Coledocolitíase

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R2CG LIZANDRA

Coledocolitíase SILVA KLIEMANN


Introdução

• É a presença de cálculo na via


biliar principal, no ducto hepático
comum ou no ducto coledociano,
seja ele originário da vesícula ou
do próprio canal biliar.
• Na colelitíase, pode ocorrer
trânsito silencioso de cálculos da
vesícula para o duodeno, através
do colédoco e, eventualmente,
poderá haver obstrução e
ocasionar dor em cólica, icterícia e
colúria ou chegar à colangite.

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Coledocolitíase

• Aproximadamente 15-20% dos pacientes com litíase


biliar terão coledocolitíase, assim, são considerados
cálculos secundários.
• Cálculos primários do colédoco respondem por
aproximadamente 10% dos casos, e cerca de 5% dos
pacientes colecistectomizados apresentam cálculos
residuais, que se manifestam nos primeiros dois anos
após a colecistectomia.

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Diagnóstico

• Ultrassonográfico
geralmente é simples
quando formam sombra
acústica posterior e móveis
ao ultrassom, com dilatação
do colédoco.
• Interposição de gases
intestinais, gás na via biliar,
microcálculos e múltiplos
cálculos preenchedno
totalmente a luz do
cóledoco.
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Diagnóstico

• A Hepatolitíase primária tem, na ultrassonografia, sua


modalidade diagnóstica de rastreamento de 85 a 100%
dos ductos extra-hepáticos dilatados, ao passo que os
intra-hepáticos de 66 a 79%.
• Visualiza-se principalmente assimetria da distribuição e
forma da dilatação dos ductos, frequentemente,
comprometendo o lobo esquerdo, identificando cálculos
ou não.

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Diagnóstico

• O us é o exame mais usado


para o dignóstico, porém
quando suspeita clínica alta,
usa-se novas modalidades,
como us endoscópico
intraductal, abordagem
intraoperatória por
laparoscopia ou
colangiopancreatografia por
ressonância magnética,
aumentaram a exatidão e
precisão diagnóstica.

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Colangiografia

• Colangiografia percutânea
trans-hepática (CPT): Exame
do fígado e das vias biliares
por raios-x, feito com a
inserção de uma agulha fina
no fígado para injetar um
meio de contraste. Permite
ver se há bloqueio das vias
biliares.

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Colangiografia

• Colangiopancreatografia
retrógrada endoscópica
(CPRE):

É tanto diagnóstica quanto


terapêutica e muitas vezes é
classificado como uma
cirurgias ao invés de
um diagnóstico por imagem,
pois permite remover
algumas pedras, dilatar áreas
obstruídas e inserir um Stent.

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Colangiografia

• Colangiopancreatografia
por ressonância magnética (CPRM):

Padrão-ouro não invasivo

Com alta resolução e que não usa


radiação ionizante, podendo ser usado
em grávidas e crianças com segurança

Acurácia em torno de 90%


Limitado para cálculos menores que
2mm

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Colangiografia

• Colangiografia com tubo


em T ou tubo de Kehr:

Através do tubo em T ou
da sonda para
manutenção o dreno
pós-operatório.

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Tomografia
•Até 50% visualiza coledocolitiase.
De preferência realizada sem
contraste.

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Fatores preditores de coledocolitíase

• Muito fortes: • Fortes:


• Colédoco maior do que 6mm à
• Coledocolitíase
USG com vesícula in situ;
identificada À USG; • Bilirrubinas 1,8 a 4mg/dL
• Colangite bacteriana
ascendente;
• Bilirrubinas acima de
Moderados:
4mg/dL • Alteração enzimas hepáticas (não
BT);
• Idade superior a 55 anos;
• Antecedente de pancreatite aguda
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biliar; Título da Apresentação 12
Colangite
Havendo contaminação bacteriana,
surgirá a colangite.
Tríade de charcot: Colangite;
Dor em HD e febre.
Pêntade de Reynolds: +
Hipotensão arterial e confusão
mental.
Tétrade de Dargan: Febre;
Icterícia; Dor abdominal e IRA.

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Clínica

• Diferentemente da cólica biliar, a coledocolitíase


sintomática exige diagnóstico imediato e retirada do
cálculo, com desobstrução do canal.
• Diferencia-se da cólica biliar, devido a icterícia e por
alteração nas enzimas hepaticas, principalmente as
canaliculares( FA e GGT).

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Diagnóstico Diferencial

• Intra-hepática: • Extra – Hepática;


- Cirrose biliar primária;
- Coledocolitíase;
- Colangite esclerosante
primária; - Colangite esclerosante
- Infiltração ( sarcoidose, primária (relacionada a DII);
tuberculose, amiloidose ou tu.) - Neoplasias
- Drogas;
- Sepse
- Nutrição parenteral total.

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Indicação de CPRE

• Icterícia com diagnóstico ou suspeita de • Indicação de esfincterotomia


obstrução biliar; endoscópica:
• Forte suspeita de doença pancreática ou - Coledocolitíase;
biliar;
• Dilatação de estenoses biliopancreáticas;
- Estenose papilar ou disfunção do
• Colocação de próteses através de
esfíncter de ODDI;
estenoses benignas ou malignas, fístulas, - Síndrome de Sump;
pacientes de alto risco com cálculos
grandes não removidos;
- Coledococele;
• Avaliação de pancreatite de origem - Carcinoma de papilas em paciente
desconhecida, para avaliar a anatomia sem condições cirúrgicas;
ductal;
- Facilitar acesso ao ducto
• Drenagem de pseudocisto pancreático;
pancreático.
• Adenoma de papila.

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Tratamento

• Se o diagnóstico for no pré-operatório, deve-se realizar


CPRE ou colecistec com colangiografia a coledocolitomia;
• Intra-op: Exploração cirúrgica de vias biliares; CPRE intra-
op ou pós op;
• Pós-operatório: CPRE, se insucesso, exploração cirúrgica
das vias biliares ou derivação biliodigestiva

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Tratamento

• Esfincterotomia endoscópica é o
primeiro paço para remoção dos
cálculos e tem sucesso em mais de
90% dos casos.
• O objetivo é seccionar o esfíncter
biliar, eliminando a primeira barreira
anatômica, que impede a passagem
do cálculo e facilitando sua extração.
• Se cálculo > 2cm, deve-se realizar a
dilatação da papila pós
esfincterotomia.
• Utiliza baskets ou balões extratores
para remoção dos cálculos.
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Tratamento Cirúrgico

No intraoperatório, após a manobra de kocher e ampla exposição


do colédoco e ligamento hepatoduodenal, é realizada a
coledocotomia, e explora-se todo o colédoco, retindo todos os
cálculos.
Realiza-se a colangiografia complementar para certificar-se de
que todos os cálculos foram removidos.
Por fim, o dreno de Kehr por meio de coledocotomia para a
drenagem biliar e a prevenção de fístulas ou estenoses biliares.
https://www.youtube.com/watch?
v=yi2kbe7SCsg

3/9/20XX https://www.youtube.com/watch?v=yi2kbe7SCsg 19
Tratamento cirúrgico

• Quando já • Se diltação das vias biliares


colecistectomizados o maior que 2cm deve ser
realizada a derivação
ideal é realizar a bileodigestiva.
papitolotomia • A derivação em Y de Roux é
endoscópica e realização preferível pela menor
cirúrgica apenas se incidência de colangite pós –
insucesso da mesma. op.
• Em idosos e de alto risco, a
anastomose coledocoduodenal
https://www.youtube.com/watch?v=UVIMpli-810 é uma opção.
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Papilotomia
Aberta
Duodenotomia, um ponto de cada
lado, traciona e faz a abertura às
11h com tesoura de Potts.
Cirurgia mais mórbida das vias
biliares.

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REFERENCIAS

• Sabiston textbook of surgery : the biological basis of


modern surgical practice

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Obrigada!

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