Apresentação Básica Simples Manchas Pastel

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Trabalhando juntos

contra a Leishmaniose
Capacitação na atenção básica
Definição:

A leishmaniose é uma doença infecciosa sistêmica


causada por um protozoário parasita intracelular do
gênero leishmania transmitido pela picada do mosquito
fêmea Lutzomyla Longipaipis conhecido popularmente
como mosquito palha.

pode se apresentar nas formas: tegumentar americana


e visceral americana.
Epidemiologia e Distribuição Geográfica
Epidemiologia e Distribuição Geográfica
Epidemiologia e Distribuição Geográfica

Fatores de risco associados à trasmissão da doença


Condições Socieconômicas
Fatores Ambientais
Reservatórios e Vetores
Epidemiologia e Distribuição Geográfica

Variações sazonais e climáticas na incidencia da doença


As variações sazonais e climáticas têm impacto na incidência da leishmaniose,
com períodos de maior atividade de vetores e casos de doença ocorrendo em
épocas mais quentes e úmidas. As mudanças climáticas podem alterar a
distribuição geográfica dos vetores e modificar os padrões de transmissão da
doença, tornando áreas anteriormente não endêmicas suscetíveis à
leishmaniose.
Biologia dos Agentes Etiológicos
Características Morfológicas: Ciclo de vida:
Estágios do vetor
Ciclo de vida
Transmissão para hospedeiro
Ciclo evolutivo
Estágio no hospedeiro

Interação parasita-hospedeiro: Ciclo evolutivo:


Variedade de espécies
Adaptação intracelular

Adaptação ao ambiente e hospedeiros


Modulação da resposta imune

Diversidade de manifestações clínicas


Danos teciduais e inflamação

Evolução da patogenicidade
Manipulação do microambiente
Vetores e Reservatório

Vetor:
Flebotomíneos
Características:
Tamanho- 1 a 3mm
Hábitos- ativos a noite
Ciclo de vida- ovo, larva, pupa e adulto
Alimentação- as fêmeas nessecitam de sangue pra amadurecer os ovos. Sendo assim,
durante a alimentação pode transmitir o parasita para os humanos e animais
Habitat- florestas, matagais, áreas urbanas com vegetação densa
Manifestações Clínicas e Diagnóstico

Leishmaniose Visceral Leishmaniose Tegumentar

Sintomas clínicos Tipos: cutânea e mocutanea

Manifestações agudas e crônicas Diagnóstico

Diagnóstico: laboratorial
A prevenção da leishmaniose consiste no controle dos vetores e na proteção contra
picadas de insetos, com uso de redes de inseticidas, repelentes e melhorias nas
habitações. O tratamento varia de acordo com a doença e inclui medicamentos
antiparasitários, sendo crucial o diagnóstico precoce para prevenir complicações. A
leishmaniose é uma preocupação em saúde pública devido à sua complexibilidade e
impacto populações vulneráveis em diversas regiões.

O controle da leishmaniose envolve várias estratégias, dependendo do tipo da


doença e da área geográfica. Para controlar os vetores, é importante reduzir sua
Prevenção e Tratamento população, através do uso de inseticidas, larvicidas e repelentes. Melhorar as
condições de moradia também é essencial, como instalar telas nas portas e janelas
da Leishmaniose: e limpar possíveis criadouros dos vetores. O manejo e controle de reservatórios,
como cães infectados, também são importantes, podendo incluir exames periódicos
e uso de coleiras inseticidas.

Além disso, a educação da comunidade sobre os riscos da leishmaniose e as


medidas preventivas é crucial. Campanhas educativas, distribuição de materiais
informativos e a implementação de sistemas de notificação são essenciais para o
controle da doença. O tratamento eficaz das pessoas infectadas também é
fundamental para reduzir a morbidade e a mortalidade.

Adaptar essas estratégias às características locais e ao tipo de leishmaniose


predominante, combinando várias abordagens, aumenta a eficácia do controle da
doença.
Aspectos Epidemiológicos e Clínicos em
Populações Especiais
Crianças Idosos
Manifestações clínicas Suscetibilidade
Resposta imune Manifestações clínicas
Tratamento Tratamento
Prevenção Prevenção

Imunossuprimidos Gestantes

Suscetibilidade Transmissão vertical


Manifestações clínicas Manifestações Clínicas
Tratamento Tratamento
Prevenção Prevenção
Abordagem Multidisciplinar e Trabalho em
Equipe
Importância da colaboração entre Integração de serviços de saúde,
diferentes profissionais de saúde no manejo laboratórios e vigilância epidemiológica:
da leishmaniose: . Compartilhamento de Dados e
Diagnóstico Preciso Informações
Tratamento Adequado Diagnóstico Rápido e Preciso
Manejo de Complicações Monitoramento de Casos e Surto
Educação e Prevenção Planejamento e Implementação de
Vigilância Epidemiológica Intervenções
Pesquisa e Desenvolvimento Avaliação de Impacto e Avaliação de
Abordagem Holística Programas
Casos Clínicos e Estudos de Caso

Discussão de casos clínicos complexos e desafiadores

Análise de estratégias de diagnóstico e tratamento em situações reais


Pesquisa e Inovação em Leishmaniose
1. imunologia da Leishmaniose Tegumentar Americana:
-Pesquisa do IOC/Fiocruz investiga os aspectos imunológicos da doença, visando desenvolver uma vacina.
-Estudo premiado analisa a diversidade do repertório Vβ do receptor de linfócitos T CD8+ e sua relação com a apoptose,
oferecendo insights cruciais para tratamentos mais eficazes.

2. Resposta Imune da Leishmaniose Tegumentar Americana:


Estudos anteriores revelaram que na leishmaniose cutânea localizada, o infiltrado inflamatório é dominado por linfócitos T
e macrófagos, com presença menor de células B, natural killer e granulócitos. Tanto na leishmaniose cutânea quanto na
mucosa, uma intensa resposta tipo 1 é observada, com alta produção de IFN-γ e TNF-α, desempenhando papel crucial na
patogênese da doença.

3. Desenvolvimento de ferramentas Diagnósticas, Terapêuticas e preventivas:


Diagnóstico: Testes mais sensíveis e específicos, como PCR e ensaios imunológicos, têm sido desenvolvidos com base
em biomarcadores específicos de Leishmania.
Terapêutica: A pesquisa concentra-se na descoberta de novos compostos antileishmania, buscando reduzir a
toxicidade e aumentar a eficácia do tratamento, incluindo terapias combinadas e novas formulações de medicamentos.
Prevenção: Progressos significativos foram alcançados no desenvolvimento de vacinas contra a leishmaniose. Além
disso, estratégias de controle de vetores e programas de educação em saúde estão sendo investigados ativamente
para prevenir a transmissão da doença.
REFERÊNCIAS
MARTINS, Igor M.L.. Leishmaniose Visceral: série histórica de pacientes hospitalizados e correlação com o clima em área endêmica de Minas Gerais,
Brasil. 20 de dezembro de 2021. Artigo. Disponível em: https://bibliotecasemiaridos.ufv.br/jspui/bitstream/123456789/3133/1/Texto%20completo.pdf.
Acesso em: 04 de abril de 2024.

PELISSARI, Daniele Maria. Tratamento da Leishmaniose Visceral e Leishmaniose Tegumentar Americana no Brasil. Jan- Mar de 2011. Artigo. Disponível
em: http://scielo.iec.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-49742011000100012. Acesso em: 04 de abril de 2024.

RIBEIRO, Natan F. C.. Leishmaniose Visceral em Pessoas Idosas. 2013. Monografia. Disponível em:
https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/11443/1/Natan%20Ferreira%20Cruz%20Ribeiro.pdf. Acesso em: 01 de abril de 2024.

BRAGA, Natália Camargo. Fisiopatologia da Leishmaniose Visceral e desenvolvimento de vacinas humanas: uma revisão bibliográfica. 2023. Trabalho
de conclusão de curso. Disponível em: https://repositorio.ufms.br/jspui/retrieve/a2c181d3-7219-45a9-8700-ae91170be736/8462.pdf. Acesso em: 01
de abril de 2024.

GOSCH, Carina Scolari. Caracterização Imunobiológica de isolados de Leishmanias de pacientes com Leishmaniose Tegumentar Americana. Jan-Abr
2006. Resumo de Dissertação. Disponível em: https://revistas.ufg.br/iptsp/article/view/31867/16996. Acesso em: 01 de Abril de 2024.

PIMENTEL, Ana Paula N. J.. Leishmaniose em humanos: Fatores de risco. Artigo. Disponível em: https://vest.saocamilo-
es.br/midias/documentos/submissoes/bb3d21378b9cc4e06163168bc1c9a15c3f8e617c.pdf. Acesso em: 02 de abril de 2024.

SOARES, Valdenir Bandeira. Vigilância Epidemiológica da Leishmaniose tegumentar: análise territorial local. 2 de fevereiro de 2016. Artigo. Disponível
em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5477738/pdf/0034-8910-rsp-S1518-51-87872017051006614.pdf
REFERÊNCIAS
CARMO, Rose Ferraz. Percepções da população e de profissionais de saúde sobre a leishmaniose visceral. 28 de junho de 2015. Artigo. Disponível
em:https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/handle/icict/15009/ve_Carmo_Rose_Percep%c3%a7%c3%b5es_CPqRR_2016.pdf?sequence=2&isAllowed=y.
Acesso em: 2 de abril de 2024.

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