Curso 80346 Aula 00 A7d9 Completo

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Livro Eletrônico

Aula 00

Português p/ PPGG-DF (Gestor em Políticas Públicas) Com Videoaulas- CESPE

Professor: Décio Terror Filho


Décio Terror Filho
Aula 00

Emprego das classes de palavras. Emprego de


tempos e modos verbais.
Sumário
1 O que é verbo? ............................................................................................................. 4
1 Reconhecimento dos tempos verbais, emprego e correlação .................................................... 4
1. O que são formas nominais? ........................................................................................................................................ 4
2. É importante sabermos a estrutura do verbo? ............................................................................................................ 5
3. Uma das desinências aponta o modo verbal. Mas o que é MODO VERBAL? ............................................................... 6

2 Os tempos do modo indicativo ..................................................................................... 7


1 Reconhecimento do tempo presente do indicativo ..................................................................... 7
2 Reconhecimento do tempo pretérito imperfeito do indicativo ................................................... 8
3 Reconhecimento do tempo pretérito perfeito do indicativo ....................................................... 9
4 Reconhecimento do tempo pretérito mais-que-perfeito do indicativo ....................................... 9
5 - Reconhecimento do tempo futuro do presente do indicativo ................................................... 10
6 Reconhecimento do tempo futuro do pretérito do indicativo................................................... 11
3 Os tempos do modo subjuntivo.................................................................................. 30
1 Reconhecimento do tempo presente do subjuntivo .................................................................. 30
2 Reconhecimento do tempo pretérito imperfeito do subjuntivo ................................................ 31
3 Reconhecimento do tempo futuro do subjuntivo ...................................................................... 32
4 O modo imperativo .................................................................................................... 35
5 Correlação .................................................................................................................. 38
6 Lista de questões........................................................................................................ 43
7 Gabarito ..................................................................................................................... 57

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Décio Terror Filho
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Olá!

Sou o professor Décio Terror e é com muita


satisfação que convido você a participar de nosso
curso de Português para Políticas Públicas e Gestão
Governamental PPGG-DF.

Atuo no ensino da Língua Portuguesa para


concurso público há treze anos e venho estudando as principais estratégias de abordagem de
prova das diversas bancas. Sou professor concursado na área federal, com especialização na
didática, no ensino a distância e na produção de texto.

Sou autor do livro Resoluções de Provas de Português, banca ESAF, e do livro Resoluções
de Provas de Português + breve teoria, banca FCC, ambos lançados pela editora Impetus.

O Cespe/Cebraspe será a banca organizadora do concurso PPGG DF. A previsão é que o


edital oferte 250 vagas mais 500 oportunidades em cadastro reserva para os cargos de Gestor e
Analista.
Ao final do curso, teremos várias provas comentadas e um simulado, a fim de que você
possa treinar ainda mais!
Veja como abordaremos:

DISPONÍVEL CONTEÚDO

Aula 00 Emprego das classes de palavras. Emprego de tempos e modos verbais.

Relações de coordenação e subordinação entre termos da oração. Emprego dos


Aula 01
sinais de pontuação.

Relações de coordenação entre orações. Domínio da estrutura morfossintática


Aula 02 do período. Reorganização da estrutura de orações e de períodos do texto.
Emprego dos sinais de pontuação.

Relações de subordinação entre orações. Domínio da estrutura morfossintática


Aula 03 do período. Reorganização da estrutura de orações e de períodos do texto.
Emprego dos sinais de pontuação.

Aula 04 Concordância verbal e nominal.

Aula 05 Regência verbal e nominal. Emprego do sinal indicativo de crase.

Aula 06 Colocação dos pronomes átonos.

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DISPONÍVEL CONTEÚDO
Domínio dos mecanismos de coesão textual. Emprego de elementos de
Aula 07 referenciação, substituição e repetição, de conectores e de outros elementos
de sequenciação textual. Significação das palavras.

Reescrita de frases e parágrafos do texto. Substituição de palavras ou de


Aula 08 trechos de texto. Reescrita de textos de diferentes gêneros e níveis de
formalidade.

Aula 09 Domínio da ortografia oficial (emprego de letras e acento gráfico).

Compreensão e interpretação de textos de gêneros variados. Reconhecimento


Aula 10
de tipos e gêneros textuais.

Antes de iniciarmos o nosso curso, vamos a alguns AVISOS IMPORTANTES:


1) Com o objetivo de otimizar os seus estudos, você encontrará, em nossa plataforma (Área do
aluno), alguns recursos que irão auxiliar bastante a sua aprendizagem, tais como Resumos ,
Slides e Mapas Mentais dos conteúdos mais importantes deste curso. Essas ferramentas de
aprendizagem irão auxiliar você a perceber aqueles tópicos da matéria que você precisa dominar,
que você não pode ir para a prova sem ler.
2) Em nossa Plataforma, procure pela Trilha Estratégica e Monitoria da sua respectiva
área/concurso alvo. A Trilha Estratégica é elaborada pela nossa equipe do Coaching. Ela irá lhe
indicar qual é exatamente o melhor caminho a ser seguido em seus estudos e vai lhe ajudar a
responder às seguintes perguntas:
- Qual a melhor ordem para estudar as aulas? Quais são os assuntos mais
importantes?
- Qual a melhor ordem de estudo das diferentes matérias? Por onde eu começo?
- Estou sem tempo e o concurso está próximo! P s algumas
partes do curso? O que priorizar?
- O que fazer a cada sessão de estudo? Quais assuntos revisar e quando devo revisá-
los?
- A quais questões deve ser dada prioridade? Quais simulados devo resolver?
P M Link da nossa Comunidade de Alunos no
Telegram da sua área / concurso-alvo. Essa comunidade é exclusiva para os nossos assinantes e
será utilizada para orientá-los melhor sobre a utilização da nossa Trilha Estratégica. As melhores

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Monitoria
Comunidade de Alunos do Telegram.
(*) O Telegram foi escolhido por ser a única plataforma que preserva a intimidade dos assinantes e que,
além disso, tem recursos tecnológicos compatíveis com os objetivos da nossa Comunidade de Alunos.

Agora, vamos ao conteúdo de verbo, para depois praticarmos um pouco.


O emprego de tempo e modo verbal depende bastante do contexto e por isso, ao
estudarmos os verbos, temos que ter a ciência de que a boa leitura faz diferença no julgamento da
afirmação da questão.

1 O QUE É VERBO?
O verbo é a palavra que se flexiona em número (singular/plural), pessoa (primeira,
segunda e terceira), modo (indicativo, subjuntivo e imperativo), tempo (presente, pretérito e
futuro), e voz (ativa, passiva e reflexiva). Pode indicar ação (fazer, copiar), estado (ser, permanecer,
ficar), fenômeno natural (chover, anoitecer), ocorrência (acontecer, suceder), desejo (aspirar,
almejar) e outros processos.
Para entendermos o emprego de tempos e modos verbais, abordaremos o assunto da
seguinte forma:
I - conceitos gerais;
II - estrutura do verbo;
III - reconhecimento dos tempos e modos verbais;
IV - emprego desses tempos e modos verbais;
V - correlação de tempos e modos verbais.

1 RECONHECIMENTO DOS TEMPOS VERBAIS, EMPREGO E CORRELAÇÃO

1. O que são formas nominais?

Muita gente se pergunta por que o infinitivo, o gerúndio e o particípio são chamados de
formas nominais, se eles são verbos. Bom, o motivo disso é porque muitas vezes se comportam
como nomes (substantivo, advérbio e adjetivo). Veja:
Infinitivo r, saber, partir). Algumas vezes se comporta como substantivo em
Amar é viver á Estudar E
Gerúndio: ndo, sabendo, partindo). Algumas vezes se
Amanhecendo

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de tempo: quando E
se estudar).
Particípio: do, sabido, partido). Algumas vezes ocupa valor
de adjetivo, em construções do tipo:
E abençoado J está desempregada

2. É importante sabermos a estrutura do verbo?

Olha, entender a estrutura da palavra nos ajuda a saber seu sentido, sua flexão etc. No caso
dos verbos, entender a sua estrutura nos ajuda a identificar a conjugação, que fará diferença no
sentido do verbo no texto. Então, vamos à estrutura do verbo. (NÃO DECORE, procure apenas
entender)
Estrutura das formas verbais:
Há três tipos de morfemas (partes da palavra) que participam da estrutura das formas
verbais: o radical, a vogal temática e as desinências.
a. radical é o morfema que concentra o significado essencial do verbo:
estud-ar vend-er permit-ir
am-ar beb-er part-ir
cant-ar escond-er proib-ir
b. Vogal temática é o morfema que permite a ligação entre o radical e as desinências. Há
três vogais temáticas:
-a- caracteriza os verbos da primeira conjugação: solt-a-r, cant-a-r
-e- caracteriza os verbos da segunda conjugação: viv-e-r, esquec-e-r
O verbo pôr e seus derivados (supor, depor, repor, compor, etc) pertencem à segunda
conjugação, pois sua vogal temática é e , obtida da forma portuguesa arcaica poer, do latim
poere.
-i- caracteriza os verbos da terceira conjugação: assist-i-r, decid-i-r

O conjunto formado pelo radical e pela vogal temática recebe o nome de tema. Assim:
tema tema tema

cantar vender partir


1ª conjugação 2ª conjugação 3ª conjugação

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c. Desinências são morfemas que se acrescentam ao tema para indicar as flexões do


verbo. Há desinências número-pessoais e desinências modo-temporais:

cant á sse mos


Desinência número-pessoal
Indica a pessoa do discurso (1ª, 2ª, 3ª) e número
Radical (singular ou plural)
É a base de sentido do verbo.
Vogal temática Desinência modo-temporal
Indica a conjugação (1ª, 2ª, 3ª) Indica o modo (indicativo e subjuntivo) e o tempo verbal
(presente, passado, futuro)

Essas desinências serão fundamentais para notarmos em que modos e tempos os verbos
estão e com isso sabermos empregá-los. Mais à frente em nossa aula, faremos a conjugação do
verbo e você terá discriminado cada morfema para entender melhor o processo de conjugação.
Como dissemos, sem decoreba.

3. Uma das desinências aponta o modo verbal. Mas o que é MODO VERBAL?
Podemos entender os modos verbais como os divisores dos tempos verbais. Cada modo
possui tempos verbais peculiares. Os modos verbais são: o indicativo, o subjuntivo e o imperativo.
Entendê-los é importante para sabermos seu emprego no texto. Veja:
Indicativo: transmite certeza, convicção:
Eu estudo todos os dias.
Subjuntivo: transmite dúvida, incerteza, possibilidade:
Talvez eu estude ainda hoje.
Imperativo: transmite ordem, pedido, solicitação, conselho:
Estude, pois esta matéria é importante para a prova.
Então vejamos a flexão dos verbos em cada tempo e em seguida o emprego do tempo
verbal.
Para fins didáticos, vamos notar algumas letras com contornos diferentes para chamar sua
atenção quanto à estrutura do verbo. Isso é apenas para facilitar seu entendimento da conjugação.
As letras marcadas em negrito são vogais temáticas, as sublinhadas são desinências número-
pessoais. O morfema entre a vogal temática e a desinência número-pessoal é a desinência modo-
temporal, marcada com azul.

estudAsses

radical vogal temática desinência modo-temporal desinência número-pessoal.

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2 OS TEMPOS DO MODO INDICATIVO


Agora, em cada modo verbal, vamos inserir os tempos. O trabalho será o seguinte: cada
tempo será explorado de forma a você simplesmente reconhecê-lo (alvo das provas) e em seguida
você conhecerá seu emprego (também alvo de muitas provas).
Você vai perceber que em determinado tempo verbal é rotina a banca cobrar o
reconhecimento, noutro é cobrado o emprego. Mas em alguns tempos verbais a banca não cobra
nem o reconhecimento, nem o emprego, por isso você não vai encontrar questões do CESPE em
todos os tempos. Isso já nos vai mostrando a que tempo temos de dar mais atenção no nosso
estudo.

1 RECONHECIMENTO DO TEMPO PRESENTE DO INDICATIVO

eu estudo vendo permito


tu estudas vendes permites
ele estuda vende permite
nós estudamos vendemos permitimos
vós estudais vendeis permitis
eles estudam vendem permitem

Quando empregamos este tempo verbal?


a. Geralmente se diz que o presente do indicativo é o tempo que indica processos verbais
que se desenvolvem simultaneamente ao momento em que se fala ou escreve:
Estou em São Paulo. Não confio nele.
b. Na verdade, o presente do indicativo vai muito além. Pode também expressar processos
habituais, regulares, ou aquilo que tem validade permanente:
Tomo banho todos os dias. Durmo pouco.
Todos os cidadãos são iguais perante a lei.
A Terra gira em torno do Sol.
Algumas vezes a banca CESPE cobra a substituição deste tempo verbal simples pelas

Veja:
Eu estudo todos os dias.
Eu venho estudando todos os dias.
Eu tenho estudado todos os dias.
Esta última forma verbal (tenho estudado) é, na realidade, o tempo pretérito perfeito
composto do indicativo, o qual será visto adiante.

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c. Pode também ser empregado para narrar fatos passados, conferindo-lhes atualidade. É o
chamado presente histórico:
No dia 17 de dezembro de 1989, pela primeira vez em quase trinta anos, o povo brasileiro
elege diretamente o presidente da República. Iludida pelos meios de comunicação, a população
não percebe que está diante de um farsante. Mas a verdade não demora a chegar. O presidente-
atleta logo mostra quem é. Seu braço direito, PC Farias, saqueia o país. Forma-se uma Comissão
Parlamentar de Inquérito, que investiga as atividades ilícitas da dupla. Em alguns meses, os
escândalos apurados são tantos, que só resta ao aventureiro renunciar.
d. O presente também pode ser usado para indicar um fato futuro próximo e de realização
tida como certa:
Daqui a pouco, a gente volta. Embarco no próximo sábado.
e. Utilizado com valor imperativo, o presente constitui uma forma delicada e familiar de
pedir ou ordenar alguma coisa:
Artur, agora você se comporta direitinho.
Depois, vocês resolvem esse problema para mim.

2 RECONHECIMENTO DO TEMPO PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO

eu Estudava vendia permitia


tu Estudavas vendias permitias
ele Estudava vendia permitia
nós estudávamos vendíamos permitíamos
vós Estudáveis vendíeis permitíeis
eles Estudavam vendiam permitiam
Perceba as desinências modo- -va -ia
conjugação).
Quando empregamos este tempo verbal?
a. Esse tempo tem várias aplicações. Pode transmitir uma ideia de continuidade, de
processo que no passado era constante ou frequente:
Estavam todos muito satisfeitos com o desempenho da equipe.
Entre os índios, as mulheres plantavam e colhiam; os homens caçavam e pescavam.
Naquela época, eu almoçava lá todos os dias.
b. Ao nos transportarmos mentalmente para o passado e procurarmos falar do que então
era presente, também empregamos o pretérito imperfeito do indicativo:
Eu admirava a paisagem. A vida passava devagar. Quase nada se movia.
Uma pessoa aparecia aqui, um cão latia ali, mas, no geral, tudo era muito quieto.

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c. É usado para exprimir o processo que estava em desenvolvimento quando da ocorrência


de outro:
O Sol já despontava quando a escola entrou na passarela.
A torcida ainda acreditava no empate quando o time levou o segundo gol.
Pode substituir o futuro do pretérito, tanto na linguagem coloquial como na literária:
Se ele pudesse, largava tudo e ficava com ela.
“ voltava
d. Pode relacionar-se com verbo no pretérito imperfeito do subjuntivo (o qual será visto
adiante) em orações substantivas (falaremos desse tipo de oração em aulas posteriores).
Esperava-se que o artista cantasse e dançasse.
e. Usado no lugar do presente do indicativo, o pretérito imperfeito denota cortesia:
Queria pedir-lhe uma gentileza.

3 RECONHECIMENTO DO TEMPO PRETÉRITO PERFEITO DO INDICATIVO

eu Estudei vendi permiti


tu Estudaste vendeste permitiste
ele Estudou vendeu permitiu
nós Estudamos vendemos permitimos
vós Estudastes vendestes permitistes
eles Estudaram venderam permitiram
Quando empregamos este tempo verbal?
a. O pretérito perfeito simples exprime os processos verbais concluídos e localizados num
momento ou período definido do passado:
Em 1983, o campeão brasileiro da Segunda Divisão foi o Juventus.
Os primeiros imigrantes italianos chegaram ao Brasil no século antepassado.
b. O pretérito perfeito composto (ter/haver+particípio) exprime processos que se repetem
ou prolongam até o presente:
Tenho visto coisas em que ninguém acredita.
Os professores não têm conseguido melhores condições de trabalho.
Note que já comentamos que este tempo verbal composto, a depender do contexto, pode
substituir o presente do indicativo.

4 RECONHECIMENTO DO TEMPO PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO DO INDICATIVO

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eu estudara vendera permitira


tu estudaras venderas permitiras
ele estudara vendera permitira
nós estudáramos vendêramos permitíramos
vós estudáreis vendêreis permitíreis
eles estudaram venderam permitiram
Perceba a desinência modo- -ra N
-re
Quando empregamos este tempo verbal?
O pretérito-mais-que-perfeito exprime um processo que ocorreu antes de outro processo
passado:
Era tarde demais quando ela percebeu que ele se envenenara.
O fato de ele ter-se envenenado é anterior ao fato de ela ter percebido. Envenenara é, por
isso, mais-que-perfeito, ou seja, mais velho que o perfeito (percebeu).
Na linguagem do dia a dia, usa-se muito pouco a forma simples do pretérito mais-que-
perfeito; é comum, entretanto, na linguagem formal, bem como em algumas expressões
Quem me dera! Quisera eu...
Prefere-se na linguagem cotidiana o pretérito mais-que-perfeito do indicativo composto. Ele

(tinha ou havia), seguidos do particípio. Veja:


Ele disse que tinha (havia) pegado o dinheiro pela manhã. (= pegara)
Quando usado no lugar do futuro do pretérito do indicativo ou do pretérito imperfeito do
subjuntivo, o mais-que-perfeito simples confere solenidade à expressão:
E houvera, lá chegara C
Compare com:
E, se mais mundo houvesse, lá chegaria.

5 - RECONHECIMENTO DO TEMPO FUTURO DO PRESENTE DO INDICATIVO

eu estudarei venderei permitirei


tu estudarás venderás permitirás
ele estudará venderá permitirá
nós estudaremos venderemos permitiremos
vós estudareis vendereis permitireis
eles estudarão venderão permitirão
Perceba a desinência modo- - N
pessoas do discurso varia -
Quando empregamos este tempo verbal?

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a. O futuro do presente simples expressa basicamente processos tidos como certos ou


prováveis, mas que ainda não se realizaram no momento em que se fala ou escreve:
Estarei lá no próximo ano. Jamais a terei a meu lado.
b. Pode-se usar esse tempo com valor imperativo, com tom enfático e categórico:
N furtarás Você ficará aqui a noite toda.
c. Em outros casos, essa forma imperativa parece mais branda e sugere a necessidade de
que se adote certa conduta:
Você compreenderá a minha atitude. Pagarás quando puderes.
d. O futuro do presente simples também pode expressar dúvida ou incerteza em relação a
fatos do presente:
Ela terá atualmente trinta e cinco anos.
Será Cristina quem está lá fora?
e. Quando expressa circunstância de condição, o futuro do presente se relaciona com o
futuro do subjuntivo para indicar processos cuja realização é tida como possível:
Se tiver dinheiro, pagarei à vista.
Se houver pressão popular, as reformas sociais virão.
Q
futuro, seguido de outro verbo no particípio, por exemplo (terei estudado), ele expressa um fato
ainda não realizado no momento presente, mas já passado em relação a outro fato futuro. Isso
acontece por influência da forma nominal particípio:
Quando estivermos lá, o dia já terá amanhecido.
Quando eu voltar ao trabalho, você já terá entrado em férias.
g. O futuro do presente simples é muito pouco usado na linguagem cotidiana. Em seu lugar,
é normal o emprego de locuções verbais com o infinitivo, principalmente as formadas pelo verbo
ir:
Vou chegar daqui a pouco.
Estes processos vão ser analisados pelo promotor.

6 RECONHECIMENTO DO TEMPO FUTURO DO PRETÉRITO DO INDICATIVO

eu estudaria venderia permitiria


tu estudarias venderias permitirias
ele estudaria venderia permitiria
nós estudaríamos venderíamos permitiríamos
vós estudaríeis venderíeis permitiríeis
eles estudariam venderiam permitiriam

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Perceba a desinência modo- -ria N


-rie
Quando empregamos este tempo verbal?
a. O futuro do pretérito simples expressa processos posteriores ao momento passado a que
nos estamos referindo:
Concluí que não seria feliz ao lado dela.
Muito tempo depois, chegaria a sensação de fracasso.
b. Também se emprega esse tempo para expressar dúvida, incerteza ou hipótese em
relação a um fato passado:
Estariam lá mais de vinte mil pessoas.
Ela teria vinte anos quando gravou o primeiro disco.
Se ela conversasse menos, teria facilidade na matéria.
c. Esse tempo também expressa dúvida sobre fatos passados:
Teria sido ele o mentor da fraude?
d. Quando expressa circunstância de condição, o futuro do pretérito se relaciona com o
pretérito imperfeito do subjuntivo para indicar processos tidos como de difícil concretização:
Se ele quisesse, tudo seria diferente.
Viveria em outro lugar se pudesse.
e. O futuro do pretérito composto expressa um processo encerrado posteriormente a uma
época passada que mencionamos no presente:
Partiu-se do pressuposto de que às cinco horas da tarde o comício já teria sido
encerrado.
Anunciou-se que no dia anterior o jogador já teria assinado contrato com outro
clube.
f. Quando expressa circunstância de condição, o futuro do pretérito composto se relaciona
com o pretérito mais-que-perfeito do subjuntivo composto, exprimindo processos hipotéticos ou
de realização desejada, mas já impossível:
Se ele me tivesse procurado antes, eu o teria ajudado.
O país teria melhorado muito se tivessem sido feitos investimentos na educação e na
saúde.
Veja a aplicação disso na prova.

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1. (CESPE / SEFAZ RS Auditor-Fiscal da Receita Estadual 2019)


Fragmento do texto: Liszt, no entanto, registraria que um erro tipográfico invertera, no
programa do concerto, os nomes de Pixis e Beethoven...
Os sentidos originais e a correção gramatical do texto seriam preservados se a forma verbal
por
A inverteria.
B teria invertido.
C invertesse.
D havia invertido.
E houve de inverter.
Comentário: O -que-perfeito do indicativo e pode
ser substituído pela forma composta deste tempo verbal, a qual é constituída de verbo auxiliar

Assim, a alternativa correta é a (D).


Gabarito: D

2. (CESPE / TCE BA Auditor 2018)


Fragmento do texto: á
não só um erro, uma desordem ou um delito, mas também um crime moral, uma ação
I
dizem alguns leitores do Figaro, comentando uma greve recente. Para dizer a verdade, trata-
se de uma linguagem do tempo da Restauração, que exprime a sua mentalidade profunda. É
a época em que a burguesia, que assumira o poder havia pouco tempo, executa uma espécie
de junção entre a moral e a natureza, oferecendo a uma a garantia da outra.
N 6), exprime-se
A) a continuidade de uma ação ocorrida no passado.
B) a concomitância de uma ação em relação a outra.
C) o resultado presente de ação ocorrida no passado.
D) o ponto inicial de ação ocorrida no passado.
E) a anterioridade de uma ação em relação a outra.
Comentário: O -se no pretérito mais-que-perfeito do indicativo. Tal
tempo verbal é empregado para realçar que uma ação ocorreu antes de outra no passado. Assim, a
alternativa correta é a (E).
á
presente histórico, isto é, faz referência ao passado.

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Gabarito: E

3. (CESPE / TCE BA Auditor 2018)


Fragmento do texto: Estas memórias ficariam injustificavelmente incompletas se nelas eu
não narrasse, ainda que de modo breve, as andanças em que me tenho largado pelo mundo
na companhia de minha mulher e de meus fantasmas particulares. Desde criança fui possuído
pelo demônio das viagens. Essa encantada curiosidade de conhecer alheias terras e povos
visitou-me repetidamente a mocidade e a idade madura. Mesmo agora, quando já diviso a
brumosa porta da casa dos setenta, um convite à viagem tem ainda o poder de incendiar-me
a fantasia. Na minha opinião, existem duas categorias principais de viajantes: os que viajam
para fugir e os que viajam para buscar. Considero-me membro deste último grupo, embora
em 1943, nauseado pelo ranço fascista de nosso Estado Novo, eu haja fugido com toda a
família do Brasil para os Estados Unidos, onde permanecemos dois anos.
Assinale a opção que apresenta uma forma / locução verbal do texto que denota uma ação /
um fato que ocorreu repetidamente no passado e que se prolonga até o momento da
narração do texto.
A) 2)
B) 3)
C) 6)
D) 9)
E)
Comentário: O tempo que marca fato que ocorre repetidamente no passado e que se prolonga até
o presente é o pretérito perfeito composto do indicativo, o qual é constituído pelo verbo auxiliar
á
N podemos perceber pelo contexto a ideia de regularidade, rotina.
A alternativa (B) está errada, pois o pretérito perfeito do indicativo na locução verbal da voz

A alternativa (C) está errada, pois


á D
subjuntivo, o qual marca ação passada.
á E o subjuntivo e é
empregado para marcar uma suposição.
Gabarito: A

4. (CESPE / ABIN Oficial de Inteligência 2018)


Fragmento do texto: No começo dos anos 40, os submarinos alemães estavam dizimando os
cargueiros dos aliados no Atlântico Norte.

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D 1) infere-se que a ação de dizimar foi


contínua durante a época citada no início do primeiro período do texto.
Comentário: O estavam -se no pretérito imperfeito do indicativo, o que
in O -se no gerúndio, o qual
C No
começo dos anos 40
Gabarito: C

5. (CESPE / CGM Técnico de Controle Interno 2018)


A corrupção é uma doença da alma. Como todas as doenças, ela não acomete a todos. Muitas
pessoas são suscetíveis a ela, outras não. A corrupção é uma doença que deve ser combatida
por meio de uma vacina: a educação. Uma educação de qualidade para todos os brasileiros
deverá exercitar o pensamento e a crítica argumentada e, principalmente, introduzir e
consolidar virtudes como a solidariedade e a ética. Devemos preparar uma nova geração na
qual a corrupção seja um fenômeno do passado. Nesse futuro não tão remoto, teremos
conquistado a utopia de uma verdadeira justiça social.
á s 6 e 7) por conquistaremos manteria os
sentidos originais do texto.
Comentário: O futuro do presente composto apresenta o particípio como verbo principal, o qual,
neste contexto, transmite um dado futuro como certo. Note que a argumentação do texto nos leva
a entender que, quando chegar esse futuro, já teremos conquistado a utopia de uma verdadeira
justiça so

C
sentido muda para uma possibilidade, uma expectativa. Assim, passaríamos a entender que há
possibilidade de mudança, mas se perderia a confiança de que isso efetivamente ocorreria,
segundo o que se percebe na argumentação do autor.
Gabarito: E

6. (CESPE / STM Técnico 2018)


Fragmento do texto: O Zoológico de Sapucaia do Sul abrigou um dia um macaco chamado
Alemão. Em um domingo de Sol, Alemão conseguiu abrir o cadeado de sua jaula e escapou. O
largo horizonte do mundo estava à sua espera. As árvores do bosque estavam ao alcance de
seus dedos. Ele passara a vida tentando abrir aquele cadeado. Quando conseguiu, em vez de
mergulhar na liberdade, desconhecida e sem garantias, Alemão caminhou até o restaurante
lotado de visitantes. Pegou uma cerveja e ficou bebericando no balcão.
á um fato ocorrido antes de duas outras ações
também já concluídas, as quais são descritas nos dois períodos imediatamente anteriores ao
período em que ela se insere.

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Comentário: O -se flexionado no pretérito mais-que-perfeito do


indicativo e realmente marca um fato passado em relação a ações passadas. Porém, a questão
afirma que essa relação ocorre com as ações concluídas dos dois períodos imediatamente
anteriores. Ora, os verbos dos períodos imediatamente anteriores encontram-se no pretérito
T
concluída. Isso é típico dos verbos no pretérito perfeito do indicativo, os quais se encontram no

Assim, a afirmação está errada.


Gabarito: E

(CESPE / IHB DF Superior 2018)


Fragmento do texto: Nasci no Brás, durante a Segunda Guerra. Da rua em que morávamos
até a Praça da Sé, são vinte minutos de caminhada.
Quando estava com sete anos, acordei com os olhos inchados, e meu pai me levou ao
pediatra. Ao voltarmos, o futebol ininterrupto que jogávamos com bola de borracha na porta
da fábrica em frente parou e a molecada correu até nós. Queriam saber se era verdade que
os médicos davam injeções enormes na bunda das crianças.
7.
Infere- 1) que o narrador fornece uma
informação sobre si próprio e sua família.
Comentário: O verbo na primeira pessoa do plural marca que o autor se inclui no grupo sobre o
qual ele fala. Como ele conta a sua história de infância, o contexto nos permite entender que o
autor e sua família moravam naquela rua.
Assim, a afirmação está correta.
Gabarito: C

8.
Depreende-
do pediatra para casa, juntou-se a colegas para jogar futebol.
Comentário: O
P
-se que o autor não se juntou a colegas para jogar futebol: as crianças é que
correram até ele para sanar uma dúvida.
Assim, a afirmação está errada.
Gabarito: E

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9. (CESPE / IHB DF Superior 2018)


Fragmento do texto: O pulso de Roy se acelerou. Ele passava por aquele caminho todo dia e
sabia que logo a maré ia subir e lavar um Picasso original autêntico. Ele tinha de fazer algo
para salvá-lo. Mas como?
Tentar deter o mar era inútil. Também não havia como fazer um molde da areia, mesmo
que ele tivesse tempo para isso, coisa que ele não tinha.
O T
seria.
Comentário: Note que no trecho original, empregou-se o pret
numa noção de hipótese, o que naturalmente é marcado pelo emprego do futuro do pretérito do

Assim, a substituição está correta e mantém os sentidos originais.


Gabarito: C

10. (CESPE / PC GO Delegado 2017)


A principal finalidade da investigação criminal, materializada no inquérito policial (IP), é a
de reunir elementos mínimos de materialidade e autoria delitiva antes de se instaurar o
processo criminal, de modo a evitarem-se, assim, ações infundadas, as quais certamente
implicam grande transtorno para quem se vê acusado por um crime que não cometeu.
Modernamente, o IP deixou de ser o procedimento absolutamente inquisitorial e
discricionário de outrora. A participação das partes, pessoalmente ou por seus advogados ou
defensores públicos, vem ganhando espaço a cada dia, com o objetivo de garantir que o IP
seja um instrumento imparcial de investigação em busca da verdade dos fatos.
Acrescente-se que o estigma provocado por uma ação penal pode perdurar por toda a
vida e, por isso, para ser promovida, a acusação deve conter fundamentos fáticos e jurídicos
suficientes, o que, em regra, se consegue por meio do IP.
No texto, uma ação que se desenvolve gradualmente é introduzida pela

7).
8).
d) 10).

Comentário: Uma ação que se desenvolve gradualmente é aquela que transmite regularidade,
continuidade. Vimos, no presente do indicativo, que o pretérito perfeito composto e a locução
á B
Gabarito: B

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11. (CESPE TCU Auditor 2015)


Para a surpresa de muitas pessoas, acostumadas a ver em nosso país tantas leis que não
saem do papel, a LRF, logo nos primeiros anos, atinge boa parte de seus objetivos,
notadamente em relação à observância dos limites da despesa com pessoal, o que permitiu
uma descompressão da receita líquida e propiciou maior capacidade de investimento público.
O regulamento marca avanços também no controle de gastos em fins de gestão e em
relação ao novo papel que as leis de diretrizes orçamentárias passaram a desempenhar. Não
obstante todos os avanços, o momento exige cautela e reflexões. Como toda debutante, a
LRF passa por alguns importantes conflitos existenciais. É quase consenso, no meio
acadêmico e entre os órgãos de controle, a necessidade de seu aperfeiçoamento em alguns
pontos. Há que se ponderar, contudo, sobre o melhor momento para os necessários ajustes
normativos. Realizar mudanças permanentes na lei por conta de circunstâncias excepcionais
e episódicas não parece recomendar o bom senso.
O presente foi empr 5

estende ao momento em que o texto foi escrito.


Comentário: É fato que o presente do indicativo pode indicar uma ação habitual, pois transmite
regularidade, continuidade. A banca listou vários verbos no presente do indicativo. Mas temos que

e poderia muito bem estar no passado. Assim, não mantém a regularidade,


ele é pontual.
O P
tanto, basta subentendermos a seguinte locução verbal: vem marcando.
O
momento exige
O C
Como toda debutante, a LRF passa por alguns importantes conflitos existenciais.
Como toda debutante, a LRF vem passando por alguns importantes conflitos existenciais.
Como nem todos os quatro verbos expressam regularidade, do passado ao presente, a
afirmação está errada.
Gabarito: E

12. (CESPE / Telebras Técnico 2015)


Fragmento do texto: Com a construção do primeiro satélite geoestacionário brasileiro, a
segurança do tráfego de dados importantes no país poderá aumentar, uma vez que eles
passarão a ser criptografados. Segundo o presidente da TELEBRAS, um dos objetivos do
desenvolvimento do satélite será a proteção às redes que transmitem informações sensíveis
do governo federal.

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Haveria prejuízo da correção e da coerência do texto caso, no primeiro parágrafo, as formas


4) fossem substituídas por pode e é,
respectivamente.
Comentário: O primeiro parágrafo se constrói numa ideia de planejamento futuro, algo a ser
realizado. Por isso é natural o emprego de verbos no futuro do presente do indicativo.
Porém, sabemos que, em determinadas situações, como possibilidade, intento futuro,
podemos utilizar o presente do indicativo no lugar do futuro do presente.
C
tos.
Q
dos objetivos do desenvolvimento ser a proteção às redes). Assim, tal intento pode ser tido como
mais próximo da realidade, como ênfase na ação. Assim, também a s
mantém a coerência dos argumentos. Compare:
Com a construção do primeiro satélite geoestacionário brasileiro, a segurança do tráfego de dados
importantes no país poderá aumentar, uma vez que eles passarão a ser criptografados. Segundo o
presidente da TELEBRAS, um dos objetivos do desenvolvimento do satélite será a proteção às redes
que transmitem informações sensíveis do governo federal.
Com a construção do primeiro satélite geoestacionário brasileiro, a segurança do tráfego de dados
importantes no país pode aumentar, uma vez que eles passarão a ser criptografados. Segundo o
presidente da TELEBRAS, um dos objetivos do desenvolvimento do satélite é a proteção às redes
que transmitem informações sensíveis do governo federal.
Como a questão afirmou que tais trocas prejudicariam a correção gramatical e a coerência
do texto, está errada.
Gabarito: E

13. (CESPE / DPU Nível Superior 2016)

As formas verbais empregadas na tirinha, embora flexionadas na terceira pessoa do singular,


indicam ações praticadas por Mafalda e por ela relatadas no momento de sua realização, o
que justifica o emprego do presente do indicativo.

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Comentário: A afirmação está errada, basicamente porque se faz entender que todos os verbos
P
encontra-se na primeira pessoa do singular.
Quanto ao emprego do tempo verbal, realmente os verbos expressam ações no momento
em que Mafalda pensa (note que ela está pensando, não está falando, relatando). Na realidade, a
narrativa de Mafalda é sua fantasia sobre alguém narrando seu feito. Por isso os verbos dos quatro
primeiros quadrinhos estão na terceira pessoa do singular.
Gabarito: E

14. (CESPE / ANVISA Técnico Administrativo 2016)


Fragmento do texto: Ao combater a febre amarela, Oswaldo Cruz enfrentou vários
problemas. Grande parte dos médicos e da população acreditava que a doença se transmitia
pelo contato com roupas, suor, sangue e secreções de doentes. No entanto, Oswaldo Cruz
acreditava em uma nova teoria: o transmissor da febre amarela era um mosquito. Assim,
suspendeu as desinfecções, método então tradicional no combate à moléstia, e implantou
medidas sanitárias com brigadas que percorreram casas, jardins, quintais e ruas, para
eliminar focos de insetos. Sua atuação provocou violenta reação popular.
Em 1904, a oposição a Oswaldo Cruz atingiu seu ápice. Com o recrudescimento dos
surtos de varíola, o sanitarista tentou promover a vacinação em massa da população. Os
jornais lançaram uma campanha contra a medida. O congresso protestou e foi organizada a
Liga Contra a Vacinação Obrigatória. No dia 13 de novembro, estourou a rebelião popular e,
no dia 14, a Escola Militar da Praia Vermelha se levantou. O governo derrotou a rebelião, mas
suspendeu a obrigatoriedade da vacina.
Oswaldo Cruz acabou vencendo a batalha. Em 1907, a febre amarela estava erradicada
do Rio de Janeiro. Em 1908, uma epidemia de varíola levou a população aos postos de
vacinação. O Brasil finalmente reconhecia o valor do sanitarista. Osvaldo Cruz. Internet: (com
adaptações).
O emprego de verbos no passado justifica-se em função do propósito comunicativo do texto,
que é o de narrar acontecimentos anteriores ao momento da fala.
Comentário: Observando apenas o primeiro parágrafo, já notamos os verbos no passado

á acontecimentos
anteriores ao momento da fala.
Portanto, a afirmação está correta.
Gabarito: C

15. (CESPE / FUB Analista 2015)


Fragmento do texto: A sustentabilidade entrou, de forma definitiva, na agenda de debates da
sociedade. Um exemplo significativo diz respeito à importância que a sustentabilidade
corporativa ganhou nos últimos anos. De conceito vago, tornou-se imperativo para o sucesso

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das empresas, que precisam, cada vez mais, entregar valor, e não apenas mercadorias, à
sociedade.
A sustentabilidade, apesar de intangível, sem existência física, é hoje valor essencial, que
se converte em ativo e vantagem competitiva no mundo dos negócios. A sustentabilidade
corporativa requer negócios amparados em boas práticas de governança e em benefícios
sociais e ambientais, o que influencia os ganhos econômicos, a competitividade e o sucesso
das organizações.
N á 9), para expressar um fato ocorrido
em momento anterior ao atual, que foi totalmente terminado, a
deveria ser substituída por requereu. Nesse caso, mesmo após a alteração do tempo verbal, a
referência à pessoa do discurso seria mantida.
Comentário: O trecho é o grifado abaixo:
A sustentabilidade, apesar de intangível, sem existência física, é hoje valor essencial, que se
converte em ativo e vantagem competitiva no mundo dos negócios. A sustentabilidade corporativa
requer negócios amparados em boas práticas de governança e em benefícios sociais e ambientais,
o que influencia os ganhos econômicos, a competitividade e o sucesso das organizações.
O -se no presente do indicativo, marcando atualidade. Ao
objetivarmos expressar um fato ocorrido no passado, naturalmente cabe o pretérito perfeito do
indicativo: requereu. Veja:
A sustentabilidade, apesar de intangível, sem existência física, é hoje valor essencial, que se
converte em ativo e vantagem competitiva no mundo dos negócios. A sustentabilidade corporativa
requereu negócios amparados em boas práticas de governança e em benefícios sociais e
ambientais, o que influencia os ganhos econômicos, a competitividade e o sucesso das
organizações.
Logicamente, a referência à terceira pessoa do singular deve ser mantida, haja vista que o
A .
Gabarito: C

16. (CESPE / TCE PA Analista 2016)


Fragmento do texto: Acredito no que vejo e no que me contam pessoas fidedignas, por mais
extraordinário que pareça. Sei que o poder do Criador é infinito e a arte do inimigo, vária.
Mas o tenente Souza pensava de modo contrário!
Apontava à lua com o dedo, deixava-se ficar deitado quando passava um enterro, não se
benzia ouvindo o canto da mortalha, dormia sem camisa, ria-se do trovão! Alardeava o
ardente desejo de encontrar um curupira, um lobisomem ou uma feiticeira. Ficava impassível
vendo cair uma estrela, e achava graça ao canto agoureiro do acauã, que tantas desgraças
ocasiona. Enfim, ao encontrar um agouro, sorria e passava tranquilamente sem tirar da boca
o seu cachimbo de verdadeira espuma do mar.

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No último parágrafo do texto, o emprego das formas verbais no pretérito imperfeito do


indicativo indica que as ações do tenente Souza eram habituais. Tais hábitos acabam por
caracterizar o personagem.
Comentário: O segundo parágrafo é uma preparação para o terceiro, pois anuncia que em seguida
será mostrada a forma como pensava o tenente Souza. A forma como a pessoa pensa caracteriza
sua personalidade, seu jeito de ser.
O terceiro parágrafo é carregado de verbos no pretérito imperfeito do indicativo, tempo
que realmente expressa hábito, costume, regularidade, no passado. Confirme:
Apontava à lua com o dedo, deixava-se ficar deitado quando passava um enterro, não se benzia
ouvindo o canto da mortalha, dormia sem camisa, ria-se do trovão! Alardeava o ardente desejo de
encontrar um curupira, um lobisomem ou uma feiticeira. Ficava impassível vendo cair uma estrela,
e achava graça ao canto agoureiro do acauã, que tantas desgraças ocasiona. Enfim, ao encontrar
um agouro, sorria e passava tranquilamente sem tirar da boca o seu cachimbo de verdadeira
espuma do mar.
Assim, a afirmação está correta.
Gabarito: C

17. (CESPE / Sec Edu AM nível superior 2011)


Uma aula é como comida. O professor é o cozinheiro. O aluno é quem vai comer. Se a
criança se recusa a comer, pode haver duas explicações. Primeira: a criança está doente. A
doença lhe tira a fome. Quando se obriga a criança a comer quando ela está sem fome, há
sempre o perigo de que ela vomite o que comeu e acabe por odiar o ato de comer. É assim
que muitas crianças acabam por odiar as escolas. O vômito está para o ato de comer como o
esquecimento está para o ato de aprender. Esquecimento é uma recusa inteligente da
inteligência. Segunda: a comida não é a comida que a criança deseja comer: nabo ralado, jiló
cozido, salada de espinafre... O corpo é um sábio: não come tudo o que jogam para ele, mas
opera com um delicado senso de discriminação. Algumas coisas ele deseja. Prova. Se são
gostosas, ele come com prazer e quer repetir. Outras não lhe agradam, e ele recusa. Aí eu
O
Pergunta boba. Nunca vi criança que não estivesse com vontade de tomar sorvete. Mas eu
não conheço nenhuma mágica que seja capaz de fazer que uma criança seja motivada a
comer salada de jiló com nabo. Nabo e jiló não provocam sua fome.
(...)
As crianças têm, naturalmente, um interesse enorme pelo mundo. Os olhinhos delas
ficam deslumbrados com tudo o que veem. Devoram tudo. Lembro-me da minha neta de um
ano, agachada no gramado encharcado, encantada com uma minhoca que se mexia. Que
coisa fascinante é uma minhoca aos olhos de uma criança que a vê pela primeira vez! Tudo é
motivo de espanto. Nunca esteve no mundo. Tudo é novidade, surpresa, provocação à
curiosidade. Quando visitei uma reserva florestal no Espírito Santo, a bióloga encarregada de
educação ambiental me contou que era um prazer trabalhar com as crianças. Não era
necessário nenhum artifício de motivação. As crianças queriam comer tudo o que viam. Tudo

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provocava a fome dos seus olhos: insetos, pássaros, ninhos, cogumelos, cascas de árvores,
folhas, bichos, pedras. (...) Os olhos das crianças têm fome de coisas que estão perto. (...) São
brinquedos para elas. Estão naturalmente motivadas por eles. Querem comê-los. Querem
conhecê-los.
Rubem Alves. Por uma educação romântica. Campinas: Papirus, 2002, p. 82-4 (com adaptações).
A predominância, no texto, das formas verbais no presente do indicativo tem o efeito de dar
aos fatos apresentados o caráter de fatos reais, habituais e naturais, o que reforça os
argumentos do autor com relação aos processos de aprendizagem das crianças.
Comentário: Veja que o texto é construído com base na realidade atual ( É assim que muitas
crianças acabam por odiar as escolas , transmitindo processos conceituais para provar esta
realidade. Vários são os exemplos que denotam fatos Lembro-me da minha neta de um
ano, agachada no gramado encharcado, encantada com uma minhoca que se mexia.
Também podemos perceber ações habituais e naturais Algumas coisas ele deseja.
Prova. Se são gostosas, ele come com prazer e quer repetir. Outras não lhe agradam, e ele recusa
Além disso, note principalmente o início do texto com verbos no presente, que enfatizam o
processo de aprendizagem das crianças.
Resumindo, importa saber que o verbo, no presente do indicativo, é importante na
argumentação conceitual, pois mostra a atualidade, dando um tom de realidade, verdade.
Assim, a afirmação está correta.
Gabarito: C

18. (CESPE / INCA nível superior 2010)


Fragmento do texto: Um dos aspectos mais notáveis da aventura do homem ao longo da
história tem sido seu constante anseio de buscar novas perspectivas, abrir novos horizontes
desconhecidos, investigar possibilidades ainda inexploradas, enfim, ampliar o conhecimento.
Seriam preservadas a correção gramatical do texto, bem como a coerência de sua
é; no entanto, a opção
empregada no texto ressalta o caráter contínuo e constante dos aspectos mencionados.
Comentário: Foi visto que o tempo pretérito perfeito composto é empregado para reforçar o
caráter de prolongamento do processo verbal. Esse tempo pode ser substituído pelo presente do
indicativo. Quando se prefere utilizar o tempo composto, a intenção é valorizar a continuidade, o
prolongamento. Por isso, a afirmativa está correta.
Gabarito: C

19. (CESPE / EBC nível médio 2011)


Fragmento de texto: Meios de comunicação de massa financiados por dinheiro público e
livres do controle privado comercial têm sido um modelo de comunicação bastante explorado
e consolidado na maioria das democracias modernas.
Prejudica- são.

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Comentário: á têm sido


mencionado anteriormente na teoria. Este tempo composto transmite uma regularidade, assim
são á -se su têm sido são
Como a questão afirmou que haveria prejuízo da correção gramatical, está errada.
Gabarito: E

20. (CESPE / CADE Agente Administrativo 2014)


Fragmento do texto: Tínhamos, além disso, algumas doenças comuns a todo o grupo, ou
quase todo: a bibliomania mais crônica que se possa imaginar, uma paixão neurótico-
deliquencial por textos antigos, que nos levava frequentemente a visitas subservientes a
párocos, conventos, igrejas e colégios. Procurávamos criar relacionamentos que facilitassem
o acesso a qualquer velharia escrita. Que poderia estar esperando por nós, por que não?,
desde séculos, ou décadas. Conhecíamos armários, sótãos, porões e cofres de sacristias,
bibliotecas, batistérios ou cenáculos, bem melhor do que seus proprietários ou curadores.
Tínhamos achado preciosidades que muitos colecionadores cobiçariam.
O P
(linha 4 C 6), está associado à ideia de habitualidade, continuidade ou
duração.
Comentário: O P C
imperfeito do indicativo, o qual transmite uma continuidade de ação, hábito. Assim, a afirmativa
está correta.
Gabarito: C

21. (CESPE / STJ Analista 2015)


Fragmento do texto: Com a justiça privada, o tipo de pena ou sanção deixou de ser uma
surpresa para seu destinatário, e não mais correspondia a todo e qualquer ato que o
ofendido pretendesse; ao contrário, a punição do ofensor passou a sofrer os limites da
extensão e da intensidade do dano causado. Obviamente, isso quer dizer que, se o dano fosse
físico, a retaliação também o seria; por outro lado, fosse a ofensa apenas moral, não poderia
ser de outra natureza o ato do ofendido contra o originário ofensor.
á 1
(linha 3) por deixa, corresponde e passa, respectivamente, manteria a correção e a coerência
do texto.
Comentário: A questão nos mostra a possibilidade de utilização do verbo no presente com valor de
passado: o chamado presente histórico. Note que, com o presente histórico, neste caso, passa a
haver um tom mais conceitual. Isso reforça o valor de verdade, não apenas o fato narrado.
Compare e perceba esse tom mais enfático conceitual na segunda estrutura. Isso mantém a
correção e a coerência na argumentação:

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Com a justiça privada, o tipo de pena ou sanção deixou de ser uma surpresa para seu destinatário,
e não mais correspondia a todo e qualquer ato que o ofendido pretendesse; ao contrário, a punição
do ofensor passou a sofrer os limites da extensão e da intensidade do dano causado.
Com a justiça privada, o tipo de pena ou sanção deixa de ser uma surpresa para seu destinatário, e
não mais corresponde a todo e qualquer ato que o ofendido pretendesse; ao contrário, a punição
do ofensor passa a sofrer os limites da extensão e da intensidade do dano causado.
Gabarito: C

22. (CESPE / IRBR Diplomacia 2011)


Fragmento do texto: A montagem do espetáculo Calabar O Elogio da Traição estava pronta,
quando, em outubro de 1974, foi censurada e a exibição do espetáculo foi proibida nos
palcos brasileiros. A repressão era tamanha que nem a notícia da proibição pôde ser
divulgada. Escrita por Ruy Guerra e Chico Buarque, a peça recupera a saga histórica das
invasões holandesas do século XVII. Domingos Fernandes Calabar (1600-1635), o
protagonista, posiciona-se a favor da Holanda, o país invasor, contra os colonizadores
portugueses. Os autores, no entanto, não têm uma visão negativa do episódio. Ao contrário,
veem em Calabar um libertador da opressão portuguesa. A censura da ditadura militar
enxergou na montagem um alto teor subversivo, por acreditar que o texto atentava contra os
bons costumes e, principalmente, promovia uma inversão dos valores da história do Brasil ao
mostrar um traidor como salvador da pátria.
C 4 - 6 7
(linha 8) fossem substituídas, respectivamente, pelas formas recuperava, posicionava-se,
tinham e viam, não seriam necessários ajustes gramaticais no restante do texto.
Comentário: á em outubro de 1974 foi censurada
foi proibida era pôde ser divulgada
As recupera posiciona-se têm veem
presente histórico, pois fazem relação a ações passadas, utilizando o presente como ênfase. Dessa
forma, pode o autor optar em transformar o presente histórico em pretérito imperfeito do
indicativo, permanecendo a coerência e a informação original do texto, sem necessidade de
ajustes no restante do texto.
Note que se optou pelo pretérito imperfeito do indicativo, porque essas ações transmitem
uma ideia de continuidade no passado.
Gabarito: C

23. (CESPE / PGM RR nível superior 2010)


Fragmento de texto: O mundo tem gerado excepcionais avanços tecnológicos nas últimas
décadas e aumentado drasticamente sua capacidade de produzir bens e serviços.
á gerou, sem
prejudicar a coerência ou a correção gramatical do texto, apesar de alterar as relações
semânticas entre as ideias.

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Comentário: N tem gerado érito perfeito composto. Este tempo


composto indica uma ação rotineira que se prolonga do passado ao presente, transmitindo uma
P gera
mantendo a correção gramatical, a coerência dos argumentos e o sentido.
V tem gerado
gerou
(ação pontual no passado), o que está correto.
Porém, o problema na questão é que há uma estrutura coordenada, com duas locuções
tem gerado ... e (tem) aumentado N
tem ão anterior. Por isso, a
substituição implicaria prejuízo na coerência do texto e, por consequência, prejuízo gramatical.
A afirmação estaria certa se houvesse a substituição das duas estruturas verbais:
==0==

O mundo gerou excepcionais avanços tecnológicos nas últimas décadas e aumentou drasticamente
sua capacidade de produzir bens e serviços.
Gabarito: E

24. (CESPE / Polícia Científica Perito Criminal 2016)


Alguns nascem surdos, mudos ou cegos. Outros dão o primeiro choro com um estrabismo
deselegante, lábio leporino ou angioma feio no meio do rosto. Às vezes, ainda há quem
venha ao mundo com um pé torto, até com um membro já morto antes mesmo de ter vivido.
Guylain Vignolles, esse, entrara na vida tendo como fardo o infeliz trocadilho proporcionado
pela junção V G
jogo de palavras ruim que ecoara em seus ouvidos desde seus primeiros passos na existência
para nunca mais abandoná-lo.
Jean-Paul Didierlaurent. O leitor do trem das 6h27. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2015 (com adaptações).

(linha 4) fosse substituída por
a) entrava. b) haveria entrado. c) tinha entrado.
d) há de entrar. e) entraria.
Comentário: O -que-perfeito simples e pode ser substituído pelo
pretérito mais-que- á C
correta.
Gabarito: C

25. (CESPE / Câmara Deputados Consultor Legislativo 2014)


Fragmento de texto: Pedi ao antropólogo Eduardo Viveiros de Castro que falasse sobre a
á

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á 2, poderiam, sem prejuízo dos


sentidos do texto, ser substituídas por surgira e ganhara, respectivamente, pois indicam
ações anteriores àquelas referidas no primeiro período do texto.
Comentário: Veja que o pedido ao antropólogo Eduardo Viveiros de Castro para que falasse sobre
a ideia que o projetou ocorreu bem depois do surgimento da síntese da metafísica dos povos
denominação á
P P
verbos pelo pretérito mais-que-
Gabarito: C

26. (CESPE / FUB superior 2016)


Ao final do século XIX, os cientistas podiam refletir com satisfação que haviam
desvendado a maioria dos mistérios do mundo físico: eletricidade, magnetismo, gases, óptica,
acústica, cinética e mecânica estatística, para citar alguns campos, foram submetidos à
ordem. Eles haviam descoberto os raios X, o raio catódico, o elétron e a radioatividade, e
inventado o ohm, o watt, o kelvin, o joule, o ampere e o pequeno erg.
(...)
Em 1875, quando estava decidindo se dedicaria a vida à matemática ou à física, um
jovem alemão chamado Max Planck foi fortemente aconselhado a não escolher a física,
porque os grandes avanços já haviam sido realizados. Garantiram-lhe que o século vindouro
seria de consolidação e refinamento, não de revolução. Planck não deu ouvidos.
E ria ser substituída por tinham, sem
prejuízo para a correção gramatical e os sentidos do texto.
Comentário: Vimos que o pretérito mais-que-perfeito composto do indicativo pode ser constituído
C
três ocorrências, é o verbo auxiliar dentro desse tempo composto, pode naturalmente ser trocado

Assim, a afirmativa está correta.


Gabarito: C

27. (CESPE / MPE PI Superior 2012)


Fragmento de texto: Os filósofos do Iluminismo observavam um preceito simples, mas
obviamente muito poderoso. Quanto mais formos capazes de compreender racionalmente o
mundo, e a nós mesmos, mais poderemos moldar a história para nossos próprios propósitos.
Temos de nos libertar dos hábitos e preconceitos do passado a fim de controlar o futuro.
Segundo essa concepção, com o maior desenvolvimento da ciência e da tecnologia, o
mundo iria se tornar mais estável e ordenado. O romancista George Orwell, por exemplo,
anteviu uma sociedade com excessiva estabilidade e previsibilidade em que nos
tornaríamos todos minúsculos dentes de engrenagem de uma vasta máquina social e
econômica.

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O emprego do futur 6 s7e


8) justifica-se por terem as previsões dos filósofos iluministas se concretizado.
Comentário: O tempo verbal que sinaliza uma ação concretizada é o pretérito perfeito do
indicativ E O mundo tornou-se violento
O iria se tornar tornaríamos
(conjectura, suposição), a qual não foi concretizada, pois o mundo ainda não se tornou estável,
ordenado, também não podemos afirmar categoricamente que todos nós sejamos minúsculos
dentes de uma engrenagem.
Gabarito: E

28. (CESPE / TJSE Analista 2014)


Fragmento do texto: Com todas as letras, as Ordenações Filipinas asseguravam ao marido o
direito de matar a mulher caso a apanhasse em adultério. Também podia matá-la por
meramente suspeitar de traição. Previa-se um único caso de punição: sendo o marido traído
poderia
ser condenado a três anos de desterro na África.
O 4) indica que a situação apresentada
na oração é não factual, ou seja, é hipotética.
Comentário: N
como hipótese. Assim, a situação não é um fato, não foi algo que efetivamente ocorreu.
Por isso, a afirmação está correta.
Gabarito: C

29. (CESPE / TRE GO Técnico Judiciário 2015)


Fragmento do texto: Em 1880, o deputado Rui Barbosa, da Bahia, redigiu, a pedido do
presidente do Conselho de Ministros, José Antônio Saraiva, o projeto de lei de reforma
eleitoral. Em abril de 1880, o Ministério do Império enviaria o documento à Câmara dos
Deputados. Aprovado posteriormente pelo Senado, em janeiro do ano seguinte seria
transformado no Decreto n.º 3.029 e ficaria popularmente conhecido como Lei Saraiva. Por
intermédio dela, seriam instituídas eleições diretas no país para todos os cargos, à exceção do
de regente, amparado pelo Ato Adicional.
O tempo empregado nas formas v

correspondentes a essas formas verbais não se concretizaram, de fato, no ano de 1880.


Comentário: Os verbos no futuro do pretérito do indicativo, neste contexto, demonstram ações
posteriores a outras no passado. Para comprovar isso, transformei abaixo o futuro do pretérito do
indicativo no pretérito perfeito do indicativo:
Em 1880, o deputado Rui Barbosa, da Bahia, redigiu o projeto de lei de reforma eleitoral. Em abril
de 1880, o Ministério do Império enviou o documento à Câmara dos Deputados. Em janeiro de

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1881 foi transformado no Decreto n.º 3.029 e ficou popularmente conhecido como Lei Saraiva.
Depois, foram instituídas eleições diretas no país para todos os cargos, à exceção do de regente,
amparado pelo Ato Adicional.
Como pelo menos uma ação ocorreu no ano de 1880 (a ação de envio do documento), a
afirmação está errada.
Gabarito: E

30. (CESPE / Telebras Técnico 2015)


Fragmento do texto: Apesar de motivar uma revolução econômica sem precedentes na
história mundial, a instalação das primeiras máquinas a vapor nas fábricas inglesas no início
do século XIX gerou polêmica. Revoltados contra a mecanização, que diminuiria empregos e
pioraria as condições de trabalho, movimentos organizados de trabalhadores ingleses
calcularam que o melhor a fazer era destruir as máquinas das indústrias.
Seriam mantidas a correção gramatical e as relações de sentido do texto caso a forma verbal
3) fosse substituída por poderia diminuir.
Comentário: Isoladamente, sem contexto, tal troca poderia ocorrer naturalmente; porém, o verbo
á troca de
outro também, o que não foi considerado na questão, por isso houve erro. Veja as duas
possibilidades com a devida correção:
Revoltados contra a mecanização, que diminuiria empregos e pioraria as condições de trabalho,
movimentos organizados de trabalhadores ingleses calcularam que o melhor a fazer era destruir as
máquinas das indústrias.
ou
Revoltados contra a mecanização, que poderia diminuir empregos e piorar as condições de
trabalho, movimentos organizados de trabalhadores ingleses calcularam que o melhor a fazer era
destruir as máquinas das indústrias.
Gabarito: E

31. (CESPE / MPU Analista 2015)


Fragmento do texto: Para a PRDC/RJ, somente a imediata exclusão dos vídeos da Internet
restauraria a dignidade de tratamento, que, nesse caso, foi negada às religiões de matrizes
africanas.
Mantém-se a correção gramatical do período ao se s 2) por
poderia restaurar.
Comentário: É fácil perceber que a noção de possibilidade emitida pelo futuro do pretérito

Assim, a afirmativa está correta.


Gabarito: C

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3 OS TEMPOS DO MODO SUBJUNTIVO

1 RECONHECIMENTO DO TEMPO PRESENTE DO SUBJUNTIVO

eu estude venda permita


tu estudes vendas permitas
ele estude venda permita
nós estudemos vendamos permitamos
vós estudeis vendais permitais
eles estudem vendam permitam
Dica estude). Isso sempre
ajuda.
É a
desinência modo- e “
naturalmente teremos desinência modo- no presente do subjuntivo. Veja:
Presente do indicativo Presente do subjuntivo
Nós estudamos... Talvez nós estudemos...
Nós vendemos... Talvez nós vendamos...
Nós partimos... Talvez nós partamos...

(vogal temática) (desinência modo-temporal)


Não importa o nome, mas sim a modificação destas vogais!!!!!
Quando empregamos este tempo verbal?
O presente do subjuntivo normalmente expressa processos hipotéticos, que muitas vezes
estão ligados ao desejo, à suposição:
Q vá
Suponho que ela esteja em Roma.
Caso você vá, não deixem que o explorem.
Talvez ela não o ame mais.

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2 RECONHECIMENTO DO TEMPO PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO

eu estudasse vendesse permitisse


tu estudasses vendesses permitisses
ele estudasse vendesse permitisse
nós estudássemos vendêssemos permitíssemos
vós estudásseis vendêsseis permitísseis
eles estudassem vendessem permitissem
Dica I
Perceba a desinência modo- -
Quando empregamos este tempo verbal?
a. O imperfeito do subjuntivo expressa processo de limites imprecisos, anteriores ao
momento em que se fala ou escreve:
Fizesse sol ou chovesse, não dispensava uma volta no parque.
Os baixos salários que o pai e a mãe ganhavam não permitiam que ele estudasse.
b. O imperfeito do subjuntivo é o tempo que se associa ao futuro do pretérito do indicativo
quando se expressa circunstância de condição ou concessão:
Se ele fosse politizado, não votaria naquele farsante.
Embora se esforçasse, não conseguiria a simpatia dos colegas.
c. Também se relaciona com os pretéritos perfeito e imperfeito do indicativo:
Sugeri-lhe que não vendesse a casa.
Esperava-se que todos aderissem à causa.
d. É importante observarmos o verbo auxiliar neste tempo verbal, juntando-se a um verbo
no particípio, formando um tempo composto (pretérito mais-que-perfeito composto do
subjuntivo). Ele expressa um processo anterior a outro processo passado:
Esperei que tivesse exposto completamente sua tese para contrapor meus
argumentos.
e. Esse tempo pode associar-se ao futuro do pretérito simples ou composto do indicativo
quando são expressos fatos irreais e hipotéticos do passado:
Se me tivesse apresentado na data combinada, já seria funcionário da empresa.
Mesmo que ela o tivesse procurado, ele não a teria recebido.

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3 RECONHECIMENTO DO TEMPO FUTURO DO SUBJUNTIVO

eu estudar vender permitir


tu estudares venderes permitires
ele estudar vender permitir
nós estudarmos vendermos permitirmos
vós estudardes venderdes permitirdes
eles estudarem venderem permitirem
Dica I
sempre ajuda. Perceba a desinência modo- -
Quando empregamos este tempo verbal?
a. Na forma simples, indica fatos possíveis, mas ainda não concretizados no momento em
que se fala ou escreve:
Quando comprovar sua situação, será inscrito.
Quem obtiver o primeiro prêmio receberá bolsa integral.
Se ela for a Siena, não quererá mais sair de lá.
b. Esse tempo normalmente se associa ao futuro do presente do indicativo quando se
expressa circunstância de condição:
Se fizer o regime, emagrecerá rapidamente.
c. O futuro do subjuntivo composto expressa um processo futuro que estará terminado
antes de outro, também futuro:
Quando tiverem concluído os estudos, receberão o diploma.
Iremos embora depois que ela tiver adormecido.

32. (CESPE / STM Analista 2018)


Fragmento do texto: Não sou de choro fácil a não ser quando descubro qualquer coisa muito
interessante sobre ácido desoxirribonucleico. Ou quando acho uma carta que fale sobre a
descoberta de um novo modelo para a estrutura do ácido desoxirribonucleico, uma carta que
termine M F C DNá
E
Antes de despedir- Q
á
para indicar que a carta que Crick escreveu a seu filho, na realidade, não se encerra com as
M

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Comentário: T -se no presente do subjuntivo e são


empregados para transmitir uma possibilidade, incerteza. Assim, não há certeza de que a carta não
tenha se encerrado com tal expressão. Note que a questão afirma que tal tempo verbal transmite
dúvida, mas no final ela tentou nos induzir a uma certeza de que a carta não teria sido finalizada
com tal expressão. Há dúvida, não há certeza!
Portanto, a afirmação está errada.
Gabarito: E

33. (CESPE / MPU Analista 2015)


Fragmento do texto: A persecução penal se desenvolve em duas fases: uma fase
administrativa, de inquérito policial, e uma fase jurisdicional, de ação penal. Assim, nada mais
é o inquérito policial que um procedimento administrativo destinado a reunir elementos
necessários à apuração da prática de uma infração penal e de sua autoria. Em outras
palavras, o inquérito policial é um procedimento policial que tem por finalidade construir um
lastro probatório mínimo, ensejando justa causa para que o titular da ação penal possa
formar seu convencimento, a opinio delicti, e, assim, instaurar a ação penal cabível. Nessa
linha, percebe-se que o destinatário imediato do inquérito policial é o Ministério Público, nos
casos de ação penal pública, e o ofendido, nos casos de ação penal privada.
A correção gramatical e a coerência do texto seriam preservadas, caso as formas verbais
s6e7 7) fossem substituídas, respectivamente, por
forme e instaure.
Comentário: á
C
...ensejando justa causa para que o titular da ação penal forme seu convencimento, a opinio
delicti, e, assim, instaure a ação penal cabível.
Assim, a afirmativa está correta.
Gabarito: C

34. (CESPE / FUB Analista 2015)


Fragmento do texto: Neste ano, em especial, alguns cargos que tradicionalmente já são
valorizados devem ficar ainda mais requisitados. São promissores cargos ligados à ciência de
dados, em especial ao big data e aos dispositivos móveis, como celulares e tablets. Os novos
profissionais da área de tecnologia ganham relevância pela capacidade de aprofundar a
análise de informações e pela criação de estratégias dentro de empresas. A tendência é que,
à medida que esse mercado se desenvolva no Brasil, aumentem as oportunidades nos
próximos anos. Em momentos de incerteza econômica, buscar soluções para aumentar a
produtividade é uma escolha certeira para sobreviver e prosperar: nesse sentido, as
empresas brasileiras estão fazendo o dever de casa.
No texto, o uso das formas verbais n
linha 6 5).

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Comentário: O tempo presente do subjuntivo é empregado para marcar possibilidade, dúvida,


incerteza, hipótese. No texto, os -se nesse tempo

projeção.
Gabarito: C

35. (CESPE / TJ DF Analista 2015)


Fragmento do texto: Nesse sentido, a política de universalização do acesso à justiça deve
contemplar dois eixos de atuação: o de proteção dos direitos violados (inclusive quando o
órgão violador é o próprio Estado) e o de prevenção da violência, por meio do envolvimento
da sociedade na formulação de uma política que assegure direitos e promova a paz.
O ireitos e promova a paz" (linha 4) indica que a
ideia expressa nessas orações é uma possibilidade.
Comentário: O tempo presente do subjuntivo é empregado para marcar possibilidade, dúvida,
N -se nesse tempo verbal.
Assim, a afirmação está correta.
Gabarito: C

36. (CESPE / FUB Superior 2010)


Fragmento de texto: Por ser um fenômeno novo ainda não temos uma geração que tenha
sido completamente formada na era da Internet , existem poucos trabalhos que confirmam
o impacto no nível das sinapses.
N I
haja, sem alteração do sentido ou da correção gramatical
do texto.
Comentário: O ter
haver N tenha
sido formada O tenha -se no presente do subjuntivo e podemos substituí-lo
haver P haja
acordo com a gramaticalidade e com o sentido.
Compare:
e tenha sido completamente formada I
haja sido completamente formada I
Gabarito: C

37. (CESPE / Detran - ES nível superior 2011)


Fragmento de texto: O atendimento às demandas de mobilidade evidencia a necessidade de
controle do processo de expansão urbana, propugnando pelo desenvolvimento de cidades
mais adensadas, em cujo território haja melhor distribuição das funções.

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N na forma
verbal indica possibilidade, hipótese, e não a certeza de ocorrência de melhor distribuição de
funções.
Comentário: O verbo no presente do subjuntivo é usado como possibilidade de execução,
hipótese, e nunca como certeza de algo. Para esta se usa o presente do indicativo (há). Por isso a
afirmativa está correta.
Gabarito: C

38. (CESPE / Anatel Técnico 2014)

N
situação factual.
Comentário: á
fato, algo comprovado, realmente ocorrido, mas simplesmente uma hipótese. Assim, tal afirmativa
está errada.
Gabarito: E

4 O MODO IMPERATIVO
Reconhecimento do modo verbal
a) imperativo afirmativo: a segunda pessoa do singular e a segunda pessoa do plural são retiradas
diretamente do presente do indicativo, suprimindo-se o s final: tu estudas estuda tu; vós
estudais estudai vós. As formas das demais pessoas são exatamente as mesmas do presente do
subjuntivo. Lembre-se de que não se conjuga a primeira pessoa do singular no modo imperativo;
b) imperativo negativo: todas as pessoas são idênticas às pessoas correspondentes do presente do
subjuntivo, excluindo-se a primeira pessoa do singular.

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ESQUEMA DE FORMAÇÃO DOS TEMPOS DERIVADOS DO PRESENTE DO INDICATIVO (EX.:


OPTAR)
PRESENTE DO IMPERATIVO IMPERATIVO PRESENTE DO
INDICATIVO AFIRMATIVO NEGATIVO SUBJUNTIVO
opto - - opte
optas opta não optes optes
opta opte não opte opte
optamos optemos não optemos optemos
optais optai não opteis opteis
optam optem não optem optem

Obs.: Na linguagem coloquial temos percebido muitas vezes a mistura de tratamentos (o


verbo em uma pessoa verbal e o pronome em outra). Veja o exemplo da propaganda da Caixa
Econômica Federal:
Vem pra Caixa você também, vem!
O V eu venho, tu
vens. Retirando- gular do imperativo afirmativo: Vem
tu P
Essa mistura é aceitável numa propaganda, assim como nas músicas, na linguagem do
cotidiano; isso porque a intenção, nestes casos, é fugir de um suposto artificialismo da linguagem,
com uma aproximação daquilo que é popular, adequando a sonoridade.
Porém, na norma culta essa mistura deve ser evitada. Corrigindo, teríamos duas
possibilidades: ou transpomos tudo para a segunda pessoa, ou para a terceira:
Vem para a Caixa tu também, vem!
Venha para a Caixa você também, venha!
Como você deve conhecer essa música, cante-a, agora, de acordo com a norma culta. A
sonoridade e o ritmo são convidativos? Fica estranho, não é? Por isso mesmo dizemos que as
músicas e poemas têm a licença poética, pois a associação das palavras pela sonoridade e ritmo
são mais importantes do que o rigor gramatical.
Mas, num texto formal, não existe licença poética e quem dita as regras é o rigor gramatical.

39. (CESPE / TCU Auditor Federal de Controle Externo 2011)


Para o filósofo Bentham, a felicidade era uma proposição matemática, e ele passou anos

atraente. Eu, por exemplo, nunca associei cálculo à felicidade. No entanto, trata-se de
matemática simples. Some os aspectos prazerosos de sua vida, depois subtraia os

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desagradáveis. O resultado é a sua felicidade total. Os mesmos cálculos, acreditava Bentham,


podiam ser aplicados a uma nação inteira. Cada medida tomada por um governo, cada lei
B
que dar dez dólares a um homem pobre contava mais do que dar dez dólares a um homem
rico, já que o pobre tirava mais prazer desse dinheiro.
Eric Weiner. Geografia da felicidade. Trad. Andréa Rocha. Rio de Janeiro: Agir, 2009. p. 247-8 (com
adaptações).
O autor constrói seu texto de forma a se aproximar do leitor, o que explica, por exemplo, o
emprego da primeira pessoa do singular no segundo período e o do imperativo no quarto.
Comentário: Quando o autor se apresenta no texto, naturalmente, transmite uma interação maior
com o leitor, pois o texto passa a ter aspectos subjetivos. Isso é reforçado pelo uso dos imperativos
Some os aspectos prazerosos de sua vida, depois subtraia os desagradáveis
Assim, há um aspecto de conversa do autor com o leitor, o que os aproxima mais.
Portanto, a afirmativa está correta.
Gabarito: C

40. (CESPE / TRE PI Analista Judiciário 2016)

O C Clica,
escrevendo-se Não clica.
Comentário: O imperativo negativo é todo originário do presente do subjuntivo. Assim, se o

não haverá nenhuma alteração em sua forma, ficando assim: Não clique aqui.
Portanto, a afirmativa está errada.
Gabarito: E

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5 CORRELAÇÃO
Correlação é a combinação (articulação) entre determinados tempos e modos verbais.
Vimos as correlações básicas ao tratarmos do emprego dos tempos:

pretérito imperfeito do indicativo, futuro do presente do indicativo,


futuro do pretérito do indicativo, presente do subjuntivo,
pretérito imperfeito do subjuntivo e futuro do subjuntivo.
Listamos as mais importantes, para que fique tudo bem claro:

Futuro do subjuntivo Futuro do presente do


indicativo

Se tiver dinheiro, pagarei à vista.


1 Se houver pressão popular, as reformas sociais virão.
Para enfatizar a ação como próxima à certeza, pode-se substituir o futuro do presente do
indicativo pelo presente do indicativo:
Se tiver dinheiro, pago à vista.
Se houver pressão popular, as reformas sociais vêm.
A depender do contexto, cabe o imperativo no lugar do futuro do presente e do presente do
indicativo:
Se tiver dinheiro, pague à vista.
Se houver pressão popular, faça as reformas sociais.

Pretérito imperfeito do Futuro do pretérito do


subjuntivo indicativo

Se ele quisesse, tudo seria diferente.


2 Se pudesse, viveria em outro lugar.

Pode-se substituir o futuro do pretérito do indicativo pelo pretérito imperfeito do


indicativo, tanto na linguagem coloquial como na literária:
Se ele pudesse, largava tudo e ficava com ela.
“ fosse você, eu voltava

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Presente do subjuntivo Futuro do presente do


indicativo

Caso haja mais determinação, o resultado poderá ser melhor.


3 Uma vez que se pense assim, a única saída será investir.

Como falado anteriormente, em determinados contextos, pode-se substituir o futuro do


presente do indicativo pelo presente do indicativo:
Caso haja mais determinação, o resultado pode ser melhor.
Uma vez que se pense assim, a única saída é investir.
O mesmo ocorre com o imperativo:
Caso haja mais problemas, seja cauteloso.
Uma vez que o índice baixe, invista mais.

Pretérito imperfeito do Pretérito perfeito do


indicativo indicativo

4 O Sol já despontava quando a escola entrou na passarela.


A torcida ainda acreditava no empate quando o time levou o segundo gol.
Essas são as correlações básicas e as mais importantes para a prova. Outras mais são
encontradas e o candidato deve sempre observar o contexto para não haver prejuízo da
coerência. Perceba estas outras correlações.
Percebo que você estuda.
(presente do indicativo)

Percebi que você estudou.


(pretérito perfeito do indicativo)

Sugiro-lhe que leia o manual.


(presente do indicativo + presente do subjuntivo)

Sugeri-lhe que lesse o manual.


(pretérito perfeito do indicativo + pretérito imperfeito do subjuntivo)

Suponho que ela tenha participado da conversa.


(presente do indicativo + verbo auxiliar no presente do subjuntivo)

Supunha que ela tivesse participado da conversa.


(pretérito imperfeito do indicativo + verbo auxiliar no pretérito imperfeito do subjuntivo)

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41. (CESPE / PRF Policial Rodoviário Federal 2019)


Fragmento do texto: Mesmo assim, sinto uma alegria quase infantil quando vejo se
acenderem as luzes da cidade. E repito para mim mesmo a pergunta que me faço desde que
me conheço por gente: quem é o responsável por acender as luzes da cidade? O mais
plausível é imaginar que essa tarefa caiba a sensores fotoelétricos espalhados pelos bairros.
Mas e antes dos sensores, como é que se fazia? Imagino que algum funcionário trepava na
antena mais alta no topo do maior arranha-céu e, ao constatar a falência da luz solar,
acionava um interruptor, e a cidade toda se iluminava.
Não consigo pensar em um cargo público mais empolgante que o desse homem. Claro
que o cargo, se existia, já foi extinto, e o homem da luz já deve ter se transferido para o
mundo das trevas eternas.
á
9) fosse substituída por existisse.
Comentário: A questão cobra a pura correlação de tempo e modo verbal. No trecho original, há

um pretérito perfeito do indicativo, o qual transmite uma ação perfeitamente acabada.


Ao trocarmo suposição existisse
pretérito imperfeito do subjuntivo, naturalmente o verbo da oração correlacionada deve transmitir
uma hipótese já teria
Assim, a afirmação está errada.
Gabarito: E

42. (CESPE / Tribunal de Justiça - BA nível superior 2005)


Fragmento do texto: Forças que impediram até agora que esse processo de
centralização do poder chegasse até o seu limite imperial, o que provocaria a dissolução do
sistema político e econômico mundial.
O -se pelo emprego do subjuntivo
teria
provocado ou por iria provocar.
Comentário: Entendamos a frase:
Forças que impediram até agora que esse processo de centralização do poder chegasse até o
seu limite, o que provocaria a dissolução
O impediram -se no pretérito perfeito do indicativo e, naturalmente, leva o
chegasse E

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resultado hipotético, por isso o verbo provocar fica no futuro do pretérito do indicativo
provocaria O provocaria rito simples, pode ser substituído tanto pelo
futuro do pretérito composto teria provocado iria provocar
também se encontra no futuro do pretérito e mantém a coesão, coerência e o sentido no texto.
Gabarito: C

43. (CESPE / TRT - RJ nível superior 2008)


Fragmento do texto: Além disso, dada a diversidade de situações regionais, de prosperidade e
de pobreza, o simples translado de um trabalhador, que vá de uma região a outra, pode
representar ascensão substancial, se ele consegue incorporar-se a um núcleo mais próspero.
E que vá de uma região a outra vá
para o sentido original do texto ou para a sua correção gramatical, pela forma do pretérito
imperfeito do subjuntivo: fosse.
Comentário: O -se no presente do subjuntivo e transmite a possibilidade de
ação. Perceba que isso é reiterado pela combinação com outros verbos no presente (do indicativo)
á fosse verbo para o pretérito imperfeito do
subjuntivo, o qual passaria a transmitir uma hipótese. Isso ainda levaria os verbos destacados no
presente em combinação no futuro do pretérito do indicativo e pretérito imperfeito do subjuntivo,
respectivamente.
Veja:
... o simples translado de um trabalhador, que fosse de uma região a outra, poderia representar
ascensão substancial, se ele conseguisse incorporar-se a um núcleo mais próspero.
Assim, muda-se o sentido original no texto, além de implicar incorreção gramatical, pois os
demais verbos têm de ser ajustados para tal substituição.
Gabarito: E

44. (CESPE / EBC nível superior 2011)


Fragmento de texto: Movemo-nos como peças de um relógio cansado. As nossas rodas
velhas, de dentes gastos, entrosam-se mal a outras rodas velhas, de dentes gastos. O que tem
valor cá dentro são as coisas vagarosas, sonolentas. Se o maquinismo parasse, não daríamos
por isto: continuaríamos com o bico da pena sobre a folha machucada e rota, o cigarro
apagado entre os dedos amarelos.
No “
3a
5
parar, daremos e continuaremos,
respectivamente.
Comentário: N parasse
daríamos continuaríamos E ista anteriormente.

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Veja que a troca pela correlação n° 1 (futuro do subjuntivo com futuro do presente do
indicativo) faz mudar o sentido, mas mantém a correção gramatical. Note que a questão afirmou
apenas que a substituição dos tempos verbais mantém a correção gramatical. Isso realmente está
correto. Veja:
Se o maquinismo parasse, não daríamos por isto: continuaríamos com o bico da pena sobre a
folha machucada e rota, o cigarro apagado entre os dedos amarelos (correlação n° 2)
Se o maquinismo parar, não daremos por isto: continuaremos com o bico da pena sobre a folha
machucada e rota, o cigarro apagado entre os dedos amarelos
Gabarito: C

45. (CESPE / Tribunal de Justiça - BA nível superior 2005)


Fragmento do texto: Mas, se o mundo chegasse a esse ponto e constituísse um império
global, isso significaria ao mesmo tempo e por definição o fim do sistema político
interestatal.
O significaria
antecedente que tem valor condicional, formada por verbo no imperfeito do subjuntivo.
Comentário: A banca quis testar seus conhecimentos de correlação de modo e tempo verbal. Veja
as frases abaixo:
chegasse a esse ponto e constituísse um império global, isso significaria (...) o fim
(correlação n° 2)
... se o mundo chegar a esse ponto e constituir um império global, isso significará (...) o fim do
sistema político interestatal. (correlação n° 1)
Na frase 1, observe que as co chegasse constituísse
no pretérito imperfeito do subjuntivo) resultam em um verbo no futuro do pretérito do indicativo
significaria
Para confirmarmos que um verbo impõe o tempo verbal do outro, perceba que, se
mudarmos os tempos verbais nas condições para o futuro do subjuntivo (chegar, constituir), o
resultado será um verbo no futuro do presente do indicativo (significará). Isso corrobora a
afirmativa da questão.
Gabarito: C

46. (CESPE / DPU Nível Superior 2016)


Fragmento do texto: Em todos os casos, a Defensoria Pública fez intervenção judicial para
suprir a negativa ou a má prestação do serviço público de saúde na localidade.

D P a
Defensoria Pública interviu judicialmente.

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Comentário: Esta cobrou a flexão T


á
tu vieste, ele veio interveio
Portanto a reescrita correta seria:
...a Defensoria Pública interveio judicialmente.
Gabarito: E

6 LISTA DE QUESTÕES

1. (CESPE / SEFAZ RS Auditor-Fiscal da Receita Estadual 2019)


Fragmento do texto: Liszt, no entanto, registraria que um erro tipográfico invertera, no
programa do concerto, os nomes de Pixis e Beethoven...
Os sentidos originais e a correção gramatical do texto seriam preservados se a forma verbal
por
A inverteria.
B teria invertido.
C invertesse.
D havia invertido.
E houve de inverter.
2. (CESPE / TCE BA Auditor 2018)
Fragmento do texto: á
não só um erro, uma desordem ou um delito, mas também um crime moral, uma ação
I
dizem alguns leitores do Figaro, comentando uma greve recente. Para dizer a verdade, trata-
se de uma linguagem do tempo da Restauração, que exprime a sua mentalidade profunda. É
a época em que a burguesia, que assumira o poder havia pouco tempo, executa uma espécie
de junção entre a moral e a natureza, oferecendo a uma a garantia da outra.
N 6), exprime-se
A) a continuidade de uma ação ocorrida no passado.
B) a concomitância de uma ação em relação a outra.
C) o resultado presente de ação ocorrida no passado.
D) o ponto inicial de ação ocorrida no passado.

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E) a anterioridade de uma ação em relação a outra.


3. (CESPE / TCE BA Auditor 2018)
Fragmento do texto: Estas memórias ficariam injustificavelmente incompletas se nelas eu
não narrasse, ainda que de modo breve, as andanças em que me tenho largado pelo mundo
na companhia de minha mulher e de meus fantasmas particulares. Desde criança fui possuído
pelo demônio das viagens. Essa encantada curiosidade de conhecer alheias terras e povos
visitou-me repetidamente a mocidade e a idade madura. Mesmo agora, quando já diviso a
brumosa porta da casa dos setenta, um convite à viagem tem ainda o poder de incendiar-me
a fantasia. Na minha opinião, existem duas categorias principais de viajantes: os que viajam
para fugir e os que viajam para buscar. Considero-me membro deste último grupo, embora
em 1943, nauseado pelo ranço fascista de nosso Estado Novo, eu haja fugido com toda a
família do Brasil para os Estados Unidos, onde permanecemos dois anos.
Assinale a opção que apresenta uma forma / locução verbal do texto que denota uma ação /
um fato que ocorreu repetidamente no passado e que se prolonga até o momento da
narração do texto.
A) 2)
B) 3)
C) 6)
D) 9)
E)
4. (CESPE / ABIN Oficial de Inteligência 2018)
Fragmento do texto: No começo dos anos 40, os submarinos alemães estavam dizimando os
cargueiros dos aliados no Atlântico Norte.
D 1) infere-se que a ação de dizimar foi
contínua durante a época citada no início do primeiro período do texto.
5. (CESPE / CGM Técnico de Controle Interno 2018)
A corrupção é uma doença da alma. Como todas as doenças, ela não acomete a todos. Muitas
pessoas são suscetíveis a ela, outras não. A corrupção é uma doença que deve ser combatida
por meio de uma vacina: a educação. Uma educação de qualidade para todos os brasileiros
deverá exercitar o pensamento e a crítica argumentada e, principalmente, introduzir e
consolidar virtudes como a solidariedade e a ética. Devemos preparar uma nova geração na
qual a corrupção seja um fenômeno do passado. Nesse futuro não tão remoto, teremos
conquistado a utopia de uma verdadeira justiça social.
á s 6 e 7) por conquistaremos manteria os
sentidos originais do texto.
6. (CESPE / STM Técnico 2018)
Fragmento do texto: O Zoológico de Sapucaia do Sul abrigou um dia um macaco chamado
Alemão. Em um domingo de Sol, Alemão conseguiu abrir o cadeado de sua jaula e escapou. O

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largo horizonte do mundo estava à sua espera. As árvores do bosque estavam ao alcance de
seus dedos. Ele passara a vida tentando abrir aquele cadeado. Quando conseguiu, em vez de
mergulhar na liberdade, desconhecida e sem garantias, Alemão caminhou até o restaurante
lotado de visitantes. Pegou uma cerveja e ficou bebericando no balcão.
á
também já concluídas, as quais são descritas nos dois períodos imediatamente anteriores ao
período em que ela se insere.
(CESPE / IHB DF Superior 2018)
Fragmento do texto: Nasci no Brás, durante a Segunda Guerra. Da rua em que morávamos
até a Praça da Sé, são vinte minutos de caminhada.
Quando estava com sete anos, acordei com os olhos inchados, e meu pai me levou ao
pediatra. Ao voltarmos, o futebol ininterrupto que jogávamos com bola de borracha na porta
da fábrica em frente parou e a molecada correu até nós. Queriam saber se era verdade que
os médicos davam injeções enormes na bunda das crianças.
7.
Infere- 1) que o narrador fornece uma
informação sobre si próprio e sua família.
8.
Depreende-
do pediatra para casa, juntou-se a colegas para jogar futebol.
9. (CESPE / IHB DF Superior 2018)
Fragmento do texto: O pulso de Roy se acelerou. Ele passava por aquele caminho todo dia e
sabia que logo a maré ia subir e lavar um Picasso original autêntico. Ele tinha de fazer algo
para salvá-lo. Mas como?
Tentar deter o mar era inútil. Também não havia como fazer um molde da areia, mesmo
que ele tivesse tempo para isso, coisa que ele não tinha.
O T
seria.
10. (CESPE / PC GO Delegado 2017)
A principal finalidade da investigação criminal, materializada no inquérito policial (IP), é a
de reunir elementos mínimos de materialidade e autoria delitiva antes de se instaurar o
processo criminal, de modo a evitarem-se, assim, ações infundadas, as quais certamente
implicam grande transtorno para quem se vê acusado por um crime que não cometeu.
Modernamente, o IP deixou de ser o procedimento absolutamente inquisitorial e
discricionário de outrora. A participação das partes, pessoalmente ou por seus advogados ou
defensores públicos, vem ganhando espaço a cada dia, com o objetivo de garantir que o IP
seja um instrumento imparcial de investigação em busca da verdade dos fatos.

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Acrescente-se que o estigma provocado por uma ação penal pode perdurar por toda a
vida e, por isso, para ser promovida, a acusação deve conter fundamentos fáticos e jurídicos
suficientes, o que, em regra, se consegue por meio do IP.
No texto, uma ação que se desenvolve gradualmente é introduzida pela

7).
8).
d) 10).

11. (CESPE TCU Auditor 2015)


Para a surpresa de muitas pessoas, acostumadas a ver em nosso país tantas leis que não
saem do papel, a LRF, logo nos primeiros anos, atinge boa parte de seus objetivos,
notadamente em relação à observância dos limites da despesa com pessoal, o que permitiu
uma descompressão da receita líquida e propiciou maior capacidade de investimento público.
O regulamento marca avanços também no controle de gastos em fins de gestão e em
relação ao novo papel que as leis de diretrizes orçamentárias passaram a desempenhar. Não
obstante todos os avanços, o momento exige cautela e reflexões. Como toda debutante, a
LRF passa por alguns importantes conflitos existenciais. É quase consenso, no meio
acadêmico e entre os órgãos de controle, a necessidade de seu aperfeiçoamento em alguns
pontos. Há que se ponderar, contudo, sobre o melhor momento para os necessários ajustes
normativos. Realizar mudanças permanentes na lei por conta de circunstâncias excepcionais
e episódicas não parece recomendar o bom senso.
O 5

estende ao momento em que o texto foi escrito.


12. (CESPE / Telebras Técnico 2015)
Fragmento do texto: Com a construção do primeiro satélite geoestacionário brasileiro, a
segurança do tráfego de dados importantes no país poderá aumentar, uma vez que eles
passarão a ser criptografados. Segundo o presidente da TELEBRAS, um dos objetivos do
desenvolvimento do satélite será a proteção às redes que transmitem informações sensíveis
do governo federal.
Haveria prejuízo da correção e da coerência do texto caso, no primeiro parágrafo, as formas
4) fossem substituídas por pode e é,
respectivamente.

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13. (CESPE / DPU Nível Superior 2016)

As formas verbais empregadas na tirinha, embora flexionadas na terceira pessoa do singular,


indicam ações praticadas por Mafalda e por ela relatadas no momento de sua realização, o
que justifica o emprego do presente do indicativo.
14. (CESPE / ANVISA Técnico Administrativo 2016)
Fragmento do texto: Ao combater a febre amarela, Oswaldo Cruz enfrentou vários
problemas. Grande parte dos médicos e da população acreditava que a doença se transmitia
pelo contato com roupas, suor, sangue e secreções de doentes. No entanto, Oswaldo Cruz
acreditava em uma nova teoria: o transmissor da febre amarela era um mosquito. Assim,
suspendeu as desinfecções, método então tradicional no combate à moléstia, e implantou
medidas sanitárias com brigadas que percorreram casas, jardins, quintais e ruas, para
eliminar focos de insetos. Sua atuação provocou violenta reação popular.
Em 1904, a oposição a Oswaldo Cruz atingiu seu ápice. Com o recrudescimento dos
surtos de varíola, o sanitarista tentou promover a vacinação em massa da população. Os
jornais lançaram uma campanha contra a medida. O congresso protestou e foi organizada a
Liga Contra a Vacinação Obrigatória. No dia 13 de novembro, estourou a rebelião popular e,
no dia 14, a Escola Militar da Praia Vermelha se levantou. O governo derrotou a rebelião, mas
suspendeu a obrigatoriedade da vacina.
Oswaldo Cruz acabou vencendo a batalha. Em 1907, a febre amarela estava erradicada
do Rio de Janeiro. Em 1908, uma epidemia de varíola levou a população aos postos de
vacinação. O Brasil finalmente reconhecia o valor do sanitarista. Osvaldo Cruz. Internet: (com
adaptações).
O emprego de verbos no passado justifica-se em função do propósito comunicativo do texto,
que é o de narrar acontecimentos anteriores ao momento da fala.
15. (CESPE / FUB Analista 2015)
Fragmento do texto: A sustentabilidade entrou, de forma definitiva, na agenda de debates da
sociedade. Um exemplo significativo diz respeito à importância que a sustentabilidade
corporativa ganhou nos últimos anos. De conceito vago, tornou-se imperativo para o sucesso
das empresas, que precisam, cada vez mais, entregar valor, e não apenas mercadorias, à
sociedade.

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A sustentabilidade, apesar de intangível, sem existência física, é hoje valor essencial, que
se converte em ativo e vantagem competitiva no mundo dos negócios. A sustentabilidade
corporativa requer negócios amparados em boas práticas de governança e em benefícios
sociais e ambientais, o que influencia os ganhos econômicos, a competitividade e o sucesso
das organizações.
N á 9), para expressar um fato ocorrido

deveria ser substituída por requereu. Nesse caso, mesmo após a alteração do tempo verbal, a
referência à pessoa do discurso seria mantida.
16. (CESPE / TCE PA Analista 2016)
Fragmento do texto: Acredito no que vejo e no que me contam pessoas fidedignas, por mais
extraordinário que pareça. Sei que o poder do Criador é infinito e a arte do inimigo, vária.
Mas o tenente Souza pensava de modo contrário!
Apontava à lua com o dedo, deixava-se ficar deitado quando passava um enterro, não se
benzia ouvindo o canto da mortalha, dormia sem camisa, ria-se do trovão! Alardeava o
ardente desejo de encontrar um curupira, um lobisomem ou uma feiticeira. Ficava impassível
vendo cair uma estrela, e achava graça ao canto agoureiro do acauã, que tantas desgraças
ocasiona. Enfim, ao encontrar um agouro, sorria e passava tranquilamente sem tirar da boca
o seu cachimbo de verdadeira espuma do mar.
No último parágrafo do texto, o emprego das formas verbais no pretérito imperfeito do
indicativo indica que as ações do tenente Souza eram habituais. Tais hábitos acabam por
caracterizar o personagem.
17. (CESPE / Sec Edu AM nível superior 2011)
Uma aula é como comida. O professor é o cozinheiro. O aluno é quem vai comer. Se a
criança se recusa a comer, pode haver duas explicações. Primeira: a criança está doente. A
doença lhe tira a fome. Quando se obriga a criança a comer quando ela está sem fome, há
sempre o perigo de que ela vomite o que comeu e acabe por odiar o ato de comer. É assim
que muitas crianças acabam por odiar as escolas. O vômito está para o ato de comer como o
esquecimento está para o ato de aprender. Esquecimento é uma recusa inteligente da
inteligência. Segunda: a comida não é a comida que a criança deseja comer: nabo ralado, jiló
cozido, salada de espinafre... O corpo é um sábio: não come tudo o que jogam para ele, mas
opera com um delicado senso de discriminação. Algumas coisas ele deseja. Prova. Se são
gostosas, ele come com prazer e quer repetir. Outras não lhe agradam, e ele recusa. Aí eu
O
Pergunta boba. Nunca vi criança que não estivesse com vontade de tomar sorvete. Mas eu
não conheço nenhuma mágica que seja capaz de fazer que uma criança seja motivada a
comer salada de jiló com nabo. Nabo e jiló não provocam sua fome.
(...)
As crianças têm, naturalmente, um interesse enorme pelo mundo. Os olhinhos delas
ficam deslumbrados com tudo o que veem. Devoram tudo. Lembro-me da minha neta de um

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ano, agachada no gramado encharcado, encantada com uma minhoca que se mexia. Que
coisa fascinante é uma minhoca aos olhos de uma criança que a vê pela primeira vez! Tudo é
motivo de espanto. Nunca esteve no mundo. Tudo é novidade, surpresa, provocação à
curiosidade. Quando visitei uma reserva florestal no Espírito Santo, a bióloga encarregada de
educação ambiental me contou que era um prazer trabalhar com as crianças. Não era
necessário nenhum artifício de motivação. As crianças queriam comer tudo o que viam. Tudo
provocava a fome dos seus olhos: insetos, pássaros, ninhos, cogumelos, cascas de árvores,
folhas, bichos, pedras. (...) Os olhos das crianças têm fome de coisas que estão perto. (...) São
brinquedos para elas. Estão naturalmente motivadas por eles. Querem comê-los. Querem
conhecê-los.
Rubem Alves. Por uma educação romântica. Campinas: Papirus, 2002, p. 82-4 (com adaptações).
A predominância, no texto, das formas verbais no presente do indicativo tem o efeito de dar
aos fatos apresentados o caráter de fatos reais, habituais e naturais, o que reforça os
argumentos do autor com relação aos processos de aprendizagem das crianças.
18. (CESPE / INCA nível superior 2010)
Fragmento do texto: Um dos aspectos mais notáveis da aventura do homem ao longo da
história tem sido seu constante anseio de buscar novas perspectivas, abrir novos horizontes
desconhecidos, investigar possibilidades ainda inexploradas, enfim, ampliar o conhecimento.
Seriam preservadas a correção gramatical do texto, bem como a coerência de sua
ada a forma verbal é; no entanto, a opção
empregada no texto ressalta o caráter contínuo e constante dos aspectos mencionados.
19. (CESPE / EBC nível médio 2011)
Fragmento de texto: Meios de comunicação de massa financiados por dinheiro público e
livres do controle privado comercial têm sido um modelo de comunicação bastante explorado
e consolidado na maioria das democracias modernas.
Prejudica- são.
20. (CESPE / CADE Agente Administrativo 2014)
Fragmento do texto: Tínhamos, além disso, algumas doenças comuns a todo o grupo, ou
quase todo: a bibliomania mais crônica que se possa imaginar, uma paixão neurótico-
deliquencial por textos antigos, que nos levava frequentemente a visitas subservientes a
párocos, conventos, igrejas e colégios. Procurávamos criar relacionamentos que facilitassem
o acesso a qualquer velharia escrita. Que poderia estar esperando por nós, por que não?,
desde séculos, ou décadas. Conhecíamos armários, sótãos, porões e cofres de sacristias,
bibliotecas, batistérios ou cenáculos, bem melhor do que seus proprietários ou curadores.
Tínhamos achado preciosidades que muitos colecionadores cobiçariam.
O emprego de formas verbais no pretérito imperfeito, como, por exemplo P
(linha 4 C 6), está associado à ideia de habitualidade, continuidade ou
duração.

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21. (CESPE / STJ Analista 2015)


Fragmento do texto: Com a justiça privada, o tipo de pena ou sanção deixou de ser uma
surpresa para seu destinatário, e não mais correspondia a todo e qualquer ato que o
ofendido pretendesse; ao contrário, a punição do ofensor passou a sofrer os limites da
extensão e da intensidade do dano causado. Obviamente, isso quer dizer que, se o dano fosse
físico, a retaliação também o seria; por outro lado, fosse a ofensa apenas moral, não poderia
ser de outra natureza o ato do ofendido contra o originário ofensor.
á 1
(linha 3) por deixa, corresponde e passa, respectivamente, manteria a correção e a coerência
do texto.
22. (CESPE / IRBR Diplomacia 2011)
Fragmento do texto: A montagem do espetáculo Calabar O Elogio da Traição estava pronta,
quando, em outubro de 1974, foi censurada e a exibição do espetáculo foi proibida nos
palcos brasileiros. A repressão era tamanha que nem a notícia da proibição pôde ser
divulgada. Escrita por Ruy Guerra e Chico Buarque, a peça recupera a saga histórica das
invasões holandesas do século XVII. Domingos Fernandes Calabar (1600-1635), o
protagonista, posiciona-se a favor da Holanda, o país invasor, contra os colonizadores
portugueses. Os autores, no entanto, não têm uma visão negativa do episódio. Ao contrário,
veem em Calabar um libertador da opressão portuguesa. A censura da ditadura militar
enxergou na montagem um alto teor subversivo, por acreditar que o texto atentava contra os
bons costumes e, principalmente, promovia uma inversão dos valores da história do Brasil ao
mostrar um traidor como salvador da pátria.
C 4 - 6 7
(linha 8) fossem substituídas, respectivamente, pelas formas recuperava, posicionava-se,
tinham e viam, não seriam necessários ajustes gramaticais no restante do texto.
23. (CESPE / PGM RR nível superior 2010)
Fragmento de texto: O mundo tem gerado excepcionais avanços tecnológicos nas últimas
décadas e aumentado drasticamente sua capacidade de produzir bens e serviços.
á gerou, sem
prejudicar a coerência ou a correção gramatical do texto, apesar de alterar as relações
semânticas entre as ideias.
24. (CESPE / Polícia Científica Perito Criminal 2016)
Alguns nascem surdos, mudos ou cegos. Outros dão o primeiro choro com um estrabismo
deselegante, lábio leporino ou angioma feio no meio do rosto. Às vezes, ainda há quem
venha ao mundo com um pé torto, até com um membro já morto antes mesmo de ter vivido.
Guylain Vignolles, esse, entrara na vida tendo como fardo o infeliz trocadilho proporcionado
V G
jogo de palavras ruim que ecoara em seus ouvidos desde seus primeiros passos na existência
para nunca mais abandoná-lo.
Jean-Paul Didierlaurent. O leitor do trem das 6h27. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2015 (com adaptações).

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(linha 4) fosse substituída por
a) entrava. b) haveria entrado. c) tinha entrado.
d) há de entrar. e) entraria.
25. (CESPE / Câmara Deputados Consultor Legislativo 2014)
Fragmento de texto: Pedi ao antropólogo Eduardo Viveiros de Castro que falasse sobre a
á

á 2, poderiam, sem prejuízo dos


sentidos do texto, ser substituídas por surgira e ganhara, respectivamente, pois indicam
ações anteriores àquelas referidas no primeiro período do texto.
26. (CESPE / FUB superior 2016)
Ao final do século XIX, os cientistas podiam refletir com satisfação que haviam
desvendado a maioria dos mistérios do mundo físico: eletricidade, magnetismo, gases, óptica,
acústica, cinética e mecânica estatística, para citar alguns campos, foram submetidos à
ordem. Eles haviam descoberto os raios X, o raio catódico, o elétron e a radioatividade, e
inventado o ohm, o watt, o kelvin, o joule, o ampere e o pequeno erg.
(...)
Em 1875, quando estava decidindo se dedicaria a vida à matemática ou à física, um
jovem alemão chamado Max Planck foi fortemente aconselhado a não escolher a física,
porque os grandes avanços já haviam sido realizados. Garantiram-lhe que o século vindouro
seria de consolidação e refinamento, não de revolução. Planck não deu ouvidos.
E tinham, sem
prejuízo para a correção gramatical e os sentidos do texto.
27. (CESPE / MPE PI Superior 2012)
Fragmento de texto: Os filósofos do Iluminismo observavam um preceito simples, mas
obviamente muito poderoso. Quanto mais formos capazes de compreender racionalmente o
mundo, e a nós mesmos, mais poderemos moldar a história para nossos próprios propósitos.
Temos de nos libertar dos hábitos e preconceitos do passado a fim de controlar o futuro.
Segundo essa concepção, com o maior desenvolvimento da ciência e da tecnologia, o
mundo iria se tornar mais estável e ordenado. O romancista George Orwell, por exemplo,
anteviu uma sociedade com excessiva estabilidade e previsibilidade em que nos
tornaríamos todos minúsculos dentes de engrenagem de uma vasta máquina social e
econômica.
O 6 s7e
8) justifica-se por terem as previsões dos filósofos iluministas se concretizado.

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28. (CESPE / TJSE Analista 2014)


Fragmento do texto: Com todas as letras, as Ordenações Filipinas asseguravam ao marido o
direito de matar a mulher caso a apanhasse em adultério. Também podia matá-la por
meramente suspeitar de traição. Previa-se um único caso de punição: sendo o marido traído
poderia
ser condenado a três anos de desterro na África.
O 4) indica que a situação apresentada
na oração é não factual, ou seja, é hipotética.
29. (CESPE / TRE GO Técnico Judiciário 2015)
Fragmento do texto: Em 1880, o deputado Rui Barbosa, da Bahia, redigiu, a pedido do
presidente do Conselho de Ministros, José Antônio Saraiva, o projeto de lei de reforma
eleitoral. Em abril de 1880, o Ministério do Império enviaria o documento à Câmara dos
Deputados. Aprovado posteriormente pelo Senado, em janeiro do ano seguinte seria
transformado no Decreto n.º 3.029 e ficaria popularmente conhecido como Lei Saraiva. Por
intermédio dela, seriam instituídas eleições diretas no país para todos os cargos, à exceção do
de regente, amparado pelo Ato Adicional.
O
entender que as ações
correspondentes a essas formas verbais não se concretizaram, de fato, no ano de 1880.
30. (CESPE / Telebras Técnico 2015)
Fragmento do texto: Apesar de motivar uma revolução econômica sem precedentes na
história mundial, a instalação das primeiras máquinas a vapor nas fábricas inglesas no início
do século XIX gerou polêmica. Revoltados contra a mecanização, que diminuiria empregos e
pioraria as condições de trabalho, movimentos organizados de trabalhadores ingleses
calcularam que o melhor a fazer era destruir as máquinas das indústrias.
Seriam mantidas a correção gramatical e as relações de sentido do texto caso a forma verbal
3) fosse substituída por poderia diminuir.
31. (CESPE / MPU Analista 2015)
Fragmento do texto: Para a PRDC/RJ, somente a imediata exclusão dos vídeos da Internet
restauraria a dignidade de tratamento, que, nesse caso, foi negada às religiões de matrizes
africanas.
Mantém-se a correção gramatical do período ao se s 2) por
poderia restaurar.
32. (CESPE / STM Analista 2018)
Fragmento do texto: Não sou de choro fácil a não ser quando descubro qualquer coisa muito
interessante sobre ácido desoxirribonucleico. Ou quando acho uma carta que fale sobre a
descoberta de um novo modelo para a estrutura do ácido desoxirribonucleico, uma carta que
termine M F C DNá

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E
Antes de despedir- Q
á
para indicar que a carta que Crick escreveu a seu filho, na realidade, não se encerra com as
M
33. (CESPE / MPU Analista 2015)
Fragmento do texto: A persecução penal se desenvolve em duas fases: uma fase
administrativa, de inquérito policial, e uma fase jurisdicional, de ação penal. Assim, nada mais
é o inquérito policial que um procedimento administrativo destinado a reunir elementos
necessários à apuração da prática de uma infração penal e de sua autoria. Em outras
palavras, o inquérito policial é um procedimento policial que tem por finalidade construir um
lastro probatório mínimo, ensejando justa causa para que o titular da ação penal possa
formar seu convencimento, a opinio delicti, e, assim, instaurar a ação penal cabível. Nessa
linha, percebe-se que o destinatário imediato do inquérito policial é o Ministério Público, nos
casos de ação penal pública, e o ofendido, nos casos de ação penal privada.
A correção gramatical e a coerência do texto seriam preservadas, caso as formas verbais
s6e7 7) fossem substituídas, respectivamente, por
forme e instaure.
34. (CESPE / FUB Analista 2015)
Fragmento do texto: Neste ano, em especial, alguns cargos que tradicionalmente já são
valorizados devem ficar ainda mais requisitados. São promissores cargos ligados à ciência de
dados, em especial ao big data e aos dispositivos móveis, como celulares e tablets. Os novos
profissionais da área de tecnologia ganham relevância pela capacidade de aprofundar a
análise de informações e pela criação de estratégias dentro de empresas. A tendência é que,
à medida que esse mercado se desenvolva no Brasil, aumentem as oportunidades nos
próximos anos. Em momentos de incerteza econômica, buscar soluções para aumentar a
produtividade é uma escolha certeira para sobreviver e prosperar: nesse sentido, as
empresas brasileiras estão fazendo o dever de casa.
No texto, o uso
linha 6 5).
35. (CESPE / TJ DF Analista 2015)
Fragmento do texto: Nesse sentido, a política de universalização do acesso à justiça deve
contemplar dois eixos de atuação: o de proteção dos direitos violados (inclusive quando o
órgão violador é o próprio Estado) e o de prevenção da violência, por meio do envolvimento
da sociedade na formulação de uma política que assegure direitos e promova a paz.
O ireitos e promova a paz" (linha 4) indica que a
ideia expressa nessas orações é uma possibilidade.

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36. (CESPE / FUB Superior 2010)


Fragmento de texto: Por ser um fenômeno novo ainda não temos uma geração que tenha
sido completamente formada na era da Internet , existem poucos trabalhos que confirmam
o impacto no nível das sinapses.
N I
substituída por haja, sem alteração do sentido ou da correção gramatical
do texto.
37. (CESPE / Detran - ES nível superior 2011)
Fragmento de texto: O atendimento às demandas de mobilidade evidencia a necessidade de
controle do processo de expansão urbana, propugnando pelo desenvolvimento de cidades
mais adensadas, em cujo território haja melhor distribuição das funções.
N
verbal indica possibilidade, hipótese, e não a certeza de ocorrência de melhor distribuição de
funções.
38. (CESPE / Anatel Técnico 2014)

39. (CESPE / TCU Auditor Federal de Controle Externo 2011)


Para o filósofo Bentham, a felicidade era uma proposição matemática, e ele passou anos

atraente. Eu, por exemplo, nunca associei cálculo à felicidade. No entanto, trata-se de
matemática simples. Some os aspectos prazerosos de sua vida, depois subtraia os
desagradáveis. O resultado é a sua felicidade total. Os mesmos cálculos, acreditava Bentham,
podiam ser aplicados a uma nação inteira. Cada medida tomada por um governo, cada lei
B
que dar dez dólares a um homem pobre contava mais do que dar dez dólares a um homem
rico, já que o pobre tirava mais prazer desse dinheiro.

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Eric Weiner. Geografia da felicidade. Trad. Andréa Rocha. Rio de Janeiro: Agir, 2009. p. 247-8 (com
adaptações).
O autor constrói seu texto de forma a se aproximar do leitor, o que explica, por exemplo, o
emprego da primeira pessoa do singular no segundo período e o do imperativo no quarto.
40. (CESPE / TRE PI Analista Judiciário 2016)

O C Clica,
escrevendo-se Não clica.
41. (CESPE / PRF Policial Rodoviário Federal 2019)
Fragmento do texto: Mesmo assim, sinto uma alegria quase infantil quando vejo se
acenderem as luzes da cidade. E repito para mim mesmo a pergunta que me faço desde que
me conheço por gente: quem é o responsável por acender as luzes da cidade? O mais
plausível é imaginar que essa tarefa caiba a sensores fotoelétricos espalhados pelos bairros.
Mas e antes dos sensores, como é que se fazia? Imagino que algum funcionário trepava na
antena mais alta no topo do maior arranha-céu e, ao constatar a falência da luz solar,
acionava um interruptor, e a cidade toda se iluminava.
Não consigo pensar em um cargo público mais empolgante que o desse homem. Claro
que o cargo, se existia, já foi extinto, e o homem da luz já deve ter se transferido para o
mundo das trevas eternas.
á
9) fosse substituída por existisse.
42. (CESPE / Tribunal de Justiça - BA nível superior 2005)
Fragmento do texto: Forças que impediram até agora que esse processo de
centralização do poder chegasse até o seu limite imperial, o que provocaria a dissolução do
sistema político e econômico mundial.

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O -se pelo emprego do subjuntivo


teria
provocado ou por iria provocar.
43. (CESPE / TRT - RJ nível superior 2008)
Fragmento do texto: Além disso, dada a diversidade de situações regionais, de prosperidade e
de pobreza, o simples translado de um trabalhador, que vá de uma região a outra, pode
representar ascensão substancial, se ele consegue incorporar-se a um núcleo mais próspero.
E que vá de uma região a outra vá
para o sentido original do texto ou para a sua correção gramatical, pela forma do pretérito
imperfeito do subjuntivo: fosse.
44. (CESPE / EBC nível superior 2011)
Fragmento de texto: Movemo-nos como peças de um relógio cansado. As nossas rodas
velhas, de dentes gastos, entrosam-se mal a outras rodas velhas, de dentes gastos. O que tem
valor cá dentro são as coisas vagarosas, sonolentas. Se o maquinismo parasse, não daríamos
por isto: continuaríamos com o bico da pena sobre a folha machucada e rota, o cigarro
apagado entre os dedos amarelos.
N “
3a
5)
parar, daremos e continuaremos,
respectivamente.
45. (CESPE / Tribunal de Justiça - BA nível superior 2005)
Fragmento do texto: Mas, se o mundo chegasse a esse ponto e constituísse um império
global, isso significaria ao mesmo tempo e por definição o fim do sistema político
interestatal.
O significaria
antecedente que tem valor condicional, formada por verbo no imperfeito do subjuntivo.
46. (CESPE / DPU Nível Superior 2016)
Fragmento do texto: Em todos os casos, a Defensoria Pública fez intervenção judicial para
suprir a negativa ou a má prestação do serviço público de saúde na localidade.

D P a
Defensoria Pública interviu judicialmente.

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7 GABARITO

1. D 17. C 33. C
2. E 18. C 34. C
3. A 19. E 35. C
4. C 20. C 36. C
5. E 21. C 37. C
6. E 22. C 38. E
7. C 23. E 39. C
8. E 24. C 40. E
9. C 25. C 41. E
10. B 26. C 42. C
11. E 27. E 43. E
12. E 28. C 44. C
13. E 29. E 45. C
14. C 30. E 46. E
15. C 31. C
16. C 32. E

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