Pop - Coleta de Sangue

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PROCEDIMENTO / ROTINA
Documento
Título do Coleta de Sangue Venoso para Exames Emissão: 17/06/24
Documento Laboratoriais Versão: 01

1. OBJETIVO

Padronizar o procedimento de coleta de sangue venoso para exames laboratoriais,


atualizar profissionais que atuam na coleta de sangue, observando padronização de
métodos que asseguram a qualidade da amostra, revendo boas práticas,
orientações e procedimentos técnicos.

2. MATERIAL
 Equipamentos de Proteção Individual: jaleco, luvas descartáveis; algodão
hidrófilo;
 Álcool etílico a 70%;
 Agulha e seringa descartável;
 Sistema a vácuo: suporte, tubo e agulha descartável;
 Tubos de ensaio com tampa;
 Etiquetas para identificação de amostras;
 Caneta;
 Garrote;
 Recipiente com a boca larga, com paredes rígidas e tampa para o descarte de
material perfurocortantes - resíduo tipo E – RDC Nº 222/18;
 Estantes para tubos;
 Curativo Stopper;
 Estante para os tubos;
 Escalpe descartável com dispositivo de segurança.

3. DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS

 Conferir a solicitação do (s) exame (s);


 Higienizar as mãos;
 Preparar o material;
 Identificar os tubos de coleta na etiqueta branca que já vem no tubo contendo nome
do paciente (sem abreviações) e data de nascimento;
OBS: a identificação incorreta é critério de rejeição da amostra.
 Abrir a embalagem da seringa e da agulha ou scalp com a técnica asséptica e
conectá-las;
 Manter o bico da seringa protegido com a agulha;
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 Colocar o(s) tubo(s) de coleta identificado(s) e a fita de identificação com nome do


paciente, data, setor na seringa, e reservar na bandeja;
 Reservar os outros materiais na bandeja, além de pares extras de luvas de
procedimento e agulhas.
 Explicar o procedimento ao cliente e/ou acompanhante;
 Higienizar as mãos com álcool gel a 70% e calçar as luvas de procedimento;
 Escolher juntamente com o cliente o local para a punção do acesso, se isso for
possível. Avaliar a rede venosa escolher uma veia de bom calibre. Dê preferência
para os membros superiores, no sentido distal para proximal (veias braquiais e
radiais);
 Deixar o cliente em uma posição confortável com o local de punção visível;
 Escolher a agulha adequada ao calibre do vaso periférico;
 Garrotear o membro onde será feito a punção, em um local mais ou menos de 7,5 a
10 cm acima do local escolhido, de modo que não interfira no fluxo arterial, além de
solicitar que o cliente mantenha a mão fechada (não colocar o garrote sobre as
articulações);
 Fazer anti-sepsia do local com algodão embebido com álcool a 70%, em sentido
único, proximal para distal;
 Aguardar o álcool secar espontaneamente e realizar punção com a agulha ou scalp
escolhido já conectado a seringa, sempre com o bisel voltado para cima, introduzir a
agulha no ângulo de 45º;
 Observar o refluxo de sangue no canhão, caso haja, realize a aspiração do sangue
tracionando o êmbolo até a quantidade necessária;
 Terminada a coleta, retirar o garrote e solicitar que o cliente abra a mão;
 Retirar a agulha/ scalp e ocluir o local com uma bola de algodão seco e
posteriormente tapar com um stopper;
 Solicitar ao cliente para permanecer com braço estendido;
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 Deixar o cliente em posição confortável e seguro no leito;


 Transferir o sangue para o primeiro tubo (com ou sem anticoaguante, de acordo com a solicitação
de exames presente no pedido médico) e preenchê-los com o sangue coletado (obedecendo a relação
sangue/anticoagulante dos tudos contendo aditivos);
OBS: A ordem correta da coleta dos tubos, segundo sugerido pelo Clinical and Laboratory Standards
Institute (CLSI) é:

1. Frascos para hemocultura (quando houver);


2. Tubos para coagulação com citrato de sódio (tampa azul claro);
3. Tubos para VHS com citrato de sódio (tampa preta);
4. Tubos para bioquímica, imunologia e hormônios (Soro), com ou sem gel separador (tampa
amarela/vermelha);
5. Tubos de heparina, com ou sem gel separador (tampa verde);
6. Tubos para hematologia e tipagem sanguínea, com EDTA (tampa roxa);
7. Tubos para glicemia, com fluoreto (tampa cinza).
OBS: Qualquer alteração na sequência de coleta pode gerar uma contaminação dos tubos
subsequentes pelos aditivos presentes nos tubos anteriores, levando a resultados perigosamente
incorretos.

 Homogeinizar no mínimo 10(dez) vezes logo após a coleta os tubos contendo amostra +
anticoagulante;
 Retirar os materiais e organizar o local;
 Retirar as luvas e higienizar as mãos ;
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3.1. INFORMAÇÕES ADICIONAIS/ RESPONSABILIDADE TÉCNICA

 Antes da coleta, organizar os tubos na sequência correta para evitar erros na


disposição ordenada das amostras;

 Verificar se o exame exige um cuidado especial com o paciente ou com a coleta;

 Verificar sempre o volume recomendado de material para a realização dos exames


solicitados;

 As tampas dos frascos de hemocultura devem sempre ser higienizadas com


algodão/gaze embebidos em álcool 70% antes da coleta. Aguardar o antiséptico secar
expotaneamente antes da inoculação da amostra e não mais tocar nas tampas.

 Durante a transferência da amostra para os tubos, escorrer delicadamente o sangue


pela parede de cada tubo, para evitar a hemólise e consequente resultados alterados
decorrentes da mesma.

 SEMPRE homogeinizar as amostras de hemocultura e os tubos com aditivos afim de


evitar recoletas. Amostras com coágulos são inviáveis para as análises.

 Exames que recomenda-se jejum de de 8-12h (exceto em situações em que o critério


médico permita a coleta em períodos de jejum menores ou maiores): Glicose,
Colesterol Total e frações, triglicerídeos e curva glicêmica.

 Exames que necessitam 30 minutos de repouso obrigatório: Cortisol e Prolactina;

 Após a coleta, não flexionar o braço quando a punção ocorrer na dobra do cotovelo,
pois esse gesto logo após a punção provoca lesão e hematoma no local;

 Se ocorrer hematoma no local de aplicação, aplicar gelo nas primeiras 24 horas e


calor após.

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4. CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO

 Toda documentação deve estar preenchida, assinada e carimbada de modo


legível;
A amostra biológica deve ter sido adequadamente rotulada, embalada, conservada
e transportada
 Após a centrifugação e separação do soro ou plasma, o técnico verifica se a
amostra está viável, ou seja, límpida, sem hemácias e sem hemólise acentuada;
 Caso haja alguma não-conformidade, ele deve consultar o Responsável Técnico
para saber da possibilidade de aceite ou rejeição da amostra;
 No caso de rejeição, o cliente é contatado pela Secretária ou outra pessoa
designada pelo Responsável Técnico, para fazer nova coleta de material. Se for
aceita a amostra com restrição, esta observação é relatada no laudo emitido e no
Cadastro do Cliente.

5. REFERÊNCIAS
SOCIEDADE BRASILEIRA DE PATOLOGIA CLÍNICA. Recomendações da Sociedade
Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial para coleta de sangue venoso. 2. ed.
Barueri, SP: Minha Editora, 2009. Disponível
em<http://www.sbpc.org.br/upload/conteudo/320090814145042.pdf

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