A Inclusão de Alunos Autistas
A Inclusão de Alunos Autistas
A Inclusão de Alunos Autistas
INTRODUÇÃO
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Fundando em agosto de 2015 em Jacobina, o GEEDICE atua como núcleo de discussão sobre
educação inclusiva e especial a partir da perspectiva posta pela diversidade como concebida pelo
multiculturalismo crítico, que concebe o outro não apenas como sujeito que aprende, mas também
como sujeito que produz conhecimento – sobre si, sobre o outro e sobre o mundo. O GEEDICE é braço
do grupo de pesquisa Diversidade, formação, educação básica e discursos (DIFEBA). Em interseção
com o DIFEBA, o Mestrado Profissional em Educação e Diversidade (MPED) da UNEB, e o
Departamento de Ciências Humanas – UNEB Campus IV, Jacobina, o GEEDICE se propõe como
espaço de escuta e acolhida das diversas experiências para construção de propostas de formação
continuada que atendam à demanda da inclusão na região, considerando o professor da rede regular
de ensino em diálogo com os saberes teóricos e práticos de sua formação em sala e dos professores
especializados, a cargo das salas de recursos multifuncionais, bem como os da educação especial .
coensino, também conhecido como ensino colaborativo, que pensa a inclusão e o
educar do e para a diversidade, uma corresponsabilidade, um co-labor (laborar com)
compartilhado pelos mais diversos profissionais implicados na educação básica.
Segundo esta proposta, que parte da avaliação feita do modelo de inclusão
largamente adotado pelas políticas públicas brasileiras, é preciso, de fato, monitorar
e considerar o impacto efetivo das políticas públicas de inclusão nas esferas federal,
estadual e municipal, de modo a reformulá-las à luz dos direitos humanos, percebendo
a deficiência e alocando-a não nos sujeitos, mas nas estruturas e políticas e, logo,
apontando a necessidade de seu redimensionamento para, de fato, tornar a educação
inclusiva possível. Esse modelo de ensino consiste na formação de equipes
colaborativas visando a melhoria da qualidade do ensino para todos os alunos.
O ensino colaborativo (MENDES, 2014) preconiza a parceria entre o professor
de ensino comum e o professor de educação especial, a fim de promover efetivo
aprendizado e ensino para todos os alunos, ou melhor, estabelecer estratégias para
aprimorar o desempenho dos aprendizes neurotípicos e com necessidades
educacionais especiais, que estão nas escolas comuns. Esta concepção redefine o
papel e as funções dos profissionais envolvidos e visa desmontar a reprodução da
exclusão no espaço da escola regular. Logo, é bom salientar, o ensino colaborativo
busca a melhora da educação básica para que esta atenda às demandas de todos os
alunos:
A ideia central é melhorar o ensino para todos, e para isso é preciso equiparar as
oportunidades a fim de garantir o mesmo resultado, que é a aprendizagem máxima
possível de todos os alunos. Para isso, é importante que o professor especializado
seja um apoio para todos e não exclusivo para o aluno com deficiência. (MENDES,
2014, p. 76).
Desenvolvimento do Trabalho
PARTICIPANTE
A criança tem dez anos de idade, possui TEA, com diagnóstico levantado aos
três anos e posteriormente confirmado. Desde então teve acompanhamento de
fonoaudiólogo e terapeuta ocupacional. Aos seis anos de idade, além do
acompanhamento com fonoaudiólogo houve também intervenção com
psicopedagogo, que a acompanha até o momento presente. Era não verbal até os
quatro anos de idade. A criança passou do grau severo ao moderado. Seu
comportamento é sereno, podendo haver alterações de humor como impaciência,
agitação, até cansaço físico, dependendo das atividades realizadas na escola ou do
temperamento das pessoas que convivem diretamente com ela. Seus pais são
professores de nível superior, a mãe tem 37 anos e o pai 57 anos de idade. A criança
cursa o 4º ano do ensino fundamental numa escola regular, na cidade de Jacobina,
cidade que reside há quase quatro anos. Neste período, ela estudou três anos na
mesma escola, do 1º ao 3º ano numa escola privada e está cursando o 4º ano numa
escola pública do município.
LÓCUS
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão escolar: o que é? por quê? como fazer?
São Paulo: Moderna, 2003.