Conceito de Anemia
Conceito de Anemia
Conceito de Anemia
Introdução...................................................................................................................................2
Objetivos.....................................................................................................................................3
Geral............................................................................................................................................3
Específicos..................................................................................................................................3
Metodologias...............................................................................................................................3
Conceito de Anemia....................................................................................................................4
Epidemiologia.............................................................................................................................4
Classificação...............................................................................................................................4
Fisiopatologia..............................................................................................................................5
Quadro Clinico............................................................................................................................6
Complicações da Anemia...........................................................................................................7
Diagnóstico da Anemia...............................................................................................................9
Classificação da Anemia...........................................................................................................10
Anemia Aguda..........................................................................................................................10
Anemia Crónica........................................................................................................................11
Conduta.....................................................................................................................................13
Conclusão..................................................................................................................................18
Referencias bibliográficas.........................................................................................................19
Introdução
No presente trabalho da cadeira de Hematologia recomendado pelo docente como forma de
avaliação foi baseado no Manual de Formação Para Técnicos de Medicina Geral 3º Semestre.
O trabalho abordara aspectos referentes a oque é Anemia e as suas Classificações e
tratamento.
Estamos cientes que poderá haver espaços para criticas e elogios, ou seja, acréscimos para o
enriquecimento do tema durante a leitura e apresentação do trabalho, dado que estamos num
campo académico onde o conhecimento cresce com debate e analise critico.
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Objetivos
Geral
Compreender no contexto geral oque é a Anemia.
Específicos
Descrever os tipos de Anemia;
Identificar as classes mais comuns de antibióticos usados no tratamento da Anemia;
Descrever os efeitos colaterais provocados pelos medicamentos para o tratamento da
Anemia.
Metodologias
Segundo FONSECA (2002), Diz que método significa organização, e logos, estudo
sistemático, pesquisa, investigação; ou seja, metodologia é o estudo da organização, dos
caminhos a serem percorridos, para se realizar uma pesquisa ou um estudo, ou para se fazer
ciência. Etimologicamente, significa que o estudo dos caminhos, dos instrumentos utilizados
para fazer uma pesquisa científica. Para a elaboração deste trabalho, foram usados os manuais
eletrónicos de formato PDF.
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Conceito de Anemia
Anemia é uma condição em que ocorre diminuição dos níveis de hemácias (glóbulos
vermelhos) no sangue. É uma situação comum e que pode ser associada a outras doenças. As
hemácias são as células responsáveis pelo transporte de oxigênio no sangue, e para essa
função contam com a presença da hemoglobina.
Nessas situações, o número desses elementos está em uma quantidade inferior aos valores de
referência, os quais dependem da idade, do sexo e do local onde o paciente vive, uma vez que
a altitude influencia na quantidade de hemácias.
A anemia pode ser desencadeada por diferentes fatores, como deficiência de ferro, deficiência
de vitamina B12, perdas sanguíneas, doenças parasitárias, neoplasias e doenças crônicas. No
mundo, a forma mais comum de anemia, no entanto, é a desencadeada por deficiência de
ferro, a qual pode ocorrer por uma alimentação inadequada.
Epidemiologia
A anemia, é uma das condições clínicas mais comuns no nosso contexto e pode ser devida à
uma diversidade de causas. De todas as causas, a anemia ferropénica (por deficiência de ferro)
é a mais comum, sobretudo nos países em desenvolvimento onde chega a atingir uma
prevalência de 70% em crianças, adolescentes e em mulheres grávidas. É menos comum nos
homens na fase adulta.
Classificação
As principais formas de classificação da anemia são: classificação fisiopatológica ou
etiopatogénica, e classificação morfológica.
Classificação Morfológica
Anemia macrocítica normocrômica: tem GV de grande volume (VCM > 98fL) com
conteúdo normal de Hgb (CHCM de 32-36 gr/dl/HCM de 28 – 33 pg/célula) .
Exemplo: anemia por deficiência de vitamina B12 ou de ácido fólico.
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Anemia normocítica normocrômica: tem volume normal (VCM de 86 - 98 fL) e
conteúdo de Hgb normal (vide bullet acima). Ex: anemias associadas à leucemia,
infecções crónicas como HIV, as anemias por hemorragias agudas, as anemias
hemolíticas.
Anemia ferropénica
O défice de ferro pode ser causado por uma alimentação deficiente em ferro, má-absorção (ex:
doenças gastrointestinais inflamatórias crónicas), por excesso de perda por hemorragias
(perdas menstruais excessivas, hemorragias intestinais ocultas, hematúria microscópica), por
aumento das necessidades de ferro como acontece durante a gravidez ou nas fases de
crescimento rápido (crianças, adolescentes).
Etiologia:
Ingestão inadequada: alimentação exclusiva com leite após de 6 meses de idade, alimentação
pobre em verduras e leguminosas (feijão) ou carnes vermelhas ou com muitos cereais
refinados entre outros,
Existe uma relação entre a etiologia da anemia e a morfologia dos GV. Apesar de não ser um
método exacto, o conhecimento desta relação pode ser usado como elemento de diagnóstico
diferencial e para ajudar a excluir algumas causas ou para aprofundar/estudar outras.
Fisiopatologia
Também chamada de síndrome anémico, a anemia caracteriza-se por diminuição da
quantidade ou da qualidade da massa eritrocitária, e consequentemente por redução da
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capacidade de transporte de oxigénio aos tecidos pelo sangue. As condições que podem
causar a anemia são várias, e agrupam-se em dois grandes grupos, de acordo com o
mecanismo fisiopatológico, a saber: anemia por deficiência de produção de eritrócitos e
anemia por aumento das perdas de eritrócitos (por perdas sanguíneas ou por hemólise
aumentada).
Aumento do esforço cardíaco (taquicardia, redução da pós-carga) para que mais oxigénio
chegue aos tecidos.
Quadro Clinico
Sintomas da anemia
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O primeiro sinal de anemia é o cansaço intenso, mesmo em atividades simples do dia a dia.
Os principais sintomas da anemia são:
Cansaço;
Fadiga;
Palidez;
Tonturas;
Dor no peito;
Palpitações;
Hipertensão;
Indisposição;
Dificuldade de aprendizagem e apatia (no caso de crianças).
Quando o quadro de anemia se torna mais grave, qualquer esforço físico, por mais simples
que seja, ocasiona um cansaço intenso e dificuldades para respirar.
As anemias podem ser hereditárias ou adquiridas durante a vida. As hereditárias são causadas
por alterações genéticas. Já as adquiridas resultam de doenças ou carência de nutrientes, tais
como ferro, zinco e vitamina B12.
Complicações da Anemia
As principais complicações gerais da anemia são:
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Toda a criança com Hb < 5g/dl e hematócrito <12%;
Anemia menos grave, definida como toda a criança com redução dos valores de
Hb e hematócrito: Hb entre 5 a 6g/dl e hematócrito entre 13 a 18% acompanhada
de um dos seguintes achados clínicos:
Desidratação clinicamente detectável;
Manifestações clínicas de anemia
• Administrar Furosemida: 1-2mg/kg E.V. de peso corporal (máxima 20mg) caso haja
sinais de excesso de fluidos (insuficiência cardíaca).
Complicações
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Volume corpuscular médio (VCM): indica o tamanho dos glóbulos vermelhos e ajuda
no diagnóstico da anemia microcítica, macrocítica e normocítica,
Concentração de Hb corpuscular média (HCM): indica a concentração de Hb média
por glóbulo vermelho;
Exame de urina e de fezes: para avaliar perdas de sangue e identificar parasitas
Bioquímica, que é importante nos casos de anemia hemolítica
Bilirrubina directa: está aumentada em caso de anemia hemolítica; também pode haver
aumento da bilirrubina indirecta quando a produção de bilirrubina excede as
capacidades metabólicas do fígado;
AST, ALT: para avaliar um eventual comprometimento do fígado;
Creatinina, ureia: para avaliar um eventual comprometimento dos rins
Pesquisa de Plasmódio nos casos de suspeita de malária
Diagnóstico da Anemia
O diagnóstico de anemia e do tipo de anemia, baseia-se na história clínica (anamnese e exame
físico) e na execução de testes laboratoriais e, em alguns casos, radiológicos.
Como vimos, é importante ressaltar que nem sempre a falta de ferro pode ocasionar a anemia,
ela pode ter diversas outras origens e causas.
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Classificação da Anemia
Anemia Aguda
É causada pela perda súbita do volume total de sangue (hemorragias) ou pela destruição
súbita dos glóbulos vermelhos (hemólise). A aguda denota uma queda súbita das
hemoglobinas carreadoras de oxigênio na circulação, geralmente ocasionada por hemorragias
ou destruição das células vermelhas sanguíneas (hemácias) em um processo chamado
hemólise.
Anemia Crónica
É causada pela redução gradual dos glóbulos vermelhos ou da Hb, onde o volume sanguíneo
total em geral está normal. A anemia crônica, também chamada de anemia da doença crônica
ou ADC, é um tipo de anemia que surge como consequência de doenças crônicas que
interferem no processo de formação das células do sangue, como por exemplo neoplasias,
infeções por fungos, vírus ou bactérias, e doenças autoimunes, principalmente artrite
reumatoide.
Diagnóstico
Nessas situações, é comum que devido à doença, as hemácias passem a circular por menos
tempo no sangue, aconteça alterações no metabolismo do ferro e formação da hemoglobina ou
a medula óssea não seja eficaz no que diz respeito à produção de novas hemácias, o que
resulta na anemia.
Tratamento
Normalmente não é estabelecido qualquer tratamento específico para a anemia crônica, mas
sim para a doença responsável por essa alteração.
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No entanto, quando a anemia é muito grave, o médico pode recomendar a administração de
Eritropoietina, que é o hormônio responsável pela estimulação da produção de hemácias, ou
suplementação de ferro de acordo com o resultado do hemograma e da dosagem de ferro
sérico e transferrina.
Anemias nutricionais
• Anemias nutricionais, são as anemias provocadas por deficiente ingestão ou absorção
de um ou mais nutrientes essenciais, necessários para a síntese de hemoglobina.
Etiologia
Quadro clinico
• Estomatite e glossite atrófica que pode levar as alterações do apetite, como a vontade
de comer terra (situação denominada de geofagia);
• Disfagia,
• Queilite angular
• Pele e Anexos:
• Cabelos frágeis
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• Abdómen: Esplenomegália, caso a deficiência de ferro seja severa, persistente e não
tratada
• Irritabilidade;
• Taninos encontrados no chá e no café, pelo que não se deve dar chá ou café aos bebés
ou criança pequenas, especialmente durante as refeições
Conduta
O tratamento é diferente dependendo do tipo de anemia e do grau desta, podendo incluir
opções farmacológicas e não-farmacológicas. Portanto o primeiro passo consiste na
identificação da causa da anemia (neoplasias, perdas hemáticas gastrointestinais ou
ginecológicas, carência alimentar, etc).
Para os casos de anemia estável ou compensada (sem indicação para transfusão sanguínea),
deve ser administrado o ferro, conforme indicado abaixo:
Precauções:
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Os comprimidos devem ser preferencialmente tomados em jejum (a absorção é maior).
A presença de citrinos, carne, peixe favorece a absorção do ferro enquanto a do leite,
chá ou cereais dificulta-a.
A terapia deve ser mantida por 3-6 meses após a normalização dos valores de
hemoglobina para reintegrar os depósitos de ferro no organismo.
Efeitos secundários
Os efeitos colaterais da terapia oral incluem: alteração dos hábitos intestinais como
obstipação ou diarreia, náuseas, dor de estômago em adultos (raro em crianças),
eliminação de fezes negras podendo ser confundidas com melenas.
Contra- indicações
Nestes casos o TMG deverá consultar o médico, que poderá indicar a administração de ferro
dextrano parenteral (Intramuscular ou endovenoso).
O efeito colateral mais grave desta via de administração do ferro é o choque anafiláctico.
Após o início da terapia com sal ferroso, deve ser feito o controlo da Hgb após 2-3 semanas.
Uma boa resposta terapêutica, equivale a um aumento de 1g/dl por mês.
Aconselhar a comer alimentos ricos em ferro como carne vermelha ou peixe, vegetais
verde-escuros (espinafre, abedro, folha de mandioca/matapa).
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Evitar gravidezes sucessivas com intervalos de separação inferiores à 2 anos.
Aderir às medidas de prevenção da malária.
Medicamentosa
Na prática todos os casos são tratados associando os dois tratamentos. É importante que seja
assim, devido ao risco de repor somente o ácido fólico nos casos de carência de vitamina B12,
o que pode causar problemas neurológicos ou agravar o quadro já existente.
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Anemia por Carência de Ácido Fólico
Em adultos: administração de ácido fólico por via oral 5 mg por dia até a causa ser
tratada; em grávidas 2,5 a 5mg/dia durante toda a gravidez e durante amamentação.
Continuar a administrar por mais 4 meses após a correcção da anemia para a reposição
das reservas.
Alimentação aconselhada: espinafre, alface, limão, banana, melão, fígado,
Tendo em conta o que foi explicado acima em relação ao quadro clínico da drepanocitose, o
TMG deverá tratar as diferentes síndromes que o paciente poderá apresentar (crises dolorosas,
infecções, síndrome anémico), estabilizando e gerindo a emergência médica, para depois
referir o caso para o nível superior (médico):
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Medidas de Prevenção em caso de Drepanocitose
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Conclusão
Chegando ao ponto final do trabalho que acabamos de apresentar concluímos que a
classificação fisiopatológica divide as anemias em 2 grandes grupos, a saber: anemias por
deficiência de produção de eritrócitos (ex: carência de ferro, anemia aplásica) e as anemias
por aumento da perda de eritrócitos: por excesso de destruição de eritrócitos (anemia
hemolítica) e por perdas de sangue (anemia pós-hemorrágica).
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Referencias bibliográficas
1. Madon E, Gabutti V, Miniero R. Hematologia e oncologia pediátrica. 1a Edição.
McGraw-Hill;1998.
2. Stefani S.D., Barros E., Clínica Médica, 3ª edição, artmed editora, 2008.
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