Procedimentos Rapido de Intubacao Endotraqueal Na

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PROCEDIMENTOS RÁPIDO DE INTUBAÇÃO ENDOTRAQUEAL NA PEDIATRIA.

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Autor(a) Principal: Thayonara Irineu da Costa; Coautor 1: Antônio de Araújo Tavares Netto;
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Coautor 2: André Tavares Rebouças; Coautor 3: João Victor de Oliveira Tavares Saraiva
3

Orientadora: Thailane Irineu de Morais Rodovalho

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Graduando em Medicina pela Faculdade Nova Esperança de Mossoró – FACENE/RN;
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Graduando em Medicina pela Faculdade Nova Esperança de Mossoró – FACENE/RN;
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Graduando em Medicina pela Faculdade Nova Esperança de Mossoró – FACENE/RN;
4
Graduando em Medicina pela Faculdade Nova Esperança de Mossoró – FACENE/RN;

Área temática: Temas transversais


Modalidade: Comunicação Oral Online
E-mail dos autores: [email protected] [email protected]
1; 2;

[email protected] [email protected] [email protected]


3; 4; 5

RESUMO

INTRODUÇÃO: A intubação endotraqueal tem se mostrado necessária em unidades de cuidados


intensivos e atendimentos de urgência e emergência. Surgem, na pediatria, por serem uma das
principais sequências utilizadas na prática clínica e por apresentar rápida intervenção, consistindo em
uma administração sequencial de drogas sedativas, analgésicas e bloqueadores neuromusculares.
OBJETIVOS: Evidenciar as medicações utilizadas na sequência rápida de intubação pediátrica,
conforme as indicações de uso para cada paciente na sala de urgência e Centro de Terapia Intensivo
(CTI). MÉTODOS: Refere-se como uma revisão bibliográfica norteada em artigos científicos
publicados entre o período compreendido aos anos de 2001 a 2023 e disponibilizados na base de
dados SciELO e PubMed, e decorrentes de outras fontes de pesquisas cientificas como o Google
Acadêmico. RESULTADOS: O manuseio da via aérea na criança está relacionado à sua fisiologia e
anatomia, além de fatores específicos que influenciam decisivamente no seu sucesso. As principais
indicações são manter permeável a aérea e controlar a ventilação. A intubação traqueal determina
alterações cardiovasculares e reatividade de vias aéreas. A via aérea difícil pode ser reconhecida pela
escala de Mallampati. A utilização da sequência rápida de intubação tem sido recomendada cada vez
mais em pediatria, por facilitar o procedimento e apresentar menores complicações. CONCLUSÃO:
Nota-se, posteriormente as pesquisas, que diante do supracitado dessa problemática, buscou-se
analisar estudos e artigos científicos sobre procedimento rápido de intubação endotraqueal em
pediatria, tornando uma abordagem prática em situações de urgência. tornando-o eficaz para
atendimento rápido.

Palavras-chave: Criança; Intubação Endotraqueal; Pediatria

1 INTRODUÇÃO
Primeiro fazemos um posicionamento adequado para alinhar os eixos faríngeo, traqueal e oral.
Essa posição permite a permeabilidade das vias aéreas quando a criança fica inconsciente, além de
ajudar na visualização das estruturas laríngeas durante a intubação. Para alinhar os eixos faríngeo e
traqueal, o queixo é movido anteriormente em relação aos ombros, de modo que o canal auditivo
externo fique anterior ao ombro. Geralmente é feito colocando um coxim sob o occipital.
Em bebês, o occipital é proeminente, assim sendo, o coxim deve ser colocado sob os ombros.
Para assim conseguir alinhar o eixo oral com os eixos faríngeo e traqueal, a cabeça é então estendida
no pescoço, assim o nariz e a boca ficam apontando para o teto. Isso pode ser conseguido colocando
a palma da mão direita na testa do paciente, com os dedos estendendo-se para o occipital, segurando
a cabeça e girando suavemente posteriormente. Essa manobra abre a boca do paciente, ajudando a
inserção do laringoscópio.
A hiperextensão exagerada da cabeça deve ser evitada em crianças com menos de dois anos, pois
pode obstruir a via aérea. É essencial evitar a manipulação do pescoço em crianças com suspeita de
lesão cervical. Nesses pacientes, inicialmente, a via aérea será aberta com a manobra de elevação da
mandíbula.
Assim sendo a intubação traqueal é o procedimento pelo qual o médico introduz um tubo na
traqueia do paciente, mais precisamente na rima glótica, para mantê-lo respirando quando alguma
condição impede sua respiração espontânea. Cujo objetivo é assegurar que a ventilação e a
oxigenação estejam de acordo com a demanda do paciente. Sequência rápida de intubação (SRI)
significa a administração sequencial ou quase simultânea de um agente indutor (analgésico e sedativo)
e dose-paralisante de um agente bloqueador neuromuscular (MACE, 2008).
São condições ideais de intubação definidas como por exemplo o relaxamento completo da
mandíbula, cordas vocais abertas e imóveis, ausência de tosse, de resistência ou de movimentos
diafragmáticos em resposta à intubação. Para atingir esses ideais, quatro objetivos devem ser
alcançados com a técnica: analgesia, amnésia ou inconsciência, relaxamento muscular e bloqueio dos
reflexos autonômicos gerados pelo estímulo nociceptivo (SURESH et al, 2007).
A intubação traqueal ou endotraqueal também chamada é um procedimento comum nas
unidades de emergência, cuidados intensivos e centros cirúrgicos. Mas, por ser invasiva, não está
isenta de riscos e complicações. O manuseio das vias aéreas é a habilidade mais essencial na medicina
de emergência (GRAHAM,2004).
Dessa forma, os acidentes com animais peçonhentos exigem uma abordagem rápida e
eficiente de primeiros socorros para evitar complicações graves. Os primeiros socorros consistem no
atendimento imediato ao indivíduo vítima de algum ferimento ou encontrado doente, possuindo como
objetivo evitar o agravamento do estado da vítima e mantê-la viva até a chegada de um atendimento
especializado. Esse atendimento pode ocorrer por qualquer pessoa previamente treinada, se limitando
aos profissionais da área da saúde (CRUZ et al., 2022).
Diante dessa problemática, buscou-se analisar estudos e artigos científicos sobre
procedimento rápido de intubação endotraqueal em pediatria, tornando uma abordagem prática em
situações de urgência. tornando-o eficaz para atendimento rápido.

2 MÉTODO
Alude-se à uma revisão bibliográfica baseada em artigos de pesquisa, sites institucionais e livros. As
pesquisas foram selecionadas nas bases de dados SciELO, PubMed e Google Acadêmico, foram
encontrados 13 artigos relacionados ao tema, sendo 6 artigos excluídos por dados repetidos ou que
não se relacionava corretamente com o direcionamento do tema em questão. A busca das fontes
baseou-se nas seguintes descrições Criança; Intubação Endotraqueal; Pediatria; Procedimentos.
Foram considerados artigos publicados nos anos de 1985 a 2023, e nas buscas foram utilizados os
operadores booleanos “AND” e “E” para obter informações mais detalhadas.
Os critérios de exclusão de artigos fora do prazo estipulado foram respostas em idiomas
diferentes do português e inglês e sem informações importantes com o tema. As inclusões
apresentaram os artigos selecionados desde revisões literárias a estudos observacionais transversais
que enfocavam o uso dos descritores citados relacionados com o tratamento respectivo. Os trabalhos
científicos que tinham seu intuito na abordagem, identificação, prevenção e consequências foram as
referências utilizadas para balizar o presente estudo.

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Uma das situações mais temidas pelo médico que realiza esse procedimento. A via aérea
difícil representa uma interação complexa entre fatores do paciente, cenário clínico e habilidade de
quem realiza o procedimento. Dentre os fatores do paciente, existem sinais clínicos óbvios que
predizem a dificuldade da intubação traqueal, particularmente malformações, tumores e traumas
faciais. Na tentativa de predizer a dificuldade de realizar a intubação, foram criados alguns escores
em adultos, Mallampati é um deles criado em 1985, descreve um sistema de graduação baseado na
observação pré-operatória da orofaringe do paciente sentado. O paciente expõe a língua o máximo
para fora e então são observadas as estruturas da faringe. De acordo com o que pode ser visto neste
teste, é realizada uma classificação. Visão da faringe durante o teste: 1) visão do palato mole, pilares
tonsilares e úvula; 2) visão do palato mole e úvula; 3) visão do palato mole e base da úvula; 4) palato
mole não é visualizado. Pacientes com grau III e IV apresentam maiores riscos de apresentar
dificuldades na intubação traqueal (MALLAMPATI et al.,1985).
Em pediatria, a lâmina de laringoscópio mais utilizada é a reta (tipo Miller). Após
posicionamento, segura-se o laringoscópio com a mão esquerda e a lâmina é introduzida lateralmente
pelo lado direito da boca, procurando-se desviar a língua para a esquerda. Progride-se com a lâmina
suave e lentamente sobre a língua até visualizar a epiglote.
A SRI segura e eficaz exige que se cumpra uma sequência cuidadosa de passos que se iniciam
com uma revisão da história do paciente, preparo adequado do equipamento, pessoal e medicamentos.
Consideram- -se como etapas seguintes para a SRI: pré-oxigenação, pré-medicação, medicação
(sedativa), bloqueio neuromuscular, observação e monitoração pós-intubação (Macieira,2017).
A extubação é relatada como a fase final da evolução com sucesso ou não de proteção da via
aérea e/ou terapêutica com a ventilação pulmonar mecânica. Entretanto, o sucesso da extubação
depende de diversos fatores, além da recuperação da função pulmonar. O clínico tem que ter
habilidade de avaliar de modo apurado a prontidão da criança para a extubação, manejar de modo
correto todo o procedimento para a extubação e identificar e tratar imediatamente as complicações
potenciais graves pós-extubação (Tambira,2023).

4 CONCLUSÃO
A sequência rápida de intubação deve ser sempre o método de escolha para intubação na
urgência. Deve-se lembrar dos passos a serem seguidos para um procedimento seguro e sempre checar
o material antes de iniciar a SRI. É interessante que o pediatra que atende urgências conheça as
medicações disponíveis em seu serviço, bem como as indicações e contraindicações de cada uma e
saiba escolher aquela que melhor se aplica ao cenário clínico de cada criança. O uso do relaxante
muscular não deve ser desconsiderado, especialmente pela facilitação das condições de IT e
secundariamente menos lesão de via aérea e outras complicações.
REFERÊNCIAS
CRUZ, K. B. DA; GODAS, A. G. L.; GALVÃO, R. G.; DAVID, T. C.; LUCHESI, B. M.; MARTINS, T.
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GRAHAM C.A. Advanced airway management in the emergency department: what are the training and
skills maintenance needs for UK emergency physicians? Emerg Med J. 2004; 21:14-9.
MACE S.E. Challenges and Avances in Intubation: Rapid Sequence Intubation. Emerg Med Clin N Am.
2008; v.26:1043-68.
Macieira LM de M, Teixeira MDCB, Saraiva JMA. Simulação Médica no Ensino Universitário de
Pediatria. Rev bras educ med [Internet]. 2017Jan;41(1):86–91. Available from: https://doi.org/10.1590/1981-
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MALLAMPATI S.R, GATT S.P, GUGINO LD, Desai S.P, WARAKSA B, FREIBERGER D, et al. A
clinical sign to predict difficult tracheal intubation: a prospective study. Can Anaesth Soc J. 1985; 32:429-34.
SURESH M.S, MUNNUR U, WALI A. The patient with a full stomach. In: Hagberg CA, editor.
Benumof’s airway management: principles and practice. 2nd ed. Philadelphia, PA: Mosby; 2007. p.764-6.
TAMBRA, D. da S.; BUARQUE, B. de S.; BRAZ JÚNIOR, D. da S.; BEZERRA, J. A. S.;
CAVALCANTI, M. C.; BATISTA, R. D.; DA SILVA, R. B.; TAVARES, T. S. PROTOCOLO DE INTUBAÇÃO:
UMA VISÃO SOBRE VIAS AÉREAS NA URGÊNCIA, EMERGÊNCIA E UTI. Revista Contemporânea, [S. l.],
v. 3, n. 3, p. 2097–2118, 2023. DOI: 10.56083/RCV3N3-052. Disponível em:
https://ojs.revistacontemporanea.com/ojs/index.php/home/article/view/540. Acesso em: 30 jun. 2023.

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