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Clínica Cirúrgica II Exame de triagem, sempre realizado;
Confirma colelitíase, visualiza coledocolitíase
COLEDOCOLITÍASE em 50%; Colédoco normal: 5 a 11 mm; Ducto hepático comum + ducto cístico = Fatores indiretos de coledocolitíase: ducto colédoco Colédocos dilatados (> 6-8 mm); DEFINIÇÃO: Grande número de cálculos na vesícula Cálculo dentro do colédoco biliar; Recorrente/Primária: cálculo se forma dentro Cálculos de pequeno diâmetro na via biliar. do colédoco, cálculo marrom; 10% rara; ou após 2 anos de colecistectomia videolapa TC DE ABDOME: (CVL) Visualização de dilatação das vias biliares Secundária: cálculo se forma na vesícula intra e extra-hepáticas. Raramente detecta (colelitíase) ducto cístico colédoco; 90% litíase da via biliar principal; Cálculo de colesterol; Melhora exame para avaliação de Residual: até 2 anos após CVL pancreatite aguda biliar;
Antes da obstrução: assintomático; COLANGIORRESSONÂNCIA DE VB E ABDOME
Cálculo obstrui o colédoco levando a estase SUP: de bile: icterícia Melhor para detecção de coledocolitíase; Rastreio para pacientes com risco baixo a QUADRO CLÍNICO: moderado de cálculos no colédoco, antes Assintomáticos; de serem submetidos à Dor em epigástrio e hipocôndrio direito, colangiopancreatografia endoscópica geralmente em cólica, com irradiação para invasiva (CPRE); o ombro direito Icterícia flutuante (cálculo se mexe devido a US ENDOSCÓPICA: pressão do acúmulo da bile e ela escoa, Detecção de cálculos do colédoco distal icterícia melhora, e a vesícula não se torna (porção intrapancreática); c/ anestesia palpável) Náuseas e vômitos; CPRE: Colúria (urina escura “Coca-cola”); Padrão-ouro no diagnóstico pré-operatório Acolia fecal (fezes embranquecidas); de coledocolitíase; Pancreatite aguda (dor em faixa Invasivo, reservado aos pacientes com alto acometendo abdome superior). risco para coledocolitíase ou com colangite para desobstrução do colédoco; DIAGNÓSTICO: Terapêutico (extração dos cálculos, papilotomia/esfincterotomia, colocação de Laboratoriais: prótese biliar, se necessário); Hemograma: normal ou leucocitose com Complicações: sangramento, perfuração do desvio a esquerda se colangite duodeno ou ducto biliar e pancreatite Transaminases: podem estar elevadas; aguda (solicitar amilase e lipase 1 dia após) FA e GGT (enzimas canaliculares): elevadas; e colangite ascendente aguda; Hiperbilirrubinemia: as custas de direta Tratamento de cálculos biliares residuais em (colestase); colédoco após colecistectomia. Amiliase e lipase: aumentadas se pancreatite COLANGIOGRAFIA INTRAOP: Indicada em pacientes com risco USG: intermediário para tratamento intraoperatório ou realização de CPRE pós- Pêntade de Reynolds: tríade de Charcot + operatória; hipotensão e confusão mental = colangite grave CLASSIFICAÇÃO: Dor em faixa, irradiação para o dorso + elevação de amilase/lipase = pancreatite Preditores muito fortes: aguda Presença de coledocolitíase na USG; Clínica de colangite ascendente; TRATAMENTO Bilirrubina total > 4 mg/dL. ATB se colangite associada Ceftriaxona 2 g EV 1x/dia + Metronidazol 500 Preditores fortes: mg EV de 8/8 horas; Ducto biliar comum dilatado na USG (> 6 mm em pacientes não colecistectomizados); Remoção dos cálculos: Bilirrubina total de 1,8-4 mg/dL. CPRE: Esfincterotomia e/ou a dilatação do balão Preditores moderados: da ampola, seguido de extração de pedra Hepatograma alterado (exceto bilirrubina); usando cestas (Dormia basket) e balões de Idade > 55 anos; extração, além de litotripsia mecânica; Clínica de pancreatite aguda biliar. Esfincterotomia: corta o esfíncter biliar, ESTRATIFICSÇÃO DE RISCO: barreira anatômica que impede passagem do cálculo + dilatação do balão (cálculos Alto risco: Pelo menos um preditor muito forte maiores) e/ou os dois preditores fortes. Litotripsia mecânica: usada se métodos Realizar CPRE e/ou US endoscópica padrões falham; antes da colecistectomia. CPRE pode ser antes, após ou durante a Médio risco: Um preditor forte e/ou pelo colecistectomia VL menos um preditor moderado. Avaliação adicional: EUS, Associação com colangite: colangiorresonância, colangiografia ou Descompressão da via biliar por via USG intraoperatória; antes da realização endoscópica (preferida) ou laparoscópica; de CPRE. Mesmo que a CPRE não demonstre cálculos, há a indicação formal de esfincterotomia e Baixo risco: Nenhum preditor. passagem de balão ou basket. Não necessita de avaliação adicional; Deve realizar somente colecistectomia. Associação com pancreatite aguda biliar: CPRE não indicada em casos de pancreatite COMPLICAÇÕES: aguda grave, exceto se colangite associada Estase biliar infecção = colangite ou alta suspeição de cálculos na via biliar. ascendente); dificuldades no fluxo pancreático, ativação de enzimas Idosos/uso de anticoagulantes, pancreáticas = pancreatite aguda biliar. antiplaquetários, distúrbios de coagulação: Descontinuar, se possível, medicamentos que Tríade de Charcot: dor em hipocôndrio atuam sobre a coagulação antes dos direito, febre com calafrio e icterícia = procedimentos; colangite Preferível a técnica de dilatação endoscópica por balão ao invés de esfincterotomia; stents de via biliar Coledocolitíase pós-colecistectomia: Decorrente de cálculos residuais (não identificados na colecistectomia - 2%) ou recorrentes (por litíase intra-hepática ou intracoledociana); Tratamento endoscópico, incluindo litotripsia quando disponível, cirúrgico para casos de falha (por via aberta devido manipulação abdominal prévia).