Questões Pfic 2 Bi Parte 1 2

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QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES PFIC - 2º BIMESTRE2024:

1. Em relação aos tumores do intestino grosso, são feitas as seguintes assertivas:


I. Um importante critério para determinar o risco de um adenoma se torna um adenocarcinoma é a
displasia de alto grau.
II. Os pólipos juvenis quase sempre malignizam.
III. 100 ou mais papilomas são necessários para configurar a polipose múltipla familiar.
A) Apenas I está correta.
B) I e II estão corretas.
C) I e III estão corretas.
D) II e III estão corretas.
E) Apenas a III está correta.

2. Uma mulher de 65 anos com linfonodo supraclavicular esquerdo aumentado de volume é submetida à
endoscopia digestiva alta. O endoscopista encontra lesão úlcero-infiltrativa em pequena curvatura gástrica,
realizando biópsia, com o resultado de malignidade e posterior cirurgia. Ao exame histopatológico, o patologista
define a lesão como um adenocarcinoma invadindo até a serosa do órgão.
I. Trata-se de um Borrmann III.
II. É um carcinoma gástrico precoce.
III. O nódulo supraclavicular (metastático) é conhecido como nódulo de Virchow.
A) I e II estão corretas.
B) I e III estão corretas.
C) II e III estão corretas.
D) Nenhuma está correta.
E) Todas estão corretas.

3. Quanto aos tumores do intestino delgado, marque a alternativa correta:


I. Os carcinoides não podem secretar serotonina.
II. Os adenomas constituem as neoplasias epiteliais malignas.
III. Os carcinomas do intestino delgado são mais frequentes que os de cólon.
A) I e II estão corretas
B) I e III estão corretas
C) II e III estão corretas.
D) Nenhuma está correta
E) Todas estão corretas.

4. Quanto à doença inflamatória intestinal:


I. A doença de Crohn apresenta geralmente lesões longitudinais e segmentares.
II. A RCUI é um processo transmural.
III. A tuberculose intestinal acomete preferencialmente o cólon esquerdo.
A) I e II estão corretas
B) I e III estão corretas.
C) II e III estão corretas.
D) Nenhuma está correta.
E) Apenas uma está correta.

5. Quanto aos distúrbios circulatórios hepáticos:


I. No infarto de Zahn não se espera encontrar necrose.
II. Na congestão passiva crônica, a primeira zona a sofrer necrose é a pericentrolobular.
III. Necrose em “saca-bocado” indica destruição de hepatócitos periportais.
a) I e II estão corretas.
b) I e III estão corretas.
c) II e III estão corretas.d) Todas estão corretas
e) Apenas uma está correta.

6. Quanto às hepatites:
I. Na hepatite pelo vírus C não pode ocorrer esteatose.
II. Predomínio de plasmócitos no infiltrado inflamatório fala a favor de hepatite auto-imune.
III. Corpúsculos de Mallory e infiltrado de neutrófilos podem ocorrer nas esteato-hepatites.
A) I e II estão corretas.
B) I e III estão corretas.
C) II e III estão corretas.
D) Nenhuma está correta.
E) Todas estão corretas.

7. Ainda em relação à patologia hepática:


I. A neoplasia maligna primária mais comum é o hepatocarcinoma.
II. Os nódulos da cirrose, circundados por fibrose, são compostos por hepatócitos.
III. A hepatite crônica pelo vírus B é a maior causa de colangiocarcinoma.
A) I e II estão corretas.
B) I e III estão corretas.
C) II e III estão corretas.
D) Nenhuma está correta.
E) Apenas uma está correta.

8. Quanto ao exame imunoistoquímico, marque a assertativa correta:


A) Podem ser feitos pouquíssimos cortes de um bloco de parafina
B) É impossível enviar o material para ser examinado à distância
C) O tecido não se preserva nos blocos de parafina, dificultando o exame.
D) É de fundamental importância a fixação prévia adequada de formol a 10%.
E) Não há assertativa correta.

15. Quanto à patologia intestinal:


I. A doença diverticular colônica é caracteristicamente uma patologia (adquirida?) congênita
II. A torção de uma alça intestinal pode ser chamada de (intussuscepção?)
- Torção = volvo e Intussuscepção = invaginação
III. Uma hérnia encarcerada e posteriormente estrangulada pode causar (infartamento?)
A) I e II estão corretas
B) I e III estão corretas
C) II e III estão corretas
D) Nenhuma está correta
E) Todas estão corretas.

16. Dos fatores abaixo, aquele que NÃO está relacionado ao carcinoma epidermoide de esôfago é:
A) Álcool
B) Nitrosaminas
C) Bebidas quentes
D) Esôfago de Barret
E) Fumo

17. Das alternativas abaixo, é a complicação mais frequente de uma úlcera péptica gástrica:
A) Perfuração (e esteatose tbm)
B) Hemorragia (+ comum na duodenal)
C) Obstrução
D) MalignizaçãoE) Há mais de uma correta

18. Seu Agripino, 68 anos, trabalhador rural, com frequente exposição solar, consulta ambulatório de cirurgia geral
por lesão cutânea ulcerada em região frontal direita. Após a remoção do tumor com as devidas margens
cirúrgicas, o espécime é enviado ao laboratório de patologia onde é firmado o diagnóstico de carcinoma
epidermóide bem diferenciado, com limites cirúrgicos periféricos e profundo livres de neoplasia. A respeito do
caso, são feitas três afirmativas:
I. O termo “bem diferenciado” significa que a neoplasia é de alto grau de maliginidade.
II. Se o diagnóstico fosse de carcinoma basocelular, não haveria necessidade de margens cirúrgicas livres,
por se tratar de neoplasia maligna atenuada.
III. A exposição solar pode ter contribuído para o surgimento da neoplasia.
A) I e II estão corretas
B) I e III estão corretas
C) II e III estão corretas
D) Nenhuma está correta
E) Apenas uma está correta.

19. Constitui neoplasia epitelial benigna originada em epitélios de revestimento:


A) Adenoma
B) Papiloma
C) Carcinoide
D) Carcinoma basocelular
E) Há mais de uma correta.

30. Paciente 60 anos, vem encaminhado ao ambulatório de gastroenterologia para acompanhamento de cirrose
diagnosticada em internação recente por ascite (parecentese diagnóstica com gradual albumina soro ascite 1,8),
sem peritonite bacteriana espontânea. Apresenta história médica pregressa de consumo de álcool (1L de
cachaça por dia desde os 30 anos). Quais exames são necessários para o acompanhamento de um paciente com
cirrose?
A) Biópsia hepática, US abdominal 6/6 meses, laboratórios para cálculo de Child (TGO, TGP, albumina e
bilirrubinas), EDA, revisar vacinação (hepatite B, A, influenzae e pneumocócica).
B) Elastografia hepática, US abdominal de 3/3 meses, laboratórios para cálculo de Child (albumina, gamaglobulinas,
bilirrubinas), EDA, revisar vacinação (hepatite A, B, e C, influenzae e pneumocócica).
C) Biópsia hepática, US abdominal 3/3 meses com alfafetoproteina, laboratórios para cálculo de Child (tempo de
protrombina, albumina e bilirrubinas), EDA, revisar vacinação (hepatite B, A, influenzae e pneumocócica).
D) US abdominal de 6/6 meses com alfafetoproteína, laboratórios para cálculo de Child (tempo de protrombina,
albumina e bilirrubinas), EDA, revisar vacinação (hepatite B, A, influenzae e pneumocócica).

31. Paciente, 55 anos, sexo feminino, vem ao ambulatório trazendo os seguintes exames de rotina que realizou na
empresa em que trabalha.
- TGO: 65 UI (referência até 40UI)
- TGP: 88 UI (referência até 40 UI)
- Plaquetas: 110.000 (referências 150.000 a 350.000)
- Albumina 4mg/dl (referência 3,5-5g/dl)
- Bilirrubinas totais 0,8 (referência: 0,20 a 1mg/dl)
- Tempo de protrombina (TP): 90% (referência 70%)
- Glicemia de jejum: 110 mg/ml (referência 75-99mg/dl)
Não apresenta nenhum sintoma, nega etilismo ou uso de qualquer medicação, estando acima do peso (IMC: 29 –
referência: 17-25). Apresenta história de transfusão sanguínea pós parto, em 1985. Exame físico sem alterações
dignas de nota.
Foram então solicitados sorologias virais:
- Anti-HCV: não reagente
- HBsAg: reagente
- Anti-HBc IgM: não reagente
- Anti-HBc IgG: reagente- Anti-Hbs: não reagente.
Assinale a alternativa que contém as afirmações CORRETAS:
I. Esta paciente apresenta fatores de risco para DHGNA
II. Trata-se de paciente portador de hepatite B crônica, sendo que as aminotransferases podem ou não
estar alteradas devido essa infecção.
III. Trata-se de paciente com cicatriz sorológica por contato prévio pelo vírus B, estando imune para o
mesmo.
IV. A presença de plaquetopenia, decorrente de hiperesplenismo e esplenomegalia, é uma das
manifestações de hipertensão portal.
A) I, III, IV corretas
B) I, II e IV corretas
C) II e IV corretas
D) I, II, III corretas
E) Todas corretas

38. Se você fosse escolher as duas maiores causas de esteatose, optaria por:
A) Uso de tetraciclinas e diabetes
B) Corticoidoterapia e tetraciclinas
C) Cushing e hipotireoidismo
D) Alcoolatras e desnutridos
E) Hipotireoidismo e diminuição de ingesta

39. Um alcoolista de 70 anos com má higiene bucal procura atendimento em uma UBS e será submetido à extração
dos dentes restantes para colocação de dentadura. Ele apresenta uma estenose de válvula mitral com leve
insuficiência cardíaca e está sendo tratado com captopril, digoxina e furosemida conforme informações no
prontuário na UBS. O odontólogo procura o médico que está acompanhando este paciente na unidade e juntos
decidem que esta anamnese exige antibioticoterapia prévia ao procedimento pelo risco de desenvolvimento de
endocardite e prescrevem um agente inibidor de síntese de parede bacteriana. Qual dos seguintes fármacos é
mais indicado para este paciente?
A) Vancomicina
B) Amoxicilina
C) Tetraciclina
D) Imipeném
E) Gentamicina IM

40. A topografia mais comum no adenocarcinoma de pâncreas é:


A) Cabeça
B) Corpo
C) Cauda
D) Difusa
E) Nenhuma está correta

41. A lesão de Kimmelstiel-Wilson é característica de:


A) Neuropatia diabética
B) Nefropatia diabética
C) Retinopatia diabética
D) Pé diabético
E) Nenhuma

42. São os melhores critérios para diferenciar carcinoma folicular de adenocarnoma folicular:
A) Invasão vascular e mitosesB) Invasão capsular e atipias
C) Invesão vascular e capsular
D) Atipias e mitoses
E) Olhos da órfã Annie

43. Paciente de 45 anos de idade, tabagista, obeso, hipertenso e portador de hérnia de hiato diafragmático, vem
apresentando episódios recentes de desconforto, em queimação, retroesternal. Qual o melhor manejo para o
diagnóstico inicial?
A) pHmetria de 24h
B) EDA
C) Raio X contrastado de esôfago, estômago e duodeno
D) Terapêutica empírica com inibidor de bomba de prótons IBP
E) Avaliação cardiovascular

44. Um senhor de 60 anos de idade, cardiopata isquêmico grave, usuário crônico de AAS, portador de DRGE, ao
realizar EDA, foi evidenciado lesão ulcerada irregular e friável, localizada na incisura angular. Qual o mais
indicado manejo inicial?
A) Biópsias da úlcera, biópsias de mucosa gástrica para pesquisa de Helicobacter Pylori e IBP por 8 semanas
B) Retirar AAS, biópsias da úlcera e de mucosas gástrica para pesquisa de HP e IBP por 8 semanas
C) Retirar AAS e IBP por 8 semanas
D) Retirar AAS e IBP por 12 semanas
E) Não retirar AAS, biópsias de úlcera e IBP por 8 semanas

46. Marque a alternativa que inclui informação correta a respeito do rastreamento de pacientes com hepatopatia
crônica segundo AASLD:
A) Deve ser realizado com a associação de US e alfafetoproteína a cada 6 meses, não havendo nenhum respaldo da
literatura para a realização isolada de US a cada 6 meses.
B) Resultados indeterminados incluem US sem alteração focal no fígado ou com alteração definitivamente benigna
(cisto), associado a resultado de alfafetoproteína inferior a 20ng/MI
C) Há indicação de que o rastreamento inicial alternativo seja realizado com tomografia computadorizada ou RM
sempre que paciente ou médico acharem conveniente.
D) Quando rastreamento positivo, tomografia computadorizada com contraste trifásico dee ser realizada
preferencialmente à ressonância magnética.
E) O método LIRADS pode ser utilizado na interpretação dos exames diagnósticos em caso de rastreamento
positivo.

47. O exame contrastado do esôfago tem papel na avaliação diagnóstica das seguintes patologias, exceto:
A) Divertículo de Zenker
B) Estenose esofágia benigna
C) AcalásiaD) Hérnia hiatal deslizante
E) Esofagite leve
48. De acordo com as afirmativas abaixo, assinale a alternativa correta:
I. O antiácido bicabornato de sódio reage rapidamente com o ácido clorídrico gástrico produzindo dióxido
de carbono e cloreto de sódio, neutralizando o pH gástrico.
II. Os agonistas dos receptores H2 inibem a produção de ácido por ação competitiva reversível com a
histamina pela ligação aos receptores H2 na membrana basolateral das células parietais.
III. Lansoprazol e omeprazol, inibidores irreversíveis de receptores H2, são os fármacos de escolha no
tratamento da DRGE.
IV. A associação noturna da ranitidina ao IBP auxilia no controle da acidez gástrica, melhorando os sintomas
de refluxo e distúrbios do sono.
A) Somente I, III e IV corretas.
B) Somente I, II e III corretas
C) Somente I e IV corretas
D) Somente II e IV corretas
E) Todas corretas

49. Qual das seguintes alternativas é verdadeira sobre o omeprazol:


A) É um análogo de prostaglandina E2.
B) Reduz o pH gástrico por reagir diretamente com ácido clorídrico.
C) É um antagonista do receptor de histamina H2.
D) É um pró-farmaco inibidor irreversível H+K+ATPase
E) Nenhuma das alternativas

50. Assinale a alternativa incorreta em relação aos inibidores de bomba de prótons IBPS:
A) O uso prolongado de IBPs pode promover uma diminuição da vit. B12, bem como hipomagnesemia grave com
hipocalcemia secundária.
B) O uso de IBP uma vez ao dia reduz a incidência de úlceras e suas
complicações em pacientes em uso de AINEs ou AAS.
C) Os IBPs devem ser administrado ao paciente juntamente com o
alimento.
D) Os IBPs promovem a inibição da secreção ácida por até 24h, em
virtude da inativação irreversível da bomba de prótons.
E) Os IBPs constituem os agentes mais efetivos para tratamento por
refluxo não erosivo e erosivo, das complicações esofágicas e das
manifestações extraesfógicas da DRGE.

11) Em relação às curvas fluxo-volume apresentada a seguir qual a afirmação mais correta:

A ( ) A curva fluxo volume é melhor para verificar os critérios do final do teste.


B ( ) Os distúrbios ventilatórios obstrutivos se caracterizam.por apresentar uma maior concavidade na fase
expiratória da curva.
C ( ) Através da curva fluxo-volume pode ser medida o volume residual.
D ( ) A curva "b" é característica de distúrbio ventilatório restritivo.

12)Na presença de Distúrbio Ventilatório


Obstrutivo qual o parâmetro espirométricos mais utilizado para diagnóstico:
A( )Capacidade pulmonar total (CPT).
B( Capacidade Vital Forçada (CVF).
C( )Relação do Volume Expiratório Forçado no 1° segundo (VEF1) e Capacidade Vital
Forçada (CVF),
D( )Pico de Fluxo Expiratório (PFE).

2)Na presença de Distúrbio Ventilatório Restritivo qual o parâmetro espirométricos mais utilizado para
diagnóstico:
A( )Volume residual (VR).
B( Capacidade Vital Forçada (CVF).
C( )Capacidade residual funcional(CRF)
D( )Pico de Fluxo Expiratório (PFE).

QUESTÕES DAS IE: Responder com certo ou errado (Justificar erradas se quiser treinar)

1. Ao diagnosticar cirrose devemos realizar EDA para avaliação da presença de varizes gastroesofágicas:

2. Pacientes com hepatite B podem desenvolver carcinoma hepatocelular sem apresentar cirrose:

3. O escore prognostico de Child-Turcotte-Pugh deve ser calculado em todas as consultas dos pacientes com cirrose
e inclui exames laboratoriais (TP, albumina, bilirrubinas) e achados no exame clínico (ascite e encefalopatia):

4. Em pacientes com suspeita de cirrose, a imagem abdominal (tipicamente ultrassonográfica) é obtida para avaliar
o parênquima hepático e detectar manifestações extra-hepáticas de cirrose. Uma biópsia hepática é necessária
para confirmar definitivamente o diagnóstico. No entanto, geralmente não é necessário se os dados clínicos,
laboratoriais e radiológicos sugerirem fortemente a presença de cirrose e os resultados não alterarem o
tratamento do paciente:

5. A hepatite C tem alta taxa de cronificação:

6. São fatores de risco para o surgimento de cirrose: consumo abusivo de álcool, hepatite B e C crônicas,
obesidade, dislipidemia:

7. O achado de imagem típico de carcinoma hepatocelular é a presença de wash in (hipervascularização arterial) e


wash out nas fases venosa/tardia dos exames de imagem contrastados (TC ou RM):

8. Defini-se hipertensão portal clinicamente significativa quando o Gradiente de Pressão Venosa Hepática é maior
que 10mmHg e nesta condição já há a presença de varizes esofágicas:

9. Um paciente com cirrose deve realizar US abdominal total de 3 em 3 meses para rastreio do carcinoma
hepatocelular:

10. A vacinação contra hepatite A e B para aqueles que ainda não estão imunes pode ajudar a evitar danos
sobrepostos ao fígado. Outras vacinas, como a vacinação anual contra influenza, também são recomendadas:

11. O abuso de álcool pode levar a esteatose, esteatohepatite, cirrose e carcinoma hepatocelular. Nem todos os
pacientes que bebem desenvolvem doença hepática alcoolica. Portanto, o uso continuado de álcool não
interfere na progressão da doença hepática:

12. A peritonite bacteriana espontânea é definida como uma infecção do líquido ascítico sem uma fonte evidente de
tratamento cirúrgico intra-abdominal. A presença de PBE, que quase sempre ocorre em pacientes com cirrose e
ascite, é suspeitada devido a sinais e sintomas como febre, dor abdominal ou estado mental alterado:

13. A hipertensão portal geralmente é assintomática até o desenvolvimento de complicações. Algumas da


manifestações clínicas da hipertensão portal incluem esplenomegalia, vasos colaterais da parede abdominal e
trombocitopenia:

14. A ascite é tipicamente tratada com uma combinação de diuréticos e restrição de sódio, embora alguns pacientes
necessitem de paracenteses terapêuticas repetidas ou colocação de TIPS. Entre os pacientes com ascite
refratária ou peritonite bacteriana espontânea, o uso de betabloqueadores não seletivos pode estar associado
ao aumento da mortalidade:

15. A albumina é sintetizada exclusivamente no fígado. Os níveis de albumina diminuem à medida que a função de
síntese do fígado diminui com o agravamento da cirrose. Assim, os níveis séricos de albumina podem ser usados
para ajudar a avaliar a gravidade de cirrose:
16. Fatores de risco para descompensação da cirrose hepática incluem sangramento, infecção, ingestão de álcool,
medicamentos, desidratação e constipação:

17. As complicações maiores da cirrose incluem: hemorragia varicosa; ascite; peritonite bacteriana espontânea;
encefalopatia hepática; carcinoma hepatocelular; síndrome hepatorrenal; síndrome hepatopulmonar. Uma vez
que essas complicações se desenvolvem, os pacientes são considerados como portadores de cirrose
descompensada:

18. As manifestações clínicas da cirrose pode incluir sintomas não específicos (por exemplo, anorexia, perda de
peso, fraqueza, fadiga) ou sinais e sintomas de descompensação hepática (icterícia, prurido, sinais de
hemorragia gastrointestinal superior, distensão abdominal a partir da ascite, confusão, devido à encelopatia
hepática:

19. A medida que a cirrose progride, os pacientes geralmente apresentam uma diminuição na pressão arterial
média. Pacientes previamente hipertensos podem se tornar normotensos ou hipotensos. A diminuição da
pressão arterial média contribui para o desenvolvimento da síndrome hepatorrenal e é um importante preditor
de sobrevida.

20. Na classificação de Child-Pugh, pacientes com uma pontuação de 5 ou 6 têm cirrose Child-Pugh classe C (cirrose
descompensada), aqueles com uma pontuação de 7 a 9 têm cirrose Child-Pugh classe B (comprometimento
funcional significativo) e aqueles com uma pontuação de 10 a 15 têm cirrose de Child-Pugh classe A (cirrose
compensada):

21. O diagnóstico de peritonite bacteriana espontânea (PBE) é estabelecido por cultura bacteriana positiva no
líquido ascítico e contagem absoluta de leucócitos polimorfonucleares do líquido ascítico maior ou igual 250
células/mm3. Pacientes com PBE devem aguardar a cultura do líquido ascítico para iniciar antibióticos e realizar
tratamento.

22. Para calcular o Child-Pugh é necessário avaliar as seguintes variáveis: INR, bilirrubinas, albumina, presença de
ascite e grau de encefalopatia, presença ou não de PBE, presença e grau de varizes esofágicas:

40. Os sintomas da doença ulcerosa péptica têm limitado valor porque não são específicos. Pacientes com úlceras
duodenais geralmente sentem fome ou dor abdominal noturna. Por outro lado, pacientes com úlceras gástricas
apresentam dor abdominal pós prandial, náusea, vômito e perda de peso..

41. A adaptação celular que melhor define o esôfago de Barret é a metaplasia.


42. A correta anamnese e o exame físico permitem o diagnóstico diferencial entre úlcera gástrica e duodenal.

43. Os IBPs são considerados a terapia medicamentosa mais eficaz para DRGE, devido à sua supressão ácida
profunda e consistente.

44. Cerca de 10% dos pacientes com hemorragia digestiva alta por úlcera péptica nunca apresentaram sintomas
relacionados à mesma.

45. Estão envolvidos no processo de secreção ácida hormônios e neuropeptídios como: gastrina, acetilcolina e
histamina.

46. O tratamento convencional de primeira escolha para pacientes com infecção pelo H. pylori é a associação de
amoxilina, clanitromicina e um IBP por 14 dias.

47. Estenose péptica mural é uma possível complicação da DRGE.

48. Domperidona é um antagonista de receptor dopaminérgico D2 e apresenta atividade procinética, além de


aumentar a pressão do esfíncter esofágico inferior.

49. A endoscopia é o padrão ouro para o diagnóstico de doença ulcerosa. Além da exclusão de doenças malignas,
detecção de infeção por H. pylori com histologia ou testes de uréase que são essenciais para o tratamento
subsequente.

50. Modificações do estilo de vida como evitar comer pelo menos 3 horas antes de dormir, elevar a cabeceira da
cama, apagar as luzes quando ir para cama e minimizar os distúrbios para um sono normal, bem como perder
peso, costuma não modificar os sintomas de DRGE..
51. São responsáveis pela produção de ácido clorídrico as células parietais ou oxínticas, localizadas
predominantemente no antro..
52. Testes não invasivos como teste da uréase, teste respiratório e antígeno fecal indicam infecção ativa pelo H.
pylori.

53. O tratamento convencional de primeira escolha para pacientes com infecção pelo H. pylori é a associação de
amoxilina, clanitromicina e um IBP por 7 dias.

54. A somatostatina é a principal responsável pela supressão da secreção ácida, sendo produzida pelas células D em
resposta a estímulos como queda do pH e redução da distensão do antro:

55. A ranitidina, pertencente à classe dos bloqueadores receptores H2, pode levar ao fenômeno conhecido como
taquifilaxia, quando doses cada vez maiores da medicação são necessárias para obter os mesmos efeitos.

56. Tratamento endoscópico e tarapia supressora de ácido são chave para resultados bem sucedidos na hemorragia
digestiva alta causada por úlceras pépticas. Embora a cirurgia seja a pedra angular para o manejo de pacientes
com hemorragia recorrente não controlada ou maciça.

57. O clocking, que consiste no despertar noturno por dor epigástrica, é mais comum nos casos de úlcera duodenal
devido uma correlação escape ácido noturno.

58. No tratamento das úlceras duodenais associadas ao H. pylori, sempre é necessário complementar o tratamento
seguindo com IBP após erradicação.

RESPOSTAS:
Questões objetivas:

1a
2b
3d
4e
5d
6c
7a
8d
9c
10e
11d
12d
13a
14d
15b
16d
17a
18e
19b
30d
31b
38d
39b
40a
41b
42c
43b
44d
46e
47e
48c
49d
50c
11b
12c
2b

QUESTÕES DA IE:
1. Ao diagnosticar cirrose devemos realizar EDA para avaliação da presença de varizes gastroesofágicas: CERTO
2. Pacientes com hepatite B podem desenvolver carcinoma hepatocelular sem apresentar cirrose: CERTO
3. O escore prognostico de Child-Turcotte-Pugh deve ser calculado em todas as consultas dos pacientes com cirrose
e inclui exames laboratoriais (TP, albumina, bilirrubinas) e achados no exame clínico (ascite e encefalopatia):
CERTO
4. Em pacientes com suspeita de cirrose, a imagem abdominal (tipicamente ultrassonográfica) é obtida para avaliar
o parênquima hepático e detectar manifestações extra-hepáticas de cirrose. Uma biópsia hepática é necessária
para confirmar definitivamente o diagnóstico. No entanto, geralmente não é necessário se os dados clínicos,
laboratoriais e radiológicos sugerirem fortemente a presença de cirrose e os resultados não alterarem o
tratamento do paciente: CERTO
5. A hepatite C tem alta taxa de cronificação: CERTO
6. São fatores de risco para o surgimento de cirrose: consumo abusivo de álcool, hepatite B e C crônicas,
obesidade, dislipidemia: CERTO
7. O achado de imagem típico de carcinoma hepatocelular é a presença de wash in (hipervascularização arterial) e
wash out nas fases venosa/tardia dos exames de imagem contrastados (TC ou RM): CERTO
8. Defini-se hipertensão portal clinicamente significativa quando o Gradiente de Pressão Venosa Hepática é maior
que 10mmHg e nesta condição já há a presença de varizes esofágicas: CERTO
9. Um paciente com cirrose deve realizar US abdominal total de 3 em 3 meses para rastreio do carcinoma
hepatocelular: ERRADO
10. A vacinação contra hepatite A e B para aqueles que ainda não estão imunes pode ajudar a evitar danos
sobrepostos ao fígado. Outras vacinas, como a vacinação anual contra influenza, também são recomendadas:
CERTO
11. O abuso de álcool pode levar a esteatose, esteatohepatite, cirrose e carcinoma hepatocelular. Nem todos os
pacientes que bebem desenvolvem doença hepática alcoolica. Portanto, o uso continuado de álcool não
interfere na progressão da doença hepática: ERRADO
12. A peritonite bacteriana espontânea é definida como uma infecção do líquido ascítico sem uma fonte evidente de
tratamento cirúrgico intra-abdominal. A presença de PBE, que quase sempre ocorre em pacientes com cirrose e
ascite, é suspeitada devido a sinais e sintomas como febre, dor abdominal ou estado mental alterado: CERTO
13. A hipertensão portal geralmente é assintomática até o desenvolvimento de complicações. Algumas da
manifestações clínicas da hipertensão portal incluem esplenomegalia, vasos colaterais da parede abdominal e
trombocitopenia: CERTO
14. A ascite é tipicamente tratada com uma combinação de diuréticos e restrição de sódio, embora alguns pacientes
necessitem de paracenteses terapêuticas repetidas ou colocação de TIPS. Entre os pacientes com ascite
refratária ou peritonite bacteriana espontânea, o uso de betabloqueadores não seletivos pode estar associado
ao aumento da mortalidade: CERTO15. A albumina é sintetizada exclusivamente no fígado. Os níveis de albumina
diminuem à medida que a função de
síntese do fígado diminui com o agravamento da cirrose. Assim, os níveis séricos de albumina podem ser usados
para ajudar a avaliar a gravidade de cirrose: CERTO
16. Fatores de risco para descompensação da cirrose hepática incluem sangramento, infecção, ingestão de álcool,
medicamentos, desidratação e constipação: CERTO
17. As complicações maiores da cirrose incluem: hemorragia varicosa; ascite; peritonite bacteriana espontânea;
encefalopatia hepática; carcinoma hepatocelular; síndrome hepatorrenal; síndrome hepatopulmonar. Uma vez
que essas complicações se desenvolvem, os pacientes são considerados como portadores de cirrose
descompensada: ERRADO
18. As manifestações clínicas da cirrose pode incluir sintomas não específicos (por exemplo, anorexia, perda de
peso, fraqueza, fadiga) ou sinais e sintomas de descompensação hepática (icterícia, prurido, sinais de
hemorragia gastrointestinal superior, distensão abdominal a partir da ascite, confusão, devido à encelopatia
hepática: CERTO
19. A medida que a cirrose progride, os pacientes geralmente apresentam uma diminuição na pressão arterial
média. Pacientes previamente hipertensos podem se tornar normotensos ou hipotensos. A diminuição da
pressão arterial média contribui para o desenvolvimento da síndrome hepatorrenal e é um importante preditor
de sobrevida. CERTO
20. Na classificação de Child-Pugh, pacientes com uma pontuação de 5 ou 6 têm cirrose Child-Pugh classe C (cirrose
descompensada), aqueles com uma pontuação de 7 a 9 têm cirrose Child-Pugh classe B (comprometimento
funcional significativo) e aqueles com uma pontuação de 10 a 15 têm cirrose de Child-Pugh classe A (cirrose
compensada): ERRADO
21. O diagnóstico de peritonite bacteriana espontânea (PBE) é estabelecido por cultura bacteriana positiva no
líquido ascítico e contagem absoluta de leucócitos polimorfonucleares do líquido ascítico maior ou igual 250
células/mm3. Pacientes com PBE devem aguardar a cultura do líquido ascítico para iniciar antibióticos e realizar
tratamento. CERTO
22. Para calcular o Child-Pugh é necessário avaliar as seguintes variáveis: INR, bilirrubinas, albumina, presença de
ascite e grau de encefalopatia, presença ou não de PBE, presença e grau de varizes esofágicas: ERRADO
40. Os sintomas da doença ulcerosa péptica têm limitado valor porque não são específicos. Pacientes com úlceras
duodenais geralmente sentem fome ou dor abdominal noturna. Por outro lado, pacientes com úlceras gástricas
apresentam dor abdominal pós prandial, náusea, vômito e perda de peso. CERTO.
41. A adaptação celular que melhor define o esôfago de Barret é a metaplasia. CERTO
42. A correta anamnese e o exame físico permitem o diagnóstico diferencial entre úlcera gástrica e duodenal.
ERRADO.
43. Os IBPs são considerados a terapia medicamentosa mais eficaz para DRGE, devido à sua supressão ácida
profunda e consistente. CERTO
44. Cerca de 10% dos pacientes com hemorragia digestiva alta por úlcera péptica nunca apresentaram sintomas
relacionados à mesma. CERTO
45. Estão envolvidos no processo de secreção ácida hormônios e neuropeptídios como: gastrina, acetilcolina e
histamina. CERTO
46. O tratamento convencional de primeira escolha para pacientes com infecção pelo H. pylori é a associação de
amoxilina, clanitromicina e um IBP por 14 dias. CERTO
47. Estenose péptica mural é uma possível complicação da DRGE. CERTO
48. Domperidona é um antagonista de receptor dopaminérgico D2 e apresenta atividade procinética, além de
aumentar a pressão do esfíncter esofágico inferior. CERTO
49. A endoscopia é o padrão ouro para o diagnóstico de doença ulcerosa. Além da exclusão de doenças malignas,
detecção de infeção por H. pylori com histologia ou testes de uréase que são essenciais para o tratamento
subsequente. CERTO
50. Modificações do estilo de vida como evitar comer pelo menos 3 horas antes de dormir, elevar a cabeceira da
cama, apagar as luzes quando ir para cama e minimizar os distúrbios para um sono normal, bem como perder
peso, costuma não modificar os sintomas de DRGE. ERRADO.
51. São responsáveis pela produção de ácido clorídrico as células parietais ou oxínticas, localizadas
predominantemente no antro. ERRADO.
52. Testes não invasivos como teste da uréase, teste respiratório e antígeno fecal indicam infecção ativa pelo H.
pylori. CERTO
53. O tratamento convencional de primeira escolha para pacientes com infecção pelo H. pylori é a associação de
amoxilina, clanitromicina e um IBP por 7 dias. ERRADO
54. A somatostatina é a principal responsável pela supressão da secreção ácida, sendo produzida pelas células D em
resposta a estímulos como queda do pH e redução da distensão do antro: CERTO
55. A ranitidina, pertencente à classe dos bloqueadores receptores H2, pode levar ao fenômeno conhecido como
taquifilaxia, quando doses cada vez maiores da medicação são necessárias para obter os mesmos efeitos. CERTO
56. Tratamento endoscópico e tarapia supressora de ácido são chave para resultados bem sucedidos na hemorragia
digestiva alta causada por úlceras pépticas. Embora a cirurgia seja a pedra angular para o manejo de pacientes
com hemorragia recorrente não controlada ou maciça. CERTO
57. O clocking, que consiste no despertar noturno por dor epigástrica, é mais comum nos casos de úlcera duodenal
devido uma correlação escape ácido noturno. CERTO
58. No tratamento das úlceras duodenais associadas ao H. pylori, sempre é necessário complementar o tratamento
seguindo com IBP após erradicação. ERRADO

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