Resumo Med
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QUESTÕES DE PROVA
Saúde do Adulto IV – Christiane Pirett
QUADRO CLÍNICO
Atípicos:
Mycoplasma pneumoniae: Crianças >5 anos com
quadro clínico sugestivo.
Chlamydia pneumoniae: Idade >65 anos.
Legionella pneumophila:
o Pneumonia grave;
o Diarreia/náuseas e vômitos;
o Hiponatremia <130;
o Febre >40;
o Imunodepressão (HIV, Corticoide).
Vírus respiratórios:
o Influenza A e B;
o Parainfluenza; Prescrição válida por 7 dias:
o Adenovírus; Levofloxacino 500mg ---- 10cp
Tomar 1 cp ao dia por 10 dias
o Coronavírus.
Saúde do Adulto IV – Christiane Pirett
Amoxicilina/clavulanato 500/125---- 30 cp
Tomar 1 cp de 8/8 horas por 10 dias
Azitromicina 500mg-----5cp
Tomar 1 cp ao dia por 5 dias
PREVENÇÃO
Medidas:
o Não fumar;
o Não ingerir bebida alcóolica em excesso;
o Tratar adequadamente doenças pré-existentes
(diabetes, cardiopatias e enfisema).
Conjugada 13-valente (Prevenar 13) dose
única. Após 6-12 meses 23-Valente (Pneumo
23). Reforço a cada 5 anos;
Vacina antigripal: previne pneumonia pós-
influenza
QUESTÕES DE PROVA
Saúde do Adulto IV – Christiane Pirett
o PA e perfil: líquido se acumula na porção
inferior, gerando uma imagem homogênea
que oblitera o seio costofrênico ou altera a
angulação derrames >200mL;
o Decúbito lateral: derrames >50mL;
ETIOLOGIA o Padrões de derrame que auxiliam no
diagnóstico etiológico:
A principal causa é a Insuficiência Cardíaca Bilateral: surge na insuficiência cardíaca
Congestiva, seguida de Pneumonia (Derrame ou neoplasia ou pericardite;
Parapneumônico) e pelo Derrame Pleural Unilateral: maciço;
Neoplásico. Loculado: empiema; tuberculose ou
hemotórax.
MECANISMOS DE FORMAÇÃO USG:
o >10mm no USG ou RX pode ser puncionado
Aumento da formação: sendo guiado por USG;
o Aumento do líquido intersticial pulmonar; o Quantifica o volume de líquido pleural,
o Aumento da pressão intravascular; espessamento pleural e consolidação
o Aumento da permeabilidade capilar; pulmonar e consegue distinguir entre
o Diminuição da pressão oncótica. exsudatos e derrames malignos.
Diminuição da absorção: Toracocentese:
o Obstrução linfáticos da pleura parietal; o Diagnóstica:
o Aumento da permeabilidade vascular >10mm ao USG ou RX decúbito lateral;
sistêmica. Diagnóstico prévio de ICC com derrame
Combinação dos dois fatores; pleural bilateral e simétrico não tem
Passagem de líquido do espaço peritoneal. indicação ajustar medicação
reavaliar em 48-72h se derrame
QUADRO CLÍNICO pleural persistente ou francamente
assimétrico, unilateral, hipoxemia
Dor torácica; desproporcional à apresentação clínica
ou associado à febre ou dor pleurítica
Dispneia ou trepopneia: alivia no decúbito lateral
indica o procedimento.
para o lado acometido;
o De alívio:
Tosse;
Grande derrame pleural + intenso
Limitação da expansibilidade pulmonar. desconforto ou dispneia;
Punção máx 1.500mL de cada pulmão;
EXAME FÍSICO Só puncionar na ICC se: febre, dor
pleurítica, derrame pleural unilateral,
Inspeção: derrame pleural bilateral com grande
o Abaulamento do hemitórax comprometido e disparidade de tamanho entre ambos os
de seus espaços intercostais; lados, hipoxemia desproporcional à
o Redução da expansibilidade torácica; apresentação clínica, persistência do
o Turgência da jugular; derrame pleural após o tratamento
o Rarefação de pelos; adequado da ICC.
o Eritema palmar;
o Ginecomastia; ANÁLISE DO LÍQUIDO PLEURAL
o Circulação colateral;
o Deformidades articulares ou sinais de Aspecto, odor e cheiro;
sinovite.
Análise bioquímica 1: transudato ou exsudato;
Palpação:
Análise celularidade: caracterizar exsudato
o Redução ou ausência do frêmito tóraco-vocal;
linfomononuclear ou polimorfonuclear;
o Edema periférico;
Análise bioquímica 2: outros parâmetros.
o Edema assimétrico de membros inferiores.
Critérios de Light:
Ausculta:
o MV reduzido ou abolido.
DIAGNÓSTICO
RX Tórax:
o Solicitado em PA, perfil e decúbito lateral;
Saúde do Adulto IV – Christiane Pirett
o Exsudato: pelo menos 1 dos 3 critérios QUESTÕES DE PROVA
Derrame parapneumônico, empiema,
tuberculose, neoplasias, vasculites,
pancreatite, pneumonia e TEP.
o Transudato: nenhum dos critérios
ICC, cirrose hepática, hipoalbuminemia,
embolia pulmonar e Síndrome nefrótica.
INVESTIGAÇÃO
IMUNOFENOTIPAGEM
Clínico:
o Não há necessidade de solicitar exames na
cistite, mas se de repetição então tem
indicação.
EAS:
o Exame microscópico: Piúria > 8
leucócitos/L;
EPIDEMIOLOGIA o Testes com tira reagente positivo para nitrito;
Urocultura:
ITU adquirida na comunidade: Escherichia coli o Bacteriúria assintomática:
- 75-90%; Mesma cepa em contagem de colônias>
ITU nosocomial: Escherichia coli - <50%. >105/mL;
o Pacientes sintomáticos:
FATORES DE RISCO Cistite não complicada em mulheres:
>103/mL;
Mulher: uretra menor, proximidade com o ânus, Pielonefrite não complicada aguda em
roupas apertadas; mulheres: >104/mL;
Homem: hiperplasia prostática benigna propicia a ITU complicada: >105/mL.
prostatite; investigar ISTS;
Risco aumento em subpopulações específicas: TRATAMENTO
crianças, gestantes, idosos, diabéticos, uso de
cateter, imunossuprimidos. Cistite:
o Primeira escolha:
CLASSIFICAÇÃO Fosfomicina 3g 1 sachê a cada 48h (2
sachês total);
ITU baixa: cistite; Monuril dose única;
ITU alta: pielonefrite. Nitrofurantoína 100mg 1cp 6/6h por 5-7
dias + IBP (devido intolerância gástrica).
ITU COMPLICADA o Segunda escolha:
Amoxicilina + Clavulanato 500/125mg
1cp de 8/8h 5-7 dias.
Cistite de repetição:
o 2 infecções em 6 meses ou 3 em 1 ano se
mais que isso profilaxia com Fosfomicina
(1 sachê a cada 7-10 dias) ou Nitrofurantoína
(100mg 1cp por dia durante 6 meses) ou
Cefalexina.
Pielonefrite:
o Hospitalar: Ceftriaxone 2g EV no 1º dia, a
QUADRO CLÍNICO partir do 2º usar 1g, 12/12h tratamento por 10
dias;
o Ambulatorial: Cefuroxima (Zinnati) 500mg
Assintomático;
12/12h 7 dias ou Amoxicilina/Clavulanato
Sintomático Geral:
500mg 1cp 8/8h 5-7 dias;
o Disúria: dor, ardor ou desconforto ao urinar;
o Nunca se faz Nitrofurantoína ou Fosfomicina.
o Dor lombar, dor suprapúbica;
Gestantes:
o Urina turva (piúria) ou avermelhada
o Risco aumentado de parto prematuro, baixo
(hematúria);
peso e mortalidade;
o Urgência miccional;
o Toda bacteriúria assintomática deverá ser
o Nictúria;
tratada
o Febre;
Terapia por 7 dias reduz o risco de
o Calafrios.
evolução.
ITU baixa (cistite): disúria, urgência miccional,
polaciúria, nictúria e dor suprapúbica. Não tem
febre;
ITU alta (pielonefrite): cistite inicialmente, febre
elevada, calafrios e dor lombar uni/bilateral.
Saúde do Adulto IV – Christiane Pirett
Características: placa eritematosa e edemaciada,
quente, dolorosa e brilhante, com bordas elevadas
bem delimitadas (aspecto de casca de laranja), com
diferenciação entre a área acometida e a pele de
aspecto normal;
Casos graves: linfangite, linfonodomegalia
regional, vesículas, bolhas e petéquias
Complicações: erisipela bolhosa, úlceras, abcesso
ETIOLOGIA e sepse (principalmente se lesão extensa + febre)
Diagnóstico: clínica + exame físico
Staphylococcus aureus e Streptococcus pyogenes; o Exames complementares se casos graves ou
Portas de entrada: não responsivos: Hemograma, PCR,
o Microtraumatismo ou macrotraumatismo: hemoculturaa em 2 amostras se febre, USG
Perda da integridade da pele queimaduras, (afastar coleções, se presente faz controle por
processos cirúrgicos, implantes, mordeduras, exames de imagem a cada 6 meses com
picadas de insetos, traumas ou mecanismos tratamento medicamentoso até o acabarem as
endógenos (processo de pressão que forma coleções).
escara). Tratamento:
o Via hematogênica: disseminação de toxinas o Cefalosporina de 1ª geração: Cefalexina
ou microrganismos via corrente sanguínea 500mg 1cp 6/6 horas 10 dias (gram + ou -);
normalmente ocorre sepse. o Cefalosporina de 2ª geração: Cefuroxima
(Zinnat) 500mg, 1cp ao dia por 7 dias (gram +
FATORES DE RISCO ou – e anaeróbicos);
o Beta lactâmicos: Amoxicilina 500mg 1cp ao
Obesos: abdome em avental fungos; dia por 7 dias;
Diabéticos: pé infectado. o Beta lactâmico + inibidor da lactamase:
Amoxicilina + Clavulanato (500/125mg) 1 cp
CLASSIFICAÇÃO de 8/8 horas por 10 dias (gram + ou – e até
anaeróbicos);
Primárias: sem porta de entrada aparente; o Pacientes internados com complicações:
Secundárias: complicações de lesões de pele; Oxacilina 2g EV de 4/4 horas.
Agudas: duram poucos dias; o Casos graves (toxemia):
Crônicas: duram meses ou anos; Penicilina G cristalina 1-2 milhões U
Monomicrobianas: erisipela e celulite; 4/4h;
Polimicrobianas: úlceras (exceto Pseudomonas); o Casos leves/moderados:
Categorias: Penicilina G procaína 600.000U 12/12h;
o Infecções de derme e hipoderme: Penicilina V oral 250mg 6/6h.
Celulite e erisipela bacterianas simples; o Alérgicos à Penicilina:
Desenvolvem a hipoderme até uma Eritromicina 500mg VO 6/6h.
profundidade variável, sem necrose ou o Diabéticos com úlcera: Ciprofloxacino +
danos em tecidos musculares. Clindamicina.
o Infecções de derme e hipoderme com necrose:
Celulites com necrose dos tecidos CELULITE
conjuntivos e adiposos, mas sem lesões
musculares profundas. Agentes: Staphylococcus aureus e Streptococcus
o Fasceíte necrotizante: pyogenes;
Infecção muscular com necrose, que Acometimento: derme, epiderme e tecido celular
envolve e se estende além da fáscia subcutâneo;
periférica profunda. Características: Dor, edema e calor local. Não há
distinção entre pele saudável e afetada.;
ERISIPELA Casos graves: linfangite, linfonodomegalia
regional, vesículas, bolhas e petéquias. Em lesões
Agente: Streptococcus betahemoliticus; S. extensas febre e sinais de sepse.
pyogenes; Complicações: erisipela bolhosa, úlceras, abcesso
Sintomas gerais: febre, calafrios, cefaleia, mal- e sepse
estar e toxemia. Sintomas locais: dor, hiperemia Diagnóstico: Clínica + exame físico
edema e aumento da temperatura. o Exames complementares se casos graves ou
Acometimento: epiderme, derme e vasos não responsivos: Hemograma, PCR,
linfáticos superficiais; hemocultura em 2 amostras se febre, USG
Saúde do Adulto IV – Christiane Pirett
(afastar coleções, se presente faz controle por PROFILAXIA DE RAIVA
exames de imagem a cada 6 meses com
tratamento medicamentoso até o acabarem as
coleções).
Tratamento: 7-10 dias
o Cefalosporina de 1ª geração: Cefalexina
500mg 1cp 6/6h por 10 dias;
o Cefalosporina de 2ª geração: Cefuroxima
(Zinnati) 500g 1cp ao dia por 7 dias;
o Beta Lactâmico + Inibidor de Beta Lactamase:
Amoxicilina + Clavulanato 500/125mg 1cp
8/8h por 10 dias;
o Internação: Oxacilina 2g 4/4h ou Cefazolina
1g 8/8h.
PROFILAXIA DO TÉTANO
ÚLCERA INFECTADA
Ecocardiograma:
o Sobrecarga Ventricular Direta;
o Hipertensão pulmonar;
Contraindicação de trombólise:
o Insuficiência tricúspide;
o Contraindicações absolutas:
o Visualização de trombo em VD ou AD.
AVC hemorrágico ou de etiologia
desconhecida independente do tempo;
Estratificação de Risco:
AVC isquêmico nos últimos 6 meses;
PESI
Neoplasia ou lesão no SNC;
Cirurgia ou trauma maior nas últimas 3
semanas;
Sangramento gastrointestinal no último
mês;
Sangramento ativo conhecido.
o Contraindicações relativas:
AVC isquêmico transitório nos últimos
6 meses;
Uso de anticoagulante oral;
Gestação até 1 semana pós-parto;
Punções em locais não compreensíveis;
Ressuscitação cardiorrespiratória
traumática;
Hipertensão arterial sistêmica refratária
TRATAMENTO
(pressão sistólica >180mmHg);
Hepatopatia avançada;
Endocardite infecciosa;
Úlcera péptica ativa.
Opções de tratamento:
Anticoagulantes:
o Não deixa formar trombos;
o Anticoagulantes orais:
Vargarina – Marevan: Tomar dose
conforme TAP, visando manter o alvo de
RNI entre 2-3;
Diretos:
Rivaroxabam – Eliquis: Tomar
15mg 12/12h por 21 dias e após
20mg após o almoço por 3-6 meses;
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Apixabam: Tomar 10mg 12/12h por QUESTÕES DE PROVA
7 dias e após 5mg 12/12h por 3-6
meses;
Edoxabam;
Dabigatram - Prodaxa;
o Anticoagulantes injetáveis:
Heparina: Aplicar EV para manter TTPA
entre 45-70s;
Enoxaparina: Aplicar 1mg/kg SC
12/12h;
Fondaparinux: Aplicar 7,5mg SC 1x dia.
Trombolíticos:
o Destroem o trombo, mas pode matar se a
pessoa tiver aneurisma, úlcera gástrica ou CA
de intestino.
o Ateplase: 10mg em bolus, seguido de 90mg
em 2h;
o Tenecteplase: Dose em bolus conforme peso
(ex.: 70kg = 40mg EV);
o Estreptoquinase: 250.000UI em 30min,
seguido de 100.000UI/h por 24h.
Filtro de veia cava:
o Paciente que não pode tomar anticoagulante
por ter ou ter dito AVC hemorrágico, úlcera
gástrica ou dissecção de aorta;
o Impede que o trombo chegue ao pulmão.
Locais de tratamento:
Tempo de tratamento:
Causa bem definida e reversível: anticoagulação
por 3 a 6 meses.
Câncer: enquanto o paciente estiver em tratamento
para doença oncológica.
Causa não identificada: tratar por tempo
indeterminado com dose reduzida (ex: apixaban
2,5mg 2x ou Riva 10mg1x)
TEP recorrente sem causa aparente: tratar por
tempo indeterminado com dose plena.
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Saúde do Adulto IV – Christiane Pirett
o Sem relação com esforço;
o Melhora com analgésicos;
o Piora com respiração ou digitopressão.
Como o paciente chega: Dor retroesternal ou
precordial de início insidioso, que começou leve a
piorou aos poucos, até atingir forte intensidade (o
que o fez procurar o pronto atendimento), em
aperto (mas, pode relatar queimação), irradia para
os braços, pescoço e mandíbula, piora com esforço
FISIOPATOLOGIA e melhora com Isordil (nitrato vasodilatador);
Mulheres (principalmente diabéticas): pior
Desenvolvimento lento e progressivo de placa prognóstico nas doenças coronarianas;
aterosclerótica nas coronárias inflamação manifestações mais atípicas desconforto mal
progressiva fragilização da parede da placa caracterizado, perfil de irradiação atípico, sintomas
rompimento da placa de fibrose que envolve a gordura associados (náuseas e vômitos).
liberação do núcleo lipídico entra em contato com
o sangue ativação de cascata de coagulação CLASSIFICAÇÃO DA DOR TORÁCICA
trombo se forma sobre a placa de gordura falta de ATÍPICA
oxigênio respiração anaeróbia produção de ácido
lático músculo pode ficar quieto (miocárdio
hibernante) ou o sistema fibrinolítico tenta destruir o
trombo produção de mais ácido lático angina
instável e troponina ainda não subiu se não conseguir
destruir o trombo hipofluxo da coronária por muito
tempo infarto do miocárdio troponina positiva.
DOENÇAS ENVOLVIDAS
DIAGNÓSTICO
Infarto com supra de ST;
Infarto sem supra de ST; Eletrocardiograma:
Angina instável. 1/3 dos eletros em SCA são normais;
Padrões: supradesnivelamento de ST (oclusão
FATORES DE RISCO total); infradeslnivelamento de ST; onda T
negativa
Sexo masculino; o ECG de suboclusão comumente vai mostrar
mulheres >55 anos e homens >45 anos; alterações de ST e onda T. Exemplo:
História familiar de doença coronariana; infradeslnivelamento de ST e inversão de
Diabetes Mellitus; onda T e onda T simétrica e apiculada
HAS; GRAVAR alterações de ECG relacionadas
Hipercolesterolemia; à onda T ou segmento ST que não sejam
Doença Renal Crônica; definidoras de SCA com supra são sugestivas
Doença Arterial Crônica; de SCA sem supra!
Dois diagnósticos possíveis:
Doença Arterial Periférica;
Angina instável: clínica clássica;
Tabagismo.
ECG com alterações sugestivas;
SCA sem supra; troponina negativa
TIPO DA DOR
(não há necrose muscular e não há
infarto);
Dor Típica: IAMSSST: clínica clássica; ECG
o Retroesternal ou precordial; sem alterações; SCA sem supra;
o Aperto ou queimação; troponina positiva.
o Irradiação (pescoço, membro superior direito
o esquerdo);
o Piora com esforço;
o Melhora com nitrato;
o Sintomas disautonômicos (sudorese, náuseas
e vômitos).
Dor Atípica:
o Direita, dorso ou epigástrica;
o Pontada;
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Onda Q patológica; Onda T negativa: padrão isquêmico, é invertida,
Alterações novas do segmento ST ou Bloqueio de profunda e simétrica.
Ramo Esquerdo
Observação: troponina negativa + eletro normal
em 30 dias a chance de morrer é de 2% bom
prognóstico mesmo sendo uma SCA. Quanto mais
a troponina subir, maior é probabilidade de ser
IAM.
Supra de ST
Cateterismo ou Autópsia:
Trombose coronariana.
Cateterismo:
SCA com supra: realizar até 12h do início dos
sintomas, mas se demorar mais que 2h para tratar,
deve-se considerar o Fibrinolítico;
SCA sem supra: realizar até 72h do início dos
sintomas;
Supra de ST Pacientes de maior risco (choque, instabilidade
elétrica, dor refratária e supra): imediatamente.
Exames Laboratoriais:
TOMADA DE DECISÃO
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Ferramenta HEART: estratifica a gravidade e avalia o Problemas: paciente com úlcera, aneurisma, tumor
risco de morte do paciente de intestino, etc.
QUESTÕES DE PROVA
Abordagem:
o SCA com supra: até 12h;
o SCA sem supra: até 24h;
o Baixo e médio risco: aceita até 72h no Brasil
Baixo risco paciente vai para casa e
deve fazer estratificação da SCA em até
30 dias;
Médio risco permanece no hospital.
o Alto risco encaminhamento para
hemodinâmica para realizar cateterismo.
TRATAMENTO
Imediato:
Kit sangramento: único que salva vidas
o AAS: 200 ou 300mg de ataque; manutenção
de 100mg para sempre;
o Clopidogrel/Ticagrelor/Prasugrel:
Clopidogrel 300mg de ataque; manutenção de
75mg;
o Heparina: Enoxaparina 30mg EV em bolus,
seguida de 1mg/kg/dose 2x ao dia SC 12/12h.
Estabilizador de placa:
o Estatina: Atorvastatina ou Rosuvastatina
desinflamam as placas
Antianginosos:
o Nitrato/Betabloqueador/IECA.
Angioplastia:
SCA com supra: realizar até 12h;
SCA sem supra: realizar até 24h.
Avaliar tempo de condução para outra cidade para
possibilidade de realizar Angioplastia:
o <2h angioplastia;
o >2h trombolítico.
Trombolíticos:
SCA com supra em que não há possibilidade de
fazer Angioplastia, mas deve ser feito em até 12h;
Medicamentos:
o Estreptoquinase;
o Alteplase;
o Tenecteplase.
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PCR ultrassensível: avaliar processo inflamatório
sistêmico;
Função renal;
Troponina: não pede no cenário crônico, apenas no
agudo;
Função tireoidiana: optativo, pode estar
relacionado a questões metabólicas;
Hemograma.
CONCEITO
Eletrocardiograma de repouso:
Alteração anatômica e/ou funcional, levando a Normal em 50% dos pacientes;
uma isquemia do músculo cardíaco, sendo quase sempre Melhor realizá-lo no momento da dor;
reversível. Alterações possíveis:
o QRS alargado
MECANISMOS DA ISQUEMIA Bloqueio de Ramo Direito QRS + em
V1, V5 e V6 (os dois últimos pode ter
Placas ateroscleróticas com estreitamento da luz o forma de “orelha de coelho”);
vaso; Bloqueio de Ramo Esquerdo QRS –
Vaso espasmo coronariano; em V1, V5 e V6 (os dois últimos pode ter
forma de “torre”).
Disfunção microvascular;
Cardiomiopatia isquêmica;
Ecocardiograma:
Associação de alguns ou de todos os mecanismos
Menor fração de ejeção do ventrículo direito ou
acima;
esquerdo, uma vez que está sofrendo, devido à
Doenças clínicas que diminuem a oferta ou carência de sangue que não chega;
aumentam o consumo de oxigênio.
Verifica alterações segmentares;
Analisar as coronárias na irrigação sanguínea:
FATORES DE RISCO
o Coronária direita;
o Coronária esquerda:
Idade;
Descendente anterior: irriga a parede
HAS; anterior
DM; Infarto na parede proximal da
Dislipidemia; Descendente Anterior, que irriga
Tabagismo; toda parede anterior do coração
Sedentarismo e obesidade; esquerdo evolução grande de
História familiar positiva. insuficiência cardíaca
Circunflexa: irriga a parede lateral
CARACTERÍSTICAS DA DOR Infarto de CX parede lateral,
dificilmente vai se apresentar com
Cardíaca; insuficiência cardíaca.
Possivelmente cardíaca; o Quanto maior a área irrigada pela coronária
Não cardíaca. maior o risco de morte em um evento agudo.
AngioTC de coronárias:
Objetivos: Diagnóstico e prognóstico; não
identifica isquemia;
Escore de cálcio (não usa contraste) e AngioTC das
coronárias;
Contraindicação: Exame ruim para idosos, obesos
e pacientes taquicardíacos; alérgicos ao iodo.
Exposição à radiação.
Cateterismo Coronariano:
Objetivos: Diagnóstico e prognóstico;
Indicação: Ideal para pacientes com alto risco
(sintomas CCS III ou IV, disfunção ventricular
importante ou grande área isquêmica em risco) ou
com teste funcional de alto risco;
Exposição à radiação e contraindicação para
alérgicos ao iodo.
TRATAMENTO
Indicação Cirúrgica:
Indicação Classe I: reduziram a morte e infarto;
Triarterial: melhor ponte do que muitos stentes;
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EXAMES
Laboratoriais:
Hemograma completo: alivia sequestro e plaquetas
- o sangue que rasga a aorta se coagula na própria
EPIDEMIOLOGIA aorta, podendo causar sequestro e anemia aguda
Rara, porém alta letalidade; com Hb 4;
Homens (65%), mas o prognóstico é pior em Proteína C Reativa: avalia se há vasculite que pode
mulheres devido ter apresentação atípica gerar o quadro;
Troponina: diagnóstico diferencial de IAM, pois a
DOENÇAS ENVOLVIDAS própria dissecção pode levar ao infarto;
Dissecção de aorta; D-dímero: importante, pois o sangue que rasga a
Hematoma; aorta se coagula, fazendo aumentar muito o DD. Se
Úlcera penetrante. tiver negativo descarta SAA.
Creatinina: avalia a função renal por isquemia;
FATORES DE RISCO Lactato.
Hipertensão arterial crônica;
Tabagismo; AngioTC de Aorta:
Trauma torácico: em especial de alta energia com É o mais importante, pois avalia a extensão;
desaceleração importante; o local mais comum de Melhor para paciente estável;
lesão é o istmo aórtico, seguido pela aorta Contraste de aorta, é possível identificar
ascendente; exatamente onde dissecou aorta ascendente
Doenças aórticas: (Stanford A) ou se não ascendente (Stanford B).
o Coartação de aorta;
o Síndrome de Marfan; Ecocardiograma à beira leito:
o Ehlers-Danlos; É muito bom;
o Vasculite aórtica. Fácil visualização da porção proximal da aorta,
História familiar de doença aórtica; logo se ela estiver dissecada, vai aparecer uma
Aneurisma torácico conhecido; imagem “balançando”, que é a camada intima
Cirurgia aórtica prévia; dissecada;
Uso de cocaína, crack ou anfetaminas. Não é invasivo.
Cirurgia Aberta:
Dissecção do Tipo A: cirurgia imediata! TODOS
os pacientes do Tipo A devem fazer a cirurgia;
Casos Selecionados do Tipo B:
o Se normal: Tratar PA e FC e dar analgésico
paciente vai sobreviver;
o Se complicações: precisa operar!
Isquemia de órgãos ou membros;
Progressão da dissecção;
Sinais de ruptura;
Dor refratária;
Hipertensão refratária (lesão art. renais).
Endovascular:
Casos Selecionados de dissecção do Tipo B: uso de
cano metálico dentro do vaso “velho” para
estabilizar a parede.
QUESTÕES DE PROVA
Paciente suspeito:
2-3 pontos:
o Faz TC se não conseguir faz ECO
transesofágico ou transtorácico se fizer
transtorácico e vier normal não exclui o
resultado e tenta fazer o transesofágico;
o Eco confirma chama o cirurgião;
o Eco exclui pede TC.
Baixa probabilidade: pede DD se negativo =
trombo não dissecou;
Baixo risco + dor suspeita não cardíaca + eletro
normal + eco a beira leito normal: exclui SAA;
Alto risco + eco mostra dissecção: confirma SAA.
TRATAMENTO
Clínico:
Analgesia: Morfina
o Diminui o tônus adrenérgico desacelera o
coração diminui a PA e FC evita estresse
da parede para que ela não se rompa;
Betabloqueador: Esmolol ou Metaprolol
endovenoso.
Vasodilatador: Nitroprussiato de Sódio.
Administrar todos ao mesmo tempo EV.
Saúde do Adulto IV – Christiane Pirett
Dosagem de biomarcadores:
PCR: elevado, devido a inflamação;
Troponina: positiva sempre;
BNP: elevado, quando evoluiu para ICC.
DEFINIÇÃO
Exames de imagem:
Doença inflamatória do miocárdio, ECG:
diagnosticada por critérios histológicos, imunológicos e o Pode ter qualquer tipo de alteração:
imuno-histoquímicos. ECG normal;
O prognóstico é variável. Paciente pode evoluir Onda T invertida;
com disfunção do VE importante e Insuficiência Bradicardia com bloqueio...
Cardíaca Congestiva. o Alteração mais comum: taquicardia sinusal;
o Padrão mais específico: supra de ST difuso
ETIOLOGIA (não respeita parede e suprado no território de
DA, CD e C Circunflexa).
Infecciosa: Supra ST DA: V1-V6;
o Vírus: maioria – perguntar se teve febre, Supra ST CD: DII, DIII e aVF.
diarreia, gripe ou dengue; ECO: VE fraco, não contrai, dinâmica da parede é
o Bactérias: Staphylococcus e Streptococcus – reduzida disfunção de VE.
grave e prognóstico ruim; RM: padrão ouro
o Fungos: agressivos e reações sistêmicas; o Pode-se ver redução da contração das paredes
o Parasitas: Tripanossoma cruzi – processo ventriculares processo inflamatório.
lento e subclínico. Biópsia:
Não infecciosa: imunológica; o Melhor parâmetro, mas há risco de se fazer o
o Doenças autoimunes: AR, LES... procedimento;
Tóxica: o Necessário fazer se: pacientes que evoluem
o Medicamentos quimioterápicos: para insuficiência cardíaca refratária, não
Antraciclina: usada no tratamento de CA responsiva ou quando pensarmos que o
de mama; diagnóstico pode mudar o futuro se muito
Floraci: usado no tratamento de CA de grave, não reponde as medidas de suporte,
intestino. piora progressiva, sendo necessário identificar
o Radioterapia; a etiologia para alterar a conduta, é indicação
o Picada de cobra e escorpião. para realização de biopsia.
TIPO DA DOR
DIAGNÓSTICO
Clínica:
Dor torácica + dispneia: bom indicativo para
miocardite se subagudo com piora progressiva e
arrastada da dispneia, mas pode ser TEP, porém
neste é agudo e súbito;
Insuficiência cardíaca: predomina VE, sintomas de
congestão pulmonar. No TEP predomina no VD,
podendo gerar edema de MMII e choque
cardiogênico;
Arritmias;
Síncope;
Morte súbita: pode ser revertida.
Saúde do Adulto IV – Christiane Pirett
TRATAMENTO
Antiviral:
Se viral, realizar medidas de suporte: tratar IC e
usar antidiurético (congestões);
Anti-virais: ainda estão sendo testados.
Imunomodulação:
Corticoide: restritos aos pacientes que fazem
miocardite autoimune, como LES, AR e
Sarcoidose;
Imunoglobulina: entra em alguns casos de
infecções virais, auxiliando a modular o sistema
imunológico para evitar o agravamento.
Suporte Clínico:
Medidas intensivas na fase aguda;
Terapias para IC;
Afastar de atividades físicas (3-6 meses).
QUESTÕES DE PROVA