Semiologia

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Semiologia
Created @March 16, 2024 3:30 PM

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Exame Físico e Sinais Vitais


Posições do paciente
Decúbito ventral

Decúbito dorsal

Decúbito Lateral (Direita ou esquerda)

Posição de pé ou ortostática

Divisões das superfícies corporais


1. Frontal

2. Parietal

3. Occipital

Semiologia 1
4. Temporal

5. Reto auricular posterior

6. Nasal

7. Bucal

8. Mentual

9. Orbicular

10. Infraorbital

11. Da bochecha

12. Zigomática

13. Parotídeomassotérical

14. Cervical anterior

15. Esternonucleidomastóidea

16. Cervical Lateral

17. Cervical posterior

18. Infraclavicular

19. Mamilar

20. Axial

21. Esternal

22. Hipocôndrio

23. Epigástrio

24. Flanco (lateral)

25. Umbilical

26. Fossa ilíaca (ingual)

27. Hipogástrio (Púbica)

28. Espinhal

29. Sacral

Semiologia 2
30. Escapular

31. Infraescapular

32. Lombar

33. Supraescapular

34. Interescapulovertebral

35. Anal

36. Urogenital

37. Deltóidea

38. Braquial anterior

39. Braquaial posterior

40. Cubital anterior

41. Cubital posterior

42. Anterobraquial anterior

43. Anterobraquial posterior

44. Dorso da mão

45. Palma da mão

46. Glútea

47. Femoral anterior

48. Femoral posterior

49. Genicular anterior

50. Genicular posterior

51. Crural anterior

52. Crural posterior

53. Calcânea

54. Dorso do pé

55. Planta do pé

Semiologia 3
Técnicas de Exame Físico
Inspeção, Palpação, Percussão e Auscuta

1. Inspeção

Se inicia quando o paciente entra no consultório

É feita a partir da Visão

Investiga-se a superfície do corpo e partes mais acessíveis das cavidade

Panorâmica ou localizada

Iluminação ambiente adequada: Luz natural ou branca forte

2. Palpação

Confirma pontos observados na inspeção

Utliza-se tato e pressão

Percebe-se modificações de textura, umidade, temperatura, consistência,


Elasticidade, Dureza, trêmito, pulsação, vibração, crepitações, edema e
flutuação

Explique cada etapa do exame para o paciente

Higienize, seque e aqueça as mãos antes de tocar o paciente

Regiões dolorosas devem ser deixadas para palpar por Último

3. Percussão

Tipos de percussão:

1- Percussão Direta

2- Percussão Dígitodigital (Plexor e Plexímetro) - Dois golpes seguidos levando


rapidamente o plexor após o secundo golpe

3- Punho-percussão

4- Percussão com a borda da mão

5- Percussão tipo piparote

O golpe deve ser seco e rápido

Quem faz o movimento é a mão

Semiologia 4
O cotovelo permanece parado

Em órgãos simétricos faça a percussão comparada em ambos os lados

Tipos de sons obtidos na percussão:

1- Som maciço: Regiões desprovidas de ar (músculos, coração, fígado, baço…)

2- Som submaciço: Variação do som maciço. Existência de ar em quantidade


restrita (entre fígado e pulmão)

3- Som Timpânico: Regiões com cavidades e ar (Intestino, estômago e fundo de


estômago ou espaço de Traube)

4- Som Claro pulmonar: É o que se obtém ao golpear o tórax normal. Depende da


existência de ar dentro dos alvéolos e demais estruturas pulmonares

4. Auscuta

Temperatura da sala deve ser agradável

O ambiente deve ser silencioso

Olivas do estoscópio devem ser bem ajustadas

Diafragma firmemente posicionado contra a pele do paciente

Nunca se deve auscutar sobre as roupas do paciente

Em casos de pele com muitos pelos, basta umidecer um algodão com água e
passar sobre a região de auscuta para impedir que a frigidez dos pelos
intervenha na auscuta

Sequência do Exame Físico Geral


1. Estado Geral

2. Nível de consciência

3. Fala e Linguagem

4. Fácies

5. Biotipo ou tipo morfológico

6. Postura ou atitude na posição de pé

7. Atitude e ducúbito preferido no leito

Semiologia 5
8. Medidas antropométricas

9. Desenvolvimento físico

10. Estado de nutrição

11. Estado de Hidratação

12. Pele, mucosa e fâneros

13. Veias superficiais

14. Efisema subcutâneo

15. Musculatura

16. Exame dos linfonodos

17. Temperatura corporal

18. Movimento Involuntários

19. Marcha

Termos
MEG: Mal Estado Geral

REG: Regular Estado Geral

BEG: Bom Estado Geral

Nível de Consciência
Vigilia

Obnubilação

Sonolência

Confusão Mental

Turpor

Coma

Escala de Coma de Glasgow

Semiologia 6
Sinais Vitais
Frequência Cardíaca Normal (BPM): 60 - 100 BPM

Frequência Respiratória Normal (IRPM): 12 a 16 IRPM

OBS: Localização da artérial radial - Entre o processo estilóide e os tendões


flexores

Estado de hidratação

Verificar:

Elasticidade da pela

Profundidade dos olhos


Aspecto dos lábios
Perguntar sobre perda de peso

Perguntar sobre quantidade de urina

Sistema Linfático e Dor


Órgãos: Timo, Tonsilas, Baço, Linfonodos e Vasos linfáticos

Função: retorno de líquidos à circulação sanguínea

Formação
Os vasos linfáticos se iniciam no espaço intersticial

Se anastomosam formando calibres maiores

Drenam parte so produto da atividade celular

Linfonodos
Nuca, percoço, axilas, virilhas, hilos pulmonares, vasos ilíacos, aorta e veia
cava inferior

Localizam-se abaixo da fáscia dos músculos e detro das cavidades do corpo

Semiologia 7
Linfa
Líquido transportado pelo sistema linfático

Remoção de proteínas no líquido instersticial

Remoção de bactérias e sua destruição

Formação de anticorpos

Absorção de Nutrientes provenientes no intestino

Retorno do líquido intersticial para a conrrente sanguínea

Sinais e Sintomas das afecções dos Linfáticos


1. Edema

Duro

Não depressível

Frio

Deformidade do membro

Não diminui substancialmente com o repouso

Linfedema - Sinal de Stemmer: Patognomônico linfedema (Pinçar e levantar a


pele do segundo dedo do pé, sinal positivo se não for possivel ou muito díficil
de pinçar)

2. Características semiológicas

Localização

Tamanho ou volume
Coalesência
Mobilidade

Sensibilidade
Alteração de pele - sinais flogísticos, fistulização

Semiologia 8
2. Decálogo da Dor

Localização

Qualidade
Irradiação

Frequência
Fatores de melhora
Intensidade

Evolução
Fatores agravantes
Manifestações concomintantes

Duração
Relações com funções orgânicas

Módulo B

Semiologia Locomotor MMSS


Semiotécnica
1. Inspeção

geral

Focal estática

Focal Dinâmica passiva

Focal Dinâmica ativa

2. Palpação

3. Manobras específicas

Mão e Punho

Semiologia 9
1. Manobra de Phalen

Sinal Positivo: Dor e/ou dormência do Primeiro a metade do quarto dedo

2. Teste de Tinel

Percussão do nervo mediano

Dor e/ou dormência na topografia do nervo mediano

3. Teste de Finkelstein

Avalia Músculo Abdutor Logo e Extensor Curto

Tenossinovite de Quavir

Semiologia 10
Cotovelo
1. Teste do Golfista

Avalia Epicôndilo Medial do Úmero

Sinal Positivo: Dor na origem dos tendões flexores

2. Teste de Cozen (Tenista)

Avalia Epicôndilo Lateral

Sinal Positivo: Dor na origem dos tendões extensores

Semiologia 11
Ombro
1. Teste de Jobe

Avalia Músculo Supraespinhoso

Sinal Positivo: Dor ou incapacidade de resistior a adução

2. Teste de Patte

Avaliação do Músculo infraespinhoso

Sinal Positivo: dor e incapacidade em realizar a rotação externa indica uma


ruptura do tendão.

Semiologia 12
3. Teste de Cancela

Avaliação do Músculo infraespinhoso

Sinal Positivo: Dor ou incapacidade de Resistir a força

4. Teste de Gerber

Avaliação do Músculo Subescapular

Sinal Positivo: dor ou incapacidade de manter a mão afastada das costas

Semiologia 13
Semiologia Locomotor MMII
Semiotécnica
1. Inspeção

geral

Focal estática

Focal Dinâmica passiva

Focal Dinâmica ativa

2. Palpação

3. Manobras específicas

Quadril
1. Manobra de Rolamento

Avaliação: Articulação Coxofemoral

Rotação passiva interna e externa da perna

Sinal: Dor e limitação do Movimento

Diferencia de lesão na coluna

Semiologia 14
2. Teste de Patrick

Avaliação: Articulação sacroilíaca ou coxofemoral

Tornozelo sob o joelho do membro oposto

Uma mão do examinador estabiliza a crista ilíaca

Outra mão força o joelho do membro oposto para baixo

Sinal: Dor artricular superficial (A. coxofemoral) e dor articular profunda


(Sínfese púbica)

3. Teste de Thomas

Avaliação: Articulação Coxofemoral

Flexão ativa de coxa sob o tórax

Permanecer a perna oposta estendida

Sinal: levantamento de joelho da perna estendida

Semiologia 15
4. Teste de Fadir

Avaliação: Síndrome do impacto Femoroacetabular

Flexão de coxa sobre a pelve em direção ao tronco

Adução e Rotação interna do quadril até seu máximo alcance

Sinal: Dor na virília

5. Manobra de Trendelenburg

Avaliação: Insuficiência do glúteo médio

Posição ortostática

Semiologia 16
Levantar um joelho (flexão de joelho)

Permanecer apoiado sob uma perna

Sinal: o tronco cai em direção ao lado da perna apoaida

Joelho
1. Teste de Lachman

Ligamento cruzado anterior

Paciente com joelho fletido em 20-30°

Examinador segura o fêmur e a tíbia tentado puxa-lo para frente

Sinal: Maior translação anterior da tíbia

Semiologia 17
2. Stress em Valgo

Ligamento colateral medial

Uma mão apoiada na lateral do joelho empurrando para baixo

Outra mão apoiada na parte interna da perna próximo ao tornozelo

Sinal: Abertura de um compartimento no joelho medial maior que no


contralateral associado a dor no local

3. Stress em varo

Ligamento colateral lateral

esforço em valgo, mão do examinador apoiada na face lateral do joelho

outra apoiada na face interna do tornozelo

Sinal: Abertura no compartimento medial maior que o joelho contralateral - dor

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4. Teste de McMurray

Menísco medial ou lateral

Flexão de joelho em 90°

Examinador segura o pé do paciente

Realiza rotação interna e externa da perna alternadamente realizando a


extensão do membro

Sinal: Dor possivelmente com estalidos. Dor durante R. Externa - Lesão do


menisco. Dor durante R. Interna - Lesão do menisco Lateral

Semiologia 19
5. Teste de Apley

Menísco medial ou lateral

Paciente em ducúbito ventral

Joelhoo em flexão de 90°

Examinador coloca uma mão na parte posterior da coxa

Outra mão segura o calcanhar

Faz rotação interna e externa da tíbia

Sinal: Dor na interlinha articular

Semiologia 20
6. Manobra da gaveta anterior

Ligamento cruzado anterior

Decúbito dorsal

Quadril a 45 graus e joelho em torno de 70 a 90° de flexão

Examinador senta no pé do paciente

As duas mãos devem segurar a parte proximal da tíbia

Polegares encaixam na tuberosidade anterior da tíbia

Realizar tração da tíbia

Sinal: Anteriorização da tíbia sob o fêmur é maior do que o joelho contralateral

Semiologia 21
7. Manobra da gaveta posterior

Ligamento cruzado posterior

mesmo procedimento da manobra da gaveta anterior

A tração é feita posteriormente

Tornozelo
1. Gaveta anterior e gaveta posterior

Ligamento talofibular anterior e posterior

Paciente sentado na beira do leito

Semiologia 22
joelho flexido em 90°

Deve-se segurar a perna com uma das mãos e o calcâneo com outra

Realizar um movimento no sentido anteroposterior e posteroanterior

Sinal: Se houver instabilidade do tornozelo e o tálus


deslizar em relação à tíbia mais que 5 mm, a manobra será
positiva

2. Stress em varo

Ligamento calcaneofibular

3. Stress em valgo

Ligamento deltoide

Coluna Vertebral
Manobras
Manobra de Adams
Flexão de Tronco passiva do tronco com os pés juntos

Semiologia 23
Tentar levar as mãos ao solo

Examinador observa o paciante anterior e posteriormente

Sinal positivo de Escoliose:

Coluna Lombar
Pode apresentar dores que nãos chamam atenção para a lombar: Dor na
panturrilha, perder o calçado, tropeçar, desequilíbrio e falseio.

Inspeção: Global, estática, focal, dinâmica, planos posterior e anterior.


Assimetria do ombro e mamilo. Simetria do triângulo de talhe

Discrepância de membros inferiores

Manobra de Schober
Paciente em pé

Traçar linha horizontal entre as espinhas ilíacas para servir como parâmetro e
encontra-se o centro palpando o processo espinhoso

Paciente realiza flexão de tronco

A medida na pele deve aumentar cerca de 5cm

Positividade: Mobilidade menor que 5cm causada por dor ou restrição do


movimento

Condizente com: Aquilose de segmento lombar em patologias como a


espondilite anquilosante

Semiologia 24
Manobra de Lasègue
Paciente em decúbito dorsal

colocar a mão posteriormente ao tornozelo

Realizar a elevação do membro até 60° (acima disso a manobra perde


especificidade)

Positivo: O paciente manifesta dor na face posterior do membro, em


dermátodos do nervo ciático

Condizente com: Patologias compressivas de raiz nervosa, como hérnias ou


espondilolistese

Marchas
Marcha Helicópode, Ceifante ou Hemiplégica
Paciente mantém o membro superior fletido em 90°

Semiologia 25
Cotovelo e em adução, e a mão fechada em leve pronação

Membro inferior do mesmo lado é espástico

O joelho não flexiona

A perna tem de se arrastar pelo chão,


descrevendo um semicírculo quando o paciente troca o passo

Hemiplegia espástica, cuja causa mais comum é acidente


vascular cerebral

Marcha Anserina (Do Pato)


Acentua a lordose lombar

Inclinando o tronco ora para a direita ora pra esquerda alternadamente

Doenças musculares e traduz diminuição da força dos músculos


pélvicos e das coxas

Marcha Parkisoniana
O doente anda como um bloco

Enrijecido

Sem o movimento automático dos braços

A cabeça permanece inclinada para a frente, e os passos são miúdos e


rápidos,

Impressão de que o paciente corre atrás do seu centro de gravidade e vai


cair para a frente

Marcha Cerebelar ou Marcha do Ébrio


Marcha do bêbado

Incordenação de movimentos em decorrência de lesões no cerebelo

Marcha Tabética
Paciente mantém olhar fixo no chão

Membros inferiores levantados abrubta e explosivamente

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Calcanhares tocam o chão de modo bem pesado

Perda sensibilidade por lesão do cordão posterior da medula

Marcha dos pequenos passos


Passo curtos

arrasta o pé

Marchinha

Indica paralisia pseudobulbar e atrofia cortical degenerativa

Marcha vestibular (Em estrela)


Lesão vestibular (Labirinto)

Indica Laeteropulsão quando anda

Como se fosse empurrando para o lado ao tentar mover-se em linha reta

Marcha Escarvante
Quando o donete tem paralisia do movimento de flexão dorsal do pé

Toca com a ponta do pé o solo e tropeça

Levanta acentuadamenre o membro inferior

Lembra passo de ganso dos soldados prussianos

Marcha de Caludicante
Manca de um dos lados

Ocorre insuficiência arterial periférica

Lesões do aparelho locomotor e na estonese do canal vertebral lombar

Marcha em Tesoura ou Espática


Membros inferiores enrijecidos

Permanecem semifletidos

pés arrastam e as pernas se cruzam na frente uma da outra

Semiologia 27
Movimento de tesoura em funcionanmento

Esse tipo de marcha é típico nas manifestações espásticas da parlisia


cerebral

Semiologia 28

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