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INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO SANTA CECÍLIA

C.N.P.J. 58.251.711/0001-19 - Santos-SP

MODELO DE RESUMO – TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

Nome: ARLETE INÁCIO GUIMARÂES RA: 231222


Título do TCC: A INCLUSÃO E A EDUCAÇÃO ESPECIAL, DESAFIOS E
NECESSIDADES NOS DIAS ATUAIS.
Resumo
Dessa forma, analisou-se que a escola está cumprindo seu papel com estratégias que
permitam a integração dos alunos de forma mais autônoma, porém ainda há mudanças
necessárias para a emancipação dos alunos com necessidades especiais, principalmente com
a participação da família, objetivando uma escola de qualidade para todos. O TCC
apresenta uma reflexão sobre a inclusão de alunos com necessidades especiais no ensino
regular, com o objetivo de analisar a política de inclusão e os seus reflexos nos processos de
socialização e de aprendizagem dos alunos com necessidades especiais, observando
sistematicamente o interesse e o comportamento dos alunos que apresentam dificuldades de
aprendizagem, decorrentes das suas necessidades educacionais especiais no cotidiano da
sala de aula.

Introdução:
O presente trabalho tem por objetivo proporcionar uma reflexão sobre a educação
especial e inclusiva, numa concepção democrática, crítica, qualitativa, mediadora e acolhedora,
rompendo os limites da atual prática conservadora, dando-lhe outro enfoque no contexto
pedagógico, visando á transformação social e promovendo a inclusão, para que a educação seja
realmente uma realidade no qual todos aprendam o verdadeiro sentido se tornar um cidadão pleno,
ou seja, ter um ideal que é o de elevar o conhecimento cultural a todos, sem exceção.

Objetivo:
O objetivo principal deste trabalho foi o de esclarecer o sentido da inclusão, como
inovação; tornar compreensível, aos que se interessa pela educação inclusiva, a mesma como um
direito de todos, e que precisa ser respeitado. Além de traçar um delineamento do ensino
fundamental frente à educação inclusiva em nosso País.
Pretendeu-se também demonstrar a viabilidade da inclusão pela transformação geral
das escolas, visando a atender aos princípios deste novo paradigma educacional.
Objetiva especificamente:
Alencar informações que indique quem são os beneficiados pela educação inclusiva; Identificar as
implicações de uma proposta de educação inclusiva mal estruturada; Apresentar paradigma que
resulta em uma proposta de educação inclusiva eficaz ao atendimento de aluno com necessidades
educacionais especiais.

EAD UNISANTA
Rua Cesário Mota, 08 - Bloco F, Sala F12 – Boqueirão – Santos/SP – CEP 11045-040 – Tel. (13) 3202-7159
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Metodologia:

A metodologia se baseia em descrições de pesquisas bibliográficas de autores


conceituados que abordam a questão da inclusão. A metodologia utilizada foi a revisão bibliográfica
de autores reconhecidos da área educacional, tal como Maria Teresa Egler Mantoan e Marcos
Mazotta, de documentos oficiais de Legislação, Decretos, Portarias como a Política Nacional de
Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva
A pesquisa bibliográfica se define por “procurar explicar um problema a partir de
referências teóricas publicadas em artigos, livros, dissertações e teses”. (CERVO; BERVIAN;
SILVA, 2007, p.60). Nessa perspectiva, pretendeu-se analisar os principais artigos disponibilizados
em base de dados científicos, relacionados a inclusão desses alunos com necessidades especiais e
como ocorreu esse processo.
Este estudo é organizado em três seções, inicia-se na primeira seção a introdução, na
segunda seção a fundamentação teórica abordando o estudo sobre o processo de inclusão escolar
como também o projeto de educação inclusiva e seus beneficiados e benefícios e, o enquadramento
metodológico da pesquisa, na terceira e última seção as considerações finais. A proposta da
educação inclusiva proporciona a possibilidade do acesso à escolarização a todos sem distinção
garantindo a eles as mesmas oportunidades possibilidades de se desenvolverem plenamente.

Resultados e Discussão:

Nos séculos XVII e XVIII no Brasil, as pessoas com deficiência física,


intelectual ou motora eram ignoradas, rejeitadas pela sociedade e família, e na maioria das
vezes abandonadas ou direcionadas a locais que acolhiam os mesmos. O desafio agora, é
avançar para uma maior valorização da diversidade sem ignorar o comum entre os seres
humanos. Destacar muito o que nos diferencia pode conduzir à intolerância, à exclusão ou a
posturas fundamentalistas que limitem o desenvolvimento das pessoas e das sociedades, ou
que justifiquem por exemplo, a elaboração de currículos paralelos para as diferentes
culturas, ou para pessoas com necessidades educacionais especiais. (BLANCO, 2009).
Educação inclusiva, portanto, significa educar todas as crianças em um mesmo
contexto escolar. A opção por este tipo de Educação não significa negar as dificuldades dos
estudantes. Pelo contrário. Com a inclusão, as diferenças não são vistas como problemas,
mas como diversidade. É essa variedade, a partir da realidade social, que pode ampliar a
visão de mundo e desenvolver oportunidades de convivência a todas as crianças. Preservar
a diversidade apresentada na escola, encontrada na realidade social, representa
oportunidade para o atendimento das necessidades educacionais com ênfase nas
competências, capacidades e potencialidades do educando. Ao refletir sobre a abrangência

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do sentido e do significado do processo de Educação inclusiva, estamos considerando a


diversidade de aprendizes e seu direito à equidade. Trata-se de equiparar oportunidades,
garantindo-se a todos - inclusive às pessoas em situação de deficiência e aos de altas
habilidades/superdotados, o direito de aprender a aprender, aprender a fazer, aprender a ser
e aprender a conviver. (CARVALHO, 2005).
Ainda hoje, constata-se a dificuldade de aceitação do diferente no seio familiar e
social, principalmente do portador de deficiências múltiplas e graves, que na escolarização
apresenta dificuldades acentuadas de aprendizagem. Nesse contexto, os portadores de
necessidades especiais eram privados do convívio familiar e social, sendo internados em
manicômios ou cuidado por pessoas que faziam caridade, ou seja, eram vistos como um ser
sem direitos, excluídos do mundo, longe da inclusão e da vida social.
Além de ser um direito, a Educação inclusiva é uma resposta inteligente às
demandas do mundo contemporâneo. Incentiva uma pedagogia não homogeneizadora e
desenvolve competências interpessoais. A sala de aula deveria espelhar a diversidade
humana, não escondê-la. Claro que isso gera novas tensões e conflitos, mas também
estimula as habilidades morais para a convivência democrática. O resultado final,
desfocado pela miopia de alguns, é uma Educação melhor para todos. (MENDES, 2012).

Considerações Finais:
Sabe-se que a convivência escolar é de imensurável relevância para o
desenvolvimento do indivíduo. Neste sentido é que a educação inclusiva é fator ímpar para
o aprendizado e convivência comunitária dessas pessoas. Trata-se de um avanço
significativo no Brasil, mas que caminha a passos lentos.
A luta por um Brasil melhor não para, começa na defesa dos pensadores e
instigando a continuidade a partir das suas leituras, a exemplo desse trabalho que deixará
uma inquietação para que alguém se interesse por sua continuidade. A educação do ponto
de vista, como sendo o alicerce para o desenvolvimento de qualquer ser humano, incluindo
os que necessitam de educação especial é uma forma de garantir respeito e dignidade a eles
e também, por conseqüência possibilidade de crescimento, mas na prática, na realidade para
alcançar esse objetivo o que existe é muita dificuldade, pois as críticas são obvias quando
se coloca um aluno com deficiência numa sala regular sem atender no eu realmente ele
necessita, pode ser qualquer coisa, menos inclusão.
O ambiente escolar também é importante pelo fato da relação aluno-aluno e
professor-aluno, que funciona como uma terapia através da amizade, das boas relações, da

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auto-estima e da própria identidade pessoal. O professor e a gestão escolar, por sua vez,
acabam sendo os principais responsáveis pelo trabalho e pela melhoria da aplicação de
métodos e a busca de objetivos relativos à aceitação e a inclusão de seus alunos portadores
de necessidades especiais, tornando-os participativos e capazes de desenvolverem suas
competências.
Na realidade, percebesse que a inclusão, não deve ser vista apenas como um
movimento ou um simples fato, mas principalmente como um processo de transformação,
que deve obedecer todas as suas etapas, com planejamento e com muita análise em todo o
seu decorrer e não menos importante às várias avaliações que devem também ocorrer, com
responsabilidade e comprometimento.
Portanto, esse artigo propõe e apresenta uma reflexão acerca das dificuldades
enfrentadas no que se refere a escola inclusiva, tendo em vista que a inclusão no âmbito
educacional apresenta desafios em vários aspectos que interferem na prática pedagógica.
Porém, alguns impedimentos interferem diretamente no acesso de alguns discentes a sala de
aula, bem como na garantia de um ensino de qualidade e possibilidade e promover a
aprendizagem. Para isso, algumas mudanças são imprescindíveis.

BLANCO, L. de M. V. Educação Especial no contexto de uma Educação Inclusiva. Rio de Janeiro:


Editora 7e Letras, p. 15-35, Rio de Janeiro, 2009.
CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino; SILVA, Roberto Da. Metodologia científica. 6.
Ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007
CARVALHO, E. N. S. de. Deficiência Múltipla. Vol. 1. Fascículo I, II, III. Brasília: MEC, 2000.
Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação Especial, 1998.
MANTOAN, M. T.E. PRIETO, R. G. Inclusão escolar: pontos e contrapontos. São Paulo: Summus,
2006.
MENDES, E. G. Perspectivas atuais da educação inclusiva no Brasil. In: Anais do III Encontro de
Educação Especial da UEM. Maringá: Editora UEM, p.15-37. 2001.

Palavras-chave: Aprendizagem. Equidade. Educação Inclusiva. Alunos.

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