Simonia - Paper Educação Especial

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O ATENDIMENTO E A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Autora: Simonia Loyola Ribeiro

RESUMO

Este trabalho tem por finalidade realizar uma apresentação do tema: “O Atendimento e a
História da Educação Inclusiva”. Sabe-se que os alunos através da Educação Inclusiva
passam a ser inseridos no processo de ensino aprendizagem, no qual é o processo de
inclusão dos portadores de necessidades especiais ou de distúrbios de aprendizagem na
rede regular de ensino. Portanto é necessário a mobilização da escola mediante ao novo
modelo escolar, que é a inclusão dos alunos que apresentam necessidades educacionais
especiais nas salas de aula, de ensino regular. Entretanto com o atendimento AEE muitos
alunos conseguem uma melhor verbalização, desenvolvem habilidades estimuladas por
atividades artísticas e conseguem adquirir um posicionamento social, possibilitando sua
inclusão no mundo em que vivem. Através da luta e do empenho de professores
dedicados a alunos com deficiência e por esta causa, os alunos conseguem alcançar
seus objetivos e desenvolver a linguagem verbal e não verbal, a coordenação motora,
explorar aptidões em oficinas de arte e pedagógicas que transmitam noção de higiene e
organização; e principalmente adquirir autonomia em seu próprio trabalho e em sua vida
junto à sociedade.

Palavras-chave: Educação Inclusiva. Atendimento AEE. Processo de Aprendizagem.

1 INTRODUÇÃO

O presente trabalho trata de uma análise no processo e atendimento de alunos


com necessidades educacionais especiais no ambiente escolar. A educação é um dos
caminhos que direcionam a inclusão dos sujeitos na sociedade, além de ser a porta de
acesso para o desenvolvimento das capacidades indivíduos, o que favorece a autonomia
e permite o exercício da cidadania. Logo, por meio deste trabalho pretende-se mostrar
como se dá o avanço no histórico das pessoas com deficiência, enfatizando sua inclusão
no ambiente educacional, visando à escola regular de ensino.

A Educação é um direito de todos e dever ser orientada no sentido do pleno


desenvolvimento e do fortalecimento da personalidade. O respeito aos direitos e
liberdades humanas, primeiro passo para a construção da cidadania, deve ser
incentivado. Logo a Educação Inclusiva é o processo de inclusão dos portadores de
necessidades especiais ou de distúrbios de aprendizagem na rede regular de ensino, e
principalmente com os deficientes visuais. Em se tratando da busca de uma sociedade
inclusiva, faz-se necessário pensar em atividade de inclusão para além do ambiente
escolar. É notória a mobilização da escola frente ao novo modelo escolar, que é a
inclusão dos alunos que apresentam necessidades educacionais especiais nas salas de
aula, de ensino regular.

Acredita-se na relevância desse estudo, pois o desenvolvimento por meio da arte é


fator fundamental para qualquer criança, e especialmente para os portadores de
necessidades especiais, as artes visuais, a expressão corporal, as artes cênicas, a
música e o artesanato deverão estar sempre presentes na tentativa de incluí-los na
sociedade e fortalecer suas identidades, uma vez que o aluno sempre se sinta excluído,
porque na maioria das vezes a sociedade o trata como incapaz.

A inclusão escolar é assunto de suma importância e que sempre será discutido,


debatido e estudado, porém, não devemos nos limitar apenas em incluir as pessoas com
deficiência nas aulas, deve-se buscar em todos os sentidos a integração e a socialização
dos mesmos (BRASIL, 1988).

Atualmente a escola vem sendo considerada uma instituição que se ressalta por se
propícia à transformação, e por gerar discussões amplas na busca de oferecer
oportunidades de transformações, de modo a dar atendimento de fato às necessidades
educativas especiais, proporcionando aos próprios deficientes a sua inserção social, em
todos os aspectos, sejam eles econômicos, educacionais e sociais, favorecendo assim a
inclusão. Pois uma escola inclusiva deve valorizar o papel social dos seus educandos, o
qual também deve ser reconhecido por seus pares. Tal fato deve ser compreendido por
um grupo de diversos setores, forças, ou classes sociais, envolvendo forças econômicas
políticas e ideológicas.

2 BREVE HISTÓRICO SOBRE A INCLUSÃO

A inclusão escolar é assunto de suma importância e que sempre será discutido,


debatido e estudado, porém, não devemos nos limitar apenas em incluir as pessoas com
deficiência nas aulas, deve-se buscar em todos os sentidos a integração e a socialização
dos mesmos (BRASIL, 1988).
O educador segue a evolução social e cultural de sua comunidade e do mundo e
deve utilizar todas as ferramentas e ideias disponíveis para aprender e ensinar, para
tornar sua sala de aula o lugar mais encantador, quer a escolar do encantamento, na qual
todos se sintam incluídos.
Deve-se também refletir a questão dos obstáculos encontrados na Educação
Inclusiva seja por falta de informação, preconceito e exclusão, tanto originados pelos
agentes educacionais (professores), quanto por parte das próprias famílias.

É notória a mobilização da escola frente ao novo modelo escolar, que é a inclusão


dos alunos que apresentam necessidades educacionais especiais nas salas de aula, de
ensino regular. Tal mobilização, por sua vez, obriga a escola a refletir sobre princípios
desse novo paradigma educacional, que vai desde a convivência com esses alunos em
um mesmo espaço até uma mudança na organização de todo o trabalho pedagógico da
escola.

Segundo Sacristán (1995) A prática pedagógica inclusiva deverá se constituir pela


junção do conhecimento adquirido pelo professor ao longo de sua trajetória e da
disponibilidade em buscar novas formas de fazer considerando a diversidade dos alunos
e as suas características individuais. As mudanças educativas entendidas como uma
transformação ao nível das ideias e das práticas, não são repentinas lineares. A prática
educativa não começa do zero: quem quiser modificá-la tem de apanhar o processo “em
andamento”. A inovação não é mais do que uma correção de trajetória.

A ideia de educação inclusiva impulsionou mudanças significativas na educação


em âmbito internacional, fundamentou a elaboração da Política Nacional de Educação
Especial na Perspectiva de Educação Inclusiva (Brasil, 2008) e orientou a transformação
dos sistemas de ensino em sistemas educacionais inclusivos, registrando uma evolução
sem precedentes no acesso de pessoas com deficiência à escola comum.

A partir da Política de Educação Especial na Perspectiva de Educação Inclusiva,


verifica-se a quebra da hegemonia do modelo de segregação absoluto nas normas
educacionais. Os documentos legais e as ações institucionais subsequentes reforçaram a
perspectiva inclusiva e, cada vez mais fortaleceram o novo rumo da modalidade de
educação especial, que passa a ser responsável pela organização e oferta de
atendimento educacional especializado (AEE), apoiando assim a inclusão escolar do seu
público-alvo.

Com a Lei de Diretrizes e Bases nº 9.394/96, em que programa o caráter da


Educação Inclusiva que diz, “todos os indivíduos devem ser acolhidos pela escola
independente de suas condições físicas, sociais, intelectuais e emocionas”.

Portanto de acordo com texto acima, as escolas deveriam ser ambientes


democráticos, em que todos os alunos são atendidos sem especificação de suas
diferenças. Mas sabe-se que, para que isso aconteça de fato, é fundamental novo
posicionamento da escola, que precisaria refletir o projeto pedagógico, o currículo, a
metodologia de ensino, as formas de avaliação e atitude dos educadores.

O professor especializado em educação especial, segundo as Diretrizes Nacionais


para a Educação Especial na Educação Básica (BRASIL, 2001) deve, entre outras
atribuições, apoiar o professor da classe comum.

Sabe-se que automaticamente a pessoa com deficiência não é mais vista como
incapaz pela educação. Atualmente, os deficientes conquistaram os seus direitos e um
deles é o de acesso e permanência na escola regular de ensino.

A educação especial se encontra inserida nos diferentes níveis da educação


infantil, series iniciais, ensino fundamental, ensino médio e ensino superior. O
atendimento especializado deve abranger desde a educação infantil, na faixa de zero a
seis anos, estendendo-se em todo o fluxo de escolarização.

3. A INCLUSÃO NO AMBIENTE ESCOLAR USANDO A ARTE COM RECURSO

De acordo com Minetto (2008), os professores enfrentam um grande desafio na


educação especial, pois o professor que fará a ponte na inclusão desses alunos, através
de proposta novas adaptando as atividades de acordo com as necessidades do aluno,
atuando como um mediador no processo de ensino aprendizagem. Logo:

O professor precisa organizar-se com antecedência, planejar com detalhes as


atividades e registrar o que deu certo e depois rever de que modo às coisas
poderiam ter sido melhores. É preciso olhar para o resultado alcançado e perceber
o quanto “todos” os alunos estão se beneficiando das ações educativas.
(MINETTO, 2008, p. 101).

Assim o estudo teve como justificativa, pois o tema tem uma importância social
junto às atividades da disciplina de artes para as pessoas portadoras de educação
especial, e contribui com os componentes fantasiosos e imaginativos das invenções
artísticas das crianças. Também pela importância da disciplina de arte no trabalho da
Educação Especial, pelo simples fato em despertar a criatividade da criança de maneira
extraordinária. Através da produção das atividades o aluno proporciona expressão e
agrega conhecimentos contribuindo na estruturação da autonomia de cada aluno.

No entanto o contato com a arte provoca vários sentimentos e sensações, pois


trabalha com cores, formas, texturas esses desenhos e pinturas produzidos pelo próprio
aluno, compondo assim um ambiente bem significativo para os alunos.

A arte ajuda o aluno vivenciar a experiência, refletindo e dando significado a cada


etapa proposta pelo professor, logo ficará nítido o prazer da experiência alcançado por
eles em cada etapa das atividades.

Portanto a arte proporciona momentos em que as crianças podem se expressar,


vivenciar, experimentar e construir conhecimentos que certamente contribuíra para o
desenvolvimento da estruturação da autonomia de cada indivíduo através do contato com
as atividades, momentos repletos do prazer da experiência.

A inclusão escolar é assunto de suma importância e que sempre será discutido,


debatido e estudado, porém, não devemos nos limitar apenas em incluir as pessoas com
deficiência nas aulas, deve-se buscar em todos os sentidos a integração e a socialização
dos mesmos (BRASIL, 1988).

O professor tem que ser um inovador sempre acompanhando os avanços


tecnológicos, pois precisa estar preparado para enfrentar com criatividade e competências
além de ser flexível quanto ao planejamento para os alunos especiais, que sempre
necessitam de adaptação para assim alcançar o processo de ensino e aprendizagem
desses alunos.

Entretanto refletir também a questão dos obstáculos encontrados na Educação


Inclusiva seja por falta de informação, preconceito e exclusão, tanto originados pelos
agentes educacionais, entre os quais os professores, quanto por parte das próprias
famílias.

Atualmente a escola vem sendo considerada uma instituição que se ressalta por se
propícia à transformação, e por gerar discussões amplas na busca de oferecer
oportunidades de transformações, de modo a dar atendimento de fato às necessidades
educativas especiais, proporcionando aos próprios deficientes a sua inserção social, em
todos os aspectos, sejam eles econômicos, educacionais e sociais, favorecendo assim a
inclusão.

Uma escola inclusiva deve valorizar o papel social dos seus educandos, o qual
também deve ser reconhecido por seus pares. Tal fato deve ser compreendido por um
grupo de diversos setores, forças, ou classes sociais, envolvendo forças econômicas
políticas e ideológicas.

A palavra exclusão social foi definida pela primeira vez fazendo referência a grupos
que estariam à margem da sociedade. Com intuito de responder as necessidades de seu
tempo, a Declaração de Salamanca, formulada em 1994, trata de uma educação que
atenda a todos, ou seja, crianças com necessidades educativas especiais, os que
apresentam altas habilidades, que pertençam à minoria étnica ou culturais e crianças de
grupos desfavorecidos: todos que necessitem de um atendimento permanente ou
temporariamente diferenciado.

De acordo com o documento é a escola regular que deve buscar uma prática
inclusiva, combatendo a discriminação, acolhendo a todos com apoio político e financeiro
do governo. Todas as crianças devem estar matriculadas na escola regular.

Mas, é bem verdade, que o desafio que confronta a escola inclusiva é desenvolver
uma pedagogia capaz de atender a todas as crianças, caracterizando a escola inclusiva
pelo princípio da heterogeneidade. Um dos principais avanços assegurados às crianças
portadoras de necessidades educacionais especiais, na legislação, diz respeito à idade de
início do atendimento educacional especializado.

A educação especial se encontra inserida nos diferentes níveis da educação


escolar, educação básica e superior. O atendimento especializado deve abranger desde a
educação infantil, na faixa etária de zero a seis anos, estendendo-se em todo o fluxo de
escolarização.

De acordo com a Lei nº 9.394/96, a arte passa a ser considerada obrigatória na


educação básica. O ensino da arte passa a compor o currículo obrigatório, em todos os
níveis da educação básica como forma de promover o desenvolvimento cultural dos
alunos.

A arte é, sem dúvidas, uma atividade essencial na Educação, essa palavra


apresenta várias discussões em relação a sua definição e sua ação prática e até hoje
vários autores procuram sua definição que abranja toda a diversidade contida no ensino
da arte.

Parece se consenso entre todos os autores da educação que a arte é


indispensável no ato de aprender e ensina de forma vivencial na educação especial.
Referindo-se as crianças especiais, os autores são unânimes quando dizem que a arte
auxilia na base epistemológica da educação especial.

Portanto a arte tem um papel de destaque na Educação Especial, pois com ela a
base do desenvolvimento cognitivo e afetivo da criança, pois ela possui aspetos
fundamentais para a aprendizagem racional e emocional.

A arte tem um fato imprescindível em sua relação com alunos especiais, por eles
estão sempre dispostos a desenhar, a pintar, a brincar. Talvez por isso a arte seja tão
fundamental para esses alunos, por despertar a motivação, gerando maior participação,
socialização e interação que envolve os alunos especiais e o conhecimento, ocasionando
como ferramenta que facilitará a aprendizagem do aluno.

O ensino de arte na escola auxilia e facilita a aprendizagem juntos aos alunos


portadores de deficiências, pois a arte atua através da descoberta, entre professor e
aluno, em que se observa e colhe dados que servirão de avaliação e formulação de
futuras práticas com esses alunos (READ, 1976).

Entretanto a arte deve abordar a aprendizagem nas diferenças culturais em contra


partida cada pessoa tem sua cultura e a mesma é importante e necessitam ser
respeitada, logo a diversidade enriquece o ambiente de sala de aula e esclarece que a
educação multicultural não é um currículo e sim um compromisso com a equidade e com
a capacidade da inclusão (STAINBACK, 1999).

Nos dias de hoje a implantação dos alunos com necessidades especiais no ensino
regular passou a ser conhecida como Educação Inclusiva, em dois modelos diferentes na
inserção juntamente com as aulas de arte (MANTOAN, 2003).

Ainda segundo Mantoan (2003):

A inclusão também se legitima, porque a escola, para muitos alunos, é o único


espaço de acesso aos conhecimentos. É o lugar que vai proporcionar-lhes
condições de se desenvolverem e de se tornarem cidadãos, alguém com uma
identidade sociocultural que lhes conferirá oportunidades de ser e de viver
dignamente (MANTOAN, 2003, p. 53).

Portanto, incluir é quando se busca, dentro das situações regulares, desenvolver o


máximo a capacidade do aluno. A criança deficiente não pode simplesmente ir para o
ensino regular, ela precisa realmente ser incluída, pois para que exista a inclusão é
necessário que haja a participação efetiva dessas crianças.
O professor deve ficar atento a tudo que acontece, porque muitas vezes, as
crianças são inseridas e não incluídas. O que ocorre é que as crianças deficientes são
colocadas em sala de aula, mas não participam das atividades e dessa forma, continuam
excluídas. Em sala de aula é preciso que as atividades sejam elaboradas para atender as
limitações do aluno dentro das suas potencialidades, para que assim ele demonstre
avanços significativos no seu aprendizado.

Entretanto ainda segundo o autor acima:

A educação inclusiva preconiza que aprender é um ato não linear, contínuo, fruto
de uma rede de relações que vai sendo tecida pelos aprendizes, em ambientes
escolares que não discriminam, não rotulam e oferecem chances incríveis de
sucesso para todos, dentro das habilidades, interesses e possibilidades de cada
aluno (MANTOAN, 2007, p.57).

No relatório gerado pela Comissão Internacional de Educação e exposto pela


UNESCO, com o intuito de determinar metas para o século XXI, falam-se na relevância de
fazer vigorar quatro diretrizes, denominadas pilares da educação: aprender a conhecer,
aprender a ser, aprender a fazer e aprender a viver juntos (SILVA, 2012).

Estes quatro pilares da educação devem ocorrer para a diversidade de alunos que
constituem a humanidade – e não somente para os que, de acordo com os modelos da
sociedade moderna, são classificados capazes de vivenciá-los no cotidiano escolar.

O ensino nas escolas, em geral, é centralizado em apenas duas das quatro


diretrizes: aprender a conhecer e aprender a fazer. Todavia, conforme a Comissão
Internacional de Educação, os quatro pilares da educação devem ser finalidade de
uniforme atenção.

Num momento em que tanto se discorre acerca da educação para todos, o


entendimento dos conceitos de Educação Especial e Educação Inclusiva se torna de
grande valor para a compreensão dos dilemas existentes e da conjuntura comum do
ensino em nosso país (particularmente da Educação Física na Escola) e induzirá à
apreensão do que seja de fato uma escola inclusiva.

Quando articulamos sobre Educação Inclusiva ou escola inclusiva, estamos


considerando um novo padrão de escola, que acolhe e conversa com a diversidade de
seus alunos estando preparada para tal feito.
Vários obstáculos são enfrentados na escola, pelas pessoas com necessidades
especiais, tanto no que diz respeito aos recursos didáticos oferecidos quanto relativos à
própria metodologia empregada pelos professores, o que nos faz refletir que, para que
venha a adotar este novo paradigma e tornar-se de fato, efetivamente inclusiva, a escola
como hoje se manifesta, terá que se transformar, abrangendo a necessidade de que os
educadores se atualizem e tenham acesso a novas tecnologias e recursos.

Conforme Martins,

É importante haver mudanças no ambiente escolar que envolva não negar o


acesso das pessoas com necessidades especiais à escola, sendo também
importante à construção de um projeto pedagógico que viabilize a participação
dessas pessoas, que valorize suas potencialidades e que utiliza recursos
pedagógicos específicos para seu tipo de necessidade (MARTINS, 2006, P.103).

.
Portanto é imprescindível que haja mudanças e a essencial delas está relacionada
à preparação dos professores; porém não é o bastante, pois o processo de inclusão deve
envolver toda a comunidade como pais, professores, funcionários e alunos.

4. MATERIAL E MÉTODOS

Para desenvolver esse estudo foi feito incialmente uma pesquisa bibliográfica, em
que consiste na etapa inicial de todo o trabalho científico ou acadêmico, a fim de reunir as
informações e dados que servirão de base para a construção da investigação proposta a
partir de determinado tema.

Nesse caso o tema escolhido foi “Educação Inclusiva: enfatizando o atendimento e


sua história”, após escolher essa temática inicia-se a pesquisa bibliográfica limitando o
tema com objetivo em se aprofundar no assunto. Logo, deve-se traçar um histórico sobre
o objeto de estudo, e em seguida identificar as contradições e respostas anteriormente
encontradas sobre as perguntas formuladas para o desenvolvimento da pesquisa.

Portanto o levantamento bibliográfico é normalmente feito a partir da análise e


consulta de fontes em que abordam de maneiras diferentes a temática. Para elaboração
do estudo foi selecionado o material a partir de artigos científicos, livros, dicionários e
textos disponíveis em sites confiáveis, após selecionar os materiais foi lido e interpretado,
e por fim elaborado o trabalho. Durante o processo dessa pesquisa foi de suma
importância às anotações e fichamentos sobre o conteúdo específico, e que
eventualmente foram utilizados como fundamentação teórica no trabalho.

5 RESULTADOS E DISCUSSÃO

É importante aproveitar situações lúdicas e artísticas para favorecer a aquisição


linguística. No entanto, não se deve, com isso, ignorar as características peculiares da
criança portadora de deficiência. Logo para os alunos portadores de deficiência, todas as
atividades são propícias, dependendo da atuação do professor em se comunicar com os
alunos. Por isso, é de grande importância que sejam oferecidas situações novas,
estimulantes, em que os alunos possam expressar-se e revelar-se aos poucos diante de
um objeto, uma simples vareta, um movimento do colega, um pedaço de pano, uma caixa.

Ao dar situações criativas aos portadores de necessidades especiais, poderemos


constatar que um dia, inesperadamente, o apático se torna ativo, o triste começa a rir,
aquele que todos julgavam incapaz de uma linguagem começa a verbalizar.

No atendimento deve elogiar realizações concretas, tangíveis, planejar sequencia


de atividades motivadas, reforçar a iniciação, oferecer opções, usar frequentemente as
potencialidades e os interesses dos alunos, enviar bilhetes para casa, usar
potencialidades e os interesses dos alunos, enviar bilhetes para casa, usar cédulas de
dinheiro, motivar com tempo livre, motivar com atividades especiais, exibir mapas de
progresso, (FREIRE, 2001).

O ato de incluir define-se em ter um olhar ampliado, ter em mente que todo ser é
diferente, que se vive em um país diversificado, onde várias culturas e raças se unem em
uma única nação. Nesse contexto, ainda se vê vestígios de preconceitos pela sociedade.
É neste momento que profissionais da educação, juntamente com a família e a sociedade,
quebram paradigmas, quando trazem à tona a questão da Educação Inclusiva1 no
contexto da educação brasileira. Diante disso é importante ressaltar alguns conceitos
sobre a inclusão, a partir de autores quem vem estudando esse tema. Segundo publicado
na página de BRASIL (Ministério da Educação e Cultura, sd).

Portanto, a acessibilidade dos materiais pedagógicos, arquitetônicos e nas


comunicações, bem como Vivemos um tempo de transformação de referências
curriculares, que indicam que não cabe ao aluno se adaptar à escola tal como foi
construída; a escola é que deve se reconstruir para atender a toda a sua comunidade, da
qual fazem parte pessoas com e sem deficiência. Portanto, são necessárias as
adaptações nos espaços e nos recursos e principalmente uma mudança de atitude, que já
reflitam a concepção de desenho universal, não só na estrutura física das escolas, como
também no desenvolvimento das práticas de ensino e aprendizagem e nas relações
humanas (BRASIL, Ministério da Educação e Cultura, 2015).

6. CONCLUSÃO

Conclui-se que do ponto de vista da educação inclusiva, a inclusão requer fatores


estruturais, profissionais e sociais. Ressaltando a luta ao direito a igualdade educacional
principalmente dentro dos aspectos inclusivos nos quais garantem a inclusão a todas as
crianças. Luta que vem se firmando e atentando a sociedade, que é direito de todo
cidadão à educação de qualidade. Nesse sentido, entende-se que a inclusão é um direito
de todo cidadão, desde a parte física da escola, os conteúdos adaptados, os 12 materiais
e a qualificação do professor, buscando conhecer as necessidades dos alunos e
realizando o trabalho onde atenda à dificuldade de cada um, garantindo a igualdades às
crianças com necessidades especiais, incluindo e integrando.

Sendo importante destacar que a educação inclusiva se dá a partir de um conceito


de aceitar as diferenças e criar ambientes favoráveis ao aluno no processo ensino
aprendizagem. É preciso conhecimento sobre o aluno, para que assim o profissional da
educação busque corretamente adaptações e crie um ambiente favorável de ensino-
aprendizagem.

A respeito disso o Ministério da Educação e da Secretaria de Educação Especial,


afirma que, aceitar a diversidade é o principal para que a educação inclusiva ocorra, pois
a escola inclusiva tem como compromisso de ser competente no seu propósito de incluir,
deve enxergar o além da diferença, além da diferença, lembrando que cada criança é um
ser único e que a utilização de todos os recursos disponíveis deve contribuir para que
esta singularidade se firme na aceitação de uma construção de mundo diferenciado.

A diferença faz parte do cotidiano e não deve dar origem a desigualdade de


oportunidades ou desvalorização das pessoas. Afinal, ser diferente é algo comum.
Entende-se que a inclusão se dá a partir do ato de inserir o aluno no âmbito
escolar, buscando alternativas de integrar e realizar o processo ensino aprendizagem, de
acordo com seu desenvolvimento cognitivo, respeitar seu desenvolvimento e seu tempo
de aprender.
REFERÊNCIAS

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nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br> Acesso
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