotelli, 2020).
Portanto, embora as consultas de enfermagem, principalmente os exames
citopatológico, sejam momentos que garantem a integridade da assistência à saúde da
mulher há estudos que revelam baixa resolutividade, e isso se deve ao fato de esses
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acompanhamentos serem notados na prática observado em palestras utilizando


cenários como considerado incompleto por alguns usuários. Por exemplo, o exame de
uma mulher é considerado uma simples coleta de materiais ginecológicos para exame
clínico (Rosa; Zocche; Zanotelli, 2020).
O enfermeiro durante a Consulta de Enfermagem deve utilizar Sistematização
da Assistência de Enfermagem (SAE) como ferramenta para exercer o cuidado de
enfermagem, estabelecendo uma metodologia organizadora do trabalho, do método de
orientação para cuidado e dos registros da prática profissional para viabilização do
processo de enfermagem, e deve fazer desse momento de aproximação com as
usuárias para conhecer suas reais necessidades.
O enfermeiro torna-se essencial do ponto de vista do funcionamento do APS,
visto que na maioria das vezes, além da parte assistencial, o enfermeiro também é
coordenador da UBS, portanto ele será responsável por toda a parte administrativa,
que inclui notificações e requisições de materiais., requisição de funcionários,
sugestões, agendamento de consultas, renovação de receitas junto ao médico, entre
outros (Brasil, 2004).
As mulheres constituem a maioria da população brasileira e são as principais
consumidoras do Sistema Único de Saúde (Brasil, 2004). No contexto histórico de
batalhas jurídicos, o Ministério da saúde incluiu a saúde da mulher a partir do século
XX, mas anteriormente utilizava uma compreensão mais restrita do tema que se
limitava à saúde maternal e à ausência de doenças relacionadas à reprodução
biológica. (BRASIL, 2008). No campo da atenção primária à saúde a equipe de
enfermagem necessita organizar atividades, registrar e planejar ações.
A assistência de enfermagem também deve ser sistematizada por meio do
processo de Enfermagem (PE), que é composto por cinco etapas: o histórico da
assistência de enfermagem; diagnósticos de enfermagem; planejamento (finalidade,
objetivos e prescrições); implementação e evolução (Coren, 2009).
Embora as cinco etapas sejam descritas separadamente para fins educacionais,
na verdade elas estão inter-relacionadas e interdependentes e formam um processo
contínuo dentro da atenção primária, principalmente devido à natureza de longo prazo
do cuidado.
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A consulta de enfermagem é atividade privativa do enfermeiro e é


regulamentada pela lei nº 7.498/1986 e Decreto nº 94.406/1987, bem como pela
resolução Cofen nº 358/2009, que dispõe sobre a sistematização assistência da
enfermagem e a implantação de serviços no processo de enfermagem.
Para que o enfermeiro possa realizar uma consulta na área feminina, ele deve
estar preparado para responder às demandas dessa mulher, aceitando seus valores e
lembrando que ela faz parte de um núcleo familiar (de um núcleo mais amplo e não -
ponto de vista heteronormativo). Além disso, a mulher é um ser holístico composto por
corpo, mente e espírito, portanto a saúde só será resultado da satisfação das
necessidades humanos.
De acordo com (Domingues, et al. 2016), o histórico de enfermagem é o ponto
de coleta de informações durante entrevistas e exames físicos, (dados objetivos e
dados subjetivos). No campo feminino, é particularmente importante uma abordagem
cuidadosa, com habilidades de relacionamento interpessoal, atenção à comunicação
não verbal e reações que expressam linguagem, como postura, andar, sentar,
movimentos das mãos etc. em relação a uma determinada posição do corpo.
Além disso, é fundamental não impor valores pessoais e não fazer juízos de
valor sobre o que irá ouvir, tomando cuidado para não interromper as respostas
durante a entrevista de coleta de dados ou abordar questões fechadas.
O enfermeiro deve utilizar teorias e terminologias de enfermagem que possam
refletir no desenvolvimento do processo de enfermagem e sistematizar a assistência.
Algumas conjecturas são mais utilizadas e mais relevantes para o trabalho do
enfermeiro nos ambientes de atenção primária, como a Conjectura das necessidades
humanos Básicas de Vanda Horta de Aguiar e a Conjectura do Autocuidado. No que
diz respeito à terminologia que serve de base para a criação de diagnósticos e
prescrições, a North American Nurses Diagnostic Association (NANDA) e a
classificação Internacional da prática de Enfermaria (CIPE) (Rocha et al., 2014, p. 20).
Considerando a importância para o enfermeiro do raciocínio clínico e aliando a
coleta de dados, o exame físico e a emissão do julgamento clínico para efetuar o
diagnóstico de enfermagem e decidir sobre a tomada de decisão clínica e a intervenção
a ser realizada, o objetivo deste protocolo foi não desenvolver listas de glossários com
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diagnósticos e intervenções de enfermagem, como sendo que o diagnóstico de


enfermagem é uma avaliação clínica de uma resposta humana às condições de saúde /
processos de vida ou de uma suscetibilidade a tal resposta de um indivíduo família,
grupo ou comunidade (NANDA-I, 2013).
Nesse sentido, a atitude e o comprometimento dos profissionais de saúde são
fundamentais para a atenção integral à saúde da mulher nas mais diversas situações.
Atividades, especialmente aquelas relacionadas à educação em saúde Muitas vezes é
nesta fase que surgem dúvidas e informações pessoais, sendo o que é importante
para certificar o conhecimento e a adesão ao programa e melhoria dos processos de
cuidados de saúde da mulher.
Nesse contexto, a educação em saúde emerge como estratégia de promoção da
saúde e prevenção primária e secundária das doenças nas mulheres. Deve ser uma
prática social voltada para a problematização do cotidiano, valorizando a experiência
dos indivíduos e dos grupos tomando como referência a realidade do mundo em que
está inserido. As aulas educativas ministradas por meio do diálogo e mediado por
enfermeiros são uma ferramenta educacional eficaz que proporciona informação e
troca entre mulheres e profissionais, ajudando circular o conhecimento dentro do
grupo, (Nascimento e Silva, 2009).

O enfermeiro deve permanecer em formação contínua, capacitar-se nos


conceitos e atitudes necessários à sua prática com atitude crítica, ser capaz de atuar
diante de uma situação problemática buscando superá-la e transformá-la, e assim
refletir sobre seu trabalho no processo, para melhorá-lo a cada dia. A atuação do
enfermeiro na saúde de mulher é de grande importância social. Isto é especialmente
verdadeiro em relação aos processos de doenças nas populações. Suas ações são
muito importantes na reestruturação do modelo assistencial as atividades de saúde.

Isso inclui mudanças na tecnologia e mudanças nos cuidados. No que diz


respeito à forma organizacional, deve haver coordenação entre os diferentes recursos
físicos, tecnológicos e humanos disponíveis para gerir e resolver os problemas de
saúde da mulher, de acordo com (Nascimento e Silva, 2009).
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Essa pesquisa tem como objetivo geral refletir teoricamente o papel do


enfermeiro na assistência à saúde da mulher e compreender a importância do papel do
enfermeiro

na saúde da mulher tem como objetivos específicos: Identificar as vantagens e


dificuldades do enfermeiro ao trabalhar com as mulheres; Identificar estratégias que os
enfermeiros utilizam quando trabalham com as mulheres e promover atividades de
educação em saúde distribuindo folhetos informativos e visitando as casas de mulheres
que precisam de conselhos. E tem como questão norteadora: Como é realizada a
consulta de enfermagem à saúde da mulher na Atenção Primaria à Saúde?”

Essa pesquisa se justifica com o objetivo de melhorar o atendimento às


mulheres e responder ao momento atual em que as atividades cotidianas afastam o
pensamento e a reflexão do ser e do cuidado do corpo dos agravos à saúde, e
sobretudo da redução da vida e qualidade.

Os profissionais de saúde, entre eles os da enfermagem devem contribuir para


a criação de conhecimento sobre a saúde da mulher, porque muitas vezes estão
longínquos da realidade devido à falta de informações simples e importantes. Visa
também modernizar os hábitos de saúde da mulher, prestar assistência qualificada e
desenvolver aptidões de autocuidado para a saúde da mulher com profissionais, entre
eles médicos, enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem.

Esta pesquisa cobre todos os aspectos da vida das mulheres. As atividades de


cuidados de saúde são muitas vezes um palco onde a curiosidade e a informação
íntima são importantes para os cuidados de saúde abrangentes da mulher, além do
conhecimento técnico e científico, isso também requer empatia, confiança e respeito,
cuidado compassivo. e acolher as mulheres sempre que houver mudanças físicas e
emocionais em suas vidas, sejam adolescentes, adultos ou mulheres idosas.

O enfermeiro faz parte de uma equipe multidisciplinar e tem importante


responsabilidade no processo de admissão e fluxo de atendimento das mulheres,
principalmente em relação à atenção primária à saúde, pois possui responsabilidades
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específicas, sendo uma delas é uma consulta de enfermagem com avaliação


abrangente do estado da mulher.

Conforme as diretrizes governamentais, as mulheres possuem o direito de


receber suporte em todas as etapas de suas vidas, abrangendo também o período não
reprodutivo conhecido como climatério. Esse período de transição é caracterizado por
flutuações hormonais e emocionais que provocam mudanças significativas em seu
cotidiano. Com o aumento da expectativa de vida e, consequentemente, do número
expressivo de mulheres passando pelo climatério, é fundamental dar uma atenção
especial a essa parcela da população, (BRASIL, 2008).

2 DESENVOLVIMENTO

2.1 O Sistema Único de Saúde e a Saúde da Mulher

O Sistema Único de Saúde (SUS) foi estabelecido em 1988 pela Constituição do


Brasil com o objetivo de garantir assistência médica e promoção da saúde para toda a
população de forma universal. Antes da criação do SUS, os serviços de saúde eram
segmentados de acordo com a condição social dos indivíduos: aqueles que podiam
pagar por serviços privados, os segurados pela previdência social (trabalhadores com
carteira assinada) e os desprovidos de qualquer direito.
A implantação do SUS unificou o sistema de saúde que, até então, estava
fragmentado entre diferentes ministérios, passando a descentralizar sua gestão. Com
isso, a responsabilidade pela saúde deixou de ser exclusiva do governo federal,
passando a ser compartilhada pelos estados e municípios.
Segundo informações do Ministério da Saúde, o Sistema Único de Saúde (SUS)
conta com mais de 6,5 mil hospitais conveniados, 45 mil unidades de atenção básica e
30,3 mil Equipes de Saúde da Família. Todos os anos, são realizados 2,8 bilhões de
procedimentos ambulatoriais, 19 mil transplantes, 236 mil cirurgias cardíacas, 9,7
milhões de sessões de quimioterapia e radioterapia e 11 milhões de internações.
Dentre as iniciativas mais destacadas do SUS estão o desenvolvimento do
Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), a implementação de políticas
nacionais voltadas para a saúde integral da mulher, a humanização do atendimento do
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SUS e a promoção da saúde do trabalhador, bem como os programas de vacinação


em larga escala para crianças e idosos em todo o território nacional, e a realização de
transplantes por meio da rede pública (BRASIL, 2013).
Foi em 1994 que surgiu a Unidade de ESF, com o objetivo de reestruturar o
modelo de atendimento e se tornar um novo ponto de acesso para os cidadãos no
sistema de saúde. Essa iniciativa foi vista como uma ferramenta fundamental para a
reorganização da Atenção Básica de Saúde (ABS) em território nacional.
Segundo o Ministério da Saúde, a Estratégia de Saúde da Família é composta
por iniciativas tanto individuais quanto coletivas, com o objetivo de promover a saúde e
prevenir doenças, além de prestar assistência aos casos de saúde. As atividades
desenvolvidas nessa estratégia são fundamentais para oferecer soluções eficazes, que
atendam plenamente e de maneira ampla as demandas que vão além do aspecto
assistencial em saúde (Brasil, 2012).
A participação do profissional de enfermagem na Unidade de Estratégia de
Saúde da Família é essencial para a organização, implementação e análise do plano
de saúde, bem como das atividades de Vigilância em Saúde. O seu papel pode ser
desempenhado de maneira independente ou em colaboração com as equipes de
saúde, durante o desenvolvimento, implementação e avaliação dos programas de
saúde (Brasil 2012). É responsabilidade do enfermeiro atender a todos os indivíduos da
comunidade de forma equitativa, respeitando a singularidade de cada um, colaborando
para a prevenção de doenças, promoção da saúde e melhoria da qualidade de vida. No
entanto, um dos aspectos cruciais a ser considerado é a saúde da mulher, que está
ligada ao seu contexto social, cultural e econômico.
Na virada do século XX, as políticas governamentais de Saúde da Mulher
começaram a ser implementadas, focando principalmente nas questões relacionadas à
gravidez e ao parto. Nesse período, os programas materno-infantis tinham uma
abordagem limitada das mulheres, destacando sua biologia única e seu papel
tradicional como mãe e dona de casa, encarregada de cuidar da saúde dos filhos e dos
membros da família (Brasil, 2011b).
Em 1994, o Ministério da Saúde desenvolveu a Política Nacional de Atenção
Integral à Saúde da Mulher (PAISM), que contém o programa de "Assistência Completa
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à Saúde da Mulher: diretrizes de atuação programática". A PAISM propõe que o


cuidado seja oferecido em todas as etapas da vida, incluindo a saúde ginecológica,
saúde reprodutiva (incluindo planejamento familiar, gravidez, parto e pós-parto), assim
como em casos de doenças crônicas ou agudas (Brasil, 2012b).
Ela reconhece o cuidado como sendo responsabilidade não apenas dos
médicos, mas de toda a equipe de saúde, enfatizando a importância de práticas
educativas que promovam o pensamento crítico e a autonomia das mulheres. Esse
programa incorpora os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS) de
descentralização, hierarquização e regionalização dos serviços, juntamente com a
integralidade e a equidade na atenção, abrangendo ações educativas, preventivas, de
diagnóstico, tratamento e reabilitação. (BRASIL, 2011b).
O profissional de enfermagem especializado no atendimento à saúde feminina
desempenha atividades essenciais que contribuem significativamente para a melhoria
da qualidade de vida das mulheres. Esse profissional está envolvido na prevenção e
promoção da saúde, fornecendo orientações relevantes sobre planejamento
reprodutivo e cuidados indispensáveis (Oliveira; et al, 2017).
O programa destinado à saúde feminina é muito abrangente, uma vez que a
atenção deve ser completa em todas as fases da vida, envolvendo atividades
educativas, preventivas, de diagnóstico, tratamento e reabilitação. Isso inclui cuidados
na área da ginecologia, durante o pré-natal e pós-parto, durante a menopausa, no
planejamento familiar, no combate às Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), no
rastreamento do câncer de colo de útero e de mama, visitas domiciliares, entre outras
necessidades específicas com base no perfil demográfico das mulheres. O enfermeiro
desempenha um papel fundamental nesses cuidados na atenção primária (Santos,
2018).
O enfermeiro que atua na atenção primária não se limita às tarefas de cuidado
com os pacientes, sendo também responsável pela administração da sua unidade. O
gerenciamento em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) é marcado principalmente
pela avaliação dos procedimentos realizados, identificação de desafios e busca por
soluções para melhorar os serviços de saúde, visando alcançar os objetivos
estabelecidos no planejamento (Santos, 2018).
11

O Sistema Único de Saúde (SUS) garante diversos direitos à saúde da mulher,


incluindo o direito à realização de mamografia, Papanicolau, planejamento familiar
e assistência humanizada no momento do parto.

2.2 A relevância do aprendizado constante para a melhoria da assistência à


saúde da mulher.

É fundamental que os enfermeiros que atuam nos Programas de Saúde da


Família recebam treinamento adequado para garantir que o cuidado prestado às
mulheres seja focado na elaboração e execução de ações que atendam às
necessidades específicas das mulheres de sua comunidade (Mendes, 2002).
É fundamental que o enfermeiro esteja sempre em constante aprendizado na
área da saúde, pois isso contribui significativamente para o seu crescimento
profissional, favorecendo a sua independência no trabalho e fortalecendo a sua
interação com os demais colegas de equipe. Além disso, a educação continuada
possibilita que o enfermeiro esteja sempre atualizado em relação às novas políticas e
práticas que embasam as atividades desempenhadas pela equipe de enfermagem
(Lopes, 2012).
O enfermeiro, como responsável pela equipe de saúde, tem a responsabilidade
de tomar decisões importantes para garantir um cuidado eficaz e seguro aos pacientes
(Oliveira et al, 2016. A ideia por trás disso é fácil de entender: o apoio na área da
enfermagem abrange todas as atenções prestadas por profissionais de enfermagem,
como enfermeiros e auxiliares de enfermagem, aos pacientes em variados cenários de
saúde. Esse procedimento segue diretrizes éticas e científicas, visando a promoção,
manutenção ou recuperação da saúde dos pacientes e sua qualidade de vida.
Resumindo, na área da enfermagem, o cuidado requer a aplicação de saberes
técnicos para auxiliar os pacientes, atendendo não somente às suas carências físicas,
mas também às suas necessidades emocionais e sociais. O enfermeiro clínico
desempenha um papel fundamental no planejamento, organização e realização do
cuidado de maneira individualizada.
12

É fundamental discutir o papel desempenhado pela enfermagem nesta situação,


visto que o enfermeiro é um profissional que mantém uma relação próxima com os
pacientes. Portanto, analisar as pesquisas existentes sobre a atuação do enfermeiro ao
lado das mulheres é de extrema importância para identificar as lacunas que ainda
existem na área científica e contribuir para a produção de novos conhecimentos.
O cuidado de enfermagem na saúde feminina é um assunto que merece atenção
para compreender a interação entre o profissional de saúde e a paciente. É crucial
abordar os problemas de forma integral, evitando fragmentações. Para oferecer um
atendimento de qualidade, a enfermagem deve compartilhar conhecimento e respeitar
os direitos das pacientes, buscando sempre garantir um cuidado humanizado (Penna et
al., 2006).

2.3 Práticas educativas do enfermeiro voltadas à saúde da mulher.

A atuação educativa é compreendida como uma forma de assistência dos


enfermeiros da ESF (Estratégia de Saúde da Família), direcionada para promoção da
saúde, prevenção, controle de doenças e recomendações técnicas por meio de uma
interação mais próxima com o paciente. Assim, é dada importância à troca de
conhecimentos e busca por independência por meio do cuidado de enfermagem. No
entanto, ainda é perceptível uma ênfase nos aspectos biológicos na prática educativa,
destacando a dimensão técnica do cuidado (Acioli, 2008), mesmo que seja proposta a
realização de grupos com potencial para mudanças educativas que incentivem a
construção de autonomia, acolhimento e atenção com base nas necessidades de
saúde (Horta, 2009).
Portanto, ainda é possível notar a ênfase na responsabilidade da mulher em
relação às questões familiares, perpetuando assim o seu papel tradicional no ambiente
doméstico. Apesar de as mulheres contribuírem financeiramente para o sustento
familiar e muitas vezes serem as principais provedoras, ainda é comum que sejam
responsáveis pela maior parte das tarefas domésticas e cuidados com a casa (Silva,
2009). Diante disso, é fundamental que o apoio à saúde reprodutiva seja assegurado
13

na Estratégia de Saúde da Família, englobando não apenas a mulher, mas também o


pai e/ou outros membros da família.
Dentro deste cenário, a transmissão de informações do profissional para o
usuário ainda é considerada pelos enfermeiros como um método eficaz de Educação
em Saúde e as abordagens educativas são fundamentadas nos protocolos/programas
estabelecidos pelo Ministério da Saúde, sendo realizadas por meio de campanhas.
É possível perceber, portanto, a persistência de um modelo de Educação em
Saúde que remonta ao início do século XX, com uma abordagem campanhista que
enfatiza a doença em detrimento do contexto socioeconômico dos usuários. Nessa
perspectiva, a prática educativa ainda se desenvolve sem valorizar o conhecimento e
as experiências dos usuários, mantendo a doença como foco central das ações
educativas.
De acordo com Acioli (2008), a mera transmissão de informações e a
responsabilidade individual pela saúde remetem ao higienismo do começo do século
XX, que estabelece um modelo de conduta e hábitos considerados ideais para atingir
uma boa saúde. A pesquisadora ressalta que as estratégias educativas aplicadas por
profissionais de enfermagem ainda são influenciadas pela abordagem convencional de
educação em saúde, priorizando a prevenção em detrimento do reconhecimento do
conhecimento popular e dos fatores determinantes da saúde.
Dessa forma, a complexidade em compreender os estratos sociais menos
favorecidos e em reconhecer sua capacidade de produzir conhecimento, pode levar os
profissionais de saúde a interpretar erroneamente a falta de interesse dos usuários em
participar das atividades educativas. No entanto, é essencial analisar suas origens
culturais, o ambiente em que estão inseridos e suas restrições econômicas e sociais
para garantir que o usuário seja de fato envolvido, autônomo e o principal agente de
seu próprio processo de saúde e doença (Penna, 2006).
Os enfermeiros desempenham um papel essencial no contexto dos profissionais
de saúde quando se trata de educação em saúde. A equipe de enfermagem contribui
de forma significativa no processo de gestação e parto, fornecendo orientações que
ajudam a aliviar os medos e ansiedades, permitindo que a gestante se torne a
protagonista, participando ativamente do processo de aprendizado.
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O enfermeiro desempenha um papel fundamental nas atividades educativas em


saúde para gestantes, garantindo que as necessidades das mulheres sejam atendidas
durante todo o período da gravidez e do puerpério.
Com conhecimento atualizado e adequado, ele é capaz de oferecer uma
assistência de qualidade nas práticas educativas de saúde para gestantes, seguindo as
diretrizes estabelecidas, Mendes (2008)
A realidade dos serviços de saúde deve estar alinhada às necessidades e
expectativas das gestantes, sendo essencial um novo planejamento e avaliação das
ações de saúde oferecidas, a fim de valorizá-las devidamente, especialmente quando
faltam profissionais capacitados para realizar essa educação durante a gestação.
Segundo Mendes (2008), durante a gravidez e pós-parto, as mulheres que
receberam acompanhamento de enfermeiros obstétricos se sentiram mais confiantes e
preparadas para o parto e os cuidados com o bebê. Os enfermeiros ou residentes em
enfermagem obstétrica, por meio de ações educativas, garantiram um ambiente
acolhedor e seguro para o recém-nascido.
A aplicação de estratégias educativas inovadoras na área da saúde enfatiza a
importância da interatividade, da participação ativa do indivíduo no processo de
aprendizagem, da concepção do conhecimento como algo que se constrói
coletivamente, por meio do diálogo e da reflexão sobre os temas discutidos.
É importante ressaltar que os profissionais da área da saúde desempenham um
papel crucial na realização das atividades educativas sobre saúde. A revisão e
atualização de conceitos são essenciais para a capacitação desses profissionais,
permitindo a incorporação de novos conhecimentos em sua prática profissional. A
educação em saúde contribui para a promoção da saúde e a prevenção de doenças,
integrando diferentes áreas de conhecimento e capacitando os indivíduos a adotarem
uma postura crítica e reflexiva, aumentando sua participação nas questões
relacionadas à saúde.

3. METEDOLOGIA
15

Neste estudo, foi realizada uma análise baseada em informações presentes nos
Cadernos do Ministério da Saúde e em artigos encontrados no SCIELO, utilizando os
termos "Educação em Saúde", "Saúde da Mulher", "Integralidade da assistência" e
"Profissional Enfermeiro". Após a leitura do material encontrado e a compreensão do
tema, ficou evidente a importância e atualidade dos mesmos, o que levou à impressão
dos artigos para uma análise mais aprofundada. Diversos artigos foram selecionados,
todos publicados nos últimos 20 anos e alguns deles foram utilizados na elaboração
deste estudo.
A pesquisa, adotou como estratégia metodológica a pesquisa bibliográfica,
estudo exploratório com abordagem qualitativa, que permite uma melhor cobertura da
realidade profissional. Segundo Minayo (2004), o interesse pelos cuidados a saúde da
mulher se fortaleceu em grande escala. Na pesquisa, poderemos avaliar a
importância da atuação do enfermeiro na colaboração do empoderamento das
mulheres, evidenciando questões que até recentemente passavam despercebidas.

Por esse motivo, durante a elaboração deste estudo, foi realizado um estudo da
literatura nacional sobre o tema proposto, utilizando como fontes textos acadêmicos,
livros, monografias, dissertação e teses. Além das normas e orientações tecnológicos
do Ministério da saúde e do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN).

Reafirmando a importância desse tipo de estudo, Tretini e Paim (1999, p. 68)


asseguram que “a seleção rigorosa de uma revisão da literatura relevante para o
problema significa familiarizar-se com os textos e, por meio deles, reconhecer os
autores ” e o que tendo estudado previamente o problema a ser estudado. Foram
utilizadas publicações das bases de dados eletrônicas Scientific Electronic Library
Online (SciELO), National Library of Medicine and National Institutes of Health
(PUBMED), Revista Mineira de Enfermagem (PUBMED) e publicações do Repositório
do Ministério da saúde.

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Após revisões, debates e análises dos textos sobre o assunto em pauta,


enfatiza-se que a interação eficaz entre a equipe de enfermagem e a mulher é crucial
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para proporcionar um cuidado qualificado e humanizado em todas as fases de sua


vida. Isso possibilita a elaboração de estratégias em conjunto com a mulher para
promover sua saúde diante das diferentes transformações que enfrentará ao longo do
tempo.
Portanto, as estratégias educativas devem ser coordenadas pela equipe
multidisciplinar, visando, sobretudo, empoderar a mulher para que ela possa tomar
suas próprias decisões, priorizando a comunicação e o diálogo para compreender as
vivências e conhecimentos dela.
Neste cenário, é fundamental que o enfermeiro desenvolva não apenas
habilidades técnicas, mas também a sensibilidade para compreender cada paciente de
forma única. Assumir uma postura autêntica e promover interações positivas baseadas
em afeto e atenção são aspectos essenciais para construir um relacionamento de
qualidade entre profissional e paciente, possibilitando a integração da educação e do
cuidado de enfermagem.
Conforme mencionado por Rodrigues et tal. (2006), a Educação em Saúde é
vista como um elemento fundamental no acompanhamento a saúde da mulher também
na família, podendo ser feita de forma ambulatorial, hospitalar ou em casa. Essa
abordage visa atender às necessidades da mulher em todas as etapas de sua vida,
esclarecendo suas perguntas e promovendo sua autoconfiança, com o objetivo de
promover a saúde.
Diante dessas questões, percebe-se que a educação e o treinamento
profissional são fundamentais para aprimorar o cuidado oferecido, com o intuito de
garantir a qualidade do atendimento. Isso possibilita o planejamento e a execução de
ações voltadas para o acolhimento, apoio e escuta atenta da mulher, visando
compreender suas necessidades nesse momento tão especial (Reis, Andrade, 2008).
Entretanto, o enfermeiro atua como um profissional essencial no cuidado direto
aos pacientes, e é fundamental que se preocupe em promover a integralidade nos
serviços de saúde, colaborando para a eficácia do Sistema Único de Saúde (SUS).
Para isso, é imprescindível que haja um constante aprimoramento dos
conhecimentos dos profissionais inseridos nesse contexto, a fim de compreender de
forma aprofundada os fatores de risco que impactam na saúde da mulher. É preciso,
17

portanto, promover ações educativas voltadas para a prestação de um atendimento


completo às necessidades de saúde feminina, visando assegurar seus direitos
humanos e reduzir a morbimortalidade por meio da prevenção.
Neste contexto, é importante destacar que a excelência da prestação de
serviços de saúde precisa ser avaliada de forma contínua, já que está diretamente
ligada à satisfação tanto dos usuários quanto dos profissionais envolvidos, além de ser
fundamental para a segurança e eficácia dos procedimentos realizados e o acesso
garantido a esses serviços. As necessidades dos usuários devem ser sempre
consideradas nesse processo (Eduardo et al., 2007).
Portanto, a fim de compreender as necessidades femininas e garantir um
cuidado eficaz, as interações entre profissionais e clientes devem desempenhar um
papel educativo, estabelecendo laços de confiança e respeito. Isso contribui para
aprimorar a qualidade dos serviços de saúde e a satisfação das usuárias.
De acordo com Oliveira e Pinto (2007), a abordagem com base no vínculo
possibilita conciliar a autonomia das pacientes com a responsabilidade dos
profissionais, demonstrando um compromisso com a promoção da saúde integral da
mulher. Portanto, é essencial considerar o contexto familiar, social, cultural e espiritual
das mulheres ao implementar ações de cuidado. Dessa forma, é crucial fortalecer as
práticas de Educação em Saúde, envolvendo toda a equipe e incentivando o
autocuidado, a fim de promover a autonomia feminina em relação à sua saúde.
Conforme Rios e Vieira (2007), é fundamental promover atividades educativas
por meio de abordagens participativas, favorecendo a troca de vivências e a construção
de saberes nos grupos constituídos nos estabelecimentos de saúde. Destaca-se
também que, embora as ações educativas ao longo da gestação e pós-parto sejam
importantes, é no período pré-natal que a mulher deve ser devidamente orientada para
vivenciar o parto de forma tranquila e segura, reduzindo os riscos de complicações no
pós-parto e aumentando as chances de sucesso na amamentação.
Assim, é fundamental que a mulher seja tratada com respeito nas unidades de
saúde, juntamente com seus familiares e bebê. Isso implica em adotar uma postura
ética e empática por parte de todos os profissionais presentes, a fim de proporcionar
um ambiente acolhedor. Através do diálogo e do estabelecimento de vínculos, é
18

possível que a mulher expresse suas expectativas e necessidades, possibilitando a


criação de ações personalizadas, coletivas e humanizadas com o objetivo de promover
a saúde dela e de seus familiares.
A análise teórica permitiu entender os aspectos educativos no cuidado com a
saúde da mulher, pois promove a partilha de vivências e o desenvolvimento,
enriquecendo o autoconhecimento da mulher como um ser integral, valorizando suas
vivências.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O profissional de enfermagem possui habilidades para incentivar, evitar e


aconselhar os indivíduos nos cuidados de saúde e na sociedade em que vivem,
contribuindo ativamente para o desenvolvimento do cuidado de enfermagem. Além
disso, é capaz de reforçar o compromisso com a prevenção de doenças por meio de
palestras, workshops e atendimentos inovadores para as pacientes.

É crucial que os enfermeiros estejam conscientes da necessidade de


compreender os documentos oficiais relacionados às iniciativas de detecção precoce
do câncer de mama e de utilizar as informações provenientes dos sistemas
informatizados para melhor planejar as atividades em sua área de atuação.

É fundamental conscientizar os enfermeiros sobre a relevância de compreender


os documentos oficiais que abordam as estratégias de detecção precoce do câncer de
mama. Além disso, é importante que saibam utilizar as informações dos sistemas
informatizados para planejar de forma mais eficaz as ações em suas áreas de atuação.

Devido ao contato direto com questões íntimas ligadas à saúde da mulher, é


fundamental que o enfermeiro esteja preparado para oferecer um atendimento
completo e de qualidade, priorizando a criação de laços de confiança e respeito. Para
tanto, é essencial que haja uma abordagem interdisciplinar nas práticas educativas,
visando promover a autonomia e a cidadania feminina. A comunicação e o diálogo
também devem ser privilegiados, com o objetivo de proporcionar um cuidado
19

personalizado e humano, levando em consideração os conhecimentos e as


experiências de vida das pacientes.

Permitir independência para a mulher na hora de fazer escolhas sobre a sua


própria saúde e compreender o que está acontecendo em cada momento específico da
sua vida, é um desafio e uma responsabilidade dos profissionais de saúde em todas as
áreas de atuação. Portanto, é crucial priorizar a atualização e capacitação dos
profissionais, a fim de garantir um atendimento de qualidade, impactando na
preparação fornecida às mulheres, inclusive no autocuidado, para que elas possam se
adaptar a cada etapa e enfrentar seus desafios de forma eficaz.
20

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