Relatório de Estágio Licenciatura em História

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UNOPAR - ANHANGUERA

HISTÓRIA - LICENCIATURA

ORLANDO PINTO DOS SANTOS JÚNIOR

RELATÓRIO DO
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I

Rio de Janeiro
2024
ORLANDO PINTO DOS SANTOS JÚNIOR

RELATÓRIO DO
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I

Relatório apresentado à UNOPAR -


Anhanguera, como requisito parcial para o
aproveitamento da disciplina de Estágio
Curricular Obrigatório I do Curso de História -
Licenciatura.

Rio de Janeiro
2024
SUMÁRIO

1 RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS.........................................................


2 RELATO DA ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)............
3 RELATO DA ANÁLISE DE MATERIAIS DIDÁTICOS DA ESCOLA......................
4 PROPOSTA DE ATIVIDADE PARA ABORDAGEM DOS TEMAS
CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS DA BNCC.............................................
5 RELATO DA ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE..........................11
6 RELATO DO LEVANTAMENTO DE MATERIAIS DE APOIO ESPECÍFICOS
PARA ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS...12
7 RELATO DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DA BNCC NA ESCOLA...........14
8 RELATO DA ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS AVALIATIVOS UTILIZADOS
PELO PROFESSOR........................................................................................... 16
09 RELATO DA OBSERVAÇÃO..............................................................................17
10 PLANOS DE AULA..............................................................................................18
11 RELATO DA APRESENTAÇÃO DOS PLANOS DE AULA AO PROFESSOR ... 21
12 RELATO DE REGÊNCIA .................................................................................... 23
13 PLANO DE AÇÃO ............................................................................................... 25
14 VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO............................................................................29
CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................30
REFERÊNCIAS......................................................................................................... 32
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INTRODUÇÃO

O relatório de estágio vem fortalecer a relação entre a teoria e a prática


existente na educação. O seguinte relatório de observação tem por objetivos relatar
as atividades realizadas comas crianças, e também a relação do professor com os
mesmos. Analisar como a aprendizagem e transmitida às crianças e como eles se
portam dentro da sala de aula.
O estágio de observação ocorreu no Colégio Invicto LTDA-ME, onde fiz a
observação no Ensino Fundamental Anos Finais no período de 29 de fevereiro à 04
de abril do ano de 2024. No estágio foram observados os procedimentos usados
pela professora de História Victória em sala de aula, as estratégias utilizadas com os
alunos. Além de ser observado o ensino aprendizagem também foi observado o
relacionamento humano, a atenção especializada às crianças pela professora e
como a docente conhece o cotidiano de cada aluno para maior facilitação no contato
entre ambos.
Analisei a estrutura da escola, como ela é organizada, como se dá à relação
da escola com a sociedade e a comunidade a que atende. Observei toda a estrutura
escolar, desde os recursos financeiros e materiais até o Projeto Político Pedagógico
(PPP). Com isso, adquiri o conhecimento básico de como funciona o
estabelecimento escolar.
A escola funciona em horário integral das 07h às 18h, de segunda-feira à
sexta-feira, atendendo as necessidades básicas das crianças, nos aspectos sócio:
afetivo, educativo, cognitivo, linguístico e psicomotor.
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1 RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS

O artigo tem como objetivos: analisar as reações oriundas do processo


transitório no aprendizado e no comportamento afetivo dos estudantes; observar as
ações pedagógicas realizadas para conduzir o processo de transição. Portanto, de
forma específica pode-se compreender as alterações comportamentais dos
estudantes que passam pela transição do 5º para o 6º ano, bem como, analisar os
impactos de aprendizagem instituídos durante a transição, a fim de entender as
incumbências dos professores e pedagogos atuantes neste processo transitório.
Ao remete ao universo educacional, ao trabalhar para que esse processo não
seja traumático, especialmente quando o estudante adolescente. A trajetória
acadêmica do estudante num período na escola, e esse processo deve proporcionar
um crescimento gradativo de forma que amadureça, caso contrário, cada mudança
em seu aprendizado será impactado no desenvolvimento cognitivo, assim como sua
maneira de relacionar-se e integrar-se socialmente.
A principal justificativa sobre a pesquisa é o processo de inovação e o desafio
de estudar e compreender o estudante na passagem dos primeiros 5 (cinco) anos da
educação básica para o 6º ano do ensino fundamental, momento ímpar também por
ser um momento de mudança no seu desenvolvimento da infância para a
adolescência, ocorrendo alterações físicas, biológicas, cognitivas e emocionais. Este
fato torna ainda mais relevante a necessidade de compreender e atender as
especificidades dos estudantes e dos profissionais de educação que se envolvem
neste momento tão significativo e importante da vida escolar do mesmo. Portanto,
abordar o tema de transição escolar do 5º para o 6º ano no ensino fundamental
torna-se relevante a fim de colaborar com possíveis soluções para tramitar a
transição escolar.
Logo, a transição do 5º para o 6º ano aparenta ser tranquila, porém, existem
estudantes que sofrem calados com as modificações que lhes são impostas sem
receber um apoio condizente com o tamanho do problema que está sendo
enfrentado, pois na visão de familiares, colegas e professores não é tão relevante
assim. A modificação na rotina, as alterações no humor, a separação de
determinados grupos de amigos e a rotatividade de professores, entre outros
fatores, acabam tornando o processo de transição turbulento e cercado de conflitos,
5

tanto para os estudantes como para os profissionais da educação que acompanham


este processo transitório.
O texto faz uma análise acerca da transição do 5° para o 6° ano, período
escolar que traz tanto medo aos estudantes, agonia, tristeza, estresse e vários
transtornos, e como tudo isso interfere no processo da educação e ensino. Com
base nessas informações, as mudanças do 5° para o 6º ano estão presentes nas
finalidades, nos métodos, na didática e também no relacionamento professor/aluno,
o que coopera com a transição do ensino fundamental dos anos iniciais para os
finais. De acordo com a história, esses planos de educação possuem propriedades
distintas e essas características são apreendidas até os nossos dias.
Com o começo do sexto ano ou transição para ensino fundamental anos
finais, os estudantes irão conhecer novos colegas e professores que serão todos
regentes de suas disciplinas, mudar de escola, de ambiente, de sala, enfim, serão
muitas as mudanças. Acreditamos que um dos maiores problemas para os alunos
nessa fase é a disposição necessária para lidar com a ampliação do número de
professores e da grade curricular, das lições de casa, trabalhos, provas e também
com a ampliação da quantidade de matérias a serem estudadas. Neste momento da
transição, verificamos que os estudantes não estão muito preparados para essas
modificações e que os professores e as instituições também não estão prontos para
fazer a transição e também para receber esses alunos. No 6°ano surgem muitas
novidades e cobranças para os estudantes, em um período bastante turbulento que
é visto sem muito tato pedagógico por parte dos professores e da escola. Também a
falta de vínculo afetivo entre professor/aluno é outro assunto aparente no cotidiano
escolar no 6° ano, onde o aluno se descobre em um novo momento e ambiente e
precisa adaptar-se.
Ao concluir, fica claro que ainda há muito o que ser feito para que a transição
do 5° para o 6º ano aconteça de maneira que se priorizem as indigências dos alunos
desta fase e o processo de ensino-aprendizagem e desenvolvimento.
6

2 RELATO DA ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)

Segundo o PPP da escola a filosofia é: “O homem é um ser essencialmente


social, impossível, portanto, de ser pensado fora do contexto da sociedade em que
nasce e vive”. (PIAGET 1992).
O projeto desenvolvido pela escola é o MEIO AMBIENTE onde trabalha com
o conteúdo relacionado ao tema transversal meio ambiente. O objetivo do projeto é:
Desenvolver no aluno razões afetivas e cognitivas de conservação do meio
ambiente.
A metodologia: As pessoas envolvidas no projeto desenvolverão atividades
relacionadas ao tema transversal meio ambiente de acordo com o nível de sua
turma.
A proposta da matriz curricular da escola: linguagem oral e escrita; artes
visuais; música; movimento; matemática e natureza e sociedade.
7

3 RELATO DA ANÁLISE DE MATERIAIS DIDÁTICOS DA ESCOLA

Por ser a História uma disciplina de conteúdos, muitas vezes ultrapassados,


carece a retomada de novos estudos, auxiliados por pesquisas que, comumente,
exige recursos didáticos distintos para a viabilização dos resultados. Considera-se
que a ausência de suportes didáticos no ensino de História, inviabilizará o
desempenho do processo. Dessa forma, é preciso primar por recursos didáticos que
venham, de fato, proporcionar a personificação dos almejos, tanto do professor,
quanto dos alunos.
Segundo a equipe diretiva da escola, a insuficiência de recursos auxiliares
nas escolas pode contribuir com a desmotivação intrínseca dos alunos e gerar,
como consequência, a evasão e retidão escolar. Os recursos didáticos, ainda
segundo a gestora da escola, possibilitam a conexão entre os discentes e assunto
abordado, facilitando, de certa forma, o interesse e a compreensão.
Tomando como ferramentas que venham auxiliar no processo de ensino, ou
seja, motivar e estimular os alunos, o professor deve adequar os recursos didáticos.
Ele precisa saber o que condiciona melhor o seu público alvo e o que pode propiciar
os melhores resultados. Independentemente do método em que ele utiliza, os
recursos de ensino farão a diferença na impregnação do assunto abordado.
Com base nessas informações, o Colégio Invicto apresenta uma gama de
recursos didáticos imprescindíveis ao ensino de História, que podem ser
classificados como:

PEDAGÓGICOS  Quadro/fichas
 Pincel/desenhos
 Mapas/livros
 Cartazes/gráficos
 Cartas/fotografias
TECNOLÓGICOS  Computadores
 Internet
 Projetor
 Multimídia
CULTURAIS  Biblioteca da escola
 Exposições
 Museus
 Pinturas rupestres
 Escultura
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 Artesanato
OUTROS  Gráficos
 Tabelas
 Cinema
 Linha do tempo

Apesar da diversidade de recursos materiais ofertados pela escola, ressalta-


se, aqui, que o isso desses recursos precisa variar de acordo com a necessidade de
cada segmento de estudo, uma vez que a sua utilização excessiva poderá gerar
cansaço psicológico, enfadonhamento e desinteresse na turma. A adequação do seu
uso tem uma acentuada significância no ensino de História, pois permitirá o
encurtamento das aulas expositivas, consideradas chatas e sem sabor pelos alunos.
9

4 PROPOSTA DE ATIVIDADE PARA ABORDAGEM DOS TEMAS


CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS DA BNCC

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento homologado


pelo Ministério da Educação (MEC) e reúne uma série de diretrizes e orientações
que devem guiar a educação geral básica nas escolas brasileiras.
A organização curricular da Educação Infantil na BNCC está estruturada em
Campos de Experiências, no âmbito dos quais são definidos os objetivos de
aprendizagem e desenvolvimento, assegurando-lhes os direitos de conviver, brincar,
participar, explorar, expressar e conhecer-se.
Estamos falando de um processo que mobilizou todas as redes de ensino
(técnicos, professores, estudantes e famílias) em torno de consultas públicas e
outras construções coletivas para se definir como cada currículo abordaria as
aprendizagens essenciais da BNCC.
A criação de uma Base Nacional Comum Curricular tem o objetivo de garantir
aos estudantes o direito de aprender um conjunto fundamental de conhecimentos e
habilidades comuns – de norte a sul, nas escolas públicas e privadas, urbanas e
rurais de todo o país.
Como objetivos da Educação Infantil, a escola entendeu ser de grande
relevância explorar o direito de participação e a autonomia das crianças, evidenciar
seus desejos por meio da expressão oral, do registro escrito e dos desenhos; e
estimular a auto-organização, expressa no planejamento das ações cotidianas.
A BNCC determina interações e brincadeiras como os eixos estruturantes na
educação infantil. Interagir e brincar caracterizam o cotidiano da infância,
proporcionando muitas aprendizagens e potenciais de desenvolvimento integral.
Os cinco campos de experiência BNCC são: O eu, o outro e o nós, Corpo,
gestos e movimentos, Traços, sons, cores e formas, Oralidade e Escrita e Cultura,
investigação e conhecimento.
Um dos principais desafios da BNCC para a escola foi a elaboração de um
novo currículo. Ele deve considerar as aprendizagens apontadas pela BNCC como
essenciais e, ao mesmo tempo, precisa refletir a identidade da instituição. Uma dica
foi elaborar o currículo de forma colaborativa.
A seguir, listamos algumas das principais mudanças que a Base Nacional
Comum Curricular trará para a rotina do professor. Dentre elas, citamos a
10

intensificação do novo olhar sobre a educação: o maior protagonismo do aluno, a


maior inserção da tecnologia e as novas metodologias de avaliação.
Foi necessário que o professor se comprometesse com seu próprio
desenvolvimento profissional, com a aprendizagem dos estudantes e com o princípio
de que todos são capazes de aprender. Também participou da construção do projeto
pedagógico da escola e da construção de valores democráticos.
11

5 RELATO DA ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE

A professora regente da disciplina de História na turma do 7º ano, Victoria


Pimentel da Cunha, concluiu sua graduação em licenciatura em História no ano de
1999, logo após o fim da graduação realizou curso de pós-graduação em História
Política do Brasil.
A professora já está atuando em seu campo de formação a mais de 5 anos,
trabalhando sempre em seu município pelo Colégio Invicto em que a professora
contribuiu e contribui para o aprendizado de algumas crianças e adolescentes.
Sobre a visão do ensino de História, a professora tem a percepção da
importância dessa disciplina e da forma correta em repassar os conhecimentos que
a história proporciona. Ela compreende que o ensino de história só tem a agregar na
vida educacional e social do aluno, pois a história dá a oportunidade de o estudante
conhecer o seu passado e lhe dá a ideia de pertencimento a uma sociedade.
Tornando-o um cidadão ativo no meio em que está inserido.
A história ajuda o ser humano a se definir como indivíduo, é através do ensino
da história que se disponibiliza aos alunos alguns elementos que lhes fazem
compreender a nossa sociedade e cultura. Nos anos iniciais do ensino fundamental
é sempre importante começar essa compreensão pelo espaço e tempo em que
estão inseridos, pois o entendimento do aluno será maior através do uso de
exemplos vistos por eles no cotidiano.
É através do ensino de história, do ensino da existência de sociedades,
culturas, acontecimentos e costumes diferentes na sociedade e no mundo que o
aluno desenvolverá um pensamento crítico e o entendimento sobre essas
diferenças.
No que se tange a rotina de trabalho a professora acrescenta que a mesma
tem sido bem intensa e desafiadora, porém satisfatória em ver que alguns de seus
objetivos tem sido atingido. A professora tem sempre o costume de desenvolver
atividades relacionadas a alguns temas específicos e pertinentes no que se diz
respeito a cultura afro brasileira, a cultura indígena, sobre o folclore brasileiro, sobre
a identificação de respeito das diferenças entre os indivíduos e diferentes camadas
sociais. Essas atividades são fundamentais no ensino da disciplina de história.
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6 RELATO DO LEVANTAMENTO DE MATERIAIS DE APOIO ESPECÍFICOS


PARA ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS

Educar e aprender são fenômenos que envolvem todas as dimensões do ser


humano e, quando isso deixa de acontecer, produz alienação e perda do sentido
social e individual no viver. É preciso superar as formas de fragmentação do
processo pedagógico em que os conteúdos não se relacionam, não se integram e
não se interagem.
Nesse sentido, os Temas Contemporâneos Transversais (TCTs) têm a
condição de explicitar a ligação entre os diferentes componentes curriculares de
forma integrada, bem como de fazer sua conexão com situações vivenciadas pelos
estudantes em suas realidades, contribuindo para trazer contexto e
contemporaneidade aos objetos do conhecimento descritos na Base Nacional
Comum Curricular (BNCC). Dentre os vários pesquisadores que investigam e
discorrem sobre a relevância e responsabilidade da educação, parece ser consenso
que, para atingir seus objetivos e finalidades há que se adotar uma postura que
considere o contexto escolar, o contexto social, a diversidade e o diálogo.
Os TCTs na BNCC também visam cumprir a legislação que versa sobre a
Educação Básica, garantindo aos estudantes os direitos de aprendizagem, pelo
acesso a conhecimentos que possibilitem a formação para o trabalho, para a
cidadania e para a democracia e que sejam respeitadas as características regionais
e locais, da cultura, da economia e da população que frequentam a escola.
Os Temas Contemporâneos Transversais, ou TCTs, estão dispostos em seis
macroáreas temáticas, conforme a figura abaixo e são articulados pela
Coordenação-Geral de Educação Ambiental e Temas Transversais da Educação
Básica, no Ministério da Educação:
13

Sendo assim, as propostas podem ser trabalhadas tanto em um ou mais


componentes de forma intradisciplinar, interdisciplinar ou transdisciplinar, mas
sempre transversalmente às áreas de conhecimento.
14

7 RELATO DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DA BNCC NA ESCOLA

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento homologado


pelo Ministério da Educação (MEC) e reúne uma série de diretrizes e orientações
que devem guiar a educação geral básica nas escolas brasileiras.
A organização curricular da Educação Infantil na BNCC está estruturada em
Campos de Experiências, no âmbito dos quais são definidos os objetivos de
aprendizagem e desenvolvimento, assegurando-lhes os direitos de conviver, brincar,
participar, explorar, expressar e conhecer-se.
Estamos falando de um processo que mobilizou todas as redes de ensino
(técnicos, professores, estudantes e famílias) em torno de consultas públicas e
outras construções coletivas para se definir como cada currículo abordaria as
aprendizagens essenciais da BNCC.
A criação de uma Base Nacional Comum Curricular tem o objetivo de garantir
aos estudantes o direito de aprender um conjunto fundamental de conhecimentos e
habilidades comuns – de norte a sul, nas escolas públicas e privadas, urbanas e
rurais de todo o país.
Como objetivos da Educação Infantil, a escola entendeu ser de grande
relevância explorar o direito de participação e a autonomia das crianças, evidenciar
seus desejos por meio da expressão oral, do registro escrito e dos desenhos; e
estimular a auto-organização, expressa no planejamento das ações cotidianas.
A BNCC determina interações e brincadeiras como os eixos estruturantes na
educação infantil. Interagir e brincar caracterizam o cotidiano da infância,
proporcionando muitas aprendizagens e potenciais de desenvolvimento integral.
Os cinco campos de experiência BNCC são: O eu, o outro e o nós, Corpo,
gestos e movimentos, Traços, sons, cores e formas, Oralidade e Escrita e Cultura,
investigação e conhecimento.
Um dos principais desafios da BNCC para a escola foi a elaboração de um
novo currículo. Ele deve considerar as aprendizagens apontadas pela BNCC como
essenciais e, ao mesmo tempo, precisa refletir a identidade da instituição. Uma dica
foi elaborar o currículo de forma colaborativa.
A seguir, listamos algumas das principais mudanças que a Base Nacional
Comum Curricular trará para a rotina do professor. Dentre elas, citamos a
15

intensificação do novo olhar sobre a educação: o maior protagonismo do aluno, a


maior inserção da tecnologia e as novas metodologias de avaliação.
Foi necessário que o professor se comprometesse com seu próprio
desenvolvimento profissional, com a aprendizagem dos estudantes e com o princípio
de que todos são capazes de aprender. Também participou da construção do projeto
pedagógico da escola e da construção de valores democráticos.
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8 RELATO DA ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS AVALIATIVOS UTILIZADOS


PELO PROFESSOR

A avaliação no Ensino Fundamental Anos Iniciais deve ser vista com um olhar
sensível, capaz de proporcionar aos professores elementos que os levem a
conhecer e compreender as crianças, suas características pessoais e grupais, suas
emoções, reações, desejos, interesses, opiniões, sua forma de ver o mundo e agir
sobre ele. Os procedimentos para a avaliação do desenvolvimento da criança
tornam-se eficazes quando partem do ato de observar seu cotidiano, em como se
relacionam com o ambiente, nas brincadeiras livres ou dirigidas, nos momentos de
interação com e sem a intervenção dos adultos, com a natureza e com os objetos do
conhecimento.
A professora das turmas do Ensino Fundamental Anos Iniciais das quais fiz
meu estágio utiliza como instrumentos avaliativos da turma as fichas de observação,
pauta, diários de bordo, cadernos de anotações, planejamento, fotos, vídeos e
relatórios descritivos, mas as crianças também produzem os seus registros, como os
portfólios individuais e coletivos, para ter visibilidade às aprendizagens dos alunos.
17

9 RELATO DA OBSERVAÇÃO

Alguns educadores desenvolvem suas atividades de forma dinâmica, animada


e respeitosa em sala de aula, foi possível observar que os que utilizam dessa
didática criam uma espécie de laço afetivo com os alunos. Outros são mais
metódicos nas realizações de suas atividades, utilizando a disciplina e obediência
como base de sua aula.
Ainda se tratando da atuação do professore em sala, é de extrema
importância que os docentes estabeleçam uma relação boa e respeitosa com seus
alunos, porém nem todos conseguem.
Em algumas aulas notei que os estudantes não despertaram seus interesses
pelo assunto explicado pelo professor, já em outra aula onde o professor se
comunicava de forma mais clara pelos alunos, os mesmos ficaram sempre atentos e
respondiam corretamente os questionamentos feitos pelo professor e também
tentavam esclarecer suas dúvidas sobre o assunto assim que surgiam indagações
em suas cabeças. O professor respondia prontamente.
Uma aula monótona, leva o aluno a querer mudar o foco de sua atenção,
levando-o a ter conversas paralelas com o colega do lado e levantar de seus lugares
afim de se distraírem daquele sentimento de tédio.
Quando acontecem aulas externas os alunos ficam bastante animados e
ficam mais dispostos a participar das aulas, observam mais e são bem eficientes nas
atividades que são propostas pelo professor.
No mais, foi constatado que a professora domina os assuntos tratados em
sala de aula, possui uma boa relação com os alunos. Foi identificado que a docente
usando sua didática de forma comunicativa, faz com que o aluno desperte seu
interesse pelo que está sendo trabalhado. Dessa forma ela transmite para todos os
presentes sua paixão pela profissão que segue. Porém é importante compreender
que somente a paixão não se faz suficiente, o professor tem que compreender a
importância da assistência e amizade com seus alunos.
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10 PLANOS DE AULA

PLANO DE AULA
Escola Colégio Invicto
Professor Regente Victória Pimentel da Cunha
Professor Orlando Pinto dos Santos Júnior
Identificação Estagiário
Disciplina História
Série 7º Ano
Turma 7ºC
Período Vespertino
Conteúdo Mitologia
Objetivo Geral
Conhecer as diferentes formas de se contar a história dos
Objetivos primeiros homens, compreendendo sua importância
histórica.
Objetivos Específicos
 Conhecer o que são e quais são as fontes históricas
que contam a história dos primeiros homens
 Introdução ao conteúdo Pré-História
 Aprender sobre a Arte Rupestre
 Conhecer as civilizações da época
Chamada: A chamada será dinâmica, cada um deverá em
vez de dizer presente, a cidade em que nasceu; Depois
será feita a mobilização descrita à cima; Terminada a
brincadeira, a professora perguntará se eles têm uma
Metodologia palavra cuja a cartela é vermelha e pedirá que eles leiam as
mesmas, ela as colocará no quadro:
· Memória;
· Pré-História;
· Arte Rupestre;
· Civilizações.
19

A partir dessas palavras será retomado o Tema Pré-


História, e como a História era registrada naquele momento,
com a Arte Rupestre, ressaltando a questão da memória e
dizendo que após esse tipo de arte a escrita aparece e que
marca o início de uma outra era a “Antiguidade Oriental”.
Para trabalhar sobre:

Fontes Históricas: (Será passado no quadro)


O Que São Fontes Históricas?
São todos os materiais que podem ajudar na pesquisa de
um historiador, ou seja, são os documentos que tem
informações sobre um assunto ou pessoa. Esses materiais
podem ser:
- Escritas (livros, documentos oficiais, cartas, jornais,
revistas, etc.)
- Iconográficas (gravuras, desenhos, pinturas rupestres,
fotografias, charges, etc.)
- Orais (depoimentos, relatos orais, histórias tradicionais,
etc.)
- Audiovisuais (Filmes, músicas, vídeos, etc.)
- Arqueológicas (materiais encontrados em sítios
arqueológicos)

Pré-história (conceito)

Arte Rupestre: A evolução na arte pré-histórica


As figuras rupestres, ou seja, feita sobre pedras, marcaram
o nascimento da arte pré-histórica. As primeiras figuras
rupestres eram esboços de animais e foram feitas a cerca
de 30 mil anos atrás.
Por volta de 17 mil anos atrás, já se utilizavam técnicas
mais aprimoradas de pintura e se produziam figuras mais
elaboradas, mas sem proporção.
Aproximadamente 5 mil anos mais tarde, as imagens já
20

tinham definição, forma e volume, ganhando realismo e


proporção.
Por volta de 10 mil anos atrás as figuras deixaram de
representar apenas animais, como cavalos, bisões, renas e
mamutes, além de animais alvejados por flechas. Elas
passaram a mostrar também cenas do cotidiano de guerras.
Após a conversa será proposto uma dinâmica de desenho,
para tal eles devem criar, coletivamente, no grupo, um
desenho que represente aquela palavra do cartão vermelho.
O professor entregará uma folha A3, para a realização
desse desenho.
Recursos  Textos impressos
 Livro Didático
 Slides (Data-show)
Avaliação Após a aula, será entregue aos alunos questionário em
folhas impressas sobre o conteúdo abordado na aula e, ao
final, terão como dever de casa fazer um resumo acerca do
assunto através de pesquisas de internet e/ou livros
didáticos.
Referências BARCA, Isabel. Para uma educação histórica de qualidade.
Actas das IV Jornadas Internacionais de Educação
Histórica. Braga: Universidade do Minho, 2004.
BULFINCH, T. O livro de ouro da mitologia: Histórias de
deuses e heróis. HarperCollins; 2ª edição, 20 dezembro,
2017.
COLEMAND, J. A. O Dicionário De Mitologia - Um A-z De
Temas, Lendas E Heróis. Editora: Pé da Letra; 1ª edição,
10 maio, 2021
DETIENE, M.; TELLES, A.; GAMA, G. M. S. A invenção da
mitologia. 2ª ed. Ed. Universidade de Brasília, J Olýmpio,
1998.
21

11 RELATO DA APRESENTAÇÃO DOS PLANOS DE AULA AO PROFESSOR

Durante o período das observações das aulas, questões como o


comportamento dos professores e dos alunos durante o processo de ensino
aprendizagem, compreensão da relação entre professor e estudantes, as
metodologias e didáticas utilizadas foram fundamentais para que pudesse realizar o
plano de aula.
O processo do estágio é uma etapa fundamental para o universitário, pois ali
acontece a aplicabilidade da vida educacional na prática. Trazendo para as mesmas
possiblidades reflexivas sobre a regência.
A pratica na sala de aula é a oportunidade que o universitário tem de conduzir
uma aula juntamente com a professora que o acompanha e o orienta. Esse tempo
de regência me serviu para colaborar em meu crescimento pessoal e profissional,
assim também para contribuir de alguma forma no processo de ensino
aprendizagem dos alunos atendidos e da professora que me monitorou.
Ainda sobre os benefícios da realização do estágio, esse período de
observação serve para que o universitário veja e analise alguns pontos positivos e
negativos que estão presentes nas escolas e nas metodologias de ensino,
possibilitando que o mesmo tenha um entendimento maior e mais realista sobre tal
situação.
Sobre os planos de aula, os mesmos foram elaborados conforme as
coordenadas que me foram repassadas por parte da professora regente, que ao
longo desse período sempre esteve me orientando de forma assídua e direta. O
tema que foi proposto era coerente e estava em conformidade com aulas
ministradas.
Antes de colocar o que havia sido planejado em prática, me encontrei em uma
reunião com a professora e lhe mostrei o que foi elaborado para ver se estava em
conformidade com o que ela provaria para ser tratado em sala de aula. Após alguns
minutos de reunião, sob uma orientação melhor por parte da professora sobre como
eu deveria agir em sala de aula, o plano foi aprovado.
Por fim, foi uma troca muito gratificante. Fui honesta com a professora e
relatei os objetivos que queria alcançar com aquele planejamento e qual seria minha
22

intenção sobre cada tema estudado. No momento aproveitamos para falar sobre o
comportamento de alguns alunos, o que foi fundamental para que eu me saísse bem
durante meu momento de ministrar aula.
Relatei sobre algumas dificuldades que encontrei ao elaborar o plano de aula
e a mesma me falou que é normal que surja algumas dúvidas e que as mesmas vão
sendo sanadas com o tempo e a prática.
23

12 RELATO DA REGÊNCIA

Durante todo o processo formativo da regência, processo esse que todos os


universitários dos cursos de licenciatura têm a chance de viver e desenvolver suas
ações como professor estagiário, foi uma parte da minha vida acadêmica na qual eu
me deparei com um misto de sentimentos. Vieram a tona os sentimentos de
insegurança, pois foi somente nesse período de regência que pude compreender a
dimensão da realidade escolar desenvolvendo o papel de professor; veio também o
sentimento de esperança, ao ver o quanto essas crianças tem habilidades
importantes e capacidades de mudarem a sua comunidade escolar e a sua
sociedade se para isso forem conduzidas.
Lidar com crianças nessa fase da vida é uma atividade complexa e nem um
pouco simples, mas utilizando de empatia, paciência e amor pela profissão e pelo
ser humano em si, faz-se a educação um meio possível. Uma forma de abrir portas
e apresentar mundos de possibilidades para as novas gerações.
O instrumento que é o estágio curricular obrigatório tem como finalidade além
de apresentar a realidade na prática para os universitários, no campo da licenciatura
ele apresenta características que são diferentes em casa âmbito profissional. Em
relação a licenciatura, pude sentir uma grande manifestação positiva com relação a
essa ocupação.
No período em que realizei minhas regências, aconteceram aulas que tinha a
duração de tempo de cinquenta minutos. Durante esse tempo, com a ajuda dos
planos de aula, pude estabelecer o tempo de cada atividade a ser realizada afim de
que fosse capaz de manter as crianças interessadas e atentas, incentivando e
acompanhando o desenvolvimento dos alunos.
Um ponto importante a ser salientado é que durante o tempo de observação
em sala de aula é que pude perceber e analisar o comportamento de alguns alunos
e isso auxiliou que eu tivesse uma maior facilidade de comunicação e interação com
os alunos em geral.
Busquei a utilização de metodologias que eu fui orientada a usar a fim de
assegurar uma colaboração e um desenvolvimento satisfatório durante a aula. Foi
com o uso desses métodos que consegui prender a atenção deles.
24

Outro fator que considero importante foi que antes da aula busquei estudar
bastante e adquirir conhecimentos extras sobre os assuntos que seriam tratados
durante a minha aula, afim de conseguir responder e sanar qualquer possível dúvida
que eles viessem a apresentar. Acredito que fiz o meu papel de forma satisfatória e
significativa.
Tivemos uma interação bem agradável, e todos os alunos e funcionários da
escola me trataram de forma respeitosa e acolhedora. Embora eu apresentasse uma
certa dificuldade no que diz respeito a elaboração dos planos de aula, acredito que
consegui superá-las e apresentei o assunto para a turma da maneira que planejei
que seria feito.
No momento que findei a aula surgiu um sentimento de gratidão, pois é muito
recompensador ver os alunos realizando as atividades que lhes propus com muita
dedicação e cuidado.
Poder observar eles interessados nos assuntos e conseguindo alcançar o
desenvolvimento esperado é uma sensação indescritível, uma sensação de
esperança, pois são nesses momentos em que vemos que a educação é o caminho
para um mundo melhor e mais justo.
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13 PLANO DE AÇÃO

PLANO DE AÇÕES PEDAGÓGICAS

Dimensão Pedagógica

Objetivos
 Incentivar a busca pelo conhecimento;
 Preparar o aluno para uma vida em sociedade, bem como em sua trajetória
escolar;
 Promover o diálogo e a aproximação da escola x família;
 Priorizar a integridade e valorização do professor e demais funcionários da
Instituição;
 Proporcionar momentos de integração com toda comunidade escolar;
 Proporcionar um ambiente acolhedor para todos os envolvidos no processo
escolar;
 Estabelecer critérios e possibilidades de aprendizagens diferenciadas;
 Promover mom entos de planejamento escolar sempre que necessário.

Metas
 Promoção de parcerias com entidades e outros profissionais com vistas na
 Articulação e formação continuada da equipe escolar;
 Realização de eventos para integração e socialização da família na instituição;
 Valorização dos profissionais da instituição de ensino;
 Orientação e priorização da inclusão das crianças em todas as experiências no
Colégio Renovatus Ltda.;
 Atualização do Projeto Político Pedagógico;
 Organização de momentos para orientar a equipe pedagógica na elaboração de
projetos, adequados às necessidades das crianças;
 Realização de uma gestão participativa, estimulando o desenvolvimento das
responsabilidades individuais, promovendo o trabalho coletivo.
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Ações
 Buscar um Plano de formação continuada no Colégio Renovatus Ltda., com a
Secretaria de Educação;
 Firmar parcerias com outras entidades para uma conversa com a equipe da
instituição;
 Promover reuniões pedagógicas para discutir formas de inovar, para que as
vivências das crianças sejam mais significativas;
 Buscar estimular a participação da família em reuniões, para que as famílias
tenham conhecimento das principais concepções adotadas pelo corpo
institucional;
 Promover encontros alegres e agradáveis para que a família sinta se feliz ao
participar das atividades no Colégio Renovatus Ltda.;
 Incentivar a família para que sejam mais presentes na vida escolar dos seus
filhos;
 Convidar toda a comunidade escolar para se fazer presente nos demais eventos
tais como: amostra de trabalhos, Dia da Família na Escola, etc.;
 Promover encontros recreativos e divertidos para unir a equipe;
 Valorizar o profissional no dia a dia, buscando ouvir seus anseios, desafios e
conquistas;
 Apoiar e dar visibilidade a toda equipe, estabelecendo uma relação de confiança
com a mesma, defendendo a importância educacional que a referida equipe
possui;
 Incluir todas as crianças nas vivências proporcionadas nesta instituição de
ensino;
 Respeitar as crianças e toda equipe escolar nas suas diversidades;
 Revisar o Projeto Político Pedagógico no início de cada ano;
 Promover encontros com os docentes para discussão e definições dos projetos
a serem desenvolvidos por todas as turmas, realizando discussões e debates
acerca dos temas a serem desenvolvidos nos referidos projetos;
 Adquirir livros novos para complementar o acervo já existente;
 Acompanhar o planejamento dos projetos, a execução e a avaliação das
experiências;
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 Projeto Amostra Pedagógica na escola com trabalhos e fotos, com roteiro por
turmas;
 Projeto de construção de brinquedos não estruturados;
 Projeto Construindo Minha História com todas as turmas;
 Dar continuidade com o Projeto Sou mais feliz quando consigo me expressar,
com as crianças, incentivando também os professores a fazer parte do mesmo;
 Festividades da Semana da criança.

Dimensão administrativa
Objetivos
 Garantir que o trabalho da Equipe Escolar esteja em conformidade com o
Currículo e PPP Escolar;
 Elaborar o calendário escolar seguindo a proposta da Secretaria de Educação.

Metas
 Desenvolver com a Equipe Escolar momentos de discussão sobre como
melhorar e resolver problemas que surgem no decorrer do dia a dia;
 Continuar a ofertar às crianças cardápios com alimentos nutritivos
acompanhados pela nutricionista;
 Implementação da Gestão Democrática e interação da comunidade escolar;
 Garantir a atualização do PPP e Estatuto do Magistério;
 Organização dos arquivos escolares e o registro das crianças.

Ações
 Promover reuniões e assembleias para discussão sobre temas, metas que
visem otimizar a relação de ensino aprendizagem;
 Atender as demandas exigidas na forma da lei e as Diretrizes que norteiam o
trabalho no âmbito administrativo;
 Seguir o calendário escolar;
 Coordenar e realizar reuniões pedagógicas;
 Manter os registros documentais organizados;
 Manter atualizado os dados cadastrais das crianças;
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Ver a possibilidade de um auxiliar administrativo, para colaborar com


toda parte administrativa da escola, entre elas: matriculas, atendimento aos
pais, auxiliar na parte das avaliações semestrais dos alunos (impressão,
digitalização, armazenamento), realizar trabalhos bancários, pegar
assinaturas, deixar organizada a documentação das crianças, auxiliar a
direção quanto a horários de trabalho em que esta não estiver em seu horário
no educandário tanto na recepção no início do dia bem como em todos os
momentos em que ase torna necessário para que sempre tenha alguém
responsável do setor administrativo na escola.
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14 VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO

Eu, Orlando Pinto dos Santos Júnior, RA 3222058905, matriculado no 5º


semestre do Curso de História - Licenciatura da modalidade a Distância da UNOPAR
- Anhanguera, realizei as atividades de estágio Estágio Curricular Supervisionado
Obrigatório I no Colégio Invicto LTDA-ME, cumprindo as atividades e a carga
horária previstas no respectivo Plano de Trabalho.

___________________________ ___________________________
Assinatura do(a) Estagiário(a) Assinatura Supervisor de Campo
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CONSIDERAÇÕES FINAIS

A qualidade do ensino do segundo segmento da Educação


Fundamental determina, em boa parte, o desenvolvimento do aluno no
restante de sua vida acadêmica e refletirá em sua vida adulta. A formação
destes alunos deve possuir

(...) planejamento e diretrizes norteadoras para o atendimento integral da


criança em seu aspecto físico, psicológico, intelectual e social, além de
metas para a expansão do atendimento, com garantia de qualidade. Essa
qualidade implica assegurar um processo educativo respeitoso e construído
com base nas múltiplas dimensões e na especificidade do tempo da infância
(MEC, 2004)

Tendo em vista a importância deste momento na vida dos alunos, os


professores devem estar prontos para múltiplos desafios para preparar estes
estudantes para se inserirem adequadamente na vida em sociedade. Em breve, eles
estarão responsáveis por si mesmos e precisam começar a trabalhar nesta situação
os primeiros principais conceitos de se viver em comunidade.
Aproveitando sua receptividade e sua criatividade, os professores ainda tem
muito espaço para trabalhar com seus alunos, de maneira simples. Afinal, a
interação, o respeito e o cuidado ainda são muito imprescindíveis para esta faixa e
eles prezarão mais este contato do que a multifuncionalidade das atividades.
Assim como na Educação Infantil, creio que, no Ensino Fundamental, o
melhor método de ensino ainda seria o construtivista e deveria investir
massivamente em trabalhos e pesquisas mais flexíveis, mais autônomas. Os alunos
mostram interesse em serem sujeitos do seu desenvolvimento e de mostrar o que
gostam, o que sabem. Permitir isso possivelmente reduziria a resistência e
promoveria a construção do conhecimento.
Neste sentido, durante o período em que estive lecionando para o EF I,
sempre após a resolução dos exercícios propostos pela professora sobre a
temática que cairia em prova eu me colocava à disposição para ajudar a
docente na orientação com os alunos. Essa experiência me proporcionou um
grande conhecimento do ambiente escolar dentro e fora das salas aula,
contribuindo significativamente para minha vida profissional.
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REFERÊNCIAS

BARCA, Isabel. Para uma educação histórica de qualidade. Actas das IV


Jornadas Internacionais de Educação Histórica. Braga: Universidade do
Minho, 2004.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília,
2018. Disponível
em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofi
nal_site.pdf. Acesso em: 13 maio 2024.
BULFINCH, T. O livro de ouro da mitologia: Histórias de deuses e heróis.
HarperCollins; 2ª edição, 20 dezembro, 2017.
COLEMAND, J. A. O Dicionário De Mitologia - Um A-z De Temas, Lendas
E Heróis. Editora: Pé da Letra; 1ª edição, 10 maio, 2021
DETIENE, M.; TELLES, A.; GAMA, G. M. S. A invenção da mitologia. 2ª ed. Ed.
Universidade de Brasília, J Olýmpio, 1998.
SCHMIDT, Maria Auxiliadora. Cognição Histórica situada: que aprendizagem
histórica é esta? In: BARCA, Isabel & SCHMIDT, Maria Auxiliadora (Org.)
Aprender História: Perspectivas da educação histórica. Ijuí: Ed. Unijuí, 2009.

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