Carotida
Carotida
Carotida
INTRODUÇÃO
Figura 1 - Oclusão da carótida interna direita devido ao ferimento por arma de fogo, tentativa de suicídio (
segundo Moniz 1937).
2
ANATOMIA E FISIOLOGIA DA CIRCULAÇÃO CEREBRAL
3
vascular. A resistência vascular cerebral diminui com a diminuição da pressão e
aumenta com com a elevação da pressão até 150 mmHg, quando a pressão
arterial elava-se acima de 150 mmHg a resistência vascular cerebral diminui,
procurando compensar a elevação da pressão, daí o risco de ruptura de vasos e
acidente vascular hemorrágico. Porém, esta autoregulação é alterada em
algumas doenças como na hipertensão arterial, na aterosclerose e também nas
áreas isquêmicas cerebrais. O consumo de oxigênio pelo cérebro está
diretamente relacionado com a atividade metabólica cerebral. Variações do fluxo
cerebral dependem das variações da atividade metabólica cerebral. Os
anestésicos, exceção á ketamina, diminuem o consumo de oxigênio pelo
cérebro. Parece que os anestésicos intravenosos barbitúricos conferem
proteção cerebral durante os períodos de isquemia focal. A redução do
consumo de oxigênio cerebral, a normocarbia e a utilização a hipotermia
determinam proteção da função cerebral. Mas a hipotermia (proporcional ao
grau de queda da temperatura) reduz o consumo de oxigênio cerebral e também
o fluxo sanguíneo cerebral, 8,50,51,55,56. Fig 4,5
Figura 4- Variação do fluxo cerebral e do diâmetro das artérias intracerebrais em função da pressão arterial
média (segundo Chilon & Baumbach 1997).
Figura 5- Alterações do fluxo sangüíneo cerebral causadas por variações independentes na pressão de
CO2, pressão de O2 e na pressão arterial (modificado de Hannallah 1995)
Etiopatologia da Estenose de Carótida Extracraniana
4
A aterosclerose é a causa mais freqüente de estenose e trombose da
artéria carótida. Figura 6. Porém, podemos mencionar a arterite, trauma,
displasia fibromuscular, dissecção, homocisteína, como outras causas,
8,15,39,52,58-71.
A bifurcação carotídea é mais propensa à formação de placa de ateroma,
pois é uma área de separação do fluxo sangüíneo com estresse de cisalhamento
oscilante de alta e baixa amplitudes. Os estudos sobre a formação da placa de
ateroma nas bifurcações carotídeas e aórtica humanas demonstram que as
placas da íntima formam-se nas áreas de estresse de cisalhamento baixa
amplitude. A bifurcação carotídea é acometida em 40% de todas as lesões
estenosantes da artéria carótida, 13, 51, 56.
Figura 6 – Placa de ateroma retirada das carótidas comum, interna e externa por eversão.
5
Os quatro mecanismos principais que produzem insuficiência
cerebrovascular nas artérias principais que irrigam o cérebro são (a) ulceração
produzindo microembolização; (b) redução do fluxo devido a múltiplas lesões
arteriais; (c) "síndrome de roubo" por onde é o sangue desviado do cérebro
através de vasos colaterais; e (d) embolia de locais distantes, principalmente do
coração, 6, 39,40,51.
Doentes assintomáticos são aqueles que têm lesões carotídeas
hemodinamicamente significantes e ou ulceradas e sem manifestação clínica
neurológica, 73,74. Foi encontrado por métodos não-invasivos que pouco mais
de um terço dos doentes com sopro no pescoço tem lesão significante na artéria
carótida. 8,69-80.
O ataque isquêmico transitório é definido como sendo déficit neurológico
(hemisférico, amaurose fugax, vestibulobasilar) com duração menor que 24
horas e completa recuperação clínica, embora tenha lesão anatômica. Na área
cerebral suprida pela carótida há normalmente discreta disfunção motora e
sensorial. Fraqueza motora facial e dos membros contralateral e perda sensorial
são clássicas (Cérebro: fraqueza ou dormência contralateral, afasia, alterações
comportamentais e cognitivas). Em 95 % da população o hemisfério dominante
é o esquerdo, ataque isquêmico transitório neste lado pode causar alteração
receptiva e expressiva afasia. No territótio vértebro–basilar pode causar ataxia
(desequlíbrio), tonteira, vertigem, disartria, diplopia, fraqueza ou dormência
unilateral ou bilateral, hemianopsia ou cegueira cortical, 2,8,10-12,78-80.
Isquemia cerebral progressiva, é a piora do quadro neurológico, após o
quadro de isquemia cerebral já instalado 8,11,12.
Acidente cerebral completo é quando o quadro neurológico tem pouca
alteração após a sua instalação, deixando o doente com seqüela detectada
clinicamente e pode ser classificado em: a-leve: sínais e sintomas neurológicos
residuais sem alterar a função; b-moderado: sínais e sintomas neurológicos
residuais com alteraração da função (membros superiores e inferiores, fala); c-
grave: sínais e sintomas neurológicos residuais com perda funcional sem
condições de sobrevivência independente 2,8,11,12.
A palpação do pulso carotídeo fornece pouca informação, pois só
conseguimos palpar a carótida comum com segurança. A palpação da artéria
temporal (continuação da artéria carótida externa) é importante, pois, esta artéria
tem relação com lesão na bifurcação e também nos casos de arterite temporal,
8, 59-61.
A palpação dos pulsos (inclusive a aorta) e mensuração da pressão
arterial dos membros superiores e inferiores são de extrema importância pela
alta associação entre lesão de artérias como aorta e seus ramos, artérias
períféricas com lesão carotídea e dessas com a doença coronariana, 8,59-61.
Ausculta do pescoço é indicada em todos doentes examinados,
especialmente se portadores de doença coronariana estenótica ou colusiva,
doença da aorta e seus grandes ramos, doença arterial periférica, etc). Se for
ouvido sopro, deve-se investigar com mapeamento dúplex, se encontrar
estenose de carótida com mais de 70%, o doente poderá ser investigado com
arteriografia digital [alguns serviços já indicam endarterectomia de carótida só
6
com o mapeamento dúplex], porém, a arteriografia ainda é o padrão ouro para
North American Symptomatic Carotid Endarterctomy Trial (NASCET)87,94-96,99,100
e European Carotid Surgery Trialist Collaboration Group (ECST)84,97,98.
Observação: apenas 60% das lesões carotídeas demonstradas pela arteriografia
apresentam sopros. Doentes com lesões menores que 50% ou maiores que
95%, e ou com oclusão não apresentam sopro, 6,11,12,53,58-100. A estenose
de carótida é responsável por 20% dos acidentes cerebrais isquêmicos
16,58,78-100.
Fundo de olho
Thomas, Eascott (1992) referiram que o fundo de olho é um exame
simples, não- invasivo e pode trazer informações importantíssimas da isquemia
retiniana e correlação com a estenose de carótida. Ocasionalmente durante a
amaurose fugax, podemos detectar a movimentação das plaquetas nas artérias
retinianas. O mais comum achado no fundo de olho de doentes com doença
vascular periférica e com placa de colesterol na bifurcação carotídea é infarto
retiniano dedido a embolia devido a: plaqueta-fibrina, colesterol (placa de
Hollenhorst), e calcificação. Mas origem a origem deste material na retina pode
ser da bifurcação carotídea ou de ulcerações mais proximais do arco aórtico ou
dos grandes vasos, ou ainda do coração. Isto representa um sinal de
arteriopatia. Na arterite de células gigantes (arterite temporal) pode demonstrar
alterações na retina por hipofluxo, que por muitas vezes já se apresenta com
cegueira antes do diagnóstico da doença de base. Os olhos, como o cérebro,
estão sujeitos a níveis críticos de perfusão, resultando em cegueira em alguns
doentes com oclusão arterial extracraniana por aterosclerose ou arterite.
Cegueira em associação com ausência de pulsos pulsos dos membros
superiores foi descrita por Takayasu em 1908, que encontrou no fundo de olho
neoformação capilar retiniana com fístulas arteriovenosas. Oclusão da artéria da
retina pode ser central ou somente de artéria secundária, sendo que a retina
pode ter lesão total ou parcial. Estas alterações da retina acontecem devidas a
atrofia da artéria e veia retinianas. Pressão intraocular pode ser reduzida pela
isquemia, ou aumentada por obstrução neovascular do humor aquoso no ângulo
da câmara anterior, causando glaucoma secundário. Drenagem pode ser
necessária se a cirurgia carótida está programada, pois a hiperemia da
revascularização poderia conduzir a cegueira. Assim, a operação pode ser
requerida no acompanhamento de problemas cerebrais. Esta forma de isquemia
oftálmica acontece em doentes com doença estenosante ou oclusiva bilateral,
por exemplo, nos casos da doença sem pulso como da arterite primária da aorta
(doença de Takayasu) 2,8,88.
Diagnóstico diferencial
7
histérica, encefalite, doença vértebro-basilar, acidente vascular cerebral não de
origem da carótida extracraniana, aneurisma de artéria intracraniana,
cardiopatia, embolia de origem cardíaca, da croça da aorta e paradoxal,
vasculite, trombofilia, angiodisplasias, crise hipertensiva arterial, trauma de
crânio, drogas que agem no sistema nervoso central, síndrome do anticorpo
anticardiolipina, homocisteinúria, hipoglicemia, hiperlipidemia, tumor do corpo
carotídeo etc 8,48,55,88-90.
8
artéria coronária. Heparina intravenosa é freqüentemente útil no doente com
ataque isquêmico transitório. Heparina é contra-indicada se o doente tem
hipertensão arterial maligna, fonte hemorrágica cerebral potencial ou uma úlcera
ativa do sistema digestório. Se o doente for hipertenso grave, deverá ser
controlado antes da operação de carótida. Doença pulmonar obstrutiva grave
pode ser uma contra-indicação para cirurgia, cuidados clínicos devem ser
instituídos no pré-operatório para melhorar a função pulmonar 73,75-80, 91-106.
Se o doente estiver anêmico e a operação for urgente, a anemia deve ser
corrigida através de transfusão sanguínea antes da indução da anestesia geral,
51.
Estudos randomizados norte-americanos e europeus (NASCET, VACS,
ECST), foram realizados para melhor avaliar as indicações de endarterectomia
de carótida. Estes estudos mostraram que a endarterectomia de carótida tem
benefício tanto para o homem quanto para a mulher em doentes sintomáticos
com lesão estenosante maior que 70% do diâmetro interno 10-12,72-100,105.
Atualmente está pesquisando a indicação de operação ou angioplastia com stent
nos doentes com estenose de carótida maior ou igual a 50%, 107,108.
Outro estudo norte-americano o "ACAS"101 provou que a endarterectomia
de carótida era a terapia de escolha para prevenir acidente vascular cerebral em
doentes assintomáticos que tinham aterosclerose de carótida com estenose
maior de 60% e que estavam em boas condições clínicas. Este estudo também
definiu que o resultado era cirurgião dependente, e que as complicações como
morte e acidente vascular cerebral devidas ao ato operatório não podem superar
2%, 14,12,54,64,73,101,102.
A endarterectomia de carótida bilateral em um único ato operatório
atualmente está sendo realizada com resultados comparáveis quando é
realizada em dois tempos, com indicação bem precisa. Muitos autores
recomendam um intervalo mínimo de quatro a cinco dias entre a operação de
um lado em relação ao outro pelo risco de edema cerebral, porém o doente será
exposto aos riscos inerentes dessa operação duas vezes. A pressão aumentada
em vasos intracerebrais em áreas previamente isquêmicas pode conduzir
sangria intracraniana. Atualmente vários autores estão realizando a
endarterectomia de carótida bilateral e revascularização do miocárdio em uma
única operação com resultados excelentes, sendo morte e acidente vascular
cerebral menores que 6%, 43,73,109-129.
A associação entre estenose de carótida maior que 70% e doença
coronariana com indicação com indicação de revascularização do miocárdio é de
8%, 129. A realização de endarterectomia de carótida (inclusive bilateral) e
revascularização do miocárdio no mesmo ato operatório estão indicadas entre
0,4 a 3,4%, com resultados excelentes (óbito e AVC menor que 6%), embora
haja discordância 8,12,63,73,116,121,127,130-140.
Oclusão de carótida de um lado e estenose significante do outro, a
operação deste último tem indicação e com bons resultados, 141-147.
Alguns doentes selecionados com oclusão completa da artéria carótida
interna que também tem estenose da carótida externa do mesmo lado, podem
9
se beneficiar da endarterectomia desta última, por ser uma via colateral externa
significante para a circulação intracranial 40-43,47,146,147. 2
A associação de estenose de carótida extracraniana com indicação de
endarterectomia e aneurisma arterial intracerebral tem que discutir com o
neurocirurgão a prioridade da primeira operação. Aneurismas de artérias
cerebrais são mais freqüentes nos doentes portadores: de rins policísticos
autossômico dominante, arterites, doença de Marfan, síndrome de Ehlers-Danlos
tipos I e IV, deficiênica da α1-antitripisina, doença de Fabri, alcaptonúria,
acondroplasia, síndrome de Cohen, síndrome de Kahn, neurofibromatosis,
síndrome de Noonan, doença de Osler-Rendu-Weber, osteogênese imperfeita
tipo I, doença de Pompe, pseudoxantoma elasticum, síndrome de Rambaud,
esclerose tuberosa, síndrome de Wermer, síndrome 3M, aldosteronismo primário
(GRA) regulado pelo hormônio corticotrófico(ACTH) etc, 148-166.
Aneurisma de carótida extracraniana tem indicação de correção
operatória devido aos riscos de: embolia, trombose e ruptura 9,32,33,42,43,45,
52,63,167.
As lesões estenosantes significantes escalonadas (tandem lesions) na
carótida interna tem indicações de tratamento (operação ou angioplastia) com
resultados satisfatórios, embora haja controvérsia, 41,168-187.
A dissecação aguda de carótida existe controvérsia qual o melhor
tratamento, mas nos casos assintomática parece que o tratamento clínico é a
melhor opção, 5,12,187-195.
Tortuosidades de carótida (Elongation, coiling, kinking, looping), embora
haja muita controvérsia, mas prevalece que o tratamento operatório deve ser
indicado quando o doente for sintomático, 43,195-224.
10
Caress (ISI), Crest (Guidant, NIH, NINDS), ICSS (Cavatas-2, UK stroke
association), Maveric (Medtronic), Sapphire (Cordis), Security (Abbott), Shelter
(Boston Scientific), Space (German government, Boston Scientific, Guidant)}
estão pesquisando em doentes de alto (maioria) e baixo risco para operação
aberta (endarterectomia) versus angioplastia endovascular com stent e proteção
cerebral contra embolia (Ouriel K, Yadav JS 2003)251. Após a publicação desses
ensaios a sociedade médica deverá pronunciar quando deverá ser utilizada a
angioplastia endovascular com stent e a endaterectomia de carótida. Até o
momento a operação aberta (endarterectomia) de carótida continua sendo a
escolha padrão 66,107,108,225-256. Lembre-se que a somatória de mortalidade
e acidente vascular cerebral nos primeiros trinta dias está entre 0,9 a 4% (média
2,11%), e a re-estenose tardia maior que 50% está entre 0,1 a 14% (média
3,8%) para os trabalhos publicados com mais de 500 endarterectomias de
carótida,252,253,255.
Avaliação pré-operatória
11
em dois estágios e com menor custo, 8,11,12,63,73,83,86,94,116,121,126,
127,129-140,280-286. Para Safa et al. (1999), a revascularização isolada do
miocárdio é segura em presença de estenose da carótida assintomática
significante, 103.
Os doentes hipertensos submetidos a endarterectomia da carótida
extracraniana têm maior risco de desenvolver hipertensão arterial sistêmica pós-
operatória, que se associa a maior morbidade neurológica e mortalidade
287,288. Portanto, tais doentes devem ter a pressão arterial sistêmica
estabilizada no pré-operatório e continuar com suas medicações anti-
hipertensivas até a manhã da cirurgia, voltando a elas tão logo possível no pós-
operatório. Todavia, não é aconselhável reduzir rapidamente a elevação crônica
da pressão arterial sistêmica antes da cirurgia, pelo risco de hipotensão e
complicações cerebrais e cardíacas. A mensuração da pressão arterial sistêmica
pré-operatória diariamente ajuda a determinar a faixa de valores que o doente é
capaz de tolerar durante a operação. A pressão arterial sistêmica deve ser
medida em ambos os braços, já que os doentes com doença vascular periférica
têm uma alta incidência de discrepância da pressão arterial entre os braços
direito e esquerdo 289-293.
Existem evidências sugerindo que a hiperglicemia aumenta a gravidade
da lesão neurológica causada pela isquemia cerebral 294-311. Assim, é
prudente controlar rigorosamente a glicemia dos doentes diabéticos e evitar a
prescrição de solução glicosada durante a endarterectomia da carótida
extracraniana 293.
Ainda deve-se recomendar a interrupção do tabagismo pelo maior tempo
possível antes da cirurgia (durante este período o doente está exposto ao maior
risco de AVC). A interrupção do tabagismo pelo menos oito semanas diminui as
complicações respiratórias após a revascularização do miocárdio, 312. Os
doentes com doença pulmonar obstrutiva crônica também podem beneficiar-se
da fisioterapia e do uso de broncodilatadores, 313.
Recomendava-se um intervalo de seis semanas antes endarterectomia
da carótida extracraniana depois de um acidente vascular cerebral, para evitar o
desenvolvimento de um infarto hemorrágico que, com freqüência, é uma
complicação fatal, 78,314,315. Contudo, em estudos mais recentes concluíram
que é possível fazer a endarterectomia da carótida extracraniana depois de um
acidente vascular cerebral agudo sem risco maior, desde que a recuperação
neurológica seja segura 128-130,315-324.
Tanto NASCET (1991) quanto ECST (1991) orientam a realização de
rotina de arteriografia convencional pré-operatória para estimar o grau da
estenose arterial, mas esta angiografia tem risco estimado de 0,4% a 1,0% de
acidente vascular cerebral. Espera-se que os progressos nos métodos de
imagens não-invasivos, incluindo a angiografia por ressonância magnética,
possam eliminar a necessidade da angiografia convencional como um pré-
requisito para a endarterectomia da carótida extracraniana 11,95-111,184,319.
A arteriografia continua sendo o padrão ouro na decisão de endarterectomia
(ECST 1996, NASCET 1998, SBACV 1998), porém tem muitos serviços no
12
mundo indicam endarterectomia de carótida extracraniana só com ultra-som, 95-
111.
A seleção dos doentes sintomáticos e assintomáticos é realizada através do
ultra-som (mapeamento dúplex) e arteriografia. A arteriografia é o padrão-ouro
na decisão operatória ou para angioplastia ou tratamento clínico (ECST 1996,
NASCET 1999). O mapeamento dúplex (scan dúplex) é o método de escolha
para seleção inicial e seguimento dos doentes. Porém muitos serviços já estão
operando somente com mapeamento dúplex, porém, existe o risco de não
avaliar lesões nos vasos intratorácicos (tumores, aneurisma, angiodisplasias). A
arteriografia é indicada na emergência nos casos de trombose, embolia e
dissecação 11,12,95-111,169,177,180,256,316,324-347.
A tomografia cerebral é de extrema importância nos casos sintomáticos e
assintomáticos. Nos sintomáticos avalia se a lesão cerebral é estável ajudando
na decisão, quando indicar a endarterectomia. Avalia lesões tumorais malígnas e
benígnas, angidisplasias, hematomas, isquemia etc. Se diagnosticar lesão
intracraniana isquêmica nos doentes assintomáticos, os mesmos serão
considerados sintomáticos, 18,19,53,54,256,316,325-347.
Ressonância magnética é indicada nos casos de alergia ao contraste iodado,
e mais recentemente com melhor resolução é até possível substituir a
arteriografia digital,177,325-347 .
Controle anestésico
Pré-medicação
13
Operação
14
milímetros na carótida interna deverá ser realizada com remendo (veia,
pericárdio bovino ou dacronr) para prevenir estenose. O remendo deve ter uma
largura apropriada para restabelecer a circunferência normal da artéria (cuidado
para não alargar muito a carótida, pois pode provocar turbilhonamento e
provocar embolia). A anastomose é iniciada pelo ângulo distal da carótida
interna para a carótida comum. Antes do fechamento final sempre realizamos a
sangria controlada e isolada de cada carótida e aspiração cuidadosa para retirar
todos os detritos, e então terminamos o fechamento. A carótida externa é
liberada primeira, seguida da comum e após alguns segundos a interna, para
evitar embolização para as artérias cerebrais. 50% da dose da heparina
sistêmica utilizada é revertida com protamina intravenosa (cuidado protamina
pode causar hipotensão e arritmia). O fechamento da incisão é realizado por
planos após rigorosa hemostasia. Não é nossa rotina o uso de dreno, porém o
utilizamos sempre quando associamos a endarterectomia de carótida com
revascularização do miocárdio, 38-49,64,81,84,87,94-105,144,145,168,189,261,
349-356. Recomendamos que o doente seja acordado na sala de operação para
verificar se há comprometimento neurológico.
15
oclusão; todavia, a utilização de um desvio interno pode associar-se a riscos tais
como embolização de resíduos ateromatosos, dissecção da íntima causando
oclusão aguda e limitação da exposição da placa e, portanto, da suficiência da
endarterectomia (Ferguson 1982).
16
operatória pode ser controlada com a infiltração de anestésico local nos nervos
do seio carótido durante a operação (Elliott et al. 1986). Todavia, esta técnica
não pode ser recomenda como profilática, por causa da grande incidência de
hipertensão que acompanha seu uso rotineiro. Como alternativa, coloca-se um
cateter na região da bifurcação carotídea para o bloqueio pós-operatório dos
nervos do seio carótido seja realizado em caso de hipotensão (Cafferta et al
1982). NASCET (1998a) não encontrou relação entre a endarterectomia de
carótida e alteração de pressão arterial sistêmica no pós-operatório tardio.
Monitorização intra-operatória
17
fato de que a causa habitual do acidente vascular cerebral é um êmbolo, na falta
de confiabilidade das diferentes técnicas de monitorização e nos riscos
associados ao uso de desvio interno. Ele também afirma que a anestesia geral
realizada por anestesiologista experiente, junto com tempos de oclusão
relativamente curtos, bastam para impedir uma lesão celular irreversível durante
os períodos de redução do fluxo sangüíneo cerebral no momento da oclusão da
carótida, conforme mostrado pelos bons resultados descritos por autores que
evitam o uso de desvio interno. Thompson & Talkington (1976), Prough et al.
(1984), Thompson (1997) também afirmam que a monitorização intra-operatória
da perfusão cerebral durante a endarterectomia da artéria carótida extracraniana
é desnecessária, mas recomendam o uso rotineiro de desvio interno durante o
pinçamento da carótida. Estes baseiam suas recomendações no fato de o desvio
interno proporcionar o fluxo constante na artéria carótida interna durante a
operação, permitindo uma cirurgia tranqüila nos casos de lesões complicadas e
possibilitar o ensino aos residentes de cirurgia.
Para Hannallah (1995), todavia, a maioria dos centros que utiliza algum
meio de monitorizar a perfusão cerebral durante a endarterectomia da artéria
carótida extracraniana, emprega seletivamente o desvio interno durante a
oclusão da carótida, caso surjam sinais de perfusão inadequada. Segue-se um
resumo das diferentes técnicas de monitorização usadas hoje em dia:
A) Avaliação da função neurológica no doente acordado. A
realização da endarterectomia da artéria carótida extracraniana com anestesia
local ou regional permite a avaliação da função neurológica no doente acordado.
Pinça-se a artéria carótida durante um período teste de geralmente dois a três
minutos, qualquer alteração da consciência ou redução na força da pegada
contralateral é considerada indicação para a instalação de um desvio (shunt).
Esta técnica é descrita por seus defensores como sensível, simples e barata
(Zuccarello, Yeh, Tew, 1988).
18
porém, o estado clinico mostrou isquemia cerebral óbvia em 39 doentes,
explicada pelo fato de o eletroencefalograma ter mostrado alterações
principalmente superficiais; assim, não se poderia esperar que ele revelasse a
isquemia nas regiões mais profundas do cérebro. O eletroencefalograma
mostrou isquemia em 52 doentes, mas, o estado clinico deles não se alterou, o
que pode ter relação com o fato de que o limiar de insuficiência celular elétrica
ser inferior ao da insuficiência metabólica. O eletroencefalograma
computadorizado, composto de monitor da função cerebral e o conjunto
espectral comprimido, tem um sinal mais fácil de interpretar do que o do
eletroencefalograma simples, porém, requer um técnico para monitorizá-lo
continuamente durante a cirurgia (Rampil et al., 1983). Rockman et al. (1996)
relataram que o eletroencefalograma tem 20% a 25 % de falso positivo e
negativo. Fig 4
C) Medida da Pressão no Coto. A pressão no coto cranial é a pressão
da carótida interna quando as artérias carótidas comum e externa estão
pinçadas. Reflete a pressão retrógrada do fluxo colateral proveniente do
polígono de Willis. A pressão de coto mínima aceitável descrita, dita como
indicação de um fluxo sangüíneo colateral adequado para o hemisfério cerebral
homolateral durante a oclusão da carótida, varia de 25 a 70 mm Hg
(Archie,1991). A técnica é bastante simples, mas sua exatidão em termos de
determinar a suficiência do fluxo sangüíneo colateral foi questionada (MacKay
1976, Connolly et al. 1977, Erwin 1980, Rosenthal 1981). Isto poderia ser
explicado pelo fato de que a pressão nem sempre se correlaciona com o fluxo.
Além disso, a pressão do coto reflete o fluxo sangüíneo médio para todo o
hemisfério cerebral e, por isso, talvez seja incapaz de detectar focos de perfusão
comprometida (Hannallah 1995).
19
Figura 4- Limiar de isquemia cerebral depende do tempo de isquemia, da circulação
colateral, da temperatura etc. Área escura corresponde à penumbra.
(modificado de Hachinski 1984).
Desvio interno (shunt) ainda não tem consenso para uso rotineiro e muitos
autores nunca o usam Cooley 1956, Thompson & Austin 1962, Akin 1975,
Cooley & Wukasch 1979, Winslow et al 1988, Benjamin et al. 1993, Sbarigia et
al. 1993, Fetter et al. 1995, Souza et al. 1995, Frawley et al. 1966, Griewing,
Doherty, Kessler 1996, Cao et al. 1997, Frawley et al. 1997, Pistolese et al.
1993,1997, Salvian et al. 1997, Thompson 1997, Counsell 1999). Os riscos do
uso do desvio interno (shunt) são: embolia de ateroma e ar, lesão da íntima
distalmente e ainda a necessidade de incisão mais longa (Moore, 1977).
Imparato at al. (1982) relataram que por muitos anos utilizaram anestesia
regional e desvio interno seletivo. O desvio interno foi utilizado nos doentes
20
acordados que apresentavam sinais de isquemia cerebral no teste de
pinçamento (por exemplo, perda de consciência, afasia, fraqueza de
extremidade, contusão, ou reduzindo a velocidade atividade mental), enquanto
nos doentes sob anestesia geral foi sempre usado o desvio interno. Observando
o estado neurológico do doente acordado, puderam determinar o início do
evento isquêmico temporário e permanente. Estes autores relataram suas
experiências em dez doentes que apresentaram acidente vascular cerebral
relacionados a isquemia durante o endarterectomia, sendo que cinco casos
foram relacionados a dificuldade com colocação do desvio interno. Eles
aprenderam destes casos e de outros, que podem surgir dificuldades com a
colocação do desvio, como dissecação da parede arterial, dificuldade na
introdução do desvio devida a placa de ateroma, e deslocamento intraarterial do
desvio interno. Um doente desenvolveu hipotensão enquanto o desvio interno
era colocado. O evento isquêmico foi devido a inadequada perfusão cerebral
durante hipotensão. Outro doente tolerou a endarterectomia sem o desvio, após
bradicardia desenvolveu isquemia cerebral. Isto pareceu que o cérebro estava
bem perfundido pelo fluxo colateral contanto que houvesse um débito cardíaca
adequado. A bradicardia resultou em redução de fluxo sangüíneo cerebral e
isquemia cerebral subseqüente. Os outros três acidentes vasculares cerebrais
aconteceram no hemisfério contralateral com oclusão da artéria carótida interna.
Nestas circunstâncias a artéria operada é freqüentemente a principal artéria de
irrigação dos dois hemisférios cerebrais. Explicaram que às vezes é difícil de
monitorar isquemia particularmente no hemisfério contralateral se o doente já
teve acidente vascular cerebral desse lado. Tendo identificado isto como uma
situação de alto risco, eles normatizaram o uso rotineiro de desvio interno nos
doentes com oclusão de contralateral e também em qualquer doente com um
déficit neurológico pré-operatório ou infarto cerebral recente diagnosticado pela
tomografia computadorizada. Considerando que antes de 1985 só 21% dos
doentes com oclusão da carótida contralateral, sendo que mais recente esta
conduta é utilizada em 53%. Houve uma diminuição na taxa de acidente vascular
cerebral em doentes com oclusão de contralateral para 0,7%, quando
comparado com a taxa anterior que era de 6,7% (Adelman et al. 1995). Outro
fator importante na prevenção do infarto cerebral é uma técnica cirúrgica
meticulosa para a introdução do desvio intra-arterial. E ainda, após o desvio
interno estar colocado e funcionando corretamente, é importante que o débito
cardíaco seja normal para manutenção do fluxo cerebral adequado.
Hertzer et al. (1978), Perdue (1982) lembraram que é importante ter
cuidado na dissecação do bulbo carotídeo e também na passagem da fita de
apresentação da artéria para não desprender placa de ateroma e trombo, e
provocar embolização. Estes mecanismos foram identificados prontamente em
doentes acordados que demonstram mudanças no estado mental associadas
com o tempo e a seqüência da operação.
Frawley et al (1996) relataram numa série de 259 endarterectomias de
carótida extracraniana, sendo que o lado contralateral 56 vezes estava ocluído e
nos outros 203 tinham estenose mais 70%, e em nenhum caso utilizou desvio
interno, tendo 1,3% de complicação (óbito e acidente vascular cerebral).
21
Concluíram que o desvio interno é obsoleto, e que a proteção cerebral é dada
pela anestesia geral, uso de barbitúricos e a manutenção da homeostase.
Thompson (1997) explicou a proteção cerebral é dada pela anestesia
geral e pelo uso rotineiro de desvio interno. Embora reconheça que para a
maioria dos seus casos não haveria necessidade do uso do desvio interno.
22
cervical transverso são seccionados com a incisão de pele que conduzem a
entorpecimento da orelha até o ângulo da mandíbula. O dano de nervo auricular
magno normalmente pode ser evitado, considerando que a seção de nervo
cervical transverso é inevitável na incisão vertical habitual.
Re-estenose de carótida de algum grau acontece de 15 a 20% dos casos
operados mas é sintomática só em 2 a 3%,. Muitos cirurgiões realizam estudo
ultra-sonográfico no 30º dia de pós-operatório para investigar a perviedade e se
existe estenose da corótida endarterectomizada. É recomendável uma
avaliação ultra-sonográfica da carótida operada uma vez por por ano. Se a re-
estenose for maior que 70% ou sintomática, a re-operação pode ser necessária.
Ainda há dúvida quanto à indicação de operação para re-estenose
assintomática. Nesses casos raros que são sintomáticos, é obrigatória a
utilização de remendo para aumentar o diâmetro interno da carótida, pois
normalmente a re-estenose é devida a hiperplasia miointimal e não placa
aterosclerótica, normalmente não é possível realizar endarterectomia.
Re-estenose após endarterectomia descrita por Cossman et al (1978)
como sendo o resultado principalmente de proliferação de miointimal
exuberante. Porém, Cooley & Wukasch (1979) acreditam que a maioria dos
casos de re-estenose de endarterectomia de carótida é devido ao fechamento
primário e a contratura fibrosa subseqüente da parede arterial,. A técnica de
correção de re-estenose pós endarterectomia de carótida merece menção
especial, porque o tecido cicatricial dificulta dissecação e exposição distal da
artéria carótida interna. A artéria carótida interna não deve ser dissecada, depois
do pinçamento das artérias carótidas comum e externa, realiza-se a incisão
longitudinal em toda área de estenose e introduz-se um cateter de embolectomia
"Fogarty" na carótida interna para controlar a sangria retrógrada sem interferir
com o procedimento. O fechamento da carótida com re-estenose tem que ser
realizado com colocação de remendo. A re-operação para correção de estenose
reincidente tem um risco significativamente aumentado de acidente vascular
cerebral.
23
Segundo Segal et al. (1993), Anthony, Johansen 1994, Hertzer (1995),
Steiger (1995), a segurança da operação de carótida depende de vários fatores
como: seleção dos doentes, técnica cirúrgica, experiência e número de operação
realizadas pelo cirurgião e da estrutura hospitalar. Em 1989, um subcomitê de
Stroke Council of the American Heart Association recomendou que as
complicações como mortalidade e acidente vascular cerebral durante os 30
primeiros dias da endarterectomia da carótida extracraniana fossem menores
que: 3% para doentes assintomáticos, 5% para os com história de ataque
isquêmico transitório, 7% para os com acidente vascular cerebral prévio e 10%
para reoperação de reestenose de carótida. Os ensaios clínicos ECST (1991),
NASCET (1991), VA (1993) e ACAS (1995) mostraram uma incidência de morte
e acidente vascular cerebral de 7,5%, 5,8%, 4,3% e 1,5% respectivamente,
nos trinta primeiros dias após a endarterectomia de carótida. Em 1996,
SVS/ISCS-NA estimaram que a incidência de morte e acidente vascular
cerebral deveria ser menor que 3% para doentes assintomáticos e menor que
6% para sintomáticos. Em 1998b, NASCET esclareceu que para doentes
sintomáticos com estenose de carótida entre 50 e 69%, as complicações devem
ser menores que 2% para que o referido procedimento fosse justificado.
Segundo Jacobowitz & Riles (1997), a incidência do acidente vascular
cerebral peri-operatório tem diminuído com o aumento da experiência mundial.
Isto em parte tem acontecido devida a seleção criteriosa dos doentes para a
operação, melhora da técnica operatória e anestésica, e melhor treinamento do
cirurgião. Muitos centros têm relatado a incidência de acidente vascular cerebral
menor que 3%. Entretanto, as complicações estão diretamente relacionadas
com a técnica empregada, normalmente manifestadas como acidente vascular
cerebral em alguns casos, e raramente como oclusão assintomática da artéria
operada. Por muitos anos, os cirurgiões têm usado as taxas de acidente
vascular cerebral peri-operatório para justificar ou criticar técnicas particulares
(anestesia local versus geral, fechamento com remendo versus primário, uso de
desvio interno seletivo ou de rotina, monitorização intra-operatória com
eletroencefalograma versus pressão arterial de coto distal, Doppler
transcraniano etc.). Vários cirurgiões experientes usando uma variedade de
técnicas têm tido baixas taxas de complicações, demonstrando que não é só
uma técnica particular que vai eliminar o acidente vascular cerebral peri-
operatório. Após muitos anos de pesquisa em várias partes do mundo, o
acidente vascular cerebral continua sendo a principal causa de morbidade e
mortalidade da operação de carótida extracraniana (Anderson et al. 1999).
Riles et al. (1994) descreveram os mecanismos de acidente vascular
cerebral decorrentes da operação de carótida como:
I - Isquemia cerebral durante a operação devida: a) dificuldade na
colocação do desvio interno (shunt), b) hipotensão com o desvio interno dentro
da carótida, c) bradicardia, d- oclusão da carótida interna contralateral;
II - Trombose e embolia no pós-operatório.
III - Hemorragia intracraniana (aneurismas intracranianos, angiodisplasia,
tumores etc)
24
IV- Acidente vascular cerebral decorrente de: a) trombectomia da artéria
carótida interna (hemorragia, reperfusão; trombose; fístula carótido-seio
cavernoso); b) acidente vascular cerebral relacionado: à infecção da ferida com
hemorragia cervical; hemorragia na sutura; anóxia global devida a extubação
precoce, c) acidente vascular cerebral em outros territórios vasculares: occipital;
tronco cerebral; hemisfério contralateral; acidente vascular cerebral decorrentes
de outras fontes (ateroembolismo do arco aórtico; embolia cardíaca e angiografia
cerebral).
V - Embolia intraoperatória devida: a dissecção da carótida e ao
despinçamento da carótida.
25
Norris, Krajewski, Bornstein (1990) descreveram a importância da
circulação colateral na isquemia cerebral e que o teste da reatividade do dióxido
de carbono cerebral junto com a compressão carotídea pode discriminar os
potenciais doentes que vão ter lesão cerebral durante o pinçamento da carótida.
Sundt et al (1975) lançaram empiricamente a idéia de predizer as complicações
da endarterectomia de carótida baseado em fatores de risco como estabilidade
neurológica, clínico e achados angiográficos. McCrory et al (1993) basearam-se
nos dados clínicos dos doentes para predizerem as complicações
endarterectomia de carótida. Nenhum destes modelos usou tomografia
computadorizada para verificar infarto cerebral. Moore, Yee, Hall (1973), Taylor
& Porter (1986), Troëng et al (1995) relataram que doentes portadores de
acidente vascular cerebral prévio estão com risco aumentado de complicações
pós-endarterectomia do que os que tem ataque isquêmico transitório ou
amaurose fugax. Entretanto, Kearse et al (1995) não conseguiram demonstrar
qualquer relação entre alterações da eletrencefalografia pré-operatória e o
padrão de isquemia cerebral pela monitorização eletrencefalograficamente
durante o pinçamento de carótida. Rothwell et al (1997) em revisão sistemática
não encontraram diferença entre os fatores de risco pré-operatórios como
acidente vascular cerebral e ataque isquêmico transitório no surgimento peri-
operatório de acidente vascular cerebral e óbito. Eles concluíram que a
dicotomia não é entre acidente vascular cerebral e ataque isquêmico transitório,
mas sim entre isquemia ocular e cerebral.
Colledge et al (1996), Rothell et al (1997), Blohmé et al (1998)
verificaram que o infarto cerebral diagnosticado pela tomografia
computadorizada é mais freqüente nos doentes que tem sintomas corticais do
que os que têm sintomas só de retina. Cao et al (1996) verificaram que os
doentes que tinham clínica de acidente vascular cerebral, na avaliação pela
tomografia computadorizada tem mais infarto cerebral do que os doentes que
tem clínica de ataque isquêmicos retinianos e corticais.
Blohmé et al (1999) encontraram um achado de isquemia cerebral na
tomografia é um importante sinal preditivo de maior risco de acidente vascular
cerebral após endarterectomia de carótida extracraniana. Nossos achados estão
de acordo com os de Cao et al 1999 que demonstraram correlação entre
isquemia cerebral no pre-operatório pela tomografia computadorizada e aumento
de acidente vascular e óbito no pós-operatório, o está conforme os achados de
Graber et al (1984). Porém, Aburahma et al (1996) não encontraram correlação
entre infarto cerebral prévio pela tomografia computadorizada e complicações
cerebrais no pós endarterectomia.
Blohmé et al (1999) é razoável acreditar que a presença de um infarto
cerebral prévio pela tomografia computadorizada deveria ser levada em conta
quando estratificar os pacientes em estudos ou quando comparando resultados
de diferentes centros após endarterectomia de carótida. A taxa de complicações
de 5,9%, incluindo acidente vascular cerebral e óbito está de acordo com
resultados de ECST 1991 e NASCET 1991, e com a revisão de Rothwell et al.
(1996). Os resultados dentro dos subgrupos de doentes é bastante diferente.
Uma taxa de complicação neurológica de 13.9% no grupo de doentes com
26
acidente vascular cerebral prévio com diagnóstico de infarto cerebral pela
tomografia computadorizada é preocupante, porém, ainda menor que o risco de
não operar. Muitas investigações mostraram o risco-benefício positivo que
favorece cirurgia nos doentes que tem lesão cerebral no pré-operatório. Mansour
et al (1995) informaram uma incidência anual de 8-11%. Hier et al (1991)
relataram um taxa cumulativa de 14.1% em dois anos. Sacco et al (1982)
encontraram um taxa de 44% para os homens e 24% para mulheres em 5 anos
com 17.9% que acontecem durante o primeiro ano. De acordo esta literatura,
ainda parece benéfico recomendar cirurgia até mesmo para doentes com
acidente vascular cerebral e presença de infarto na tomografia computadorizada.
Golledge et al (1995) referiram que uma taxa de complicação operatória de 0%
para o grupo de amaurose fugax é impressionante, mas o benefício da operação
é diminuído pelo fato que este grupo se não operado tem um prognóstico melhor
que os com clínica de lesão cortical como ataque isquêmico cerebral. Riles et al
(19940, Whitney et al (1997), Spencer (1997) relataram que a principal causa de
acidente vascular cerebral peri-operatória é a embolia.
Blohmé et al (1999) poderia especular em cima de que mecanismo é
responsável para o risco aumentado de acidente vascular cerebral peri-
operatório nos doentes com tomografia computadorizada no pré-preoperatório
com lesão cerebral. A vulnerabilidade da zona de penumbra ao redor de área
isquêmica sugere que hipoperfusão peri-operatória pudesse ser responsável
pelo infarto adicional. Outra explicação poderia ser que a circulação cerebral
regional prejudicada faz estes doentes mais suscetíveis para dano celular como
resultado de embolia. Em conclusão, sinais e sintomas pré-operatórios corticais
ou retinianos têm estatisticamente impacto significante na taxa de complicação
cirúrgica. A presença de uma área isquêmica avaliada pela tomografia
computadorizada aumenta o risco peri-operatório. Nós sugerimos o estudo dos
resultados da endarterectomia de carótida em subgrupos de doentes de acordo
com os fatores de risco.
Norris & Zhu (1990,1992) quanto maior for a estenose maior maior será o risco
de acidente vascular cerebral e infarto cerebral assintomático avaliado pela
tomografia computadorizada aumenta o risco de AVC.
27
exata do acidente vascular cerebral. Uma explicação provável é que a fonte de
êmbolos é pequeno defeito técnico, nem sempre passível de visibilizá-lo pelo
mapeamento dúplex ou pela angiografia. Quando não for possível demonstrar a
fonte embolígena e se a artéria está pérvia, normalmente não é utilizada a
anticoagulação e o doente evolui bem.
28
é de 1%. Ouriel et al (1999) sendo a freqüência anual de endarterectomia
carótida nos Estados Unidos da América é de mais de 100.000 procedimentos
por ano só de beneficiários da "Medicare", esperaríamos 10 hemorragias
intracranianas em cada 1000 doentes, o que poderia resultar em 1000 casos por
ano só naquele país.
Ouriel et al (1999) foi identificada uma variedade de fatores de risco
sangria intracraniana pósendarterectomia de carótida. Wylie et al (1964)
descreveram que talvez o primeiro fator risco descrito após a revascularização
de carótida tenha sido o infarto cerebral agudo. Caplan et al (1978) informaram
que a hiertensão arterial é um dos fatores de risco da hemorragia intracraniana
após endarterectmia de carótida. Ouriel et al (1999) outro fator é a doença
oclusiva. Hafner et al (1987) descreveram uma associação significante entre a
operação para correção da estenose crítica de carótida e hemorragia pós-
operatória.
Ouriel et al (1999) publicaram uma série de 11 doentes com hemorragia
de intracranial depois de endarterectomia de carótida confirmando a associação
entre hemorragia pós-operatória, hipertensão, e doença oclusiva significante de
carótida extracraniana. Hemorragia geralmente aconteceu em doentes com
sintomas de hipertensão intracraniana, inclusive enxaqueca, hipertensão arterial
acentuada, e bradicardia. Em contraste com série prévia, a idade mais jovem foi
encontrada como um fator de risco adicional. É possível que o desígnio de
estudos prévios não permitiu identificação de idade como um fator, porque a
maioria destes estudos não incluiu um grupo controle para comparação. Nossos
achados e de outros implicam na hiperperfusão pós-operatória como o
mecanismo de etiológico comum na hemorragia intracraniana subjacente depois
de operação de carótida. Sundt et al (1981) relataram aumento do fluxo
sangüíneo cerebral depois de endarterectomia carótida e sugeriram que a
síndrome de hiperperfusão ou hiperfluxo era a causa de enxaqueca e ataques
apoplético, e que estes podem ser os arautos de hemorragia cerebral iminente.
Piepgras et al (1988) relataram que em 14 doentes com hemorragia
intracraniana pós-operatória ipsilateral o fluxo sangüíneo cerabral estava
aumentado em duas vezes em relação ao fluxo de base. Jansen et al (1994)
documentaram um aumento da velocidade do fluxo cerabral pelo Doppler
transcraniano e relacionaram este aumento com a sangria intracraniana pós-
endarterectomia de carótida. Bernstein et al (1984) e Mansour et al (1996)
documentaram alteração histológica arterial intracraniana comparada com a da
hipertensão arterial maligna nos doentes que morreram de hemorragia
intracraniana após endarterectomia de carótida. Hemorragia acontece dentro do
tecido cerebral sadio, e não o tecido francamente infartado, reforçando a crença
adicional da hipótese de hiperperfusão, com rompimento vascular no local
doente, vaso hiperfundido.
Ouriel et al (1999) formularam observações consistentes da hipótese
etiológica da hemorragia intracerebral pós-operatória. Primeiro, doença
extracraniana de longa duração e hipoperfusão causam dilatação vascular
intracraniana compensatória e perda de autoregulação. A endarterectomia de
carótida alivia a estenose, mas a hiperperfusão resulta do aumento pressórico
29
no leito vascular distal com dilatação máxima, não diferente da hiperemia dos
pés após revascularização dos membros inferiores. A síndrome do hiperfluxo
cerebral de forma leve para moderada produz edema cerebral, enxaqueca, e
ocasionalmente ataques apopléticos. Em sua forma grave, o hiperfluxo nos
vasos intracranianos pode resultar em hemorragia intracraniana. A identificação
de doentes propensos a hemorragia de intracraniana permitiria que tomasse as
precauções para reduzir o risco da complicação. Manutenção de pressão
sangüínea ligeiramente abaixo dos níveis normais, evitando o uso de
anticoagulante e antiagregante plaquetário no pós-operatório, e relativa
restrição hídrica racional nos doentes com vários fatores de risco. Medida da
velocidade de Doppler transcraniana, embora possivelmente possa predizer
hemorragia iminente, não está na rotina da maioria dos laboratórios vasculares.
Os doentes deveriam ser informados da possibilidade desta potencial
complicação e também o cirurgião vascular deve estar alerta se houver
enxaqueca significante. Infelizmente, pouco pode ser feito para salvar o doente
uma vez acontece uma hemorragia volumosa. Porém, a decisão sobre qual a
melhor conduta frente ao sangramento intracraniano é do neurocirurgião.
Outros fatores de risco para sangria no intra e pós-operatório são
aneurisma intracraniano, tumores, angiodisplasias, anticoagulantes.
Toole (1984), Rushton & Kurkora (1984) relataram que outros acidentes
vasculares cerebrais têm uma variedade de causas. A trombectomia é associada
com acidente vascular cerebral, porém, esta prática é rara.
Jacobowitz, Rilesl (1997) afirmaram que a trombectomia é usada
ocasionalmente, normalmente quando há evidência de trombose aguda,
particularmente quando os doentes continuam tendo ataque isquêmico
transitório após a oclusão carotídea e também quando tem o diagnóstico prévio
de oclusão da carótida contralateral. Após a trombectomia aumenta o risco de
síndrome de reperfusão e fístula arteriovenosa com o seio cavernoso. Outros
riscos de acidente vascular cerebral pós-operação de carótida são: asfixia por
hematoma cervical, ou por extubação precoce, embolia do coração, do arco
aórtico etc.
30
Após a endarterectomia, o doente pode acordar hemiparético ou com um
déficit neurológico significante. Este quadro neurológico pode se manifestar
devido a embolização, a trombose da carótida, ao hipofluxo durante o ato
operatório ou ainda por hemorragia intracraniana. É muito importante que faça o
diagnóstico provável o mais rápido possível e principalmente afastar hemorragia
intracraniana, através de mapeamento dúplex, tomografia computadorizada,
ressonância magnética e angiografia.
Se o diagnóstico de trombose for confirmado é recomendado que o
doente seja encaminhado imediatamente à sala operatória, reabrir a ferida
operatória, realizar uma arteriografia para determinar se a artéria ocluiu. Se
houve oclusão arterial, deve-se reabrí-la e realizar sangria retrógrada da carótida
interna para remoção dos trombos. Deve-se passar o cateter de Fogarty, tanto
proximal quanto distal; tomar cuidado para não provocar fístula arteriovenosa
com seio cavernoso. Antes de restabelecer fluxo na carótida interna, é
recomendado que outra arteriografia seja realizada, e se encontrar trombos
distais na carótida interna e ou artérias cerebrais, deve-se realizar terapia
regional com trombolítico (estreptoquinase, uroquinase, ou ativador tecidual do
plasminogênio). Esta terapia requer trabalho conjunto com neuroradiologista
com experiência em terapia trombolítica cerebral regional. Se for descoberto
defeito técnico, este deverá ser corrigido. Se a terapia trombolítica for aplicada, o
remendo só pode ser de veia para evitar sangria. É necessário cuidado especial
com a hemostasia na ferida operatória para evitar hematomas (Wylie et al 1964,
Crawford et al. 1966, Thompson et al. 1966, DeWeese et al. 1968, Thompson &
Talkington 1976, Moore 1977, Thompson 1977, Cooley & Wukasch 1979,
Cossman et al. 1978, Thompson 1983, Meyer et al. 1986, Zarins & Gewertz
1989, Berguer 1993, NINCDS 1995, Comerota & Eze 1996, Frawley et al. 1996,
Papanicolaou et al. 1996, Rockman et al. 1996, Bradbury et al. 1997, Chang &
Stein 1997, Frawley et al. 1997, Gossett et al. 1997, Hertzer et al. 1997, Renton
1997, Riles et al 1997, Robertson 1997, Thompson 1997, Trachiotis & Pfister
1997, Welch et al. 1997).
Doente com hemorragia intracraniana, há pouco para oferecer do ponto
vista terapêutico, normalmente são o controle da pressão arterial sistêmica e
controles gerais. Neste casos sempre será importante a decisão feita pelo
neurocirurgião. Em doentes com hematomas volumosos a drenagem será uma
medida necessária e urgente para tentar salvar a vida do doente. Em alguns
casos, a hemorragia pode envolver o ventrículo, e pode causar obstrução
ventricular, piorando o déficit neurológico, um desvio intraventricular temporário
pode ser importante para a recuperação do doente, impedindo a hidrocefalia.
31
o hematoma pode comprimir e distorcer as estruturas faríngeas, dificultando ou
impossibilitando a visibilidade da laringe. Caso a obstrução respiratória seja
significante e se acompanha de impossibilidade de entubar a traquéia ou ventilar
os pulmões sob máscara facial, a abertura imediata da ferida e a evacuação do
hematoma podem ajudar a aliviar a compressão traqueal e facilitar o controle
das vias respiratórias. Podem ser necessárias outras medidas, tais como
ventilação a jato transtraqueal, cricotirotomia ou traqueostomia (Benumof 1991).
Hipertensão arterial sistêmica depois da endarterectomia de carótida
extracraniana se correlaciona com maior mortalidade e incidência elevada de
complicações neurológicas e cardíacas, razão pela qual deve ser tratada
agressiva e rapidamente (Lehv, Salzman, Silen 1970, Caplan et al. 1978,
Skudlarisk & Mooring 1982, Skydell et al. 1987). A hipotensão é outra
complicação séria que pode ocorrer depois da endarterectomia de carótida
extracraniana e resultar em isquemia cerebral e miocárdica (Steed et al. 1982).
Assim, deve-se corrigir imediatamente qualquer causa identificável de
hipotensão arterial sistêmica.
Lesão dos nervos hipoglosso, glossofaringeo, facial, vago, laringeo
superior, recorrente laringeo, alça do hipoglosso, cadeia simpática e ramo
marginal mandibular do facial etc, pode ocorrer durante a operação de carótida.
extracraniana. Em um estudo prospectivo, Hertzer et al. (1980) constataram que
38 doentes tiveram lesão de pelo menos um nervo craniano em 240
endarterectomias de carótida extracraniana. As lesões foram sintomáticas em 23
dos 38 doentes e muitos deles recuperaram-se totalmente. Freqüentemente os
nervos auricular magno e cervical transverso são secionados com a incisão de
pele que conduzem a entorpecimento da orelha até o ângulo da mandíbula. A
lesão do nervo auricular magno normalmente pode ser evitada, considerando
que a seção de nervo cervical transverso é inevitável na incisão vertical habitual
(Cooley & Wukasch 1979, Robertson 1997, Hertzer et al., 1997).
A reestenose de carótida de algum grau acontece em 15 a 20% dos casos
operados, mas é sintomática só em 2 a 3% (Cooley & Wukasch 1979, Moore et
al. 1995, Hertzer et al., 1997, Robertson 1997, Frericks et al. 1998). Muitos
cirurgiões realizam estudo ultra-sonográfico no 30º dia de pós-operatório para
investigar a perviedade e se existe estenose da carótida endarterectomizada. É
recomendável uma avaliação ultra-sonográfica da carótida operada uma vez por
ano. Se a reestenose for maior que 70% ou sintomática, então re-operação pode
ser necessária. Ainda há dúvida quanto a indicação de operação para
reestenose assintomática. Nesses casos raros que são sintomáticos, é
obrigatória a utilização de remendo para aumentar o diâmetro interno da
carótida, pois normalmente a reestenose é devida a hiperplasia miointimal e não
placa aterosclerótica, não sendo possível realizar endarterectomia (Cooley &
Wukasch 1979, Morre et al. 1995, AbuRahma et al. 1996, Cao et al. 1997, Entz,
Jaranyi, Nemes 1997, Hertzer et al., 1997, Ricotta & O'Brien 1997, Robertson
1997, Tangkanakul 1997, Frericks et al. 1998).
A reestenose após endarterectomia é descrita por Cossman et al. (1978)
como sendo o resultado principalmente de proliferação de miointimal
exuberante. Porém, Cooley & Wukasch (1979) acreditam que a maioria dos
32
casos de reestenose de endarterectomia de carótida é devido ao fechamento
primário e a contratura fibrosa subseqüente da parede arterial. A técnica de
correção de reestenose pós-endarterectomia de carótida merece menção
especial, porque o tecido cicatricial impede dissecação e exposição distal da
artéria carótida interna. A artéria carótida interna não deve ser dissecada. Depois
do pinçamento das artérias carótidas comum e externa, realiza-se a incisão
longitudinal em toda a área de estenose e introduz-se um cateter de
embolectomia (Fogarty) na carótida interna para controlar a sangria retrógrada
sem interferir com o procedimento. Todo fechamento de carótida com
reestenose tem que realizado com colocação de remendo. A reoperação para
correção de estenose reincidente tem um risco significativamente aumentado de
acidente vascular cerebral (Thompson & Talkington , 1976, Cossman et al. 1978,
Cooley & Wukasch 1979, Thompson 1983, Zarins & Gewertz 1989, AbuRahma
et al. 1996, Comerota & Eze 1996, Papanicolaou et al. 1996, Thompson et al.
1966, Ballota et al. 1997,1998, Cao et al. 1997, Entz et al. 1997, Lennard et al.
1997, Raithel 1997, Ricotta O'Brien 1997, Robertson 1997, Salvian et al. AJ
1997, Thompson , 1997, Vale et al.1997, Yadav et al.1997,1999, Yao 1997).
Cefaléia é relatada de acontecer no pós-operatório de operação de
carótida em 42 % dos doentes (Pearce 1976, Messert & Black 1978). A causa
permanece obscura, porém, tem sido aventada a possibilidade da distensão dos
vasos após a desobstrução da carótida (Appenzeller, 1978), porém, não justifica
a cefaléia tardia. O distúrbio da auto-regulação, lesão do nervo do seio carótido
ou lesão do nervo simpático podem estar implicados na fisiopatologia da cefaléia
(Pearce 1976, Messert & Black 1978).
Convulsão é relata de ocorrer de 0,4 a 1,3% dos doentes submetidos a
operação de carótida extracraniana, e pode estar associada a hemorragia
intracerebral, sendo necessária a tomografia computadorizada para elucidação
diagnóstica. Nestes doentes o uso de anticoagulate deve ser proscrito (Youkey
et al. 1984, Reigel et al. 1987)
Infecção em operação de carótida deve ser sempre tratada através de
desbridamento, antibioticoterapia adequada, o remendo deve ser
obrigatoriamente de veia, realizar a rotação muscular para proteção da sutura e
evitando a ligadura carotídea (Cooley & Wukasch 1979, Thompson 1997,
Zacharoulis et al.1997).
Resumo
33
acidente vascular cerebral e óbito,nos primeiros 30 dias, deverão ser menores
que 6%.
A endarterectomia de carótida assintomática com estenose maior de 60%
do diâmetro interno é aceitável desde que as complicações como acidente
vascular cerebral e óbito sejam inferiores a 2%.
A endarterectomia de carótida sintomática com estenose maior de 70% do
diâmetro interno e revascularização do miocárdio simultaneamente é justificável
desde que as complicações globais como acidente vascular cerebral e óbito,nos
primeiros 30 dias, sejam menores que 6%.
A endarterectomia de carótida assintomática com estenose maior de 70%
do diâmetro interno e revascularização do miocárdio simultaneamente é
justificável desde que as complicações globais como acidente vascular cerebral
e óbito,nos primeiros 30 dias, sejam menores que 3%.
A angioplastia de carótida com stent e proteção cerebral atualmente só
está indicada em casos especiais de risco operatório muito aumentado pela
endarterectomia.
A endarterectomia de carótida é o padrão para o tratamento de lesão
estenótica carotídea extracraniana.
Todos os doentes devem ser acompanhados no pós-operatório
indefinidamente controlando todos os fatores de risco como hipertensão arterial,
diabetes melito, obesidade, tabagismo, sedentarismo, estresse, cardiopatias,
coagulopatias, doenças inflamatórias, dislipidemias etc. e também o uso
continuado de acido acetil salicílico na dosagem de 200 a 300 mg por dia.
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Data da última modificação:
19 de maio de 2004.
Sobre o autor:
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