2019 GabrielaSoaresCampos TCC

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UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA-UnB

FACULDADE DE CEILÂNDIA-FCE
CURSO DE FISIOTERAPIA

GABRIELA SOARES CAMPOS

AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA DO TRATAMENTO


COM LASER TERAPÊUTICO DE BAIXA
INTENSIDADE NA QUALIDADE DE VIDA DE
PACIENTES COM ARTRITE REUMATOIDE:
ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO

BRASÍLIA
2019
GABRIELA SOARES CAMPOS

AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA DO TRATAMENTO


COM LASER TERAPÊUTICO DE BAIXA
INTENSIDADE NA QUALIDADE DE VIDA DE
PACIENTES COM ARTRITE REUMATOIDE:
ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO

Trabalho de Conclusão de Curso


apresentado à Universidade de Brasília –
UnB – Faculdade de Ceilândia como
requisito parcial para obtenção do título
de bacharel em Fisioterapia.
Orientador (a): Prof. Dr. João Paulo
Chieregato Matheus

BRASÍLIA
2019
GABRIELA SOARES CAMPOS

AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA DO TRATAMENTO COM


LASER TERAPÊUTICO DE BAIXA INTENSIDADE NA
QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES COM ARTRITE
REUMATOIDE: ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO

Brasília, 09/12/2019

COMISSÃO EXAMINADORA

____________________________________________
Prof.Dr. João Paulo Chieregato Matheus
Faculdade de Ceilândia - Universidade de Brasília-UnB
Orientador

_____________________________________________
Prof.º Drº. Osmair Gomes de Macedo
Faculdade de Ceilândia - Universidade de Brasília-UnB

_____________________________________________
Prof.ª Me. Juliana Rocha Rodrigues
Fisioterapeuta do Exército Brasileiro
Dedicatória
Pelo carinho, amor, dedicação e cuidado
que meus pais me deram durante toda a
minha existência, dedico este trabalho a
eles.
AGRADECIMENTOS

Agradeço a Deus, que foi minha maior força nos momentos de angustia e
desespero. Sem Ele, nada disso seria possível.

Aos meus pais Edna e Paulo, obrigada pelo amor incondicional e pelo
exemplo de vida.

Aos meus avós Arlinda e Agostinho, Olímpia e Desdedet (in memoriam), que
me ensinaram valores importantes e contribuíram com a minha educação.

Às minhas primas queridas Camila e Amanda, que me fizeram rir em tempos


de puro estresse.

Meu eterno agradecimento a todos os meus amigos, que torceram e vibraram


com a minha conquista, em especial aos amigos que fiz na universidade, Izabel, Isis
e Hugo, que fizeram parte da minha formação e que vão continuar presentes na
minha vida.

Agradeço ao Prof. Dr. Renan Fangel e a Profª. Drª. Letícia Fangel, que
acompanharam a minha jornada acadêmica de perto e deram muito apoio durante o
tempo de pesquisa.

Ao meu orientador Prof. Dr. João Paulo Chieregato Matheus, pelas lições
pessoais e profissionais, que sempre atencioso, contribuiu muito com a realização
deste trabalho.

Ao CNPq, pela bolsa de estudos e auxílio financeiro que colaborou nesse


tempo de realização da pesquisa.

A todos os meus professores do curso de Fisioterapia, pela excelência da


qualidade técnica de cada um, e por todos os funcionários da Universidade de
Brasília que contribuíram direta e indiretamente para a conclusão desse trabalho.

.
Epígrafe

“Sê humilde para evitar o orgulho, mas


voa alto para alcançar a sabedoria”
(Santo Agostinho).
RESUMO

Objetivo: Avaliar a eficácia do tratamento com o laser terapêutico de baixa

intensidade na qualidade de vida de pacientes com artrite reumatoide. Métodos:

Ensaio clínico randomizado com 20 pacientes com diagnóstico clínico de artrite

reumatoide, que foram divididas aleatoriamente em grupo experimental e grupo

controle – tratamento simulado. A dose de laser utilizada foi de 6J nas mãos e 14J

nos punhos. Para a avaliação da qualidade de vida foi utilizado o questionário

WHOQOL-bref, com os domínios: físico, psicológicos, social e ambiental, além da

avaliação de qualidade de vida geral. Resultados: A média de idade das pacientes

foi de 57,08 (±9,78) anos. Houve uma prevalência de mulheres analfabetas, que não

eram inseridas no mercado de trabalho e que não recebiam aposentadoria. A

maioria das pacientes apresentava alguma comorbidade, e a média de duração dos

sintomas até o diagnóstico da artrite reumatoide foi de 19,35 (±41,2) meses. Foi

observado um aumento significativo nos índices do domínio psicológico do

questionário WOQOL-bref, tanto das pacientes tratadas com o laser terapêutico,

como das pacientes que simularam a intervenção. Conclusões: O protocolo de

intervenção proposto não apresentou resultados de melhora da qualidade de vida

das pacientes devido ao efeito placebo. Diante deste contexto, vê-se necessário o

estudo mais aprofundado do efeito do laser terapêutico no psicológico de pacientes

diagnosticadas com AR.

Palavras-chave: Artrite Reumatoide, Terapia a Laser, Qualidade de Vida,

Fisioterapia.
ABSTRACT

Objective: To evaluate the efficacy of low-level laser therapy in the quality of life of

patients with rheumatoid arthritis. Methods: Randomized clinical trial with 20 patients

with clinical diagnosis of rheumatoid arthritis, who were randomly divided into

experimental group and control group - treatment simulation. The laser dose used

was 6J in the hands and 14J in the wrists. To assess quality of life, the WHOQOL-

bref questionnaire was used, with the domains: physical, psychological, social and

environmental, as well as the evaluation of general quality of life. Results: The mean

age of the patients was 57.08 (± 9.78) years. There was a prevalence of illiterate

women who were not in the labor market and who did not receive retirement. Most

patients had some comorbidity, and the average duration of symptoms until the

diagnosis of rheumatoid arthritis was 19.35 (± 41.2) months. A significant increase in

the psychological domain indices of the WOQOL-bref questionnaire was observed,

both in patients treated with the therapeutic laser and in patients who simulated the

intervention. Conclusions: The proposed intervention protocol showed no

improvement in patients' quality of life due to the placebo effect. Given this context, it

is necessary to further study the effect of therapeutic laser on the psychological of

patients diagnosed with RA.

Keywords: Rheumatoid Arthritis, Laser Therapy, Quality of Life, Physical Therapy


LISTA DE TABELAS E FIGURAS

Tabela 1 . Características sociodemográficas das pacientes diagnosticadas com

AR...............................................................................................................................15

Tabela 2 . Perfil clínico das pacientes diagnosticadas com

AR..................................15

Tabela 3 . Médias das pacientes do grupo experimental antes e após a

intervenção.................................................................................................................15

Tabela 4 . Médias das pacientes do grupo placebo antes e após a

intervenção........16

Tabela 5 . Comparação entre grupos das médias

iniciais...........................................16

Tabela 6 . Comparação entre grupos das médias

finais.............................................16
LISTA DE ABREVIATURAS

AR – Artrite Reumatoide

CONEP – Comissão Nacional de Ética em Pesquisa

LTBI – Laser Terapêutico de Baixa Intensidade

TCLE – Termo de Compromisso Livre e Esclarecido


SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ....................................................................................... 11

2. MÉTODOS ............................................................................................. 12

3. RESULTADOS ....................................................................................... 14

4. DISCUSSÃO .......................................................................................... 18

5. CONCLUSÃO ........................................................................................ 24

REFERÊNCIAS ......................................................................................... 25

APÊNDICES .............................................................................................. 30

APÊNDICE 1 – Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ................... 30

APÊNDICE 2 – Questionário Socidemográfico e Clínico...............................33

ANEXOS .................................................................................................... 35

ANEXO 1 – Normas da Revista Científica .................................................. 35

ANEXO 2 – Parecer do Comitê de Ética .................................................... 48

ANEXO 3 – Questionário da OMS de Avaliação de Qualidade de Vida WHOQOL-

bref..................................................................................................................57
11

1. INTRODUÇÃO

A artrite reumatoide (AR) é uma doença autoimune, inflamatória sistêmica,

crônica e progressiva de etiologia desconhecida. É caracterizada por uma

inflamação sinovial, hiperplasia das articulações, produção de autoanticorpos,

podendo ocorrer destruição cartilaginosa e óssea e levar a alterações extra-

articulares como, doenças cardiovasculares, pulmonares, psicológicas e

musculoesqueléticas.¹ No Brasil, a prevalência é de até 1% da população adulta,

aproximadamente 1.300.000 pessoas, sendo o acometimento em mulheres três

vezes maior que em homens.2

Quando o processo inflamatório atinge os tendões, estes podem sofrer

espessamento nodular e resultar em deformidades dos dedos.3 As deformidades das

estruturas ósseas associadas aos outros fatores extra-articulares geram importantes

alterações no dia-a-dia destes pacientes, comprometendo a capacidade funcional e

promovendo a perda dos papeis sociais e alteração na qualidade de vida, já que

deixam de realizar as atividades anteriormente desempenhadas. 4

Muitos tratamentos são utilizados para tratar a dor na AR, especialmente os

medicamentosos. Estes, porém, geram efeitos colaterais quando usados por um

período prolongado. A laserterapia de baixa intensidade tem sido introduzida como

uma alternativa não invasiva devido aos seus efeitos anti-inflamatórios, ajudando na

redução do edema e no alívio da dor, e consequentemente melhorando a qualidade

de vida.5

O presente estudo teve como objetivo avaliar o perfil das pacientes e a

qualidade de vida de pacientes com artrite reumatoide submetidos ao tratamento

com o laser terapêutico de baixa intensidade.


12

2. MÉTODOS

Trata-se de um ensaio clínico randomizado, duplo cego, aprovado pelo

Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade

de Brasília - Cep/Fs-Unb, sob o Parecer nº 1.430.984, que está de acordo com a

resolução 466/2012 do CONEP.

Participaram do estudo mulheres, incluídas através de uma triagem das

pacientes do Ambulatório de Reumatologia do Hospital Universitário de Brasília –

HUB, com diagnóstico cínico de AR, durações de sinais e sintomas articulares há

mais de 3 meses e com capacidade de preencher o TCLE. Os critérios de exclusão

foram: pacientes com dor aguda, doença infecciosa crônica, doença subjacente

aguda ou crônica grave.

As pacientes foram alocadas aleatoriamente por meio de sorteio em 2 grupos:

grupo controle e grupo tratamento. O laser utilizado para o tratamento foi o de

AsGaAl com 808nm de comprimento de onda, 100mW de potência, área de saída de

feixe de 0,028cm2, densidade de potência de 3,57W/cm2. Foram utilizados pontos

de aplicações nas articulações interfalângicas proximais e metacarpofalângicas,

totalizando 10 pontos ventrais e 10 dorsais. No punho foram utilizados quatro

pontos, 2 dorsais e 2 ventrais, sendo dois na articulação carpometacarpica referente

ao 3º dedo e dois na articulação radiocárpica. Foram aplicados 20J em cada mão e

punho, sendo 6J nos punhos (1,5J em cada ponto) e 14J nas mãos (0,7J em cada

ponto). A intervenção citada foi simulada para o grupo controle, porém com a saída

de laser bloqueada para que não houvesse emissão de laser durante a simulação da

terapia.
13

O laser terapêutico foi aplicado 2 vezes por semana, no período de 4

semanas, totalizando 8 sessões de tratamento para cada paciente. Para a análise

de qualidade de vida das pacientes, foi utilizado o questionário WOQOL-bref.

O WHOQOL - bref é uma versão abreviada do questionário WHOQOL - 100,

e veio da necessidade de um instrumento mais curto e de rápido preenchimento,

que não perdesse as características psicométricas importantes. O questionário é

composto de 26 questões, das quais 2 são referentes a qualidade de vida geral, e 24

são divididas em 4 domínios: físico, psicológico, social e ambiental. 6 Os escores

finais de cada domínio são calculados resultando numa escala de 4 a 20,

comparados aos escores do WHOQOL - 100, que podem ser transformados em uma

escala final de 0 a 100, logo, quanto mais alto o escore, melhor a qualidade de vida. 7

A análise estatística foi realizada por meio do programa Prism v.6.0, da

Graphpad Software. O teste t pareado foi utilizado na análise intragrupo,

comparando os momentos pré e pós intervenção. Para a comparação entre os

grupos inicial e final foi utilizado teste t independente. O nível de significância foi

estabelecido em p ≤ 0,05.
14

3. RESULTADOS

Foram avaliadas 20 mulheres previamente diagnosticadas com AR e que

faziam acompanhamento médico no Ambulatório de Reumatologia do Hospital

Universitário de Brasília. As características sociodemográficas foram avaliadas por

meio de um questionário composto pelas seguintes informações: idade,

escolaridade, inserção no mercado de trabalho e recebimento de aposentadoria.

Além destas, foram coletadas informações sobre: comorbidades, tempo de

diagnóstico de AR.

A média de idade das pacientes foi de 57,08 (±9,78) anos. Houve uma

prevalência de mulheres analfabetas (35%), que não estavam inseridas no mercado

de trabalho (65%) e que não recebem aposentadoria ou algum auxílio do governo

(60%), como pode ser observado na Tabela 1.

As características clínicas foram traçadas, evidenciando um predomínio de

pacientes que apresentavam pelo menos 1 comorbidade (60%), e com uma média

de 19,35 (±41,2) meses de duração dos sintomas da AR antes do diagnóstico

(Tabela 2).

O WHOQOL-bref foi o questionário usado para avaliar a qualidade de vida

das pacientes com AR antes e depois do tratamento com o laser terapêutico. Os

resultados indicaram aumento em algumas médias dos domínios do questionário,

porém só foi observada a significância estatística no Domínio Psicológico, tanto do

grupo experimental (p=0,001) (Tabela 3) quanto do grupo controle (p=0,03), que

receberam a simulação do tratamento (Tabela 4).

Foi feita comparação entre o grupo experimental e o grupo controle com as

médias iniciais (Tabela 5) e finais (Tabela 6), demonstrando parâmetros

homogêneos, sem diferença estatística entre essas.


15

Tabela 1 - Características sociodemográficas das pacientes diagnosticadas com AR

Características sociodemográficas N (±) ou n (%)

Média de idade 57,08 (±9,78)


30-40 1 (5%)
41-50 3 (15%)
Faixa etária 51-60 5 (25%)
61-70 9 (45%)
71 ou mais 2 (10%)
Analfabeto 7 (35%)
Primeiro grau incompleto 2 (10%)
Primeiro grau completo 5 (25%)
Escolaridade
Segundo grau incompleto 4 (20%)
Segundo grau completo 1 (5%)
Superior completo 1 (5%)
Sim 7 (35%)
Inserido no mercado de trabalho
Não 13 (65%)
Sim 8 (40%)
Recebe aposentadoria
Não 12 (60%)

Tabela 2 - Perfil clínico das pacientes diagnosticadas com AR

Características clínicas n (±) ou n (%)

Duração dos sintomas antes do diagnóstico


19,35 (±41,2)
(meses)

Sim 12 (60%)
Presença de comorbidades
Não 8 (40%)

Tabela 3 - Médias das pacientes do grupo experimental antes e após a intervenção

Domínios do WOQOL-bref Inicial Final Valor de p

Qualidade de vida geral 40,02±12,1 41,79±12,2 0,76


16

Domínio Físico 40,35±9,3 35,36±12,3 0,23

Domínio Psicológico 27,85±15,6 46,8±10,1 0,001*

Domínio Social 36,78±11,78 40,36±12,0 0,38

Domínio Ambiental 36,43±10,7 39,29±10,3 0,15

Tabela 4 - Médias das pacientes do grupo placebo antes e após a intervenção

Domínios do WOQOL-bref Inicial Final Valor de p

Qualidade de vida geral 44,99±8,4 36,42±8,2 0,056

Domínio Físico 41,42±8,2 41,8±7,3 0,89

Domínio Psicológico 39,3±12,1 48,93±6,2 0,03*

Domínio Social 45,72±13,3 40,36±5,8 0,34

Domínio Ambiental 41,08±7,1 41,79±7,9 0,86

Tabela 5 - Comparação entre grupos das médias iniciais

Grupo Grupo
Domínios do WOQOL-bref Valor de p
experimental controle

Qualidade de vida geral 40,02±12,1 44,99±8,4 0,301

Domínio Físico 40,35±9,3 41,42±8,2 0,789

Domínio Psicológico 27,85±15,6 39,3±12,1 0,084

Domínio Social 36,78±11,78 45,72±13,3 0,129

Domínio Ambiental 36,43±10,7 41,08±7,1 0,270

Tabela 6 - Comparação entre grupos das médias finais

Grupo Grupo
Domínios do WOQOL-bref Valor de p
experimental controle
17

Qualidade de vida geral 41,79±12,2 36,42±8,2 0,240

Domínio Físico 35,36±12,3 41,8±7,3 0,172

Domínio Psicológico 46,8±10,1 48,93±6,2 0,580

Domínio Social 40,36±12,0 40,36±5,8 0,999

Domínio Ambiental 39,29±10,3 41,79±7,9 0,552


18

4. DISCUSSÃO

A AR é uma doença crônica que tende a progredir com deformidade articular

e levar à incapacidade funcional. Por esse motivo, não deve ser avaliada somente

pelas medidas epidemiológicas como mortalidade ou morbidade, mas também pelo

impacto causado na saúde do paciente, interferindo no bem estar físico, mental e

social.8

A faixa de idade prevalente das pacientes deste estudo – 61 a 70 anos (45%)

– diverge com a literatura, que aponta que a AR acomete principalmente mulheres

em idade produtiva, entre 40 e 60 anos.9 Além disso, foi predominante neste estudo

um baixo nível de escolaridade (35% consideradas analfabetas) e a não inserção no

mercado de trabalho (65%). Estes dados concordam com o estudo de Corbacho et

al. que explica que o alto nível de desemprego e afastamento do trabalho está ligado

ao baixo nível de escolaridade e aos consequentes trabalhos que exigem destreza

manual e um alto esforço físico, que levam ao desemprego devido a dor e redução

da função.10

Gómez-Ramirez et al. determinaram em um estudo correlacional explicativo

que pacientes com educação básica e baixa classe socioeconômica apresentam

menor percepção da qualidade de vida e nível de saúde, concluindo que as

condições sociais dos pacientes diagnosticados com AR são determinantes na

implementação de ações de intervenção que objetivem solucionar os problemas em

termos de qualidade de vida.11

A presença de comorbidades foi prevalente no estudo (60%), sendo essas:

fibromialgia, osteoartrite, escoliose, hipertireoidismo, artrose, hipertensão arterial

sistêmica e asma. O estudo de Marques et al. já evidenciou que a taxa de


19

comorbidades em pacientes com AR é grande (90%), e que tem uma grande

associação com a incapacidade funcional, afetando a qualidade de vida. 12

No presente estudo, foi observado um aumento significativo no domínio

psicológico das participantes, tanto no grupo experimental, quando no grupo

controle.

A influência dos fatores psicológicos na qualidade de vida dos pacientes com

AR já vem sendo mostrada em estudos de vários países. Autores comprovaram que

os sintomas depressivos e a ansiedade correlacionam-se e apresentam maior

deterioração na qualidade de vida. A ansiedade é também um importante fator

preditivo da fadiga do paciente com AR.13,14,15

Mella et al. comparou os sintomas depressivos e ansiosos na AR e na

osteoartrite, e constatou que embora ambas as doenças reumatológicas sejam

similares na dor e na incapacidade funcional, houve uma predominância significativa

de sintomas depressivos da AR. Pode ser explicado por uma pressuposição de um

mecanismo neuroimunobiológico relacionado às citocinas nas doenças inflamatórias,

levando o paciente ao desenvolvimento de sintomas depressivos. 16

Um estudo transversal de Costa et al. avaliou mulheres com diagnóstico de

AR com o objetivo de determinar a prevalência da disfunção sexual. Concluiu-se que

a prevalência da disfunção sexual encontrada foi superior à relatada na literatura,

tanto para mulheres saudáveis quanto para as portadoras de AR. Sabendo que a

sexualidade é um dos fatores determinantes na redução da qualidade de vida, é

importante que essas questões sejam abordadas na avaliação do curso da

doença.17
20

Freitas et al., em um corte transversal, constatou que a prevalência dos

sintomas de insônia está associada com problemas de saúde, fator importante que

tem repercussão sobre a qualidade de vida do paciente com AR.18

O período médio de duração dos sintomas até o momento do diagnóstico em

nosso estudo foi de 19 meses, valor maior do que o encontrado no estudo de Mota

et al., em que a média foi de 6 meses até o diagnóstico, sendo que 92% não haviam

recebido qualquer outro tratamento prévio para AR. 19

Knob et al. concluíram em uma revisão sistemática que há uma variedade de

métodos terapêuticos que podem ser usados no tratamento da AR, desde que o

indivíduo tenha aderência ao protocolo de intervenção, tornando mais fácil a melhora

da qualidade de vida.20

A hidroterapia é bastante discutida na literatura e mostra melhora na dor,

incapacidade, aumento da força, equilíbrio postural, o que melhora

significativamente a qualidade de vida do paciente diagnosticado com AR. 21,22

O LTBI vem sido utilizado no tratamento da AR devido aos seus efeitos

fisiológicos mediados por ações fotoquímicas, que são anti-inflamatórios benéficos e

ajudam na analgesia. Segundo Brosseau et al, a terapia com laser de baixa

intensidade tem fortes evidências na diminuição da dor e da rigidez matinal, se

aplicados por pelo menos 4 semanas.23

A dosagem do LTBI é fundamental para a obtenção de resultados, porém a

falta de padronização desses parâmetros nos estudos dificulta a comparação.

Laakso et al. definem que doses acima de 4J/cm² são recomendadas para o

tratamento da AR devido às capacidades inibitórias do laser serem efetivas na


21

limitação do processo inflamatório.24 No presente estudo foram aplicados no total

20J, sendo 6J em cada mão e 14J em cada punho.

No estudo de Hall et al., foi utilizado o laser de baixa intensidade com uma

dose de 36J/cm², 3 vezes por semana durante 4 semanas, com um resultado sem

diferenças estatísticas entre o grupo experimental e o grupo placebo, o que confirma

a metanálise de Brosseau et al., que relata que o laser de baixa intensidade tem

melhores resultados utilizando doses mais baixas.25, 26

Neves et al. estudaram o tratamento com o LTBI em ratos, e verificou que

houve uma diferença significativa entre os grupos, onde o grupo experimental

mostrou recuperação da funcionalidade, e o laser terapêutico aumentou o limiar

nociceptivo do período inflamatório crônico. A Terapia com laser associada a

exercícios resistidos teve efeito positivo na modulação do processo inflamatório,

além de reduzir a incapacidade articular.27

Honmura et al. estudaram o efeito do laser de Ga-Al-As (780 nm, onda

contínua, 31,8 J/seg/cm², tamanho do ponto 0,2 mm) em comparação ao uso de

indometacina, e concluíram que o LTBI inibe o aumento da permeabilidade vascular,

o edema e a formação de granuloma na fase aguda da inflamação. O laser

terapêutico foi mais potente na inibição de granuloma do que a indometacina. 28

Silva et al. avaliou a efetividade do LTBI na promoção da analgesia em

pacientes com AR em um ensaio clínico randomizado. O grupo experimental

recebeu a intervenção com o laser infravermelho (904 nm) de emissão pulsada a

1000 Hz com potência de pico de 45W, potência média de 8mW e 1,55 J de energia

por ponto aplicado. Concluiu-se que a terapia com laser não foi efetiva na redução

da dor, além de haver efeito placebo importante em uma das variáveis do

questionário de avaliação.29
22

A revisão sistemática de Christie et al. descreveu sobre as intervenções não

farmacológicas e não cirúrgicas para pacientes com AR, evidenciando que há

evidências de qualidade moderada de que o LTBI reduz a dor e melhora a função.30

Louzada Junior et al. evidenciaram que há uma pequena utilização de

marcadores da doença e de questionários de qualidade de vida, bem como a

dificuldade de disponibilidade de serviços de reabilitação, como a fisioterapia. 31

Foi observado no presente estudo um efeito placebo nas pacientes do grupo

controle que apenas receberam uma simulação do tratamento. Segundo Goslin

todas as técnicas fisioterapêuticas podem apresentar um efeito placebo. Acredita-se

que as explicações para os mecanismos analgésicos do efeito placebo estejam

ligados ao condicionamento clássico e a fatores psicológicos.32

Sher explica que a interação entre o sistema opioide endógeno e os

diferentes sistemas de neurotransmissores no cérebro tem sido implicada nos

mecanismos psicológicos, e possivelmente essa ação interfere no efeito placebo e

no humor e comportamento humano.33

Concomitante a esses achados, Simmonds demonstra que o efeito placebo é

um fenômeno altamente variável e complexo que pode ser influenciado por muitos

fatores. O resultado deste efeito pode ser positivo, causando analgesia, ou pode ser

negativo, causando uma dependência do paciente a profissionais de saúde. A

relação entre o terapeuta e o paciente, e a forma de apresentação do tratamento

também interfere grandemente no efeito placebo. 34

Outra explicação para o resultado do domínio psicológico das pacientes do

grupo controle é o efeito Hawthorne. Este efeito relaciona-se com a participação em

pesquisas e a consequente conscientização de estar sendo estudado e os possíveis

impactos sobre o comportamento do indivíduo. McCambridge et al. através de uma


23

revisão sistemática comprovou que embora existam poucos conhecimentos seguros

de seus mecanismos devido a heterogeneidade dos estudos, existem

consequências da participação em pesquisas nos comportamentos investigados. 35


24

5. CONCLUSÃO

Conclui-se com esse estudo, que o protocolo de intervenção proposto não

apresentou resultados de melhora da qualidade de vida das pacientes devido ao

efeito placebo. Diante deste contexto, vê-se necessário o estudo mais aprofundado

do efeito do laser terapêutico no psicológico de pacientes diagnosticadas com AR.


25

REFERÊNCIAS

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capacidade funcional de pacientes com artrite reumatoide. Rev Bras Reumatol.

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13. Rogers HL, Brotherton HT, Plaza SLO, Durán MAS, Altamar MLP. Sintomas

depressivos e de ansiedade e apoio social estão associados de modo

independente à qualidade de vida específica da doença em pacientes

colombianos com artrite reumatoide. Rev Bras Reumatol. 2015 55 (5): 406-413.

14. Nas K., Sarac AJ, Gur A, Cevik R, Altay Z, Erdal A, et al. Psychological status is

associated with health related quality of life in patients with rheumatoid arthritis.

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15. Lapčević M, Vuković M, Gvozdenović BS, Mioljević V, & Marjanović, S. Influência

de fatores socioeconômicos e de tratamento sobre a fadiga, ansiedade e

depressão autorrelatadas em pacientes com artrite reumatoide. Rev Bras

Reumatol. 2017; 57(6): 545-556.

16. Mella LFB, Bértolo MB, & Dalgalarrondo P. (2010). Depressive symptoms in

rheumatoid arthritis. Braz. J. Psychiatry. 2010; 32(3), 257-263.


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17. Costa TF, Silva CR, Muniz LF, Mota LMH. Prevalência de disfunção sexual entre

pacientes acompanhandas na coorte Brasília de artrite reumatoide inicial. Rev

Bras Reumatol. 2015; 55 (2): 123-132.

18. Freitas DCDCV, Mansano-Schlosser TC, dos Santos AA, Neri AL, & Ceolim MF.

(2013). Associação entre sintomas de insônia e artrite reumatóide em idosos.

Rev Esc Enferm USP. 2013; 47(4): 869-875.

19. Mota LMH, Laurindo IMM, Santos N, Leopoldo L. Avaliação prospectiva da

qualidade de vida em uma coorte de pacientes com artrite reumatoide inicial. Rev

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20. Knob B, Jorge MSG, Zanin C, & Wibelinger LM. Physiotherapy on quality of life of

patients with rheumatoid arthritis: systematic review. ConScientiae Saúde. 2016;

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21. Jorge MSG, Garbin K, Muller PL, Wibelinger LM. Atuação fisioterapêutica em um

indivíduo com lúpus eritematoso sistêmico associado à artrite reumatoide e à

fibromialgia. ABCS Health Sci. 2017; 42 (1): 60-64.

22. Ferreira LRF, Pestana PR, Oliveira JD, & Mesquita-Ferrari, R. A. (2008). Effects

of aquatic rehabilitation on symptoms and quality of life in rheumatoid arthritis

female patients. Fisioter pesqui. 2008; 15(2): 136-141.

23. Brosseau L, Welch V, Wells GA, Bie R, Gam A, Harman K et al. Low level laser

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24. Laakso L, Richardson C, Cramond T. Factors affecting low leve laser therapy.

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25. Hall J, Clarke AK, Elvins DM, Ring FJ. Low level laser therapy is ineffective in the

management of rheumatoid arthritis finger joints. Rheumatology. 1994; 33(2):

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26. Brosseau L, Welch V, Wells G, Tugwell P. Low level laser therapy for

osteoarthiritis and rheumatoid arthritis:a metaanalysis. J Rheumatol. 2000;

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27. Neves M, Retameiro ACB, de Freitas Tavares AL, Reginato A, Menolli RA, da

Silva Leal TS, et al. Physical exercise and low-level laser therapy on the

nociception and leukocyte migration of Wistar rats submitted to a model of

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diode laser irradiation on experimentally induced inflammation in rats. Lasers Med

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arthritis in the State of São Paulo, Brazil. Rev Bras Reumatol. 2007; 47(2): 84-90.

32. Goslin AP. Physical therapy action mechanisms and effects on pain

management. Rev Dor. 2012; 13 (1): 65-70.


29

33. Sher L. The placebo effect on mood and behavior: the role of the endogenous

opioide system. Med Hypotheses. 1997; 48 (4): 347-349.

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effect: new concepts are needed to study research participation effects. J Clin

Epidemiol. 2014; 67 (3): 267-277.


30

APÊNDICE 1. TCLE

Termo de Consentimento Livre e Esclarecido – TCLE

O(a) senhor(a) está sendo convidado a participar da pesquisa: “Terapia laser


de baixa intensidade e exercícios físicos em pacientes com dor crônica e
doenças reumatológicas: estudos clínicos randomizados com avaliações de
dor, qualidade de vida, funcionalidade e aspectos biomecânicos” sob
responsabilidade do pesquisador Renan Fangel.

JUSTIFICATIVA, OS OBJETIVOS E OS PROCEDIMENTOS: O objetivo


desta pesquisa é verificar se o tratamento com laser de baixa intensidade funciona
em participantes com diagnóstico de artrite reumatoide. Serão avaliados dor,
capacidade funcional, qualidade de vida, funcionalidade, movimento e força na
realização de algumas atividades planejadas. A terapia laser de baixa intensidade
tem se mostrado um bom tratamento para este caso.

A sua participação será por meio de uma avaliação inicial, intermediária e final
e pela participação em um programa de tratamento. A avaliação inicial e final serão
realizadas por meio das avaliações de dor, capacidade funcional, qualidade de vida,
funcionalidade, movimento e força na realização de algumas atividades planejadas
com duração média de 1 hora por dia, realizada em dois dias. A avaliação
intermediária será realizada juntamente ao tratamento. O tratamento será realizado
por dois meses com três sessões por semana. Em cada sessão, o participante será
submetido a aplicação do laser de baixa intensidade ou a simulação desse
tratamento.

DESCONFORTOS E RISCOS E BENEFÍCIOS: Este estudo poderá trazer, como


risco ao participante, um agravo do quadro de dor crônica, tanto pelos aspectos da
avaliação de movimento e força, como pelas outras avaliações. Nestes casos a
coleta será finalizada e será oferecido acompanhamento de fisioterapia. Se o
participante não utilizar os óculos de proteção durante o tratamento com laser de
baixa intensidade, pode ocorrer lesões nos olhos, por isso, serão fornecidos os
óculos de proteção durante a aplicação. A dor crônica influencia os gastos públicos,
uma vez que os pacientes apresentam tempo prolongado de acompanhamento de
saúde, uso de muitos medicamentos caros, muitos afastamentos do trabalho e baixa
produtividade. Com um tratamento mais adequado e mais barato, pode-se diminuir
estes valores aos serviços de saúde e, ainda, diminuir o impacto da doença na vida
das pessoas. Assim, este estudo poderá melhorar a avaliação e tratamento da artrite
reumatoide sem aumentar os gastos e o número de atendimentos no sistema
público, mantendo o cuidado completo da população. Com este projeto poderá se ter
certeza de um tratamento mais barato e sem efeitos colaterais. Permitirá o
desenvolvimento de uma melhor qualidade de vida e capacidade funcional dos
participantes promovendo um tratamento mais adequado, diminuindo os níveis de
31

dor do participante. Além disso, favorecerá a busca por novas ferramentas para a
reabilitação de pacientes com artrite reumatoide.

GARANTIA DE ESCLARECIMENTO, LIBERDADE DE RECUSA E


GARANTIA DE SIGILO: O(a) senhor(a) receberá todos as explicações necessárias
antes e durante a pesquisa e lhe garantimos que seu nome não aparecerá em
momento algum, sendo mantido o mais rigoroso sigilo por meio do não
aparecimento de nenhuma informação que permitam identificá-lo(a).
Informamos que o(a) Senhor(a) pode se recusar a responder qualquer
questão que lhe traga constrangimento e também deixar de participar de qualquer
procedimento, podendo desistir de participar da pesquisa em qualquer momento
sem nenhum prejuízo para o(a) senhor(a) e seu tratamento médico. Sua
participação é voluntária, isto é, não há pagamento por sua colaboração.
Os dados e materiais utilizados na pesquisa ficarão guardados com o
pesquisador por um período de no mínimo cinco anos, após isso serão destruídos
ou mantidos na instituição.

CUSTOS DA PARTICIPAÇÃO, RESSARCIMENTO E INDENIZAÇÃO POR


EVENTUAIS DANOS: A participação no estudo não trará custos para você. Caso
necessite realizar gastos relativos a transporte e alimentação nos dias das
avaliações em laboratórios específicos do estudo, esses gastos serão devolvidos
para você. Se em algum momento você se sentir prejudicado poderá pedir
indenização e ressarcimento dos seus gastos. E também não trará interferência no
seu tratamento de saúde.

Em caso de dúvidas você poderá chamar o pesquisador Renan Fangel no telefone


(61) 83347061 por meio de ligações inclusive a cobrar ou no Comitê de Ética em
Pesquisa da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade de Brasília.
Este projeto foi Aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de
Ciências da Saúde da Universidade de Brasília. O comitê de ética tem como
importante papel de garantir e defender os interesses dos sujeitos participantes da
pesquisa sem riscos e com ética. As dúvidas com relação à assinatura do TCLE ou
os direitos do participante da pesquisa podem ser obtidos através do telefone: (61)
3107-1947 e [email protected] ou [email protected], horário de atendimento ao
público de segunda-feira a sexta-feira das 10:00hs às 12:00hs e das 13:30hs às
15:30hs.

Este documento foi elaborado em duas vias, uma ficará com o


pesquisador responsável e a outra com o participante da pesquisa.

___________________________________________________
32

Nome / assinatura do participante

____________________________________________

Pesquisador Responsável: Ms Renan Fangel

Brasília, ___ de __________de _________


33

APÊNDICE 2. QUESTIONÁRIO SOCIODEMOGRÁFICO E CLÍNICO

FICHA DE DADOS GERAIS

*Nome: _________________________________________________________

*Registro do HUB: __________ Data de Nascimento: ____/____/_____ *Idade:

___________

*Escolaridade:

*Analfabeto [ ] 1º grau incompleto [ ] 1º grau completo [ ] 2º grau incompleto [ ] 2º

grau completo [ ] Superior Incompleto [ ] Superior Completo [ ] Outro

*Naturalidade: _____________________ *CEP:____________________

*Telefone para contato: ( )_______________________ Celular: (

)__________________

*OCUPAÇÃO

Você está empregado: ( ) Sim ( ) Não

Se não, por que:

__________________________________________________________

Profissão/Ocupação

Atual:___________________________________________________

*DADOS CLÍNICOS

Diagnóstico:

______________________________________________________________

Tempo de diagnóstico

(mês/ano):______________________________________________
34

Tempo de sintomatologia

(mês/ano)____________________________________________
35

ANEXO 1 – NORMAS DA REVISTA CIENTÍFICA

Escopo e política

A Revista Brasileira de Reumatologia (RBR) publica

artigos sobre temas reumatológicos e correlatos, após

análise por seu Conselho Editorial. A RBR é catalogada no

Web of Science, PUBMED/MEDLINE, Lilacs (Literatura

Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde),

Scopus, Index Copernicus e Scielo (Scientific Electronic

Library Online).

Ao submeter o manuscrito, os autores assumem a

responsabilidade de o trabalho não ter sido previamente

publicado nem estar sendo analisado por outra revista. Os

manuscritos devem ser inéditos, ter sido objeto de análise

e com anuência de todos os autores.

Artigos aceitos para publicação passam a ser propriedade

da revista.

A abreviatura de seu título é Rev Bras Reumatol, que

deve ser usada em bibliografias, notas de rodapé e em

referências bibliográficas.

Não há taxas para submissão e avaliação de artigos.

A Revista adota o sistema iThenticate para todos os


36

manuscritos submetidos; na identificação de alto índice de

pareamento os arquivos são submetidos a avaliação pelos

editores.

Os manuscritos serão avaliados inicialmente por editor-

chefe e/ou editor associado, e se considerado em

conformidade com formato e escopo da Revista, seguirão

para avaliação por no mínimo dois revisores

com conhecimento científico na área de pesquisa, de

procedência nacional ou estrangeira. Após as devidas

correções e possíveis sugestões, o manuscrito receberá

os pareceres favoráveis ou desfavoráveis dos revisores,

que subsidiarão a subsequente reavaliação e

recomendação de aceite ou rejeição pelo editor associado.

As decisões finais serão de responsabilidade do editor-

chefe”.

Forma e preparação de manuscritos

A Revista Brasileira de Reumatologia, órgão oficial da Sociedade Brasileira de

Reumatologia, foi fundada em 1957 e é publicada bimestralmente. A revista

publica artigos originais, artigos de revisão, comunicações breves, relatos de casos

e cartas aos editores.

O manuscrito deve ser submetido online através do site:

https://www.evise.com/profile/#/BJR/login
37

Secretaria Editorial RBR

Revista Brasileira de Reumatologia Av. Brigadeiro Luiz Antonio, 2.466 – conjs. 93-

94 CEP: 01402-000 – São Paulo – SP – Brasil Tel./fax: (11) 3289-7165 e-mail:

[email protected].

APRESENTAÇÃO DO MANUSCRITO

O manuscrito pode ser submetido em português ou inglês, em espaço duplo, com

margens de 2,5 cm. No texto não devem ser empregadas abreviaturas não

convencionais, gírias (jargões) médicas ou redação tipo telegráfica. A citação de

medicamentos e produtos farmacêuticos deve ser feita utilizando-se apenas a

nomenclatura farmacológica, sem menção do nome comercial.

ESTRUTURA DO MANUSCRITO

Manuscript*, Title Page*, Cover Letter e Author Agreement* devem ser enviados

em arquivos individuais. Tabelas e figuras devem ser numeradas conforme citadas

no texto e enviadas em arquivos separados, com títulos e legendas

correspondentes. (*arquivos obrigatórios)

Página do título

Deve conter: a) título do artigo; b) nome completo dos autores e sua titulação mais

importante; c) departamento(s) e instituição(ões) onde se originou o trabalho; d)

nome, endereço completo e e-mail válido do autor responsável para

correspondência; e) conflito de interesse e agências financiadoras relevantes; f)

título resumido com no máximo 60 caracteres.


38

Author Agreement

É o documento no qual os autores declaram a originalidade do manuscrito, além de

aprovarem o artigo objeto da submissão, a autoria e a ordem da lista de autores.

Deve ser assinado por todos os autores. A seguir é apresentado um modelo.

Caro Editor,

Os autores, abaixo assinados, declaram que este manuscrito é original, não foi

publicado antes e não se encontra submetido para qualquer outra publicação.

Gostaríamos de pedir a atenção do Editor para a presente publicação de nós

autores, referente a aspectos do presente manuscrito submetido. Confirmamos que

o manuscrito foi lido e aprovado por todos os autores signatários e que não há

nenhum outro autor a fazer parte senão os listados. Confirmamos também que a

ordem dos autores listada no manuscrito foi aprovada por todos.

Entendemos que o Autor para Correspondência será o único contato para o

processo editorial. Ele será o único responsável pela comunicação com os demais

autores acerca do progresso da submissão, da revisão do manuscrito e de sua

aprovação final.

(Assinatura de todos os autores)

Artigo Original

Deve conter: página do título, página de resumo com palavras-chave, introdução,

material e métodos ou pacientes e métodos, resultados e discussão,

agradecimentos, referências, tabelas, figuras e legendas das figuras. Não deve


39

exceder 5.000 palavras, incluindo-se as referências e excluindo-se a página do

título, resumo, tabelas e legendas. Pode exibir até seis figuras ou tabelas e até 50

referências.

Página de resumo

Deve conter: a) objetivo, métodos, resultados e conclusões, não excedendo 250

palavras; b) três a cinco palavras-chave.

Introdução

A finalidade dessa seção é definir o propósito e as razões para a realização do

trabalho. Não se recomenda extensa revisão da literatura.

Pacientes e métodos ou Material e métodos

Deve incluir informações suficientes que permitam a reprodução do trabalho e,

quando pertinente, a aprovação pelo Comitê de Ética institucional. Os métodos

empregados na análise estatística devem sempre ser citados.

Resultados

Devem ser claros e concisos. Tabelas e gráficos não devem duplicar informações.

Discussão

Deve ser concisa, interpretando os resultados no contexto da literatura atual. É

conveniente não ultrapassar a metade do número de páginas do trabalho completo.

Agradecimentos
40

Apenas às pessoas que contribuíram, por exemplo, com técnicas, discussão e

envio de pacientes. Auxílio financeiro deve ser referido na página do título.

Referências

Devem ser citadas no texto em algarismos arábicos, sobrescritos e depois da

pontuação, sem parênteses ou colchetes. A numeração deve ser sequencial, de

acordo com a ordem de citação no texto. Nas referências com mais de seis

autores, devem ser citados os seis primeiros, seguidos pela expressão et al.

Sugere-se a utilização dos programas Reference Manager ou Endnote, seguindo-

se o estilo Vancouver. Exemplos de referência para diferentes formatos são

apresentados a seguir. Os autores devem consultar o NLM’s Citing Medicine para

mais informações sobre os formatos das referências.

Artigo de revista

1. Rivero MG, Salvatore AJ, Gomez-Puerta JA, Mascaro JM, Jr., Canete JD,

Munoz-Gomez J et al. Accelerated nodulosis during methotrexate therapy in a

patient with systemic lupus erythematosus and Jaccoud’s arthropathy.

Rheumatology (Oxford) 2004; 43(12):1587-8.

Artigo extraído de endereço eletrônico

2. Cardozo JB, Andrade DMS, Santiago MB. The use of bisphosphonate in the

treatment of avascular necrosis: a systematic review. Clin Rheumatol 2008.

Available

from: http://www.springerlink.com.w10069.dotlib.com.br/content/l05j4j3332041225/f

ulltext. pdf. [Accessed in February 24, 2008].


41

Livro

3. Murray PR, Rosenthal KS, Kobayashi GS, Pfaller MA. Medical microbiology. 4th

ed. St. Louis: Mosby; 2002.

Tabelas e Figuras

Cada tabela ou figura deverá ser numerada em algarismo arábico e enviada em

arquivo separado (.jpg, .tif, .png, .xls, .doc) com 300 dpi no mínimo. Título e

legenda devem estar no mesmo arquivo da figura ou tabela a que se referem.

Tabelas e ilustrações devem ser autoexplicativas, com informações suficientes para

sua compreensão sem que se tenha de recorrer ao trabalho. Fotomicrografias

devem incluir a escala apropriada.

Artigo de Revisão

Revisões, preferencialmente sistemáticas, podem ser submetidas à RBR, devendo

abordar com profundidade um tema de interesse para o reumatologista. Não

apresentam estruturação padronizada, prescindindo de introdução ou discussão.

Devem apresentar resumo sem subdivisões, com três a cinco palavras-chave, e

não devem exceder 6.000 palavras, incluindo-se as referências e excluindo-se a

página do título, resumo, tabelas e legendas. Podem exibir até cinco figuras ou

tabelas e até 70 referências.

Relato de Caso

Deve incluir resumo e palavras-chave, sem necessidade de subdivisões. O texto,

porém, apresenta as seguintes seções: introdução, que deve ser concisa; relato de

caso, contendo a descrição e a evolução do quadro clínico, exames laboratoriais,


42

ilustrações e tabelas (que substituem as seções material e métodos e resultados); e

discussão. Deve conter no máximo seis autores, e não deve exceder 1.500

palavras, incluindo-se as referências e excluindo-se a página do título, resumo,

tabelas e legendas. Pode exibir até duas figuras ou tabelas e até 15 referências.

Comunicação breve

Aborda um ponto ou detalhe específico de um tema. Deve incluir resumo com no

máximo 250 palavras, e três a cinco palavras-chave. O texto não necessita

subdivisões, deve ter até 2.500 palavras incluindo-se as referências e excluindo-se

a página do título, resumo, tabelas e legendas. Pode exibir até três figuras ou

tabelas e até 25 referências.

Regras para aplicar tempos verbais apropriados de acordo com o contexto ou

seção

Contexto ou seção Tempo verbal apropriado

Resumo Passado

Introdução Presente, quando se referir a fatos

estabelecidos e conhecimento

prévio

Métodos, materiais e resultados Passado

Discussão/Conclusão Combinado de passado (quando

se referir a resultados obtidos no

trabalho) e presente (quando se

referir a fatos estabelecidos e


43

conhecimento prévio); às vezes

pode ser utilizado o futuro

(especialmente quando se referir a

perspectivas de trabalhos a serem

realizados)

Atribuições Passado Ex.: Andrade et

al. relataram...

Descrição de Tabelas e Figuras Presente

Conhecimento estabelecido e Presente

resultados prévios

Regras gerais para se obter uma boa escrita em um artigo científico:

1. Prefira a voz ativa

2. As sentenças devem ser curtas, claras e objetivas

3. A unidade de medida deve ser abreviada quando empregada com valores

numéricos (p. ex., 1 mg), mas escrita por extenso quando separada de valor

numérico. Utilize o Sistema Internacional de Unidades (SI units) para definir

as unidades de medida. Lembre-se de deixar um espaço entre o número e a

unidade (p. ex., 10 mg/dL), exceto quando for porcentagem, que deve estar

junto (p. ex., 70%). O plural das unidades de medida é a mesma forma do

singular (p. ex., 1 mL, 10 mL; 1 h, 10 h). Quando iniciarem a frase, os

números devem estar por extenso, e não em algarismo arábico

4. Defina a abreviação na primeira vez que aparecer no texto principal. Após a

definição, use sempre a abreviação em vez da forma por extenso. Evite o

uso de abreviações no título e no resumo


44

5. Ao escrever em inglês, não utilize contrações (p. ex., prefira does not em vez

de doesn't)

Livro recomendado: Rogers SM. Mastering scientific and medical writing: a self-help

guide. Berlin: Springer; 2007.

Considerações éticas e legais

A RBR segue as normas do Uniform Requirements for

Manuscripts (URM) Submitted to Biomedical Journals desenvolvidas pelo The

International Committee of Medical Journal Editors (ICMJE) - fevereiro de 2006.

Conflito de interesse

A confiança pública no processo de revisão por pares e a credibilidade dos artigos

publicados dependem, em parte, de como o conflito de interesse é administrado

durante a redação, a revisão por pares e a decisão editorial. O conflito de interesse

existe quando um autor (ou instituição do autor), revisor ou editor tem relações

financeiras ou pessoais que influenciem de forma inadequada (viés) suas ações

(tais relações são também conhecidas como duplo compromisso, interesses

conflitantes ou fidelidades conflitantes). Essas relações variam entre aquelas com

potencial insignificante até as com grande potencial para influenciar o julgamento, e

nem todas as relações representam verdadeiro conflito de interesse. O potencial

conflito de interesse pode existir dependendo se o indivíduo acredita ou não que a

relação afete seu julgamento científico. Relações financeiras (tais como emprego,

consultorias, posse de ações, testemunho de especialista pago) são os conflitos de

interesse mais facilmente identificáveis e os mais suscetíveis de minar a

credibilidade da revista, dos autores e da própria ciência. No entanto, podem


45

ocorrer conflitos por outras razões, tais como relações pessoais, competição

acadêmica e paixão intelectual.

Consentimento informado

Os pacientes têm o direito à privacidade, que não deve ser infringida sem o

consentimento informado. A identificação de informações, incluindo os nomes dos

pacientes, iniciais ou números no hospital, não devem ser publicadas em

descrições, fotografias e genealogias, a menos que a informação seja essencial

para os propósitos científicos e o paciente (ou responsável) dê o consentimento

livre e esclarecido para a publicação. O consentimento informado para este

propósito requer que o manuscrito a ser publicado seja mostrado ao paciente. Os

autores devem identificar os indivíduos que prestam assistência a escrever e

divulgar a fonte de financiamento para essa assistência. Detalhes identificadores

devem ser omitidos se não são essenciais. O anonimato completo é difícil de se

conseguir; no entanto, no caso de qualquer dúvida, o consentimento deve ser

obtido. Por exemplo, mascarar a região ocular em fotografias de pacientes é uma

proteção de anonimato inadequada. Se as características de identificação são

alteradas para proteger o anonimato, como na linhagem genética, os autores

devem garantir que as alterações não distorçam o significado científico. Quando o

consentimento informado foi obtido, ele deve ser indicado no artigo publicado.

Princípios éticos

Ao relatar experimentos em seres humanos, os autores devem indicar se os

procedimentos seguidos estiveram de acordo com os padrões éticos do comitê

responsável por experimentação humana (institucional e nacional) e com a


46

Declaração de Helsinki de 1975, revisado em 2000. Se houver dúvida se a

pesquisa foi realizada em conformidade com a Declaração de Helsinki, os autores

devem explicar a razão para sua abordagem e demonstrar que o corpo de revisão

institucional aprovou explicitamente os aspectos duvidosos do estudo. Ao relatar

experimentos com animais, os autores devem indicar se as orientações

institucionais e nacionais para o cuidado e a utilização de animais de laboratório

foram seguidas.

Registro de ensaios clínicos

Os ensaios clínicos devem ser registrados segundo recomendação da OMS

em www.who.int/ictrp/en/. A definição de ensaios clínicos incluem ensaios

preliminares (fase I): um estudo prospectivo com o recrutamento de indivíduos

submetidos a qualquer intervenção relacionada à saúde (medicamentos,

procedimentos cirúrgicos, aparelhos, terapias comportamentais, regime alimentar,

mudanças nos cuidados de saúde) para avaliar os efeitos em desfechos clínicos

(qualquer parâmetro biomédico e de saúde, inclusive medidas farmacocinéticas e

reações adversas). A RBR tem o direito de não publicar trabalhos que não

cumpram estas e outras normas legais e éticas explicitadas nas diretrizes

internacionais.

Financiamento e apoio

Os autores devem, também, informar se receberam financiamento ou apoio de

instituições como CNPq, CAPES, Fundos Remanescentes da SBR, instituições

universitárias, laboratórios etc.

Secretaria Editorial RBR


47

Revista Brasileira de Reumatologia

Av. Brigadeiro Luiz Antonio, 2.466 - conjs. 93-94

CEP: 01402-000 - São Paulo - SP - Brasil

Tel./fax: (11) 3289-7165

e-mail: [email protected]

Envio de manuscritos

O manuscrito deve ser submetido online através

do site: https://www.evise.com/profile/#/BJR/login
48

ANEXO 2 – PARECER DO COMITÊ DE ÉTICA


49
50
51
52
53
54
55
56
57

ANEXO 3 – Questionário da OMS de Avaliação de Qualidade de Vida WHOQOL-

bref

QUESTIONÁRIO DE QUALIDADE DE VIDA (WHOQOL-Bref)

Por favor, leia cada questão, veja o que você acha e circule no número e lhe
parece a melhor resposta.

Muito Nem ruim


ruim nem boa Muito
Ruim Boa
1- Como você avaliaria boa
sua qualidade de vida?

1 2 3 4 5

Nem
Muito insatisfeito
2- Quão insatisfeito Insatisfeito nem Muito
satisfeito(a) você Satisfeito
satisfeito Satisfeito
está com a sua
saúde?

1 2 3 4 5

As questões seguintes são sobre o quanto você tem sentido algumas coisas nas
últimas duas semanas.

Muito Mais ou
Nada Bastante Extremamente
Pouco menos

3- Em que medida
você acha que sua
dor (física) impede 1 2 3 4 5
você de fazer o que
você precisa?

4- O quanto você
precisa de algum 1 2 3 4 5
tratamento médico
para levar sua vida
58

diária?

5- O quanto você
1 2 3 4 5
aproveita a vida?

6- Em que medida
você acha que a sua 1 2 3 4 5
vida tem sentido?

7- O quanto você
consegue se 1 2 3 4 5
concentrar?

8- Quão seguro (a)


você se sente em 1 2 3 4 5
sua vida diária?

9- Quão saudável é
o seu ambiente
físico 1 2 3 4 5
(clima, barulho,
poluição, atrativos)?

As questões seguintes perguntam sobre quão completamente você tem sentido ou


é capaz de fazer certas coisas nestas últimas duas semanas.

Muito
Nada Médio Muito Completamente
Pouco

10- Você tem energia


suficiente para seu 1 2 3 4 5
dia-a-dia?

11- Você é capaz de


aceitar sua aparência 1 2 3 4 5
física?

12 - Você tem
dinheiro suficiente
1 2 3 4 5
para satisfazer suas
necessidades?
59

13 - Quão disponíveis
para você estão as
informações que 1 2 3 4 5
precisa no seu dia-a-
dia?

14- Em que medida


você tem
1 2 3 4 5
oportunidades de
atividade de lazer?

As questões seguintes perguntam sobre quão bem ou satisfeito você se sentiu a


respeito de vários aspectos de sua vida nas últimas duas semanas.

Muito Nem ruim


ruim nem bom Muito
15- Quão bem você é Ruim Bom
bom
capaz de se locomover?

1 2 3 4 5

Nem
Muito insatisfeito
insatisfeito Insatisfeito nem Muito
Satisfeito
satisfeito Satisfeito

16- Quão
satisfeito (a) você
1 2 3 4 5
está com o seu
sono?

17- Quão
satisfeito (a) você
está com sua
capacidade de 1 2 3 4 5
desempenhar as
atividades

do seu dia-a-dia?

18- Quão
satisfeito (a) você 1 2 3 4 5
está com sua
capacidade para
60

o trabalho?

19- Quão
satisfeito (a) você
1 2 3 4 5
está consigo
mesmo?

20- Quão
satisfeito (a) você
está com suas
relações
pessoais 1 2 3 4 5
(amigos,
parentes,
conhecidos,
colegas)?

21- Quão
satisfeito (a) você
1 2 3 4 5
está com sua
vida sexual?

22- Quão
satisfeito (a) você
está com o apoio 1 2 3 4 5
que você recebe
de seus amigos?

23- Quão
satisfeito (a) você
está com as 1 2 3 4 5
condições do
local onde mora?

24- Quão
satisfeito (a) você
está com o seu
1 2 3 4 5
acesso aos
serviços de
saúde?

25- Quão
satisfeito (a) você 1 2 3 4 5
está com o seu
meio de
61

transporte?

As questões seguintes referem-se à com que frequência você sentiu ou


experimentou certas coisas nas últimas duas semanas.

26- Com que Nunca Algumas Frequentemente Muito


frequência Sempre
vezes Frequentemente
você tem
sentimentos
negativos tais
como mau
humor, 1 2 3 4 5
desespero,
ansiedade,
depressão?

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