Pop 2 - Coleta de Amostras de Sangue para Hematologia

FESAR FACULDADE DE ENSINO SUPERIOR DA AMAZNIA
REUNIDA
MANUAL DE PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO
HEMATOLOGIA
TITULO: COLETA DE AMOSTRA DE SANGUE PARA
HEMATOLOGIA
EXECUTOR: Biomdicos, Bioqumicos e Tcnicos de
laboratrio
1.
DATA
ELABORAO:
08/08/2016
REVISO N:
00
DATA
POP
N
1
Pg.:
1
CUIDADOS DURANTE A COLETA
O paciente e recebido com cortesia e cordialidade; explicando os procedimentos aos

quais ele vai ser submetido, de modo a transmitir-lhe tranquilidade e segurana.
A coleta chama o paciente para a coleta de sangue, e de acordo com seu cadastro,
confirma o nome, a idade e os exames a sem realizados pelo paciente. A mesma separa e
identifica, na frente do paciente os tubos que sero utilizados para o material.
1.1 CONDIES PARA A COLETA
Sala bem iluminada e ventilada;

Pia;
Cadeira reta com braadeira regulvel ou maca;
Garrote;
Algodo hidrfilo;
lcool etlico a 70% ou lcool iodado a 1%;
Agulhas e lancetas descartveis;
Sistemas a vcuo: suporte, tubo e agulhas descartveis;
Tubo de ensaio com tampa;
Etiquetas para identificao de amostras;
Caneta;
Caixa descarpack;
Jaleco e mascara;
Luvas descartveis;
Estantes para tubos.
1.2 IDENTIFICAO DA AMOSTRA

Identificam-se os tubos para colocao da amostra. Escreva na etiqueta os dados do
paciente: nome, numero do registro, data da coleta.
1.3
ANTICOAGULANTES
Sangue Total ou Plasma: para obteno de sangue total ou plasma deve-se empregar um
anticoagulante, considerando que este no deve inferir na reao qumica; no deve adicionar
s amostras substncias a serem dosadas e nem remover substncias a serem dosadas.
ELABORADO POR:
Jardel Felipe de Oliveira Rodrigues
VALIDADO E APROVADO POR:

Prof. Anderson Sales de Brito

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Heparina: o anticoagulante que menos interfere com as reaes qumica. A heparina ativa a
antitrobina III, que ento inibe a atividade de diversos fatores de coagulao incluindo a
trombina, Quando se pretende fazer anlise bioqumica, gasometria ou outros exames, dever
ser colhida uma amostra de plasma (HEPARINA), tubo de tampa verde.
EDTA (Acido etilenodiaminotetractico): atua como anticoagulante quelando o clcio.
Quando se pretende fazer anlise hematolgica, dever ser colhida uma amostra de sangue
total (EDTA), tubo de tampa roxa.
Fluoreto de sdio: inibe a enzima enolase na via glicoltica e assim previne a degradao da
glicose. Quando se pretende fazer anlise de glicemia, dever ser colhida uma amostra de
plasma (FLUORETO DE SDIO). Tubo de tampa cinza.
Citrato: atua como coagulante quelando o clcio. Quando se pretende fazer anlise de
coagulao, dever ser colhida uma amostra de plasma (CITRATO DE SDIO). Tubo de
tampa azul.
Oxalato: oxalato (sdio, potssio e ltio) tem ao anticoagulante devido a formao de
complexos insolveis com o clcio. A associao de oxalato de potssio e oxalato de amnia
usado na maioria das determinaes hematolgicas. Permitem pequena perda de gua pela
clula com discretas modificaes da morfologia.
O sangue e coletado com a proporo correta de Anticoagulantes utilizados.
EDTA; 1 a 2 mg para cada ml de sangue.
Heparina; 1 gota (5.000 U/ml) para cada ml de sangue. Oxalato de K; 1 a 2 mg para cada ml
de sangue.
Citrato de sdio; 0,5 ml para 4,5 ml de sangue.
1.4
TCNICA PARA COLETA DE AMOSTRA DO SANGUE CAPILAR

1. Faz assepsia da poupa digital com lcool iodado.
2. Deixar secar.
3. Puncionar com lanceta ou agulha descartvel, desprezando-se a primeira gota de
sangue e absorvendo-a com papel de filtro ou algodo seco;
4. Sangue deve fluir espontaneamente, exercendo-se leve presso somente quando
necessrio
5. Direciona o tubo de capilar na gota para que o sangue flua por capilaridade;
6. Limpar o dedo com algodo e aplicar antissptico.
1.5
TCNICA PARA COLETA DE AMOSTRA DE SANGUE VENOSO COM
SERINGA
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NUNCA aplicar tapinhas no local a ser puncionado, principalmente em idosos, pois se

forem portadores de ateroma poder haver deslocamentos das placas acarretando
srias conseqncias.
Antes de iniciar uma venipuno, certificar-se de que o material abaixo ser de fcil
acesso:
Tubos necessrios coleta;
Etiqueta para identificao do paciente;
1. Coloca-se a agulha na seringa sem retirar a capa protetora. No tocando na parte
inferior da agulha;
2. Movimenta o embolo e pressione-o para retirar o ar;
3. Ajusta o garrote e escolha a veia;
4. Faz a antissepsia do local da coleta com algodo umedecido em lcool a 70% ou
lcool iodado a 1%. No tocando mais o local desinfetado;
5. Retira a capa da agulha e faz a puno;
6. Introduz a agulha na veia mediana, baslica ou ceflica, atingida a veia, aspira o
sangue;
7. Coleta-se aproximadamente 10 ml de sangue. Em crianas coleta 2 A 5 ML;
8. Retira o garote e em seguida a agulha;
9. Comprime o local puncionado com algodo embebido em lcool;
10. Retira a agulha da seringa e transfere o sangue para os tubos, quando for transferido
para um tubo contendo anticoagulante. Agita suavemente para facilitar a mistura do
sangue como anticoagulante;
11. Ao transferir o sangue para um tubo de ensaio sem anticoagulante. Escorrer
delicadamente o sangue pela parede do tubo. Este procedimento evita a hemlise da
amostra. Descarta as agulhas e seringas nas caixas de descarpack;
12. Orientar o paciente a pressionar com algodo a parte puncionada, mantendo o brao
estendido, sem dobra-lo;
1.6
TCNICA PARA COLETA DE AMOSTRA DE SANGUE VENOSO A VCUO

1. Verificar quais os exames a serem realizados;
2. Lavar e secar as mos; 03. Calar luvas;
3. Fazer antissepsia do local da puno; Primeiro, do centro do local de perfurao para
fora, em sentido espiral e aps, de baixo para cima, forando uma vascularizao
local .
NUNCA toque o local da puno aps antissepsia, exceto com luvas estreis.
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4. Colocar o garrote
5. O sistema agulha-adaptador deve ser apoiado na palma da mo e seguro firmemente
entre o indicador e o polegar
6. No ato da puno, com o indicador ou polegar de uma das mos esticar a pele do
paciente firmando a veia escolhida e com o sistema agulha-adaptador na outra mo,
puncionar a veia com preciso e rapidez (movimento nico)
7. O sistema agulha-adaptador deve estar em um ngulo de coleta de 15 em relao ao
paciente
8. Segurando firmemente o sistema agulha adaptador com uma das mos, com a outra
pegar o tubo de coleta a ser utilizado e conect-lo ao adaptador. NOTA: Sempre que
possvel, a mo que estiver puncionando dever controlar o sistema, pois durante a
coleta, a mudana de mo poder provocar alterao indevida na posio da agulha;
9. Com o tubo de coleta dentro do adaptador, pressione-o com o polegar, at que a tampa
tenha sido penetrada;
NOTA: Sempre manter o tubo pressionado pelo polegar assegurando um timo
preenchimento.
10. To logo o sangue flua para dentro do tubo coletor, o garrote deve ser retirado. Porm
se a veia for muito fina o garrote poder ser mantido
11. Quando o tubo estiver cheio e o fluxo sangneo cessar, remova-o do adaptador
trocando-o pelo seguinte;
12. Acoplar o tubo subsequente em ordem especfica a cada um dos exames solicitados,
sempre seguindo a sequncia correta de coleta;
13. medida que forem preenchidos os tubos, homogeneiz-los gentilmente por
inverso;
NOTA:
Agitar vigorosamente pode causar espuma ou hemlise.
No homogeneizar ou homogeneizar insuficientemente os tubos de sorologia pode resultar
em uma demora na coagulao.
Nos tubos com anticoagulante, homogeneizao inadequada pode resultar em agregao
plaquetria e/ou microcogulos.
14. To logo termine a coleta do ltimo tubo retirar agulha;
15. Com uma mecha de algodo exercer presso sobre o local da puno, sem dobrar o
brao, at parar de sangrar;
16. Uma vez estancado o sangramento aplicar uma bandagem;
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17. A agulha deve ser descartada em recipiente prprio para materiais infecto
contaminantes;
1.7
INTERCORRNCIAS NA COLETA
Hematomas: pode ocorrer durante ou aps a realizao da puno venosa. Nos casos
em que o hematoma visualizado pelo profissional durante a coleta indica-se retirar o
torniquete e a agulha imediatamente e realizar compresso local por um perodo de
dois minutos, sendo indicado o uso de compressas frias para atenuar a dor.
Puno em Artria: acidentalmente, no momento em que est se puncionando a veia
pode ser puncionada uma artria, a identificao de que esta ocorreu, ao invs daquela,
feita pela visualizao de um sangue vermelho vivo e em forma de jato fluindo.
Retira-se a agulha e o torniquete e recomenda-se a compresso local por cinco minutos
e uma eficiente ocluso no local da puno. Neste item cabe ressaltar a importncia da
identificao da veia a ser puncionada antes da realizao do procedimento, como foi
descrito anteriormente, uma vez que sendo esta identificao correta o risco de se
puncionar uma artria mais difcil.
Aderncia do bisel na parede interna da veia. Soluo: desconectar o tubo, girar
suavemente o adaptador, liberando o bisel e reiniciar a coleta.
Colabamento da veia. Soluo: diminuir a presso do garrote.
Outras situaes podem ser criadas no momento da coleta, dificultando-a:

Agulha de calibre incompatvel com a veia. Estase venosa devido a garroteamento
prolongado.
Bisel voltado para baixo
1.8
ORIENTAES PS-COLETA
Pacientes idosos ou em uso de anticoagulantes, devem manter presso sobre o local de
puno por cerca de 3 minutos ou at parar o sangramento.
Orientar para no carregar peso imediatamente aps a coleta.
Observar se no est usando relgio, pulseira ou mesmo vestimenta que possa estar
garroteando o brao puncionado.
Orientar para no massagear o local da puno enquanto pressiona o local. A
compresso do local de puno de responsabilidade do coletor. Se no puder
execut-lo, dever estar atento maneira do paciente faz-lo.
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REFERNCIAS
VACUETTE DO BRASIL. Guia prtico para coleta de sangue.
Labtest, Amostra Critrios para uso.
Biomedicina Brasil. Disponvel em: http://www.biomedicinabrasil.com/2012/04/problemasna-coleta-de-sangue.html; Data de Acesso: 09 de agosto de 2016;
PORTAL EDUCAO - Cursos Online: Mais de 1000 cursos online com certificado.
Disponvel em: http://www.portaleducacao.com.br/enfermagem/artigos/23295/principaiscomplicacoes-relacionadas-a-coleta-do-sangue-venoso#ixzz4GqQ2n3pg. Data de Acesso: 09
de agosto de 2016;
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Outras situaes podem ser criadas no momento da coleta, dificultando-a:

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