08 Calculo Diferencial em RN - Aula 5 3 Abr

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ENIDH – DTL (1.

º ciclo GP/GTL)
Análise Matemática II

2. Cálculo Diferencial em 𝒏

SUMÁRIO: Derivada da função composta. Regra da cadeia. Matriz


jacobiana de uma função vetorial e jacobiano. Função invertível. Derivada da
função inversa. Derivada de uma função definida implicitamente.

Cursos de 1.º Ciclo em:


Gestão Portuária
Gestão de Transportes e Logística

Profª Maria Elisa Cunha

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Análise Matemática II 2. Cálculo Diferencial em ℝ

DERIVADA DA FUNÇÃO COMPOSTA.


REGRA DA CADEIA.

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REGRA DA CADEIA EM ℝ𝟐 :

• Admita que 𝑧 = 𝑓 𝑥, 𝑦 é uma função de duas variáveis, x e y, e


suponha que estas variáveis são, por sua vez, funções de uma
variável t, 𝑥 = 𝑥 𝑡 e 𝑦 = 𝑦 𝑡 . A função composta
𝑧 = 𝑓 𝑥 𝑡 , 𝑦 𝑡 expressa a variável z como função da variável t,
sendo, por isso, viável identificar a derivada de z em ordem a t.

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Análise Matemática II 2. Cálculo Diferencial em ℝ

REGRA DA CADEIA EM ℝ𝟐 , cont.:

• Se 𝑥 = 𝑥 𝑡 e 𝑦 = 𝑦 𝑡 são funções com derivada no ponto t e se


𝑧 = 𝑓 𝑥, 𝑦 é uma função com derivada no ponto
𝑥, 𝑦 = 𝑥 𝑡 , 𝑦 𝑡 então 𝑧 = 𝑓 𝑥 𝑡 , 𝑦 𝑡 tem derivada no ponto
t e verifica-se a igualdade

= +

A derivadas parciais, e , são calculadas no ponto 𝑥, 𝑦 e


as derivadas totais, e , calculadas no ponto t.

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REGRA DA CADEIA EM ℝ𝟐 , cont.:

• A expressão
= +

pode ser esquematizada através de um diagrama em forma de


árvore, construído da seguinte forma:
• No topo da árvore escreve-se a variável 𝑧
dependente z.
• Da variável z desenham-se dois ramos para 𝑥 𝑦
a ligar às variáveis da qual depende, x e y.
• De cada uma das variáveis, x e y,
desenhar um segmento para ligar cada
uma à variável t da qual dependem. 𝑡 𝑡
• Cada segmento corresponde à derivada da variável
indicada no extremo superior em ordem à variável
indicada no extremo inferior.

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Análise Matemática II 2. Cálculo Diferencial em ℝ

EXEMPLO 20:

• Considere as expressões 𝑧 = 𝑥 𝑦, 𝑥 = 𝑡 e 𝑦 = 𝑡 .

a) Utilize a regra da cadeia para determinar .

b) Confirme o resultado obtido em a) expressando z como


função de t e derivando, em ordem a t, a expressão
resultante.

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𝑧 = 𝑥 𝑦, 𝑥 = 𝑡 e 𝑦 = 𝑡
EXEMPLO 20, cont.:

a) A utilização da regra da cadeia para calcular a derivada da


função composta, implica aplicar a expressão

= +

• É necessário calcular as derivadas parciais de z em


ordem a cada uma das variáveis das quais depende:

• = 2𝑥𝑦

• =𝑥

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𝑧 = 𝑥 𝑦, 𝑥 = 𝑡 e 𝑦 = 𝑡
EXEMPLO 20, cont.:

a) …
• É necessário calcular as derivadas de x e de y em ordem
a t:

• = 2𝑡

• = 3𝑡

• Fazendo as substituições adequadas na expressão que


exprime a regra da cadeia obtém-se

= + = 2𝑥𝑦 × 2𝑡 + 𝑥 × 3𝑡 = 4𝑥𝑦𝑡 + 3𝑥 𝑡

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𝑧 = 𝑥 𝑦, 𝑥 = 𝑡 e 𝑦 = 𝑡
EXEMPLO 20, cont.:

a) …
• Finalmente, para obter a derivada pretendida, é
necessário escrever a expressão anterior em termos da
variável t, efetuando as substituições convenientes:

= 4𝑥𝑦𝑡 + 3𝑥 𝑡 ⇔ = 4𝑡 𝑡 𝑡 + 3 𝑡 𝑡 ⇔

⇔ = 4𝑡 + 3𝑡 = 7𝑡

• Concluiu-se que a aplicação da regra da cadeia para


calcular a derivada resultou em

= 7𝑡
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Análise Matemática II 2. Cálculo Diferencial em ℝ
𝑧 = 𝑥 𝑦, 𝑥 = 𝑡 e 𝑦 = 𝑡
EXEMPLO 20, cont.:

b) Para expressar z como função da variável t é necessário


substituir na expressão que define a variável dependente,
𝑧 = 𝑥 𝑦, as variáveis independentes x e y pela expressão,
respetiva, que as define como variáveis dependentes da variável
t, 𝑥 = 𝑡 e 𝑦 = 𝑡 . As referidas substituições resultam na
expressão
𝑧=𝑥 𝑦= 𝑡 𝑡 =𝑡

• Derivando a expressão anterior em ordem a t obtém-se

= 7𝑡

• Independentemente do processo aplicado no cálculo, a


expressão da derivada é igual. A derivada de uma função
é única.

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EXEMPLO 21:

• Suponha que 𝑧 = 𝑥𝑦 + 𝑦, 𝑥 = 𝑐𝑜𝑠 𝜃 e 𝑦 = 𝑠𝑖𝑛 𝜃 . Utilize a


regra da cadeia para determinar no ponto 𝜃 = .

• Reescreva-se z na forma de potência, 𝑧 = 𝑥𝑦 + 𝑦 , depois


calcule-se a derivada aplicando a regra da cadeia definida pela
expressão

= +

= × −𝑠𝑖𝑛 𝜃 + × 𝑐𝑜𝑠 𝜃 ⇔

⇔ = × 𝑥 + 1 𝑐𝑜𝑠 𝜃 − 𝑦 𝑠𝑖𝑛 𝜃
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𝑧 = 𝑥𝑦 + 𝑦, 𝑥 = 𝑐𝑜𝑠 𝜃 e 𝑦 = 𝑠𝑖𝑛 𝜃
EXEMPLO 21,cont.:

• Para obter a expressão da derivada da função, escreva-se a


expressão obtida em termos da variável 𝜃, efetuando as
substituições convenientes

= × 𝑥 + 1 𝑐𝑜𝑠 𝜃 − 𝑦 𝑠𝑖𝑛 𝜃 ⇔

⇔ = × 𝑐𝑜𝑠 𝜃 + 1 𝑐𝑜𝑠 𝜃 − 𝑠𝑖𝑛 𝜃 𝑠𝑖𝑛 𝜃 ⇔

⇔ = × 𝑐𝑜𝑠 𝜃 + 𝑐𝑜𝑠 𝜃 − 𝑠𝑖𝑛 𝜃

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𝑧 = 𝑥𝑦 + 𝑦, 𝑥 = 𝑐𝑜𝑠 𝜃 e 𝑦 = 𝑠𝑖𝑛 𝜃
EXEMPLO 21,cont.:

• Para calcular no ponto 𝜃 = , na expressão anterior, substitui-


se 𝜃 por

= × 𝑐𝑜𝑠 𝜃 + 𝑐𝑜𝑠 𝜃 − 𝑠𝑖𝑛 𝜃 ⇔

⇔ = × 𝑐𝑜𝑠 + 𝑐𝑜𝑠 − 𝑠𝑖𝑛 ⇔

⇔ = × 0 +0−1 =−
×

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REGRA DA CADEIA EM ℝ𝟐 , cont.:

• Seja 𝑧 = 𝑓 𝑥, 𝑦 uma função de duas variáveis x e y e suponha


que, por sua vez, x e y são funções das variáveis u e v, ou seja,
tem-se 𝑥 = 𝑥 𝑢, 𝑣 e 𝑦 = 𝑦 𝑢, 𝑣 . A função 𝑧 = 𝑓 𝑥 𝑢, 𝑣 , 𝑦 𝑢, 𝑣 ,
que resulta da composição das três funções anteriores, expressa
a variável z como dependente das variáveis u e v. Deste modo
podem-se calcular as derivadas parciais

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REGRA DA CADEIA EM ℝ𝟐 , cont. :

• Se 𝑥 = 𝑥 𝑢, 𝑣 e 𝑦 = 𝑦 𝑢, 𝑣 têm derivadas parciais de 1.ª ordem


no ponto 𝑢, 𝑣 e se 𝑧 = 𝑓 𝑥, 𝑦 tem derivadas parciais no ponto
𝑥, 𝑦 = 𝑥 𝑢, 𝑣 , 𝑦 𝑢, 𝑣 então a função composta
𝑧 = 𝑓 𝑥 𝑢, 𝑣 , 𝑦 𝑢, 𝑣 tem derivadas parciais, em ordem a u e a v
dadas por

= +
e
= +

• A regra é extensível a funções com maior número de variáveis e


a derivadas de ordem superior.
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REGRA DA CADEIA EM ℝ𝟐 , cont.:

• Um diagrama em forma de árvore, construído de modo idêntico


ao exposto anteriormente, pode ajudar à escrita das expressões
das derivadas parciais da função composta.
𝑧

= + 𝑥 𝑦

𝑢 𝑣 𝑢 𝑣
𝑧

= + 𝑥 𝑦

𝑢 𝑣 𝑢 𝑣

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EXEMPLO 22:

• Suponha que 𝑧 = 𝑒 , 𝑥 = 2𝑢 + 𝑣 e 𝑦 = . Determine e .

• A derivada de z em ordem a u é calculada pela expressão

= +

=2𝑦𝑒 +𝑥𝑒 =𝑒 2𝑦 + 𝑥

• A expressão obtida tem de ser escrita em termos das


variáveis u e v. Fazendo as substituições adequadas
obtém-se

=𝑒 2 + 2𝑢 + 𝑣 =𝑒 4 +1

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𝑧=𝑒 , 𝑥 = 2𝑢 + 𝑣 e 𝑦 =
EXEMPLO 22, cont.:

• Agora efetue-se o calculo da derivada de z em ordem a v através


da expressão

= +

=𝑦𝑒 +𝑥𝑒 − =𝑒 𝑦−𝑥

• A expressão obtida tem de ser escrita em termos das


variáveis u e v. Fazendo as substituições adequadas
obtém-se

=𝑒 − 2𝑢 + 𝑣 = −2 𝑒

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EXEMPLO 23:

• Suponha que 𝑤 = 𝑒 , 𝑥 = 3𝑢 + 𝑣, 𝑦 = 3𝑢 − 𝑣 e 𝑧 = 𝑢 𝑣 .
Determine e .

• A variável dependente w é escrita em termos de três variáveis, x,


y e z que, por sua vez, dependem de duas variáveis, u e v. A
expressão que define a derivada de w em ordem a u é

= + +

= 3𝑦𝑧𝑒 + 3𝑥𝑧𝑒 + 2𝑥𝑦𝑒 𝑢𝑣 ⇔

⇔ =𝑒 3𝑦𝑧 + 3𝑥𝑧 + 2𝑥𝑦𝑢𝑣


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𝑤=𝑒 , 𝑥 = 3𝑢 + 𝑣, 𝑦 = 3𝑢 − 𝑣 e 𝑧 = 𝑢 𝑣
EXEMPLO 23, cont.:

• A expressão obtida tem de ser escrita em termos das


variáveis u e v, assim, fazendo as substituições
adequadas obtém-se

=𝑒 3𝑦𝑧 + 3𝑥𝑧 + 2𝑥𝑦𝑢𝑣 ⇔

⇔ =𝑒 [3 3𝑢 − 𝑣 𝑢 𝑣 + 3 3𝑢 + 𝑣 𝑢 𝑣 +

+2 3𝑢 + 𝑣 3𝑢 − 𝑣 𝑢𝑣] ⇔

⇔ = 2𝑒 18𝑢 𝑣 − 𝑢𝑣

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𝑤=𝑒 , 𝑥 = 3𝑢 + 𝑣, 𝑦 = 3𝑢 − 𝑣 e 𝑧 = 𝑢 𝑣
EXEMPLO 23, cont.:

• A derivada de w em ordem a v é calculada através da expressão

= + +

= 𝑦𝑧𝑒 − 𝑥𝑧𝑒 + 𝑥𝑦𝑒 𝑢 ⇔

⇔ =𝑒 𝑦𝑧 − 𝑥𝑧 + 𝑥𝑦𝑢

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𝑤=𝑒 , 𝑥 = 3𝑢 + 𝑣, 𝑦 = 3𝑢 − 𝑣 e 𝑧 = 𝑢 𝑣
EXEMPLO 23, cont.:

• A expressão obtida tem de ser escrita em termos das


variáveis u e v, assim, fazendo as substituições
adequadas obtém-se

=𝑒 𝑦𝑧 − 𝑥𝑧 + 𝑥𝑦𝑢 ⇔

⇔ =𝑒 [ 3𝑢 − 𝑣 𝑢 𝑣 − 3𝑢 + 𝑣 𝑢 𝑣 +

+ 3𝑢 + 𝑣 3𝑢 − 𝑣 𝑢 ] ⇔

⇔ = 3𝑒 3𝑢 − 3𝑢 𝑣

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EXEMPLO 24:

• Suponha que 𝑤 = 𝑥 + 𝑦 − 𝑧 , 𝑥 = 𝜌 𝑠𝑖𝑛 𝜙 𝑐𝑜𝑠 𝜃 ,


𝑦 = 𝜌 𝑠𝑖𝑛 𝜙 𝑠𝑖𝑛 𝜃 e 𝑧 = 𝜌 𝑐𝑜𝑠 𝜙 . Determine e .

• A derivada de w em ordem a 𝜌 obtém-se através da expressão

= + +

= 2𝑥 𝑠𝑖𝑛 𝜙 𝑐𝑜𝑠 𝜃 + 2𝑦 𝑠𝑖𝑛 𝜙 𝑠𝑖𝑛 𝜃 − 2𝑧 𝑐𝑜𝑠 𝜙

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𝑤 = 𝑥 + 𝑦 − 𝑧 , 𝑥 = 𝜌 𝑠𝑖𝑛 𝜙 𝑐𝑜𝑠 𝜃 ,
𝑦 = 𝜌 𝑠𝑖𝑛 𝜙 𝑠𝑖𝑛 𝜃 e 𝑧 = 𝜌 𝑐𝑜𝑠 𝜙
EXEMPLO 24, cont.:

• A expressão tem de ser escrita em termos das variáveis


𝜌, 𝜙 e 𝜃. Fazendo as substituições adequadas fica-se
com

= 2𝑥 𝑠𝑖𝑛 𝜙 𝑐𝑜𝑠 𝜃 + 2𝑦 𝑠𝑖𝑛 𝜙 𝑠𝑖𝑛 𝜃 − 2𝑧 𝑐𝑜𝑠 𝜙 ⇔

⇔ = 2𝜌 𝑠𝑖𝑛 𝜙 𝑐𝑜𝑠 𝜃 + 2𝜌 𝑠𝑖𝑛 𝜙 𝑠𝑖𝑛 𝜃 − 2𝜌 𝑐𝑜𝑠 𝜙 ⇔

⇔ = 2𝜌 𝑠𝑖𝑛 𝜙 𝑐𝑜𝑠 𝜃 + 𝑠𝑖𝑛 𝜃 − 2𝜌 𝑐𝑜𝑠 𝜙 ⇔

⇔ = 2𝜌 𝑠𝑖𝑛 𝜙 − 2𝜌 𝑐𝑜𝑠 𝜙 ⇔

⇔ = 2𝜌 𝑠𝑖𝑛 𝜙 − 2𝜌 1 − 𝑠𝑖𝑛 𝜙 ⇔ = 4𝜌 𝑠𝑖𝑛 𝜙 − 2𝜌

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𝑤 = 𝑥 + 𝑦 − 𝑧 , 𝑥 = 𝜌 𝑠𝑖𝑛 𝜙 𝑐𝑜𝑠 𝜃 ,
𝑦 = 𝜌 𝑠𝑖𝑛 𝜙 𝑠𝑖𝑛 𝜃 e 𝑧 = 𝜌 𝑐𝑜𝑠 𝜙
EXEMPLO 24, cont.:

• A derivada de w em ordem a 𝜃 é calculada através da expressão

= + +

= −2𝑥 𝜌 𝑠𝑖𝑛 𝜙 𝑠𝑖𝑛 𝜃 + 2𝑦 𝜌 𝑠𝑖𝑛 𝜙 𝑐𝑜𝑠 𝜃 − 2𝑧 × 0 ⇔

⇔ = −2𝑥 𝜌 𝑠𝑖𝑛 𝜙 𝑠𝑖𝑛 𝜃 + 2𝑦 𝜌 𝑠𝑖𝑛 𝜙 𝑐𝑜𝑠 𝜃

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𝑤 = 𝑥 + 𝑦 − 𝑧 , 𝑥 = 𝜌 𝑠𝑖𝑛 𝜙 𝑐𝑜𝑠 𝜃 ,
𝑦 = 𝜌 𝑠𝑖𝑛 𝜙 𝑠𝑖𝑛 𝜃 e 𝑧 = 𝜌 𝑐𝑜𝑠 𝜙
EXEMPLO 24, cont.:

• Fazendo as substituições adequadas para obter a


derivada em termos das variáveis 𝜌, 𝜙 e 𝜃 fica-se com

= −2𝑥 𝜌 𝑠𝑖𝑛 𝜙 𝑠𝑖𝑛 𝜃 + 2𝑦 𝜌 𝑠𝑖𝑛 𝜙 𝑐𝑜𝑠 𝜃 ⇔

⇔ = −2𝜌 𝑠𝑖𝑛 𝜙 𝑠𝑖𝑛 𝜃 𝑐𝑜𝑠 𝜃 + 2𝜌 𝑠𝑖𝑛 𝜙 𝑠𝑖𝑛 𝜃 𝑐𝑜𝑠 𝜃 ⇔

⇔ =0

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MATRIZ JACOBIANA DE UMA FUNÇÃO


VETORIAL E JACOBIANO

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DEFINIÇÃO:

• Admita a função vetorial 𝑓 ∶ ℝ → ℝ , com 𝑛 ≥ 1 e 𝑝 > 1. A


função é definida através de p funções escalares
𝑦 = 𝑓 (𝑥1, 𝑥2, … , 𝑥 ), com 𝑖 = 1,2, … , 𝑝, de tal modo que
𝑓(𝑥 , 𝑥 , … , 𝑥 ) = 𝑓 𝑥 , 𝑥 , … , 𝑥 , … , 𝑓 𝑥 , 𝑥 , … , 𝑥 .
Chama-se matriz jacobiana a matriz das primeiras derivadas
parciais das funções 𝑓 (𝑥1, 𝑥2, … , 𝑥 ), com 𝑖 = 1,2, … , 𝑝, ou seja, a
matriz


𝐽= ⋮ ⋱ ⋮

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Análise Matemática II 2. Cálculo Diferencial em ℝ

DEFINIÇÃO, cont.:

• Na matriz jacobiana, cada:

• Linha está associada a uma função que define a imagem


de um ponto do domínio (a 1ª linha tem as derivadas
parciais de 𝑓1, a 2ª linha tem as derivadas parciais de 𝑓2,
e assim por diante, até se ter a última linha associada à
função 𝑓𝑝 )

• Coluna está associada a uma variável independente (a


1ª coluna tem afeta 𝑥1, a 2ª coluna tem afeta 𝑥2,
continuando deste modo até à última coluna com 𝑥𝑛
associada).

• Verifique que se 𝑝 = 1, então 𝑓 ∶ ℝ → ℝ é uma função escalar e


a matriz jacobiana coincide com o vetor gradiente de
𝑓(𝑥 , 𝑥 , … , 𝑥 ).

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Análise Matemática II 2. Cálculo Diferencial em ℝ

DEFINIÇÃO:

• Se T é uma transformação do plano UV para o plano XY definida


pelas equações 𝑥 = 𝑥 𝑢, 𝑣 e 𝑦 = 𝑦 𝑢, 𝑣 chama-se jacobiano de
T ao determinante da matriz jacobiana

det 𝐽 𝑢, 𝑣 = = −

• De um modo geral, dada uma transformação entre espaços com


a mesma dimensão n, chama-se jacobiano ao determinante da
matriz jacobiana.

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2. Cálculo Diferencial em Rn - Aula 5 15
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Análise Matemática II 2. Cálculo Diferencial em ℝ

EXEMPLO 25:

• Considere a transformação em ℝ que a partir das equações

𝑥 = 𝑟 𝑐𝑜𝑠 𝜃 e 𝑦 = 𝑟 𝑠𝑖𝑛 𝜃

permite transformar um sistema de coordenadas polares, 𝑟, 𝜃


num sistema de coordenadas retangulares, XOY.
Determine o jacobiano da transformação.

• Sendo o jacobiano o determinante da matriz jacobiana, primeiro,


é necessário escrever a matriz jacobiana, constituída pela
derivadas parciais de 1ª ordem das expressões que permitem
fazer a transformação.

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Análise Matemática II 2. Cálculo Diferencial em ℝ

EXEMPLO 25, cont.:

• = 𝑐𝑜𝑠 𝜃

• = −𝑟 𝑠𝑖𝑛 𝜃

• = 𝑠𝑖𝑛 𝜃

• = 𝑟 𝑐𝑜𝑠 𝜃

• As derivadas calculadas permitem escrever a matriz jacobiana


𝜕𝑥 𝜕𝑥
𝐽 𝑟, 𝜃 = 𝜕𝑟 𝜕𝜃 = 𝑐𝑜𝑠 𝜃 −𝑟 𝑠𝑖𝑛 𝜃
𝜕𝑦 𝜕𝑦 𝑠𝑖𝑛 𝜃 𝑟 𝑐𝑜𝑠 𝜃
𝜕𝑟 𝜕𝜃 32

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𝑥 = 𝑟 𝑐𝑜𝑠 𝜃 e 𝑦 = 𝑟 𝑠𝑖𝑛 𝜃
EXEMPLO 25, cont.:

• O jacobiano da transformação coincide com o determinante da


matriz anterior.

𝑐𝑜𝑠 𝜃 −𝑟 𝑠𝑖𝑛 𝜃
det 𝐽 𝑟, 𝜃 = =
𝑠𝑖𝑛 𝜃 𝑟 𝑐𝑜𝑠 𝜃

= 𝑟 𝑐𝑜𝑠 𝜃 + 𝑟 𝑠𝑖𝑛 𝜃 = 𝑟 𝑐𝑜𝑠 𝜃 + 𝑠𝑖𝑛 𝜃 =𝑟

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Análise Matemática II 2. Cálculo Diferencial em ℝ

EXEMPLO 26:

• Considere a transformação em ℝ que permite passar do sistema


de coordenadas XOY para o sistema de coordenadas UV a partir
das expressões 𝑢 = e 𝑣 = . Determine o jacobiano da
transformação.

• Primeiro, é necessário calcular as derivadas parciais:

• =1

• =−

• =0

• = 34

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2. Cálculo Diferencial em Rn - Aula 5 17
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𝑥 = 𝑟 𝑐𝑜𝑠 𝜃 e 𝑦 = 𝑟 𝑠𝑖𝑛 𝜃
EXEMPLO 26, cont.:

• As derivadas permitem escrever a matriz jacobiana

1 −
𝐽 𝑢, 𝑣 = =
0

• O jacobiano da transformação coincide com o determinante da


matriz anterior.

1 −
det 𝐽 𝑢, 𝑣 = = =
0

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Análise Matemática II 2. Cálculo Diferencial em ℝ

TEOREMA:

• Seja 𝑓 ∶ 𝐷 ⊂ ℝ → ℝ , sendo D um conjunto aberto, 𝑥 ∈ 𝐷,


𝑓 ∈ 𝐶 𝐷 e det 𝑓 𝑥 ≠ 0 então 𝑓 𝑥 é invertível na vizinhança
de 𝑥 , i.e.:

1. Existe uma vizinhança, A, do ponto 𝑥 e uma vizinhança,


B, do ponto 𝑦 = 𝑓 𝑥 para as quais a função é bijetiva.

2. 𝑓 ∶ 𝐵 → 𝐴 é uma função de classe 𝐶 𝐵 .

3. 𝐽 𝑓 = 𝐽 𝑓 ⇒ det 𝑓 =

4. Se 𝑓 ∈ 𝐶 então 𝑓 ∈𝐶

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INVERTIBILIDADE E MUDANÇAS DE SISTEMAS DE


REFERÊNCIA:

• O conceito de invertibilidade é particularmente útil na mudança


de sistemas de referenciais num mesmo espaço vetorial. Como
exemplo, pode-se referir:

• No espaço vetorial ℝ a alteração do sistema de


coordenadas retangulares para o sistema de
coordenadas polares e vice-versa, situação referida no
Exemplo 25.

• No espaço vetorial ℝ a alteração entre sistemas de


coordenadas retangulares, coordenadas cilíndricas ou
coordenadas esféricas.
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EXEMPLO 27:

• Considere a transformação em ℝ , que permite passar do


sistema de referência XYZ para o sistema UVW, definida pelo
sistema.

𝑢 = 2𝑥 + 3𝑦 + 5𝑧
𝑣 =𝑥−𝑦
𝑤 = 2𝑦 + 3𝑧

a) Verifique se a transformação é invertível, ou seja,


averigue se as igualdades permitem, efetivamente,
passar do sistema de coordenadas XYZ para o sistema
de coordenadas UVW.

b) Caso possível, calcule a transformação inversa.


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EXEMPLO 27, cont.:

a) A função 𝑓 ∶ 𝐷 ⊂ ℝ → ℝ , em causa, pode ser definida do


seguinte modo

𝑓 𝑥, 𝑦, 𝑧 = 𝑓 𝑥, 𝑦, 𝑧 , 𝑓 𝑥, 𝑦, 𝑧 , 𝑓 𝑥, 𝑦, 𝑧 =
= 2𝑥 + 3𝑦 + 5𝑧, 𝑥 − 𝑦, 2𝑦 + 3𝑧 = 𝑢, 𝑣, 𝑤

• Para verificar se a transformação é invertível é


necessário verificar os pressupostos do teorema,
nomeadamente:

1. Se a função é de classe 1, ou seja, se as funções


que a constituem têm derivadas parciais de 1.ª
ordem contínuas.

2. Se o jacobiano é diferente de zero. 39

ENIDH – DTL (1.º ciclo GP/GTL)


Análise Matemática II 2. Cálculo Diferencial em ℝ

EXEMPLO 27, cont.:

a) …
• Facilmente se verifica que as derivadas parciais, em
ordem a x, y e z, das funções 𝑓 , 𝑓 e 𝑓 são funções
constantes, consequentemente, são continuas. A
primeira condição fica comprovada.

• Calcule-se o jacobiano

2 3 5
det 𝐽 𝑢, 𝑣, 𝑤 = = 1 −1 0 = −6 + 10 − 9 = −5 ≠ 0
0 2 3

40

Análise Matemática II, 2023/24


2. Cálculo Diferencial em Rn - Aula 5 20
ENIDH – DTL (1.º ciclo GP/GTL)
Análise Matemática II 2. Cálculo Diferencial em ℝ

EXEMPLO 27, cont.:

a) …
• Sendo os pressupostos válidos, a transformação definida
pela igualdades é invertível em todo o domínio e, por
conseguinte, permite passar do sistema de coordenadas
XYZ para o sistema de coordenadas UVW.

b) Tendo-se provado que a transformação é invertível pode-se


calcular a transformação inversa.
Escreva-se a transformação dada na forma de matriz

𝑢 2 3 5 𝑥
𝑣 = 1 −1 0 𝑦
𝑤 0 2 3 𝑧

Ano letivo 2023/24 - Aula 5 41

ENIDH – DTL (1.º ciclo GP/GTL)


Análise Matemática II 2. Cálculo Diferencial em ℝ

EXEMPLO 27, cont.:

b) …
• Sendo o jacobiano diferente de zero, o sistema é
determinado e pode ser resolvido em ordem às variáveis
independentes, x, y e z.

• Sendo o sistema determinado, a obtenção da solução


ótima pode ser feita multiplicando ambos os membros da
igualdade pela matriz inversa da matriz jacobiana

𝑥 2 3 5 𝑢
𝑦 = 1 −1 0 𝑣
𝑧 0 2 3 𝑤

Ano letivo 2023/24 - Aula 5 42

Análise Matemática II, 2023/24


2. Cálculo Diferencial em Rn - Aula 5 21
ENIDH – DTL (1.º ciclo GP/GTL)
Análise Matemática II 2. Cálculo Diferencial em ℝ

EXEMPLO 27, cont.:

b) …
• A matriz inversa pode ser calculada pelo método da
condensação.

2 3 5 1 0 0 1 3 ⁄2 5⁄ 2 1⁄ 2 0 0
1 −1 0 0 1 0 ⇔ 0 − 5 ⁄2 − 5⁄2 − 1⁄2 1 0 ⇔
0 2 3 0 0 1 0 2 3 0 0 1

1 0 1 1⁄ 5 3⁄ 5 0 1 0 0 3⁄ 5 − 1⁄5 −1
⇔ 0 1 1 1⁄ 5 − 2⁄5 0 ⇔ 0 1 0 3⁄ 5 − 6⁄5 −1
0 0 1 − 2⁄5 4⁄ 5 1 0 0 1 − 2⁄5 4⁄ 5 1

Ano letivo 2023/24 - Aula 5 43

ENIDH – DTL (1.º ciclo GP/GTL)


Análise Matemática II 2. Cálculo Diferencial em ℝ

EXEMPLO 27, cont.:

b) …
• Concluiu-se que

2 3 5 3⁄ 5 − 1⁄5 −1
1 −1 0 = 3⁄ 5 − 6⁄5 −1
0 2 3 − 2⁄5 4⁄ 5 1

• Efetuando a substituição, na igualdade do Diapositivo 42,


fica-se com

𝑥 2 3 5 𝑢 3⁄ 5 − 1⁄5 −1 𝑢
𝑦 = 1 −1 0 𝑣 = 3⁄ 5 − 6⁄5 −1 𝑣
𝑧 0 2 3 𝑤 − 2⁄5 4⁄ 5 1 𝑤
44

Análise Matemática II, 2023/24


2. Cálculo Diferencial em Rn - Aula 5 22
ENIDH – DTL (1.º ciclo GP/GTL)
Análise Matemática II 2. Cálculo Diferencial em ℝ

EXEMPLO 27, cont.:

b) …
• A igualdade matricial obtida define a transformação
inversa da transformação inicial dada, ou seja, define
uma transformação que permite passar do sistema de
coordenadas UVW para o sistema de coordenadas XYZ.
As igualdades são obtidas efetuando o produto de
matrizes.

𝑥 = 𝑢− 𝑣−𝑤
𝑦 = 𝑢− 𝑣−𝑤
𝑧=− 𝑢+ 𝑣+𝑤

Ano letivo 2023/24 - Aula 5 45

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Análise Matemática II 2. Cálculo Diferencial em ℝ

FUNÇÃO DEFINIDA IMPLICITAMENTE;


DERIVADA DA FUNÇÃO IMPLICITA

Ano letivo 2023/24 - Aula 5 46

Análise Matemática II, 2023/24


2. Cálculo Diferencial em Rn - Aula 5 23
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Análise Matemática II 2. Cálculo Diferencial em ℝ

FUNÇÃO DEFINIDA EXPLICITAMENTE:

• É habitual definir uma função por uma igualdade do tipo 𝑦 = 𝑓 𝑥 ,


expressão que deve ser considerada o mais geral possível, de
modo a traduzir uma aplicação:

• 𝑓 ∶ ℝ → ℝ, com 𝑛 ≥ 1, assumindo que x tem a forma


𝑥 ,𝑥 ,…,𝑥 .

• 𝑓 ∶ ℝ → ℝ , com 𝑛 ≥ 1 e 𝑝 ≥ 1, assumindo que a


igualdade 𝑦 = 𝑓 𝑥 toma a forma:

𝑦 = 𝑓 𝑥 ,𝑥 ,…,𝑥
𝑦 = 𝑓 𝑥 ,𝑥 ,…,𝑥

𝑦 = 𝑓 𝑥 ,𝑥 ,…,𝑥
Ano letivo 2023/24 - Aula 5 47

ENIDH – DTL (1.º ciclo GP/GTL)


Análise Matemática II 2. Cálculo Diferencial em ℝ

EXEMPLO 28:

• As funções indicadas em seguida são exemplos de funções


definidas explicitamente pois, em qualquer delas, a(s)
variável(eis) dependente(s) é(são) dada(s) de forma explicita a
partir da(s) variável(eis) independente(s). Facilmente se observa
que as equações estão resolvidas em ordem à(s) variável(eis)
dependente(s):

• 𝑦=𝑥 • 𝑦=

• 𝑦 = 𝑥 + 3𝑥
𝑦 =𝑥 +𝑥

𝑦 = 𝑥 − 2𝑥 − 4𝑥

Ano letivo 2023/24 - Aula 5 48

Análise Matemática II, 2023/24


2. Cálculo Diferencial em Rn - Aula 5 24
ENIDH – DTL (1.º ciclo GP/GTL)
Análise Matemática II 2. Cálculo Diferencial em ℝ

FUNÇÃO DEFINIDA IMPLICITAMENTE:

• Há expressões em que nem sempre é possível explicitar as


variáveis dependentes em termos das variáveis independentes.

• Apesar disso, podem existir variáveis que dependam de


outras.

• A dependência será dada por uma expressão da


forma 𝜑 𝑥, 𝑦 = 0, a qual traduz implicitamente
que ao valor 𝑥 = 𝑥 está associado o valor
𝑦 = 𝑦 que é raiz da equação 𝜑 𝑥 , 𝑦 = 0.

• A situação descrita pode ser extrapolada, assumindo que x, 𝑥 , y


e 𝑦 são pontos de um espaço vetorial ℝ .
49

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Análise Matemática II 2. Cálculo Diferencial em ℝ

FUNÇÃO DEFINIDA IMPLICITAMENTE, cont.:

• No caso mais geral escreve-se


𝜑 𝑥 ,𝑥 ,…,𝑥 ,𝑦 ,𝑦 ,…,𝑦 =0

𝜑 𝑥 ,𝑥 ,…,𝑥 ,𝑦 ,𝑦 ,…,𝑦 =0

se para o conjunto de valores 𝑥 , 𝑥 , … , 𝑥 , atribuídos às


variáveis independentes, está associado o conjunto de valores
𝑦 , 𝑦 , … , 𝑦 , para as variáveis dependentes, valores esses
que são as raízes das equações
𝜑 𝑥 ,𝑥 ,…,𝑥 ,𝑦 ,𝑦 ,…,𝑦 =0

𝜑 𝑥 ,𝑥 ,…,𝑥 ,𝑦 ,𝑦 ,…,𝑦 =0

Diz-se que as p funções definem implicitamente as variáveis 𝑦 .

Análise Matemática II, 2023/24


2. Cálculo Diferencial em Rn - Aula 5 25
ENIDH – DTL (1.º ciclo GP/GTL)
Análise Matemática II 2. Cálculo Diferencial em ℝ

EXEMPLO 29:

• As expressões indicadas definem implicitamente a variável z em


termos das restantes. Em algumas expressões é impossível
explicitar a variável dependente em termos das variáveis
independentes.

• 𝑥 + 𝑦 𝑥 − 3𝑧 = 0 • 𝑙𝑛 𝑥 + 𝑦 + 𝑧 = 2𝑥𝑦

• 𝑥 + 2𝑦 − 𝑧 = 𝑠𝑖𝑛 3𝑥𝑦𝑧 • 𝑧 𝑐𝑜𝑠 𝑥 + 𝑒 = 2𝑦𝑧

Ano letivo 2023/24 - Aula 5 51

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Análise Matemática II 2. Cálculo Diferencial em ℝ

TEOREMA:

• Se
• 𝑥 ,𝑦 = 𝑥 ,𝑥 ,…,𝑥 ,𝑦 for solução da equação
𝜑 𝑥 ,𝑥 ,…,𝑥 ,𝑦 = 0
• 𝜑 𝑥 , 𝑥 , … , 𝑥 , 𝑦 = 0 admite derivadas parciais de 1.ª
ordem contínuas num conjunto D, aberto contido em ℝ ,
ao qual pertence 𝑥 , 𝑦

• ≠0
,

existe uma função Φ 𝑥 que, numa vizinhança do ponto 𝑥 = 𝑥 ,


admite derivadas parciais de 1.ª ordem contínuas e para a qual
se verifica
Φ 𝑥 ,𝑥 ,…,𝑥 =𝑦
e
𝜑 𝑥 ,𝑥 ,…,𝑥 ,Φ 𝑥 ,𝑥 ,…,𝑥 =0

Análise Matemática II, 2023/24


2. Cálculo Diferencial em Rn - Aula 5 26
ENIDH – DTL (1.º ciclo GP/GTL)
Análise Matemática II 2. Cálculo Diferencial em ℝ

DEFINIÇÃO:

• Uma equação
𝜑 𝑥, 𝑦, 𝑧 = 0

define implicitamente z como função de x e de y numa


vizinhança do ponto 𝑷𝟎 𝑥 , 𝑦 , 𝑧 se são válidas as condições:

1. O ponto 𝑃 𝑥 , 𝑦 , 𝑧 é solução da equação


𝜑 𝑥, 𝑦, 𝑧 = 0, ou seja, 𝜑 𝑥 , 𝑦 , 𝑧 = 0 é uma igualdade
verdadeira.

2. A equação 𝜑 𝑥, 𝑦, 𝑧 = 0 admite derivadas parciais de 1.ª


ordem contínuas num conjunto aberto 𝐷 ⊂ ℝ ao qual
pertence o ponto 𝑃 𝑥 , 𝑦 , 𝑧 .

3. ≠ 0.
, , 53

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Análise Matemática II 2. Cálculo Diferencial em ℝ

DERIVADA DE UMA FUNÇÃO DEFINIDA


IMPLICITAMENTE EM ℝ𝟐 :

• Se a equação 𝜑 𝑥, 𝑦 = 0 define implicitamente y como função de


x, numa vizinhança do ponto 𝑥 , 𝑦 , i.e., se existe uma função Φ
que permite escrever 𝑦 = Φ 𝑥 , seja 𝐹 𝑥 = 𝜑 𝑥, Φ 𝑥 = 0 a
função que resulta da composição das funções 𝜑 𝑥, 𝑦 = 0 e
𝑦 = Φ 𝑥 . Aplicando a regra de derivação da função composta
tem-se:

= + =0 ⇔
, ,
Expressão que permite obter
𝒅𝒚
, a partir da expressão
⇔ =− 𝒅𝒙
𝝋 𝒙, 𝒚 = 𝟎, que define
,
implicitamente y por meio de x

Análise Matemática II, 2023/24


2. Cálculo Diferencial em Rn - Aula 5 27
ENIDH – DTL (1.º ciclo GP/GTL)
Análise Matemática II 2. Cálculo Diferencial em ℝ

DERIVADA DE UMA FUNÇÃO DEFINIDA


IMPLICITAMENTE EM ℝ𝟐 , cont.:

• Se a equação 𝜑 𝑥 , 𝑥 , … , 𝑥 , 𝑦 = 0 define implicitamente y em


termos das variáveis independentes 𝑥 , 𝑥 , … , 𝑥 numa vizinhança
do ponto 𝑃 𝑥 , 𝑦 = 𝑃 𝑥 , 𝑥 , … , 𝑥 , 𝑦 , i.e., se existe uma
função Φ que permite escrever 𝑦 = Φ 𝑥 , 𝑥 , … , 𝑥 , e se
𝐹 𝑥 , 𝑥 , … , 𝑥 é uma função que resulta da composição das
funções 𝜑 𝑥, 𝑦 = 0 e 𝑦 = Φ 𝑥 , ou seja,

𝐹 𝑥 ,𝑥 ,…,𝑥 = 0 ⇔ 𝜑 𝑥 ,𝑥 ,…,𝑥 ,Φ 𝑥 ,𝑥 ,…,𝑥 =0

então aplicando a regra de derivação da função composta


obtém-se:

Ano letivo 2023/24 - Aula 5 55

ENIDH – DTL (1.º ciclo GP/GTL)


Análise Matemática II 2. Cálculo Diferencial em ℝ

DERIVADA DE UMA FUNÇÃO DEFINIDA


IMPLICITAMENTE EM ℝ𝟐 , cont.:

=0 ⇔ + +⋯
, ,

…+ + =0
, ,

• Muitas das parcelas anulam-se atendendo a que

0, 𝑖 ≠ 𝑗
=
1, 𝑖 = 𝑗

Ano letivo 2023/24 - Aula 5 56

Análise Matemática II, 2023/24


2. Cálculo Diferencial em Rn - Aula 5 28
ENIDH – DTL (1.º ciclo GP/GTL)
Análise Matemática II 2. Cálculo Diferencial em ℝ

DERIVADA DE UMA FUNÇÃO DEFINIDA


IMPLICITAMENTE EM ℝ𝟐 , cont.:

• Efetuando as substituições indicadas, na expressão da derivada,


as únicas parcelas que não se anulam são as indicadas em
expressão resultante

+ =0 ⇔
, ,

,
⇔ =−
,

Ano letivo 2023/24 - Aula 5 57

ENIDH – DTL (1.º ciclo GP/GTL)


Análise Matemática II 2. Cálculo Diferencial em ℝ

EXEMPLO 30:

• A equação 𝑥 + 𝑦 𝑥 − 3 = 0 define implicitamente a variável y em


termos da variável x, na vizinhança do ponto 𝑥, 𝑦 = 1, 2 .
Determine .

• A equação está escrita na forma 𝜑 𝑥, 𝑦 = 0, assumindo que


𝜑 𝑥, 𝑦 = 𝑥 + 𝑦 𝑥 − 3. Sabendo que, 𝜑 𝑥, 𝑦 = 0 define
implicitamente y em termos de x, tal como referido no enunciado
do problema, a derivada solicitada calcula-se através da
expressão

=− =−

Ano letivo 2023/24 - Aula 5 58

Análise Matemática II, 2023/24


2. Cálculo Diferencial em Rn - Aula 5 29
ENIDH – DTL (1.º ciclo GP/GTL)
Análise Matemática II 2. Cálculo Diferencial em ℝ

EXEMPLO 30, cont.:

• A derivada, anteriormente calculada, pode ser obtida derivando


implicitamente a expressão 𝜑 𝑥, 𝑦 = 𝑥 + 𝑦 𝑥 − 3 = 0 em ordem
a x.

• Para derivar implicitamente 𝜑 𝑥, 𝑦 = 0 em ordem a x, derivem-


se, em ordem a x, ambos os membros da igualdade. A derivada
do:
• 2.º membro, por ser constante, é igual a zero;
• 1.º membro é calculada aplicando as regras de derivação.
• Na derivação deve-se assumir que a variável
dependente y é definida em termos da variável
independente x, por isso deve-se aplicar a regra
de derivação da função composta, apesar de não
se conhecer a função que define y em termos de x.

ENIDH – DTL (1.º ciclo GP/GTL)


Análise Matemática II 2. Cálculo Diferencial em ℝ

EXEMPLO 30, cont.: Aplicar a regra de derivação


da função soma

𝑥 +𝑦 𝑥−3 = 0 ⇔
Aplicar a regra de derivação da
função produto

⇔ 𝑥 + 𝑦 𝑥 + −3 = 0 ⇔
Aplicar a regra de derivação da
⇔ 3𝑥 + 𝑦 𝑥+𝑦 𝑥 +0=0 ⇔ função composta: primeiro deriva-se
a expressão em ordem a y,
aplicando a regra de derivação da
potência, depois, quando se deriva a
⇔ 3𝑥 + 2𝑦 𝑥+𝑦 =0 base, admite-se que y é uma função
desconhecida de x.

Ano letivo 2023/24 - Aula 5 60

Análise Matemática II, 2023/24


2. Cálculo Diferencial em Rn - Aula 5 30
ENIDH – DTL (1.º ciclo GP/GTL)
Análise Matemática II 2. Cálculo Diferencial em ℝ

EXEMPLO 30, cont.:

• …
A derivada pretendida obtém-se resolvendo a equação anterior
em ordem a .

3𝑥 + 2𝑦 𝑥+𝑦 =0 ⇔ 2𝑥𝑦 = −3𝑥 − 𝑦 ⇔

⇔ =−

Obviamente, obteve-se a mesma expressão que no processo


anterior.

Ano letivo 2023/24 - Aula 5 61

ENIDH – DTL (1.º ciclo GP/GTL)


Análise Matemática II 2. Cálculo Diferencial em ℝ

EXEMPLO 31:

• Dada a equação 𝑥 + 2𝑦 − 𝑧 = 𝑠𝑖𝑛 3𝑥𝑦𝑧 mostre que:

a) Define implicitamente a variável z como função das


variáveis x e y, numa vizinhança do ponto 0,0,0 .

b) =1 e =2
, ,

Ano letivo 2023/24 - Aula 5 62

Análise Matemática II, 2023/24


2. Cálculo Diferencial em Rn - Aula 5 31
ENIDH – DTL (1.º ciclo GP/GTL)
Análise Matemática II 2. Cálculo Diferencial em ℝ

EXEMPLO 31, cont.:

a) Primeiramente, a equação dada deve ser reescrita na forma


𝜑 𝑥, 𝑦, 𝑧 = 0. Assim,

𝑥 + 2𝑦 − 𝑧 = 𝑠𝑖𝑛 3𝑥𝑦𝑧 ⇔ 𝑥 + 2𝑦 − 𝑧 − 𝑠𝑖𝑛 3𝑥𝑦𝑧 = 0

igualdade a considerar em todos os cálculos a desenvolver.

• É necessário verificar se as três condições indicadas no


diapositivo 52 são verdadeiras, considerando
𝑥 , 𝑦 , 𝑧 = 0,0,0 e 𝜑 𝑥, 𝑦, 𝑧 = 𝑥 + 2𝑦 − 𝑧 − 𝑠𝑖𝑛 3𝑥𝑦𝑧

Ano letivo 2023/24 - Aula 5 63

ENIDH – DTL (1.º ciclo GP/GTL)


Análise Matemática II 2. Cálculo Diferencial em ℝ

EXEMPLO 31, cont.:

a) …
1. 𝜑 𝑥 ,𝑦 ,𝑧 = 0, ou seja, 𝜑 0,0,0 = 0

Substituindo na expressão x, y e z pelas


coordenadas do ponto em causa, 0,0,0 ,
obtém-se

𝜑 0,0,0 = 0 + 2 × 0 − 0 − 𝑠𝑖𝑛 3 × 0 = 0

Ano letivo 2023/24 - Aula 5 64

Análise Matemática II, 2023/24


2. Cálculo Diferencial em Rn - Aula 5 32
ENIDH – DTL (1.º ciclo GP/GTL)
Análise Matemática II 2. Cálculo Diferencial em ℝ

EXEMPLO 31, cont.:

a) …
2. As derivadas parciais de 1.ª ordem de
𝜑 𝑥, 𝑦, 𝑧 = 0 numa vizinhança do ponto 0,0,0
são contínuas.
Calculem-se as derivadas parciais de
𝜑 𝑥, 𝑦, 𝑧 = 0

= 1 − 3𝑦𝑧 𝑐𝑜𝑠 3𝑥𝑦𝑧

= 2 − 3𝑥𝑧 𝑐𝑜𝑠 3𝑥𝑦𝑧

= −1 − 3𝑥𝑦 𝑐𝑜𝑠 3𝑥𝑦𝑧


Ano letivo 2023/24 - Aula 5 65

ENIDH – DTL (1.º ciclo GP/GTL)


Análise Matemática II 2. Cálculo Diferencial em ℝ

EXEMPLO 31, cont.:

a) …
2. …
Todas as expressões são formadas pela soma
de uma constante com uma função que resulta
do produto de uma função polinomial com uma
função trigonométrica. Todas as funções são
contínuas em ℝ logo, em particular, são
continuas numa vizinhança do ponto 0,0,0 .

3. ≠ 0, ou seja, ≠0
, ,
Calcule-se a derivada parcial em ordem a z no
no ponto 0,0,0

Ano letivo 2023/24 - Aula 5 66

Análise Matemática II, 2023/24


2. Cálculo Diferencial em Rn - Aula 5 33
ENIDH – DTL (1.º ciclo GP/GTL)
Análise Matemática II 2. Cálculo Diferencial em ℝ

EXEMPLO 31, cont.:

a) …
3. …
= −1 − 3𝑦𝑧 𝑐𝑜𝑠 3𝑥𝑦𝑧 ,
= −1 ≠ 0
,

• Como as três condições são verdadeiras a equação

𝑥 + 2𝑦 − 𝑧 − 𝑠𝑖𝑛 3𝑥𝑦𝑧 = 0

define implicitamente a variável z em termos das


variáveis x e y, numa vizinhança do ponto 0,0,0 , tal
como se pretendia demonstrar.

Ano letivo 2023/24 - Aula 5 67

ENIDH – DTL (1.º ciclo GP/GTL)


Análise Matemática II 2. Cálculo Diferencial em ℝ

EXEMPLO 31, cont.:

b) Para confirmar o valor das derivadas pode-se aplicar a expressão


do Diapositivo 57, considerando o ponto 𝑥 , 𝑦 = 0,0 . A
aplicação da expressão resulta em

, ,
=− =− =1
, ,
,

, ,
=− =− =2
, ,
,

tal como se pretendida demonstrar.

Ano letivo 2023/24 - Aula 5 68

Análise Matemática II, 2023/24


2. Cálculo Diferencial em Rn - Aula 5 34
ENIDH – DTL (1.º ciclo GP/GTL)
Análise Matemática II 2. Cálculo Diferencial em ℝ

EXEMPLO 31, cont.:

b) …
Alternativamente, pode-se derivar implicitamente a expressão
𝜑 𝑥, 𝑦, 𝑧 = 0, aplicando as regras de derivação implícita.
Calcule-se a derivada parcial de z em ordem a x, no
ponto , assumindo que a variável dependente z é definida
,
em termos da variável independente x, embora através de uma
função desconhecida

𝑥 + 2𝑦 − 𝑧 − 𝑠𝑖𝑛 3𝑥𝑦𝑧 = 0 ⇔

⇔ 𝑥 + 2𝑦 − 𝑧 − 𝑠𝑖𝑛 3𝑥𝑦𝑧 =0 ⇔

Ano letivo 2023/24 - Aula 5 69

ENIDH – DTL (1.º ciclo GP/GTL)


Análise Matemática II 2. Cálculo Diferencial em ℝ

EXEMPLO 31, cont.:

b) …
⇔ 1+0− − 𝑐𝑜𝑠 3𝑥𝑦𝑧 3𝑥𝑦𝑧 = 0 ⇔

⇔ 1− − 𝑐𝑜𝑠 3𝑥𝑦𝑧 𝑧 3𝑥𝑦 + 3𝑥𝑦 𝑧 =0 ⇔

⇔ 1− − 𝑐𝑜𝑠 3𝑥𝑦𝑧 3𝑦𝑧 + 3𝑥𝑦 =0 ⇔

⇔ 1− − 3𝑦𝑧 𝑐𝑜𝑠 3𝑥𝑦𝑧 − 3𝑥𝑦 𝑐𝑜𝑠 3𝑥𝑦𝑧 =0

Ano letivo 2023/24 - Aula 5 70

Análise Matemática II, 2023/24


2. Cálculo Diferencial em Rn - Aula 5 35
ENIDH – DTL (1.º ciclo GP/GTL)
Análise Matemática II 2. Cálculo Diferencial em ℝ

EXEMPLO 31, cont.:

b) …
Resolvendo a expressão anterior em ordem a obtém-se

−1 − 3𝑥𝑦 𝑐𝑜𝑠 3𝑥𝑦𝑧 = −1 + 3𝑦𝑧 𝑐𝑜𝑠 3𝑥𝑦𝑧 ⇔

⇔ =

No ponto 0,0 tem-se

= =1
, ,

Como se pretendida provar. Não esquecer que z é substituído


por 0, imagem do ponto 0,0 .
71

ENIDH – DTL (1.º ciclo GP/GTL)


Análise Matemática II 2. Cálculo Diferencial em ℝ

EXEMPLO 31, cont.:

b) …
Repita-se o processo, desta vez para calcular a derivada parcial
de z em ordem a y, no ponto , assumindo que a variável
,
dependente z é definida em termos da variável independente y,
embora através de uma função desconhecida

𝑥 + 2𝑦 − 𝑧 − 𝑠𝑖𝑛 3𝑥𝑦𝑧 = 0 ⇔

⇔ 𝑥 + 2𝑦 − 𝑧 − 𝑠𝑖𝑛 3𝑥𝑦𝑧 =0 ⇔

⇔ 0+2− − 𝑐𝑜𝑠 3𝑥𝑦𝑧 3𝑥𝑦𝑧 = 0 ⇔


72

Análise Matemática II, 2023/24


2. Cálculo Diferencial em Rn - Aula 5 36
ENIDH – DTL (1.º ciclo GP/GTL)
Análise Matemática II 2. Cálculo Diferencial em ℝ

EXEMPLO 31, cont.:

b) …
⇔ 2− − 𝑐𝑜𝑠 3𝑥𝑦𝑧 𝑧 3𝑥𝑦 + 3𝑥𝑦 𝑧 =0 ⇔

⇔ 2− − 𝑐𝑜𝑠 3𝑥𝑦𝑧 3𝑥𝑧 + 3𝑥𝑦 =0 ⇔

⇔ 2− − 3𝑥𝑧 𝑐𝑜𝑠 3𝑥𝑦𝑧 − 3𝑥𝑦 𝑐𝑜𝑠 3𝑥𝑦𝑧 =0

Resolvendo a expressão anterior em ordem a obtém-se

Ano letivo 2023/24 - Aula 5 73

ENIDH – DTL (1.º ciclo GP/GTL)


Análise Matemática II 2. Cálculo Diferencial em ℝ

EXEMPLO 31, cont.:

b) …
−1 − 3𝑥𝑦 𝑐𝑜𝑠 3𝑥𝑦𝑧 = −2 + 3𝑥𝑧 𝑐𝑜𝑠 3𝑥𝑦𝑧 ⇔

⇔ =

No ponto 0,0 tem-se

= =2
, ,

Como se pretendia demonstrar.

Ano letivo 2023/24 - Aula 5 74

Análise Matemática II, 2023/24


2. Cálculo Diferencial em Rn - Aula 5 37

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