Universidade Anhanguera - Uniderp Curso de Bacharelado em Enfermagem

Fazer download em doc, pdf ou txt
Fazer download em doc, pdf ou txt
Você está na página 1de 16

UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP

CURSO DE BACHARELADO EM ENFERMAGEM

VIVIANE VIEIRA DE OLIVEIRA VASCONCELOS

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR EM


ENFERMAGEM

Sobradinho
2023
VIVIANE VIEIRA DE OLIVEIRA VASCONCELOS

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR EM


ENFERMAGEM

Relatório de Estágio em Enfermagem


apresentado como requisito parcial para a
integralização curricular.

Orientador: Prof.ª Sarah Camila Almeida dos


Santos

Sobradinho
2023
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 03

2 DESENVOLVIMENTO 04

2.1 Organograma dos serviços de enfermagem 04

2.2 Ações gerais do enfermeiro 04

2.3 Recursos humanos 06

2.4 Gestão de Materiais 08

2.5 Atividades assistenciais do Enfermeiro 09

2.6 Experiências Pessoais 11

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS 12

REFERÊNCIAS 13
3

1 INTRODUÇÃO
A Prática Curricular visa desenvolver as atividades dos alunos no domínio da
gestão e assistência, estimular os alunos a assumirem a responsabilidade pelos
cuidados prestados, a sensibilizarem-se profissionalmente através das medidas
pedagógicas corretas e as atitudes assumidas dentro e fora da instituição
(MAZIERO, 2014). O estagio foi realizado no Hospital Santa Rita de Cassia de
Planaltina de Goiás.
Por outro lado, como estudante de enfermagem, vivenciei o cuidado integral,
gerenciamento de medicamentos, classificação de risco, urgência e emergência,
internação e isolamento. O grupo era composto por sete alunos atendidos pela
enfermeira preceptora Sarah Camila Almeida dos Santos. E fomos divididos em dois
grupos, um de três e outro de quatro alunos. Ao chegarmos à unidade de saúde, nos
foram apresentadas as alas para nos familiarizarmos com o local, depois o preceptor
orientou quanto às funções de cada funcionário e como era o atendimento frente ao.
Cada grupo foi então designado e distribuído de acordo com as instruções do
preceptor (MAZIERO, 2014).
Pensando nisso, entendi que o trabalho do enfermeiro é de extrema
importância, pois todo enfermeiro tem um papel em todas as áreas que garantem o
funcionamento regular e eficiente do serviço. Pude perceber que era imprescindível
que esse profissional fosse altamente qualificado e tivesse o conhecimento
adequado para a função.
O estágio supervisionado não só proporcionou a mim, mas também aos
alunos do grupo em geral, a experiência de colocar em prática os conhecimentos
teóricos adquiridos ao longo do percurso académico, e também analisámos que
pontos precisavam se desenvolver dentro da unidade diante dos pontos fortes e
fracos da sociedade.
4

2 DESENVOLVIMENTO: APROXIMAÇÃO TEÓRICO PRÁTICA


2.1 Organograma dos serviços de enfermagem

A área da Unidade de Pronto Atendimento possui recepção, sala de


admissão, a colhimento, consulta de enfermagem, consultórios médicos, sala de
coleta para exames, Sala de procedimentos médicos, sala de coleta para exames e
alas da enfermaria para acompanhamento e cuidados de enfermagem, copa e
banheiros para o público e de servidores, também se encontram o arquivo, e
almoxarifado.

Fluxograma

Recepção Sala de Acolhimento Consultório


Administração consulta de médico
enfermagem

Sala de coleta Sala de Sala de urgência


para exames procedimentos e emergência
médicos

Enfermaria Enfermaria Enfermaria Isolamento

2.2 Ações gerais do enfermeiro

O papel do enfermeiro é obter o histórico médico do paciente, realizar um


exame físico, administrar medicamentos, aconselhar e educar sobre a manutenção
da saúde e orientar os pacientes sobre a continuidade dos cuidados e
procedimentos vitais. A profissão de cuidado de enfermagem é uma arte, pois exige
dedicação total, como a de um artista, para fazer sua obra de arte. Sua prática
profissional exige como premissa básica a sensibilidade e o respeito aos corpos
desprotegidos e entregues a esses seres também constituídos por corpos, como
5

objetos de cuidado (OUCHI et al., 2018).


As ações de enfermagem caracterizam-se por serem versáteis, altamente
flexíveis, com grande conteúdo multidisciplinar, mas também repletas de paradoxos;
somos solicitados a desenvolver pensamento crítico, habilidades analíticas, para
considerar os elementos da globalização que afetam os sistemas de saúde. Além
disso, são exigidas habilidades técnicas de altíssimo nível, mantendo grande
sensibilidade para o tratamento de indivíduos que se encontram em situação de
saúde-doença (SANTOS, 2022).
No entanto, a gestão de enfermagem inclui tanto os cuidados diretos aos
doentes internados como as ações/atividades associadas à assistência indireta.
Para além da diversidade e mudança que os enfermeiros enfrentam nos cuidados de
saúde e na prática profissional de enfermagem, o cuidado é a razão de ser da
profissão e constitui o motor do nosso trabalho e, por isso, tanto o nosso foco de
atenção como objeto de estudo da enfermagem como disciplina profissional
(SANTOS et al., 2014).
Hoje, um grande número de enfermeiros está comprometido com uma prática
profissional junto aos indivíduos, famílias ou comunidades, e são responsáveis por
oferecer cuidados específicos a partir das necessidades que as pessoas vivenciam
nas diversas experiências de saúde. De modo geral, podemos dizer que o centro de
interesse da disciplina de enfermagem indica o que está orientado para a prática da
enfermeira, sobre o que direciona seu julgamento clínico e suas decisões
profissionais (FIRMINO et al., 2016).
Tanto neste contexto como noutros cenários de cuidados são utilizados
instrumentos de gestão que podem auxiliar na organização, planeamento,
coordenação, delegação ou prestação de cuidados, supervisão, previsão e alocação
de recursos, formação de equipes, desenvolvimento de ações educativas com as
famílias, interação com outros profissionais (SANTOS et al., 2014).
A gestão do cuidado também inclui a criação de instrumentos para a coleta
sistemática de dados sobre sua experiência em saúde e seu ambiente. Inclui a
análise reflexiva dos dados e sua elaboração junto com o paciente e a família dos
objetivos de saúde. O enfermeiro deve fazer um diagnóstico de enfermagem que
resuma a resposta da pessoa à sua experiência de saúde e a causa dessa resposta
(OUCHI et al., 2018).
6

O planejamento das intervenções requer a ciência e a arte da enfermagem,


que podem variar de acordo com a concepção da disciplina, mas que geralmente
são guiadas pelos princípios inerentes ao cuidado. O enfermeiro deve garantir que a
pessoa esteja confortável, se sinta segura, bem cuidada e também atenta para o
bom funcionamento dos equipamentos de monitoramento. Apesar de um ambiente
complexo, o enfermeiro deve oferecer assistência humanizada. Dar prioridade à
pessoa perante as rotinas da organização do trabalho, se necessário modificar o
ambiente para garantir um atendimento de qualidade e livre de riscos (MAZIERO,
2014)
Na Clínica Médica, é responsável pelos cuidados que requerem maior
conhecimento científico e técnico; prescreve medicamentos; prepara pacientes para
atendimento médico; cuida pessoalmente de pacientes que estão em condições
críticas de saúde internados em enfermarias; realiza procedimentos em pacientes;
avalia feridas e seleciona o tipo de curativo a ser utilizado; elaboração de
diagnósticos assistenciais e prescrições assistenciais e presta assistência nos
procedimentos mais complexos (SOUZA et al., 2017).
Durante um procedimento cirúrgico, a função do enfermeiro é auxiliar o
cirurgião com os instrumentos utilizados. Além disso, é sua responsabilidade fazer a
coleta de biópsias se necessário, que serão avaliadas posteriormente, e esterilizar
os materiais utilizados pela equipe cirúrgica. Por fim, o enfermeiro deve monitorar a
saúde do paciente, observar sintomas incomuns e verificar os sinais vitais. Outros
cuidados são necessários, como auxílio na higiene pessoal e troca de curativos
(SOUZA et al., 2017).
O enfermeiro assistencial ocupa um lugar privilegiado para colocar questões,
colocar em prática resultados de investigação, recolher novos dados e desenvolver
as suas competências neste domínio. Outra forma de enriquecer a gestão e a
prática é participar na formação dos futuros enfermeiros. Explicar ao iniciante o quê
e o como cuidar e compartilhar com ele o progresso na criação do cuidado ou no ato
de cuidar estimula a reflexão e o questionamento e testemunha uma prática
profissional constantemente renovada (OLIVEIRA et al., 2013).
2.3 Recursos humanos
O maior desafio apontado no âmbito do setor da saúde é o processo de
reorganização das instituições hospitalares no sentido de garantir uma distribuição e
7

utilização de recursos humanos, financeiros e materiais que tenham em conta a


eficácia, eficiência e economia da saúde (KURCGANT et al., 2015).
Nesse contexto Kurcgant et al. (2015) pontuaram que, a Enfermagem é vista
como uma profissão voltada para interações em que cada ser humano, ao vivenciar
um projeto de saúde, torna-se singular, único e indivisível em determinado momento
do cuidado.
A gestão de recursos humanos é uma das dimensões do processo de
trabalho do enfermeiro que exige constante atualização de conhecimentos,
habilidades e atitudes específicas para a coordenação de cuidados eficientes,
eficazes e resolutivos. Portanto, é imprescindível que o enfermeiro atualize as
teorias e conhecimentos específicos subjacentes à prática profissional numa
perspectiva crítico-reflexiva e de transformação do processo de trabalho dos
gestores (KURCGANT et al., 2015).
Observa-se que há um descompromisso das organizações de saúde com o
desenvolvimento de seu capital humano, em que a precariedade das condições de
trabalho e assistência nas instituições hospitalares contribui para o alto índice de
dúvidas no cotidiano da prática da Enfermagem, tais como: a alta rotatividade de
trabalhadores; o alto absenteísmo; número insuficiente de equipes permanentes; a
falta de material de consumo necessário para o atendimento, entre outros, o que
exige ajustes urgentes no modelo de gestão dessas instituições (KURCGANT et al.,
2015).
No cotidiano das instalações hospitalares, os enfermeiros partilham
responsabilidades de gestão e cuidados, desempenham um papel central nos
sistemas de saúde e no cuidado de indivíduos e famílias, participam em atividades
relacionadas com a gestão de recursos e respondem às necessidades da equipe, do
paciente e a família. Assim, o trabalho dos enfermeiros é promover os processos
organizacionais e do desempenho da equipe de saúde (PENEDO; SPIRI, 2014).
Ainda de acordo com Penedo e Spiri (2014) o papel do enfermeiro no
recrutamento de pessoal para o hospital limita-se à contratação de enfermeiros. Os
enfermeiros comunicam à Coordenação de enfermagem a necessidade de novos
profissionais que estão solicitando com base em sua função junto à diretoria
responsável pela aprovação ou não. O RH pré-seleciona os candidatos no banco de
currículos, a Coordenadora de Enfermagem faz as entrevistas e define quem será
8

contratado.
No processo de trabalho da enfermagem, principalmente no ambiente
hospitalar, o enfermeiro tem cuidado dos pacientes mais graves, além das atividades
de organização e coordenação dos serviços, desenvolvendo, de forma participativa,
as atividades gerenciais e assistenciais (PENEDO; SPIRI, 2014).
O enfermeiro hospitalar executa um grande número de tarefas com elevado
grau de exigência e responsabilidades, que, dependendo da forma como se
organiza e do seu conhecimento sobre as ferramentas de gestão que o auxiliam,
pode facilitar ou prejudicar a qualidade do cuidado (PENEDO; SPIRI, 2014).
Nesse sentido, a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é um
instrumento gerencial de enfermagem que pode facilitar o processo de trabalho, pois
o enfermeiro como gestor da equipe e da unidade, deve utilizar ferramentas ou
estratégias que possibilitem responder as os objetivos profissionais e a instituição e
a SAE tem atendido a esse requisito. É necessário que toda a equipe de
enfermagem esteja envolvida nesse processo. O uso de ferramentas como a SAE
deve ser aderido por toda a equipe envolvida, e assim atrair contribuições para a
assistência (SOUZA et al., 2017).
Para garantir a qualidade, é imprescindível que os cuidadores tenham
habilidades para se comunicar observar, ouvir, for crítico e tiver empatia para ver
todas as faces do conflito. O mediador de conflitos deve ser imparcial, flexível e
manter a confidencialidade para ser eficaz nessas situações (SOUZA et al., 2017).
O gerenciamento de conflitos pelo gerente de enfermagem deve utilizar
quatro estratégias dependendo da situação: domínio, ajuste, compromisso e
resolução interativa de problemas. O âmbito das funções é a divisão das atividades
diárias de cuidado e precisa ser organizado em cada turno entre os elementos da
equipe assistencial para garantir cuidados de qualidade para evitar excesso de
trabalho e/ou inatividade dos membros da equipe (PENEDO; SPIRI, 2014).
2.4 Gestão de Materiais
A responsabilidade dos gestores dos serviços de enfermagem em garantir a
qualidade da assistência à clientela e as condições de trabalho dos profissionais de
sua equipe têm sido inibidas tanto pela deficiência numérica da equipe quanto pela
composição deficiente da equipe de enfermagem. Assim, essa dificuldade,
compartilhada pela classe dos enfermeiros em todo o mundo, impulsiona o
9

desenvolvimento de esforços no sentido de desenvolver e apoiar medidas que


ajudem os gestores de instituições de saúde, órgãos governamentais e a própria
sociedade a compreender o significado implícito no número de profissionais de
enfermagem (ROSSANEIS et al., 2014).
Os enfermeiros utilizam recursos materiais na prestação de cuidados e têm
autoridade e responsabilidade para gerir os materiais nas suas unidades de
trabalho, especificando os materiais necessários à prestação de cuidados,
quantitativa ou qualitativamente, na definição das especificações no processo de
compra, organização, controle e avaliação desses materiais (PENEDO; SPIRI,
2014).
Neste sentido, a qualidade dos cuidados de enfermagem pressupõe a
adequação quantitativa e qualitativa dos membros da equipa de enfermagem, o
investimento na sua formação, bem como a oferta de condições de trabalho que
permitam o adequado exercício das suas funções e o cuidado às necessidades e
expectativas dos clientes (ROSSANEIS et al., 2014).
Rossaneis et al. (2014) explicaram que é importante destacar que o aumento
do contingente de pessoal de enfermagem por si só não garantirá a melhoria da
produtividade e a excelência na qualidade da assistência. Esse aumento deve ser
precedido de revisão sistemática do processo de trabalho, eliminando atividades que
agregam pouco valor, são desnecessárias ou mesmo redundantes para o paciente e
demandam tempo da equipe.
Diante da complexidade dos materiais utilizados na saúde, é de extrema
importância que a enfermagem participe do processo de gerenciamento dos
recursos materiais e oriente a área administrativa nos aspectos técnicos. Kurcgant et
al., (2015) destacaram que no trabalho gerencial do enfermeiro, além do
gerenciamento do cuidado, também é fundamental o gerenciamento da unidade, que
inclui o gerenciamento de recursos humanos e materiais para manter o bom
funcionamento do serviço, em particular a antecipação e prestação de cuidados os
recursos necessários para o cuidado à participação da enfermagem na gestão dos
recursos materiais nos serviços com maior densidade tecnológica. O gerenciamento
de recursos materiais visa garantir que o material esteja disponível no momento e
nos locais certos para fornecer um serviço eficiente. (PENEDO; SPIRI, 2014).
2.5 Atividades assistenciais do Enfermeiro
10

O processo de enfermagem é um método de organização que possui suas


etapas, que vão desde abordar o paciente, vê-lo como um todo e identificar o que
está por trás da patologia. Serve para prestar uma boa assistência e de forma
humanizada (GEROLIN; CUNHA, 2013).
O processo de enfermagem, como diz a SAE, serve para sistematizar o
cuidado, auxiliar nas intervenções de enfermagem e uma melhor aplicação do nosso
trabalho. Segundo ele, vamos levantar o histórico do paciente, vamos colher as
intervenções e veremos os diagnósticos de enfermagem além do diagnóstico médico
(GEROLIN; CUNHA, 2013).
Gerolin e Cunha (2013) definiram que as principais atividades de enfermagem
realizadas pelos enfermeiros incluem: anamnese, prescrição e desenvolvimento;
assistência direta de enfermagem a pacientes graves; realização de procedimentos
especializados de enfermagem; supervisão da manutenção pela equipe; identificar
situações fora da rotina da unidade e agir rapidamente; orientação diária do
enfermeiro na realização de procedimentos.
A execução dessas atividades com dedicação e competência reflete
diretamente na qualidade do atendimento oferecido a todos os clientes usuários dos
serviços de saúde. Sob a supervisão da Enfermeira Sarah Camila Almeida dos
Santos teve a oportunidade de cumprir todas as funções de um enfermeiro (a) de
verdade, pois tínhamos apenas uma atuação compacta na área de estágio, pois o
trabalho de um enfermeiro no estágio é voltado para determinadas disciplinas
superficial (GEROLIN; CUNHA, 2013).
Durante o estágio, desenvolvemos atividades assistenciais que me
aprofundaram a função principal do enfermeiro em um centro de saúde e me
capacitaram para desempenhar essa função. Algumas das atividades que foram
desenvolvidas na Unidade de Emergência Municipal de Planaltina de Goiás estão
descritas a seguir:
 Atividades Assistenciais;
 Classificação de risco em acolhimento;
 Punção venosa periférica;
 Prescrição de Enfermagem;
 Realização de exames ECG;
11

 Retirada de pontos
 Visita de enfermagem a paciente internado
2.6 Experiências Pessoais
O estágio supervisionado dá ao aluno a oportunidade de se explorar como
profissional, trocar ideias com outros pares profissionais e aprender competências
fundamentais para a formação do futuro enfermeiro, como as responsabilidades que
lhe são atribuídas e como operar equipamentos.
Além da sala de aula, oferece percepções sobre a prática, o mesmo pode
ser aplicado para expandir os métodos aprendidos teoricamente e oferece uma nova
perspectiva no campo da prática, pois há uma variedade de experiências e
oportunidades de aprendizado. Durante o estágio, realizamos leitura de prontuários,
histórico médico, exame físico e desenvolvimento do paciente sob a supervisão do
preceptor do estágio. É a fase mais importante, pois convivemos com enfermeiros e
doentes num ambiente hospitalar onde se avaliam culturas e valores éticos no
contexto dos cuidados.
Realizamos atividades como curativos, visita de enfermeira dentre outros. A
autodescoberta profissional, a convivência com outros profissionais, a vivência das
tarefas que lhes são atribuídas e a liderança da equipe são pré-requisitos essenciais
para a formação do pessoal de enfermagem por meio do estágio.
12

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os estágios supervisionados são uma experiência que nos dá, enquanto


estudantes e futuros profissionais, a oportunidade de conhecer, analisar e refletir
sobre o seu ambiente de trabalho. Dessa forma, ajuda a enfrentar a realidade com
as teorias aprendidas durante o curso e colocar em prática as habilidades
aprendidas durante o curso e as experiências que temos como alunos.
Também na área de estágio tive a oportunidade de relacionar teoria e
prática, onde pude adquirir os conhecimentos necessários para a minha formação
profissional de base e passei a ter mais confiança e segurança no desenvolvimento
de atividades que até então só se via teoricamente em sala de aula.
Embora tenha havido algumas limitações para a realização das práticas, o
período de prática foi positivo e enriquecedor para o conhecimento dos serviços
assistenciais hospitalares oferecidos. Fica evidente que alguns procedimentos não
tiveram a oportunidade de serem praticados, mas apenas estudados em sala de
aula. O período de estágio foi de grande importância para aprender a conviver com
diferentes profissionais de saúde (médicos, enfermeiros, técnicos, etc.) e doentes no
hospital e a apreciar culturas e valores éticos na área da enfermagem.
13

REFERÊNCIAS

FIRMINO, Anilson Augusto et al. Atuação de enfermeiros na estratégia de saúde da


família em um município de Minas Gerais. Saúde (Santa Maria), p. 49-58, 2016.
disp. https://periodicos.ufsm.br/index.php/revistasaude/article/view/18694. Acesso.
23 de Abr. 2023.

GEROLIN, Fátima Silvana Furtado; CUNHA, Isabel Cristina Kowal Olm. Modelos
Assistenciais na Enfermagem-Revisão de Literatura. Enfermagem em Foco, v. 4, n.
1, p. 37-40, 2013. disp.
http://revista.cofen.gov.br/index.php/enfermagem/article/view/500. Acesso. 23 de
Abr. 2023.

KURCGANT, Paulina et al. Absenteísmo do pessoal de enfermagem: decisões e


ações de enfermeiros gerentes. Revista da Escola de Enfermagem da USP, v. 49,
p. 35-41, 2015. disp.
https://www.scielo.br/j/reeusp/a/cTB7QzCYdv5RYmfnmq3FSRB/abstract/?lang=pt.
Acesso. 23 de Abr. 2023.

MAZIERO, Vanessa Gomes. Gerência da assistência: o significado para o


graduando de enfermagem. 2014. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo.

OLIVEIRA, Valéria Conceição de et al. Supervisão de enfermagem em sala de


vacina: a percepção do enfermeiro. Texto & Contexto-Enfermagem, v. 22, p. 1015-
1021, 2013. disp. https://www.scielo.br/j/tce/a/f5xZT93X3GfHXDTh77z9wvs/?
format=html&lang=pt. Acesso. 23 de Abr. 2023.

OUCHI, Janaina Daniel et al. O papel do enfermeiro na unidade de terapia intensiva


diante de novas tecnologias em saúde. Rev Saúde em Foco, v. 10, p. 412-428,
2018. disp.
http://portal.unisepe.com.br/unifia/wp-content/uploads/sites/10001/2018/07/054_O_P
APEL_DO_ENFERMEIRO_NA_UNIDADE_DE_TERAPIA_INTENSIVA.pdf. Acesso.
23 de Abr. 2023.

PENEDO, Rafaela Mossarelli; SPIRI, Wilza Carla. Significado da Sistematização da


Assistência de Enfermagem para enfermeiros gerentes. Acta Paulista de
Enfermagem, v. 27, p. 86-92, 2014. disp.
https://www.scielo.br/j/ape/a/TSs4dwwQMB7BzrMPBcM9pKw/abstract/?lang=pt.
Acesso. 23 de Abr. 2023.

ROSSANEIS, Mariana Angela et al. Indicadores de qualidade utilizados nos serviços


de enfermagem de hospitais de ensino. Revista Eletrônica de Enfermagem, v. 16,
n. 4, p. 769-76, 2014. disp. https://revistas.ufg.br/index.php/fen/article/view/22956.
Acesso. 23 de Abr. 2023.

SANTOS, Estefany Prospero de Souza dos. A atuação do profissional de


enfermagem na área de urgência e emergência: uma revisão bibliográfica.
2022.
14

SANTOS, Amanda Lou dos et al. Perfil de pessoas com doença falciforme em
uma unidade de emergência: implicações para o cuidado de enfermagem.
2014.

SOUZA, Rosimere Vieira et al. Imagem do enfermeiro sob a ótica do acadêmico de


enfermagem. Enfermagem em Foco, v. 8, n. 1, p. 47-51, 2017. disp.
http://revista.cofen.gov.br/index.php/enfermagem/article/view/763. Acesso. 23 de
Abr. 2023.
15

ANEXOS

Anexo A – termo de validação do relatório de estágio.

Você também pode gostar