08 Calculo Diferencial em RN - Aula 5 3 Abr
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º ciclo GP/GTL)
Análise Matemática II
2. Cálculo Diferencial em 𝒏
REGRA DA CADEIA EM ℝ𝟐 :
= +
• A expressão
= +
EXEMPLO 20:
• Considere as expressões 𝑧 = 𝑥 𝑦, 𝑥 = 𝑡 e 𝑦 = 𝑡 .
= +
• = 2𝑥𝑦
• =𝑥
a) …
• É necessário calcular as derivadas de x e de y em ordem
a t:
• = 2𝑡
• = 3𝑡
= + = 2𝑥𝑦 × 2𝑡 + 𝑥 × 3𝑡 = 4𝑥𝑦𝑡 + 3𝑥 𝑡
a) …
• Finalmente, para obter a derivada pretendida, é
necessário escrever a expressão anterior em termos da
variável t, efetuando as substituições convenientes:
= 4𝑥𝑦𝑡 + 3𝑥 𝑡 ⇔ = 4𝑡 𝑡 𝑡 + 3 𝑡 𝑡 ⇔
⇔ = 4𝑡 + 3𝑡 = 7𝑡
= 7𝑡
Ano letivo 2023/24 - Aula 5 9
= 7𝑡
EXEMPLO 21:
= +
= × −𝑠𝑖𝑛 𝜃 + × 𝑐𝑜𝑠 𝜃 ⇔
⇔ = × 𝑥 + 1 𝑐𝑜𝑠 𝜃 − 𝑦 𝑠𝑖𝑛 𝜃
11
= × 𝑥 + 1 𝑐𝑜𝑠 𝜃 − 𝑦 𝑠𝑖𝑛 𝜃 ⇔
⇔ = × 0 +0−1 =−
×
= +
e
= +
= + 𝑥 𝑦
𝑢 𝑣 𝑢 𝑣
𝑧
= + 𝑥 𝑦
𝑢 𝑣 𝑢 𝑣
EXEMPLO 22:
= +
=2𝑦𝑒 +𝑥𝑒 =𝑒 2𝑦 + 𝑥
=𝑒 2 + 2𝑢 + 𝑣 =𝑒 4 +1
= +
=𝑒 − 2𝑢 + 𝑣 = −2 𝑒
18
EXEMPLO 23:
• Suponha que 𝑤 = 𝑒 , 𝑥 = 3𝑢 + 𝑣, 𝑦 = 3𝑢 − 𝑣 e 𝑧 = 𝑢 𝑣 .
Determine e .
= + +
⇔ =𝑒 [3 3𝑢 − 𝑣 𝑢 𝑣 + 3 3𝑢 + 𝑣 𝑢 𝑣 +
+2 3𝑢 + 𝑣 3𝑢 − 𝑣 𝑢𝑣] ⇔
⇔ = 2𝑒 18𝑢 𝑣 − 𝑢𝑣
= + +
⇔ =𝑒 𝑦𝑧 − 𝑥𝑧 + 𝑥𝑦𝑢
=𝑒 𝑦𝑧 − 𝑥𝑧 + 𝑥𝑦𝑢 ⇔
⇔ =𝑒 [ 3𝑢 − 𝑣 𝑢 𝑣 − 3𝑢 + 𝑣 𝑢 𝑣 +
+ 3𝑢 + 𝑣 3𝑢 − 𝑣 𝑢 ] ⇔
⇔ = 3𝑒 3𝑢 − 3𝑢 𝑣
EXEMPLO 24:
= + +
⇔ = 2𝜌 𝑠𝑖𝑛 𝜙 − 2𝜌 𝑐𝑜𝑠 𝜙 ⇔
= + +
⇔ =0
DEFINIÇÃO:
⋯
𝐽= ⋮ ⋱ ⋮
⋯
DEFINIÇÃO, cont.:
DEFINIÇÃO:
det 𝐽 𝑢, 𝑣 = = −
EXEMPLO 25:
𝑥 = 𝑟 𝑐𝑜𝑠 𝜃 e 𝑦 = 𝑟 𝑠𝑖𝑛 𝜃
• = 𝑐𝑜𝑠 𝜃
• = −𝑟 𝑠𝑖𝑛 𝜃
• = 𝑠𝑖𝑛 𝜃
• = 𝑟 𝑐𝑜𝑠 𝜃
𝑐𝑜𝑠 𝜃 −𝑟 𝑠𝑖𝑛 𝜃
det 𝐽 𝑟, 𝜃 = =
𝑠𝑖𝑛 𝜃 𝑟 𝑐𝑜𝑠 𝜃
EXEMPLO 26:
• =1
• =−
• =0
• = 34
1 −
𝐽 𝑢, 𝑣 = =
0
1 −
det 𝐽 𝑢, 𝑣 = = =
0
TEOREMA:
3. 𝐽 𝑓 = 𝐽 𝑓 ⇒ det 𝑓 =
4. Se 𝑓 ∈ 𝐶 então 𝑓 ∈𝐶
36
EXEMPLO 27:
𝑢 = 2𝑥 + 3𝑦 + 5𝑧
𝑣 =𝑥−𝑦
𝑤 = 2𝑦 + 3𝑧
𝑓 𝑥, 𝑦, 𝑧 = 𝑓 𝑥, 𝑦, 𝑧 , 𝑓 𝑥, 𝑦, 𝑧 , 𝑓 𝑥, 𝑦, 𝑧 =
= 2𝑥 + 3𝑦 + 5𝑧, 𝑥 − 𝑦, 2𝑦 + 3𝑧 = 𝑢, 𝑣, 𝑤
a) …
• Facilmente se verifica que as derivadas parciais, em
ordem a x, y e z, das funções 𝑓 , 𝑓 e 𝑓 são funções
constantes, consequentemente, são continuas. A
primeira condição fica comprovada.
• Calcule-se o jacobiano
2 3 5
det 𝐽 𝑢, 𝑣, 𝑤 = = 1 −1 0 = −6 + 10 − 9 = −5 ≠ 0
0 2 3
40
a) …
• Sendo os pressupostos válidos, a transformação definida
pela igualdades é invertível em todo o domínio e, por
conseguinte, permite passar do sistema de coordenadas
XYZ para o sistema de coordenadas UVW.
𝑢 2 3 5 𝑥
𝑣 = 1 −1 0 𝑦
𝑤 0 2 3 𝑧
b) …
• Sendo o jacobiano diferente de zero, o sistema é
determinado e pode ser resolvido em ordem às variáveis
independentes, x, y e z.
𝑥 2 3 5 𝑢
𝑦 = 1 −1 0 𝑣
𝑧 0 2 3 𝑤
b) …
• A matriz inversa pode ser calculada pelo método da
condensação.
2 3 5 1 0 0 1 3 ⁄2 5⁄ 2 1⁄ 2 0 0
1 −1 0 0 1 0 ⇔ 0 − 5 ⁄2 − 5⁄2 − 1⁄2 1 0 ⇔
0 2 3 0 0 1 0 2 3 0 0 1
1 0 1 1⁄ 5 3⁄ 5 0 1 0 0 3⁄ 5 − 1⁄5 −1
⇔ 0 1 1 1⁄ 5 − 2⁄5 0 ⇔ 0 1 0 3⁄ 5 − 6⁄5 −1
0 0 1 − 2⁄5 4⁄ 5 1 0 0 1 − 2⁄5 4⁄ 5 1
b) …
• Concluiu-se que
2 3 5 3⁄ 5 − 1⁄5 −1
1 −1 0 = 3⁄ 5 − 6⁄5 −1
0 2 3 − 2⁄5 4⁄ 5 1
𝑥 2 3 5 𝑢 3⁄ 5 − 1⁄5 −1 𝑢
𝑦 = 1 −1 0 𝑣 = 3⁄ 5 − 6⁄5 −1 𝑣
𝑧 0 2 3 𝑤 − 2⁄5 4⁄ 5 1 𝑤
44
b) …
• A igualdade matricial obtida define a transformação
inversa da transformação inicial dada, ou seja, define
uma transformação que permite passar do sistema de
coordenadas UVW para o sistema de coordenadas XYZ.
As igualdades são obtidas efetuando o produto de
matrizes.
𝑥 = 𝑢− 𝑣−𝑤
𝑦 = 𝑢− 𝑣−𝑤
𝑧=− 𝑢+ 𝑣+𝑤
𝑦 = 𝑓 𝑥 ,𝑥 ,…,𝑥
𝑦 = 𝑓 𝑥 ,𝑥 ,…,𝑥
…
𝑦 = 𝑓 𝑥 ,𝑥 ,…,𝑥
Ano letivo 2023/24 - Aula 5 47
EXEMPLO 28:
• 𝑦=𝑥 • 𝑦=
• 𝑦 = 𝑥 + 3𝑥
𝑦 =𝑥 +𝑥
•
𝑦 = 𝑥 − 2𝑥 − 4𝑥
EXEMPLO 29:
• 𝑥 + 𝑦 𝑥 − 3𝑧 = 0 • 𝑙𝑛 𝑥 + 𝑦 + 𝑧 = 2𝑥𝑦
TEOREMA:
• Se
• 𝑥 ,𝑦 = 𝑥 ,𝑥 ,…,𝑥 ,𝑦 for solução da equação
𝜑 𝑥 ,𝑥 ,…,𝑥 ,𝑦 = 0
• 𝜑 𝑥 , 𝑥 , … , 𝑥 , 𝑦 = 0 admite derivadas parciais de 1.ª
ordem contínuas num conjunto D, aberto contido em ℝ ,
ao qual pertence 𝑥 , 𝑦
• ≠0
,
DEFINIÇÃO:
• Uma equação
𝜑 𝑥, 𝑦, 𝑧 = 0
3. ≠ 0.
, , 53
= + =0 ⇔
, ,
Expressão que permite obter
𝒅𝒚
, a partir da expressão
⇔ =− 𝒅𝒙
𝝋 𝒙, 𝒚 = 𝟎, que define
,
implicitamente y por meio de x
=0 ⇔ + +⋯
, ,
…+ + =0
, ,
0, 𝑖 ≠ 𝑗
=
1, 𝑖 = 𝑗
+ =0 ⇔
, ,
,
⇔ =−
,
EXEMPLO 30:
=− =−
𝑥 +𝑦 𝑥−3 = 0 ⇔
Aplicar a regra de derivação da
função produto
⇔ 𝑥 + 𝑦 𝑥 + −3 = 0 ⇔
Aplicar a regra de derivação da
⇔ 3𝑥 + 𝑦 𝑥+𝑦 𝑥 +0=0 ⇔ função composta: primeiro deriva-se
a expressão em ordem a y,
aplicando a regra de derivação da
potência, depois, quando se deriva a
⇔ 3𝑥 + 2𝑦 𝑥+𝑦 =0 base, admite-se que y é uma função
desconhecida de x.
• …
A derivada pretendida obtém-se resolvendo a equação anterior
em ordem a .
⇔ =−
EXEMPLO 31:
b) =1 e =2
, ,
a) …
1. 𝜑 𝑥 ,𝑦 ,𝑧 = 0, ou seja, 𝜑 0,0,0 = 0
𝜑 0,0,0 = 0 + 2 × 0 − 0 − 𝑠𝑖𝑛 3 × 0 = 0
a) …
2. As derivadas parciais de 1.ª ordem de
𝜑 𝑥, 𝑦, 𝑧 = 0 numa vizinhança do ponto 0,0,0
são contínuas.
Calculem-se as derivadas parciais de
𝜑 𝑥, 𝑦, 𝑧 = 0
a) …
2. …
Todas as expressões são formadas pela soma
de uma constante com uma função que resulta
do produto de uma função polinomial com uma
função trigonométrica. Todas as funções são
contínuas em ℝ logo, em particular, são
continuas numa vizinhança do ponto 0,0,0 .
3. ≠ 0, ou seja, ≠0
, ,
Calcule-se a derivada parcial em ordem a z no
no ponto 0,0,0
a) …
3. …
= −1 − 3𝑦𝑧 𝑐𝑜𝑠 3𝑥𝑦𝑧 ,
= −1 ≠ 0
,
𝑥 + 2𝑦 − 𝑧 − 𝑠𝑖𝑛 3𝑥𝑦𝑧 = 0
, ,
=− =− =1
, ,
,
, ,
=− =− =2
, ,
,
b) …
Alternativamente, pode-se derivar implicitamente a expressão
𝜑 𝑥, 𝑦, 𝑧 = 0, aplicando as regras de derivação implícita.
Calcule-se a derivada parcial de z em ordem a x, no
ponto , assumindo que a variável dependente z é definida
,
em termos da variável independente x, embora através de uma
função desconhecida
𝑥 + 2𝑦 − 𝑧 − 𝑠𝑖𝑛 3𝑥𝑦𝑧 = 0 ⇔
⇔ 𝑥 + 2𝑦 − 𝑧 − 𝑠𝑖𝑛 3𝑥𝑦𝑧 =0 ⇔
b) …
⇔ 1+0− − 𝑐𝑜𝑠 3𝑥𝑦𝑧 3𝑥𝑦𝑧 = 0 ⇔
b) …
Resolvendo a expressão anterior em ordem a obtém-se
⇔ =
= =1
, ,
b) …
Repita-se o processo, desta vez para calcular a derivada parcial
de z em ordem a y, no ponto , assumindo que a variável
,
dependente z é definida em termos da variável independente y,
embora através de uma função desconhecida
𝑥 + 2𝑦 − 𝑧 − 𝑠𝑖𝑛 3𝑥𝑦𝑧 = 0 ⇔
⇔ 𝑥 + 2𝑦 − 𝑧 − 𝑠𝑖𝑛 3𝑥𝑦𝑧 =0 ⇔
b) …
⇔ 2− − 𝑐𝑜𝑠 3𝑥𝑦𝑧 𝑧 3𝑥𝑦 + 3𝑥𝑦 𝑧 =0 ⇔
b) …
−1 − 3𝑥𝑦 𝑐𝑜𝑠 3𝑥𝑦𝑧 = −2 + 3𝑥𝑧 𝑐𝑜𝑠 3𝑥𝑦𝑧 ⇔
⇔ =
= =2
, ,