Projeto de Estradas Cap. 15 - Curva Vertical
Projeto de Estradas Cap. 15 - Curva Vertical
Projeto de Estradas Cap. 15 - Curva Vertical
15.1. INTRODUÇÃO
As curvas clássicas de concordância empregadas em todo o mundo são as
seguintes: parábola de 2o grau, curva circular, elipse e parábola cúbica.
PIV
TIPO I
i1(-) i2(+)
PCV PTV PTV
TIPO I i2(-)
i1(+) PCV
PIV
i2(+)
TIPO II
PTV
PIV
i1(+) PCV
i2(-)
i1(-)
PCV
PIV
PTV i2(+)
TIPO III
TIPO III
PTV
PCV
PIV i2(-)
i1(+)
g = i1 − i 2 (15.1)
129
Quando g>0 significa que a curva vertical parabólica é CONVEXA, enquanto que g<0
indica que a curva é CÔNCAVA.
Podem ser dispensadas curvas verticais quando a diferença algébrica entre rampas
contíguas for inferior a 0,5 %.
PIV
F
f V PTV
P M
y0
y
PCV X
x i2
i1
L/2
L0
L
y = ax 2 + bx + c (15.2)
x = 0
⇒c=0
y = 0
130
dy
= i1
dx
(
d ax 2 + bx + c)= i1
dx
2ax + b = i1
b = i1 − 2ax
Quando x = 0 Então
→ b = i1
dy
= i2
dx
(
d ax 2 + bx + c )
= i2
dx
2ax + b = i2
2ax = i2 − b
i2 − b
a=
2x
i2 − i1
Mas b = i1 Então
→ a =
2x
i2 − i1
No ponto PTV, x = L Então
→ a =
2L
Mas : g = i1 − i2 ⇒ i2 − i1 = − g
−g
Então : a =
2L
−g 2
y= x + i1 x (15.3)
2L
a) Para o 1o Ramo:
PIV
F
f
P PTV
PCV X
x i2
i1
L/2 L/2
f +y
i1 = ⇒ f + y = i1 ⋅ x (15.4)
x
g 2
f − x + i1 x = i1 x
2L
g
f = ⋅ x2 (15.5)
2L
onde:
f = flecha da parábola no ponto P;
g = diferença algébrica das rampas;
L = comprimento da curva vertical;
x = distância horizontal do ponto de cálculo da flecha ao PCV.
2
g L g L2
F= ⋅ = ⋅
2L 2 2⋅ L 4
g⋅L
F= (15.6)
8
b) Para o 2o Ramo:
Y
PIV
F
f
P
y
X PTV
x
PCV
i2
i1
L/2 L/2
g
f = ⋅ x2 (15.7)
2L
PIV
F
f1 f2
PTV
PCV
i1 x1 x2 i2
L1 L2
Flecha Máxima:
L1 ⋅ L 2
F= ⋅g (15.8)
2⋅L
Flechas Parciais:
1o Ramo:
F 2
f1 = ⋅ x1 (15.9)
L21
2o Ramo:
F
f2 = ⋅ x 22 (15.10)
L22
dy − 2 ⋅ g ⋅ x
= + i1
dx 2⋅L
dy − g
= ⋅ x + i1 (15.11)
dx L
x = L0
dy
=0
dx
−g
0= ⋅ L 0 + i1
L
g
⋅ L 0 = i1
L
i1 ⋅ L
L0 = (15.12)
g
−g 2
y0 = ⋅ L0 + i1 ⋅ L0
2L
− g i12 ⋅ L2 i ⋅L
y0 = ⋅ 2
+ i1 ⋅ 1
2L g g
i12 ⋅ L
y0 = (15.13)
2g
L
EST PCV = EST PIV - (15.14)
2
L
EST PTV = EST PIV + (15.15)
2
L
Cota (PCV) = Cota (PIV) - i1 ⋅ (15.16)
2
L
Cota (PTV) = Cota (PIV) + i 2 ⋅ (15.17)
2
L
ρ= (15.22)
g
onde:
L = comprimento da parábola, em metros;
g = módulo da diferença algébrica de rampas;
ρ = raio mínimo da parábola, em metros.
L= ρ⋅ g (15.23)
ρ⋅ g
L= (15.24)
100
L=K⋅A (15.25)
onde:
L = comprimento da parábola, em metros.
A = diferença algébrica de rampas, em %.
K = parâmetro da parábola.
A parábola simples, que é a mais utilizada para curvas verticais, é muito próxima de
uma circunferência. Por isso, é usual na literatura de projeto de estradas, em vez de referir-se
ao raio ρ, referir-se ao valor do raio Rv da curva vertical, que deve ser entendido como o raio
da circunferência equivalente à parábola, isto é, uma circunferência de raio Rv igual ao raio
instantâneo no vértice da parábola.
Lmín = 2 ⋅ v (15.26)
V
Lmín = 2 ⋅ (15.27)
3,6
onde:
Lmín = comprimento mínimo da curva vertical (m);
V = velocidade diretriz (km/h)
Por considerações de ordem prática, o valor de Lmín deve ser limitado inferiormente a
20,00 m.
Neste caso, é estabelecida a altura da vista do motorista em relação à pista (h), como
sendo 1,20 m.
S ≥ Dp (15.29)
em que:
S = distância de visibilidade do motorista;
Dp = Distância de Visibilidade de Parada
139
Fig. 15. 10: Esquema de visibilidade para veículo e obstáculo sobre curva convexa
D p2
Lmín = ⋅A (4.30)
412
onde:
Lmín = comprimento mínimo da curva vertical (m);
Dp = distância de visibilidade de parada (m);
A = diferença algébrica de rampas (%).
Fig. 15. 11: Esquema de visibilidade, em curva convexa, para veículo e obstáculo sobre rampas.
412
Lmín = 2 ⋅ D p − (4.31)
A
140
1º Caso: Os faróis do veículo e o ponto mais distante iluminado estão dentro da curva
(S=Dp≤L), conforme a Figura 15.12.
Fig. 15.12: Esquema de visibilidade para veículo e obstáculo sobre curva côncava.
D p2
Lmín = ⋅A (4.32)
122 + 3,5 ⋅ D p
Fig. 15.13: Esquema de visibilidade, em curva côncava, para veículo e obstáculo sobre rampas.
122 + 3,5 ⋅ D p
Lmín = 2 ⋅ D p − (4.33)
A