Módulo de Ciências Da Natureza e Suas Tecnologias.
Módulo de Ciências Da Natureza e Suas Tecnologias.
Módulo de Ciências Da Natureza e Suas Tecnologias.
Ciências da Natureza
e suas Tecnologias
Abiogênese
A abiogênese, conhecida como geração espontânea, foi uma das primeiras hipóteses
sobre a origem da vida. Baseada na ideia de que a vida poderia surgir da matéria
orgânica, essa teoria começou a partir de experimentos e foi supostamente
comprovada pelo surgimento de moscas em uma carne em decomposição e ratos em
trapos sujos.
Redi e biogênese
Francesco Redi (1626 - 1698), um biólogo italiano, foi o primeiro a gerar dúvidas sobre
a hipótese da abiogênese, com ajuda do método científico. Dessa forma, ele
experimentou colocar alimentos em vários vidros e deixou alguns fechados com gaze
e outros abertos, como na imagem abaixo.
Ele observou dentro de alguns dias que apenas os potes abertos continham larvas
dentro, concluindo que as larvas só surgiram porque foram depositados por moscas e
não por matéria não viva, conforme afirmava a teoria da abiogênese. A partir dessa
conclusão, Redi afirmou que todos os seres vivos vêm sempre de outros seres vivos e
daí surgiu a teoria da biogênese.
Dessa forma, a teoria da abiogênese foi realmente desfeita, já que após Redi mostrar
seu experimento, alguns defensores da geração espontânea afirmavam que os
micróbios, que são seres mais simples, poderiam sim surgir da matéria não viva.
Origem da terra
Oparin acreditava que os gases, como o metano (CH4), amoníaco (NH3), hidrogênio
(H2) e o vapor da água (H2O) formariam após muito tempo as primeiras moléculas
orgânicas e, dessa forma, após anos originariam os primeiros seres vivos. Muitos
outros cientistas acham que, além desses gases, outros também poderiam estar
nessa atmosfera, como o gás carbônico (CO2), sulfetos de hidrogênio (H2S) e
monóxido de carbono (CO).
A teoria é que o gás oxigênio (O2) estaria ausente, pois caso estivesse presente, esse
gás oxidaria os compostos químicos e consequentemente, não formaria as primeiras
moléculas e mais tarde os seres vivos.
As descargas elétricas proveniente dos relâmpagos e os raios ultravioletas do Sol
foram fontes de energia que por muitos anos promoveram variadas reações químicas
e dessa forma teria dado origem a moléculas, como álcoois, aminoácidos e açucares
constituída por cadeias de carbono.
As moléculas orgânicas simples ficaram reunidas no mar por conta das chuvas e
ficaram reunidas no mar e ao longo prazo, estas simples moléculas teriam dado
origem a moléculas mais complexas, como as proteínas, polissacarídeos, entre
outros.
Esses seres vivos teriam também a capacidade de mutação, fazendo com que, a
longo prazo, surgissem seres autotróficos, capazes de realizar fotossíntese e, dessa
forma, isso foi favorável, pois a Terra foi se modificando e diminuindo as substâncias
orgânicas que serviam de alimento. Assim, a seleção natural fazia com que os seres
vivos mais adaptados estivessem uma maior probabilidade de sobrevivência e de se
multiplicar.
.
Tipos de células:
1- Célula Animal – possui todas as organelas acima citadas menos vacúolo,
cloroplastos e parede celular.
Célula 2
Histologia
. Nos organismos multicelulares, as células com características semelhantes e que
exercem a mesma função geral formam os tecidos. A parte da Biologia que estuda a
função dos tecidos e suas interações recebe o nome de Histologia.
O termo histologia começou a ser utilizado em 1819 por Mayer, que o criou baseando-
se na palavra tecido, do grego histos, proposta anos antes pelo francês Xavier Bichat.
Esse último pesquisador denominou de tecido as estruturas macroscópicas
encontradas no corpo que apresentavam diferentes texturas. Segundo Bichat,
tínhamos no corpo 21 tipos diferentes de tecidos.
Para que o estudo da histologia fosse possível, foi necessário o uso de equipamentos
que possibilitassem a visualização das estruturas microscópicas. Assim sendo, a
histologia desenvolveu-se juntamente à evolução dos microscópicos. A cada
melhoria nesses equipamentos, mais descobertas eram feitas.
Entre as descobertas que os histologistas realizaram graças ao desenvolvimento do
microscópio podemos citar os princípios que compõem a teoria celular: as células
constituem todas as formas de vida; são as unidades morfológicas e funcionais dos
organismos; e originam-se de outras preexistentes.
O material cortado é então colocado na lâmina para a colagem e passa por técnicas
de coloração, que variam de acordo com o tecido a ser verificado e com a estrutura
que se pretende observar. Por fim, temos a montagem da lâmina, que consiste na
retirada da água e na colocação do meio de montagem e da lamínula para selar o
corte.
Com a preparação dessas lâminas, garantiu-se uma grande evolução no estudo da
histologia, além de permitir que o material ficasse em perfeito estado por muito mais
tempo. A vantagem do maior prazo de conservação é que estruturas podem ser
analisadas por vários pesquisadores em diferentes momentos sem que haja perda do
material.
→ Tecido epitelial
Tecido epitelial de revestimento;
→ Tecido conjuntivo
Tecido conjuntivo propriamente dito;
Tecido adiposo;
Tecido cartilaginoso;
Tecido ósseo;
Tecido hematopoético.
→ Tecido muscular
Tecido muscular estriado esquelético;
→ Tecido nervoso
Tecido Epitelial
Os seres humanos, assim como outros animais, são formados por quatro grupos
básicos de tecidos: o epitelial, também chamado de epitélio, é constituído por células
justapostas com pouca quantidade de substância extracelular.
Os tecidos epiteliais possuem principalmente duas funções: revestir e secretar. Os
epitélios de revestimento formam uma cobertura nas superfícies e nas cavidades do
corpo que impede a perda excessiva de água e a entrada de organismos patogênicos.
Além disso, eles também permitem a troca de substâncias e a absorção de nutrientes,
entre várias outras funções. Já os tecidos epiteliais com a função de secreção são
chamados de glandulares e exercem importantes papeis no nosso organismo, tais
como controle da temperatura e controle do crescimento e desenvolvimento.
As células dos tecidos epiteliais de revestimento apresentam diferentes formatos e
características, sendo esses fatores usados para a sua classificação. Dentre os
principais critérios utilizados para classificar os epitélios, destacam-se o número de
camadas e as formas da célula.
Tecido Conjuntivo
A organização das fibras colágenas nessa classe de tecido permite distingui-lo em:
não modelado, quando as fibras se distribuem de maneira difusa (espalhadas); e
modelado, se ordenadas.
Os osteoblastos são células ósseas jovens, existentes em regiões onde o tecido ósseo
encontra-se em processo de formação, originando os osteócitos que armazenam
cálcio. Os osteoclastos, por sua vez, são células gigantes que promovem a destruição
da matriz óssea.
Tecido Muscular
As células desse tecido são caracterizadas pelo seu formato alongado, uma
especialização é a função de contração e distensão das fibras musculares, formada
por numerosos filamentos proteicos de actina (miofilamentos finos) e miosina
(miofilamentos grossos).
Dessa forma, somente ocorrerá contração quando o estímulo nervoso tiver intensidade
suficiente para desencadear em um número significativo de fibras, uma ação de
contração mediada por substâncias neurotransmissoras, emitidas nas sinapses
neuromusculares (contato neurônio músculo), sinalizando o deslizamento dos
miofilamentos finos sobre os grossos.
Há três tipos de tecidos musculares: tecido muscular liso, tecido muscular estriado
esquelético e tecido estriado cardíaco, cada um com suas particularidades.
Tecido Nervoso
- dendritos (do grego déndron: árvore), ramificações que têm a função de captar
estímulos,
- axônio (do grego áxon: eixo), o maior prolongamento da célula nervosa (varia de
frações de milímetro até cerca de 1 metro), transmite os impulsos nervosos.
Gliócitos
Os gliócitos possuem a função de envolver e nutrir os neurônios, mantendo-os unidos.
Os principais tipos de células desta natureza são os astrócitos, oligodendrócitos,
micróglias e células de Schwann.
A bainha de mielina, porém, não é contínua. Entre uma célula de Schwann e outra
existe uma região de descontinuidade da bainha, o que acarreta a existência de uma
constrição (estrangulamento) denominada nódulo de Ranvier.
Existem axônios em que as células de Schwann não formam a bainha de mielina. Por
isso, há duas variedades de axônios: os mielínicos e os amielínicos. Em uma fibra
mielinizada, temos três bainhas envolvendo o axônio: bainha de mielina (de natureza
lipídica), bainha de Schwann e o endoneuro.
Nervos
As fibras nervosas organizam-se em feixes. Cada feixe, por sua vez, é envolvido por
uma bainha conjuntiva denominada perineuro. Vários feixes agrupados paralelamente
formam um nervo. O nervo também é envolvido por uma bainha de tecido conjuntivo
chamada epineuro.
Os nervos não contêm os corpos celulares dos neurônios; esses corpos celulares
localizam-se no sistema nervoso central ou nos gânglios nervosos, que podem ser
observados próximos à medula espinhal.
- mistos: quando possuem tanto fibras sensitivas quanto fibras motoras. São os mais
comuns no organismo.
Sinapses
As sinapses são regiões de conexão química estabelecidas entre um neurônio e outro;
entre um neurônio e uma fibra muscular ou entre um neurônio e uma célula glandular.
Logo, as sinapses podem ser interneurais (entre um neurônio e outro),
neuromusculares (entre um neurônio e uma fibra muscular) ou neuroglandulares (entre
um neurônio e uma célula glandular).
Um neurônio não se comunica fisicamente com outro neurônio nem com a fibra
muscular, tampouco com a célula glandular. Existe entre eles um microespaço,
denominado espaço sináptico, no qual um neurônio transmite o impulso nervoso para
outro através da ação de mediadores químicos ou neurormônios.
Reino de seres vivos que reúne os protozoários, organismos heterotróficos que podem
obter seus alimentos por absorção ou por ingestão; e algas fotossintetizantes.
Anteriormente esse grupo era subdividido em quatro filos distintos, de acordo com a
estrutura locomotora. Porém, atualmente são considerados cerca de dezesseis filos
cujas relações filogenéticas ainda não estão bem compreendidas.
Protozoários ciliados – que se deslocam ou obtêm alimentos por meio de cílios. Esse é
o único grupo que mantém a classificação tradicional (Filo Ciliophora).
Protozoários apicomplexos, ou esporozoários – não possuem estruturas locomotoras
e, em algum estágio do ciclo de vida, apresentam uma estrutura proeminente: o
complexo apical. Muitas dessas espécies formam esporos.
Quanto às algas, podem ser do Filo Chlorophyta (algas verdes), Filo Phaeophyta
(algas pardas ou marrons), Filo Rhodophyta (algas vermelhas), Filo Bacillariophyta
(diatomáceas), Filo Chrysophyta (algas douradas), Filo Euglenophyta (euglenas), Filo
Dinophyta (dinoflagelados) e Filo Charophyta (carofíceas).
Existem espécies de vida livre ou associadas (em simbiose) com outros organismos,
como, por exemplo, os liquens, uma relação harmônica interespecífica de fungos e
algas. Contudo, algumas espécies são parasitas, mantendo relações desarmônicas
com plantas e animais. A maioria é saprofágica, alimentando-se da decomposição de
cadáveres.
NÚCLEO
Cromatina e Nucleoplasma
O nucleoplasma é um fluido constituído de íons, vários tipos de enzimas e moléculas
de ATP, dissolvidas em água, nele estão inseridos os filamentos de cromatina e o
nucléolo.
Cada cromossomo é formado por filamentos de cromatina. A cromatina é formada por
uma única e longa molécula de DNA associada a várias moléculas de proteínas
(histonas). As histonas enovelam o DNA, compactando-o, formando a estrutura
denominada nucleossoma. Há 2 tipos de cromatina: a eucromatina, região com DNA
ativo, que pode expressar proteínas e enzimas e a heterocromatina, região com DNA
inativo, que parece ter funções estruturais durante o ciclo celular. Nos procariontes o
cromossomo é formado por uma única molécula de DNA circular (denominado
plasmídeo), já nos eucarionte existem vários cromossomos por célula, e eles não são
circulares.
Os cromossomos possuem vários genes dispostos linearmente. O gene é a unidade
fundamental da hereditariedade e corresponde a uma sequência específica de
nucleotídeo do DNA que pode ser codificada em proteína. O local que cada gene
ocupa no cromossomo é denominado locus gênico. Os cromossomos geralmente
ocorrem aos pares nas células e cada par com o mesmo loci (plural de locus) gênico
são denominados cromossomos homólogos. Essas células que possuem
cromossomos aos pares são denominadas células diplóides (2n), pois, no caso da
espécie humana, essas células apresentam 23 pares, ou seja, 46 cromossomos. No
caso das células que apresentam apenas um cromossomo de cada par de homólogos,
como ocorrem com os gametas, às células apresentam 23 cromossomos sendo
denominadas células haploides (n)
Os cromossomos são formados por dois filamentos idênticos, denominados
cromátides-irmãs, que surgem da duplicação do filamento cromossômico original, que
ocorre na intérfase, pouco antes da divisão celular iniciar. Na região central do
cromossomo que unem as cromátides-irmãs há uma região bem definida denominada
centrômero. Após iniciar a divisão celular, os cromossomos duplicados começam a
sofrer condensação. No centrômero, essa é denominada constrição primária. Outras
constrições podem ocorrer e são chamadas constrições secundárias.
Nucléolo
O nucléolo é um corpúsculo denso e não delimitado por membrana. Nessa estrutura,
concentra-se o ácido ribonucleico ribossômico (RNAr) que se associa a proteínas,
formando grãos de ribonucleoproteínas, que comporão os ribossomos. Após de
formados, esses grãos migram para o citoplasma, passando através dos poros da
carioteca.
SÍNTESE DE PROTEÍNAS
O RNAm possui uma enzima chamada RNA polimerase que rompe as ligações de
hidrogênio entre as bases nitrogenadas separando os dois filamentos do DNA,
expondo suas bases expostas. O RNAm se liga a bases de um desses filamentos,
produzindo bases correspondentes. Após a formação do RNAm maduro, este migra
para o citoplasma, através dos poros nucleares, onde ocorre a tradução.
Na tradução, a sequência de bases presentes no RNAm passa para uma sequência
de aminoácidos. Cada grupo de 3 bases consecutivas presente no RNAm – códon –
corresponde a um aminoácido. No citoplasma estão presentes o RNAt, que é capaz de
se ligar a unidades de aminoácidos dissolvidos no citoplasma e transportá-los até o
RNAm. O RNAt reconhece no RNAm o códon de iniciação para a tradução (AUG), que
codifica o aminoácido metionina. Cada RNAt tem um anticódon específico. Após o
reconhecimento do RNAt-RNAm, o ribossomo desloca-se sobre o RNAm, unindo os
aminoácidos transportados em cada RNAt por meio ligações peptídicas. Esse
processo é repetido até que o RNAr encontre o códon de parada (UAA, UAG ou UGA),
formando uma cadeia de aminoácidos, ou seja, uma molécula de proteína. A
complementariedade das bases durante o processo transcrição e tradução estão
exemplificados na figura 2. A figura 3 mostra um esquema simplificado desses dois
processos
Mutação Gênica
Todos os dias as suas células produzem proteínas que contêm aminoácidos em uma
certa seqüência. Imagine, por exemplo, que em um certo dia uma célula da epiderme
de sua pele produza uma proteína diferente. Suponha também que essa proteína seja
uma enzima que atue em uma reação química que leva a produção de um pigmento
amarelo em vez do pigmento normalmente encontrado na pele, a melanina. Essa
célula se multiplica e de repente aparece uma mancha amarelada em sua pele.
Provavelmente essa proteína poderá ter sofrido uma alteração em sua sequencia de
aminoácidos, tendo havido a substituição de um aminoácido por outro, o que acarretou
uma mudança em seu mecanismo de atuação e, como consequência levou à
produção de um pigmento de cor diferente. Agora, como a sequencia de aminoácidos
em uma proteína é determinada pela ação de um certo gene que conduz à síntese do
pigmento.
Outras vezes, a alteração leva a um favorecimento. Imagine, por exemplo, que uma
certa célula do seu intestino passe a produzir uma enzima chamada celulase, capaz
de digerir a celulose dos vegetais que você come. provavelmente a mutação que levou
a esse erro será vantajosa para você, que poderá eventualmente até alimentar-se de
papel picado.
Muitas vezes, porém, a mutação pode ser prejudicial. Na anemia falciforme, a
substituição do aminoácido ácido glutâmico pelo aminoácido valina, em uma das
cadeias de hemoglobina, conduza a uma alteração na forma da proteína toda. Essa
alteração muda o formato do glóbulo vermelho, que passa a ser incapaz de transportar
oxigênio. Outra consequência, grave, é que hemácias com formato de foice grudam
umas nas outras nos capilares sanguíneos, o que pode provocar obstruções no trajeto
para os tecidos.
Química
Estes gases devoram grandes porções de radiação infravermelha, a qual
emana particularmente da crosta da Terra, e assim torna mais difícil sua
irradiação para o circuito espacial. Este mecanismo é autopreservativo, pois
evita que o Planeta libere altas temperaturas para o Cosmos, deixando a Terra
quente o suficiente para que seres vivos sobrevivam neste ambiente.
O famoso efeito estufa, portanto, é super natural, e vem se repetindo no
Planeta desde seu surgimento no Universo. Sendo assim, pode-se afirmar que
ele é essencial para a preservação da existência na Terra. Sem sua atuação, o
frio seria tão insuportável - 33°C a menos -, que nenhuma criatura conhecida
resistiria. O problema é que os gases do efeito estufa têm se proliferado com
grande velocidade, provocando um excesso de temperatura configurado como
mudança climática.
Houve uma progressão do índice de incidência destes gases, especialmente
do Dióxido de Carbono (49%), Metano (18%), Clorofluorcarbonetos -
CFC (14%), Óxido Nitroso (6%), e outros Gases, calculados em 13%. Dentre
eles, pode-se dizer que o metano é 20 vezes mais nocivo que o dióxido de
carbono. Este aceleramento da concentração de gases que atuam no efeito
estufa vem ocorrendo há pelo menos 100 anos.
Este fenômeno não está acontecendo naturalmente, mas sim por efeito da
atuação do Homem, responsável pela irradiação destes elementos,
principalmente nas atividades industriais. A interferência humana neste
equilíbrio, imprescindível para a sobrevivência na Terra, já está cobrando seus
tributos na produção do chamado aquecimento global, nas chuvas torrenciais,
no derretimento das calotas polares, e pode trazer ainda mais sérios e funestos
resultados em um futuro próximo.
As opiniões científicas sobre este assunto são ainda muito contraditórias.
Alguns acreditam que as alterações climáticas seguirão seu curso antes que
qualquer ser vivo consiga se adaptar às novas condições ambientais, o que
pode ser catastrófico para os ecossistemas do Planeta. Outros afirmam que o
aumento destes gases, principalmente do Dióxido de Carbono e do Metano,
incrementará a produção agrícola, especialmente em ambientes como
as florestas tropicais – o maior exemplo deste contexto é a Floresta
Amazônica.
Embora os maiores vilões desta história sejam as nações mais
desenvolvidas, países em desenvolvimento, como China, Índia e Brasil,
ganham cada vez mais destaque no cenário internacional como emissores
significativos destes gases, mesmo assim eles ainda mantêm baixos
patamares de circulação gasosa. Providências, como o sequestro de carbono,
foram estabelecidas pelo Protocolo de Quioto, tratado de natureza
internacional, que assumiu a obrigação de contribuir para a redução da
emissão dos gases que aumentam o efeito estufa.
Entre os fatores que contribuem para a ampliação da quantidade destes gases
na atmosfera do Planeta, estão as queimadas, a produção de combustíveis
fósseis, o desflorestamento, o consumo excessivo de carne – o gado produz
metano, ainda mais letal para o meio ambiente -, entre outros.
MISTURAS
MISTURA E SUBSTÂNCIA
Mistura – é formada por duas ou mais substâncias puras. As misturas têm
composição química variável, não expressa por uma fórmula.
Algumas misturas são tão importantes que têm nome próprio. São exemplos:
- gasolina – mistura de hidrocarbonetos, que são substâncias formadas por hidrogênio
e carbono.
- ar atmosférico – mistura de 78% de nitrogênio, 21% de oxigênio, 1% de argônio e
mais outros gases, como o gás carbônico.
- álcool hidratado – mistura de 96% de álcool etílico mais 4% de água.
Substância – é cada uma das espécies de matéria que constitui o universo. Pode ser
simples ou composta.
SISTEMA E FASES
Sistema – é uma parte do universo que se deseja observar, analisar. Por exemplo: um
tubo de ensaio com água, um pedaço de ferro, uma mistura de água e gasolina, etc.
Fases – é o aspecto visual uniforme.
As misturas podem conter uma ou mais fases.
Mistura Homogênea – é formada por apenas uma fase. Não se consegue diferencias
a substância.
Exemplos:
- água + sal
- água + álcool etílico
- água + acetona
- água + açúcar
- água + sais minerais
Mistura Heterogênea – é formada por duas ou mais fases. As substâncias podem ser
diferenciadas a olho nu ou pelo microscópio.
Exemplos:
- água + óleo
- granito
- água + enxofre
- água + areia + óleo
Ela foi criada com o intuito de organizar as informações já constatadas a fim de facilitar
o acesso aos dados. Quando foi proposta muitos elementos ainda não haviam sido
descobertos, muito embora seu princípio seja seguido até hoje com 118 elementos.
Alguns outros modelos de tabela vêm sendo propostos, como por exemplo a que
apresenta forma de espiral proposta por Philip Stewart com base na natureza cíclica
dos elementos químicos, porém a mais utilizada ainda é a de Mendeleev.
Metais: São bons condutores de calor e eletricidade. São sólidos nas CNTP
(com exceção do mercúrio), além de maleáveis e dúcteis.
Não metais: São maus condutores de corrente elétrica e calor. Podem assumir
qualquer estado físico na temperatura ambiente.
Gases nobres: Apresentam baixa reatividade, sendo até pouco tempo
considerados inertes.
Cada linha no sentido horizontal da tabela periódica representa um período. Eles são
em número de sete, e o período em que o elemento se encontra indica o número de
níveis que possui. Por exemplo o sódio (Na) está no período três, o que significa que o
seu átomo possui três camadas eletrônicas.
Grupo 16 (ou 6A): Calcogênios: Os elementos desse grupo recebem esse nome
derivado do grego que significa “formadores de cobre”. Neste grupo pode-se perceber
facilmente analisando todos os elementos do grupo a presença de características
metálicas e não metálicas. Os elementos mais importantes deste grupo são
o oxigênio (O) e o enxofre (S) sendo o primeiro o gás utilizado inclusive em
nossa respiração e o último é responsável inclusive pelo fenômeno da chuva ácida.
Grupo 18 (ou 8A): Gases nobres: possuem essa intitulação devido a ser constatado
antigamente que não possuíam tendência alguma a formarem ligações. Isto ocorre
devido à estabilidade de seus orbitais da camada mais externa completamente
preenchidos. Hoje alguns compostos conseguiram ser preparados com estes
elementos e incluem geralmente o Xenônio (Xe) que possui a primeira energia de
ionização muito próxima do oxigênio.
Física
CINEMÁTICA
Velocidade
A velocidade de um corpo é dada pela relação entre o deslocamento de um corpo em
determinado tempo. Pode ser considerada a grandeza que mede o quão rápido um
corpo se desloca.
A análise da velocidade se divide em dois principais tópicos: Velocidade Média e
Velocidade Instantânea. É considerada uma grandeza vetorial, ou seja, tem um
módulo (valor numérico), uma direção (Ex.: vertical, horizontal,...) e um sentido (Ex.:
para frente, para cima, ...). Porém, para problemas elementares, onde há
deslocamento apenas em uma direção, o chamado movimento unidimensional,
convém tratá-la como um grandeza escalar (com apenar valor numérico).
As unidades de velocidade comumente adotadas são:
m/s (metro por segundo);
km/h (quilômetro por hora);
No Sistema Internacional (S.I.), a unidade padrão de velocidade é o m/s. Por isso, é
importante saber efetuar a conversão entre o km/h e o m/s, que é dada pela seguinte
relação:
Velocidade Média
Onde:
= Velocidade Média
= Intervalo do deslocamento [posição final – posição inicial ( )]
= Intervalo de tempo [tempo final – tempo inicial ( )]
Por exemplo:
Um carro se desloca de Florianópolis – SC a Curitiba – PR. Sabendo que a distância
entre as duas cidades é de 300 km e que o percurso iniciou as 7 horas e terminou ao
meio dia, calcule a velocidade média do carro durante a viagem:
= (posição final) – (posição inicial)
= (300 km) – (0 km)
= 300 km
E que:
= (tempo final) – (tempo inicial)
= (12 h) – (7h)
=5h
Então:
Mas, se você quiser saber qual a velocidade em m/s, basta dividir este resultado por
3,6 e terá:
Velocidade Instantânea
Sabendo o conceito de velocidade média, você pode se perguntar: “Mas o automóvel
precisa andar todo o percurso a uma velocidade de 60km/h?”
A resposta é não, pois a velocidade média calcula a média da velocidade durante o
percurso (embora não seja uma média ponderada, como por exemplo, as médias de
uma prova).
Então, a velocidade que o velocímetro do carro mostra é a Velocidade Instantânea do
carro, ou seja, a velocidade que o carro está no exato momento em que se olha para o
velocímetro.
A velocidade instantânea de um móvel será encontrada quando se considerar um
intervalo de tempo ( ) infinitamente pequeno, ou seja, quando o intervalo de tempo
tender a zero ( ).
Saiba mais:
Para realizar o cálculo de velocidade instantânea, os seja, quando o intervalo
de tempo for muito próximo a zero, usa-se um cálculo de derivada:
Derivando a equação do deslocamento em movimento uniformemente
acelerado em função do tempo:
Por exemplo:
Um tiro é disparado contra um alvo preso a uma grande parede capaz de refletir o
som. O eco do disparo é ouvido 2,5 segundos depois do momento do golpe.
Considerando a velocidade do som 340m/s, qual deve ser a distância entre o atirador
e a parede?
Saiba mais...
Por convenção, definimos que, quando um corpo se desloca em um sentido
que coincide com a orientação da trajetória, ou seja, para frente, então ele
terá uma v>0 e um >0 e este movimento será chamado movimento
progressivo. Analogamente, quando o sentido do movimento for contrário ao
sentido de orientação da trajetória, ou seja, para trás, então ele terá uma v<0
e um <0, e ao movimento será dado o nome de movimento retrógrado.
Diagrama s x t
Existem diversas maneiras de se representar o deslocamento em função do tempo.
Uma delas é por meio de gráficos, chamados diagramas deslocamento versus tempo
(s x t). No exemplo a seguir, temos um diagrama que mostra um movimento
retrógrado:
Analisando o gráfico, é possível extrair dados que deverão ajudar na resolução dos
problemas:
Sabemos então que a posição inicial será a posição = 50m quando o tempo for
igual a zero. Também sabemos que a posição final s=-10m se dará quando t=2s. A
partir daí, fica fácil utilizar a equação horária do espaço e encontrar a velocidade do
corpo:
Saiba mais:
A velocidade será numericamente igual à tangente do ângulo formado em
relação à reta onde está situada, desde que a trajetória seja retilínea
uniforme.
Diagrama v x t
Em um movimento uniforme, a velocidade se mantém igual no decorrer do tempo.
Portanto seu gráfico é expresso por uma reta:
Velocidade Relativa
É a velocidade de um móvel relativa a outro.
Por exemplo:
Considere dois trens andando com velocidades uniformes e que . A velocidade
relativa será dada se considerarmos que um dos trens (trem 1) está parado e o outro
(trem 2) está se deslocando. Ou seja, seu módulo será dado por .
Generalizando, podemos dizer que a velocidade relativa é a velocidade de um móvel
em relação a um outro móvel referencial.
Movimento Uniformemente Variado
Também conhecido como movimento acelerado, consiste em um movimento onde há
variação de velocidade, ou seja, o móvel sofre aceleração à medida que o tempo
passa.
Mas se essa variação de velocidade for sempre igual em intervalos de tempo iguais,
então dizemos que este é um Movimento Uniformemente Variado (também chamado
de Movimento Uniformemente Acelerado), ou seja, que tem aceleração constante e
diferente de zero.
O conceito físico de aceleração, difere um pouco do conceito que se tem no cotidiano.
Na física, acelerar significa basicamente mudar de velocidade, tanto tornando-a maior,
como também menor. Já no cotidiano, quando pensamos em acelerar algo, estamos
nos referindo a um aumento na velocidade.
O conceito formal de aceleração é: a taxa de variação de velocidade numa unidade de
tempo, então como unidade teremos:
Aceleração
Assim como para a velocidade, podemos definir uma aceleração média se
considerarmos a variação de velocidade em um intervalo de tempo , e esta
média será dada pela razão:
Isolando-se o :
Então:
logo:
ou
Interpretando esta função, podemos dizer que seu gráfico será uma parábola, pois é
resultado de uma função do segundo grau.