Epilepsia

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EPILEPSIA

REVISÃO BIBLIOGRAFICA
MENEGHIN, E.M.1; SANTOS, A. A. 1; PEDERSOLI, G. R. R. 1; SANTOS, L.F. 1;
CARNEIRO, B.E. 1; OLIVEIRA, M.B. 1; RUAS, E.A.2
1
Discentes do Curso de Ciências Biológicas FAP
2
Doutor Docente da Faculdade de Apucarana

RESUMO

A epilepsia é uma doença caracterizada por distúrbios de crises


convulsivas, com alta frequência de descargas nervosas anormais. Pode atingir
diferentes regiões do cérebro onde estarão envolvidas descargas elétricas
irregulares. Tendo em vista que as pessoas em geral ainda não sabem lidar
com a Epilepsia, este artigo busca, esclarecer, os principais aspectos
envolvidos com a Epilepsia, indo da caracterização da doença ao seu
tratamento.

Palavras-Chave: Crises convulsivas; descargas nervosas excessivas;


diagnóstico neurológico.

ABSTRACT

The epilepsy is disease characterized by compulsive crises with high-


level non-common electric discharges. Its symptoms are variable since the non-
conventional discharges can attack different parts of the brain. Causes of
epilepsy, diagnosis and treatments are not very well known by the general
public. In this context, this article aims to explain the main aspects of the
disease diagnosis, and treatment for the general population.
Key words: convulsive crises; excessive brain discharges; neurological
diagnosis
INTRODUÇÃO

A epilepsia é uma doença caracterizada por distúrbios de crises


convulsivas, com alta frequência de descargas anormais através de um grupo
de neurônios cerebrais, podendo ser considerada um problema de saúde
publica. Com uma vasta distribuição mundial, atingindo cerca de 1 a 2% da
população. Não possui uma idade especifica para seu surgimento e atinge
qualquer raça e sexo e, em alguns casos, não é possível descobrir qual a sua
causa especifica (ALVARENGA et al., 2007).

Cada paciente pode possuir um diagnóstico diferente, pois a doença


pode desencadear descargas irregulares em diferentes regiões cerebrais. A
doença pode ser diagnosticada através de uma RM (ressonância magnética),
EEG (eletroencefalograma) TCC (tomografia computadorizada de crânio). Com
a realização destes exames pode ser encontradas evidências da ocorrência
das crises epilética de forma precisa e confiável, indicando quais porções do
cérebro estão sendo acometidas (GUERREIRO et al., 2000).

Quando o medicamento se mostra ineficaz no controle das crises


epiléticas, o paciente pode ser submetido à intervenção cirúrgica seguida de
meticulosa avaliação quanto a sua eficácia no controle de novas crises da
doença (COSTA et al., 2012)

No período pós-operatório, o paciente realiza RM e ECG, por 7 dias,


depois por período trimestral, e semestralmente, para monitorar a eficácia do
tratamento (MENESES et al.,2005). Em alguns casos após a cirurgia, é
necessário o uso do estimulador vagal, que fornece pulsos regulares para o
cérebro, disposto deste dispositivo, sendo transportado através do nervo vago.
Onde este estimulador tem o objetivo de dar continuidade ao tratamento.
(ALVES et al., 2004).
REFERÊNCIAL TEÓRICO E METODOLÓGICO

Nomeou-se a Revisão da Literatura como mecanismo para o


desenvolvimento do artigo. Na presente revisão, inicialmente, delimita-se o
tema: Epilepsia e crises convulsivas. Posteriormente, realizou-se a busca de
artigos científicos a leitura, análise e interpretação crítica da literatura
encontrada.
Durante a seleção dos artigos, foram utilizados como critérios de
inclusão artigos disponíveis na íntegra; com a abordagem do tema em questão;
e com conteúdo pertinente que deverá ser simplificado para entendimento do
público em geral.
As literaturas encontradas sobre o tema são bastante ricas, porem não
foi encontrado uma que possua todas as informações em apenas um artigo,
onde o paciente pode ter as primeiras informações.

Visamos neste trabalho produzir um artigo esclarecedor até mesmo


para pessoas não portadoras da epilepsia, onde se pode ter uma visão mais
geral sobre a doença, eliminando, em parte, visão que muitos possuem de que
a epilepsia é apenas o ato da convulsão.

REFERÊNCIAS

GUERREIRO, Carlos A. M.. PERIODO OVULATÓRIO E CRISES


EPILÉPTICAS. Departamento de Neurologia, Fcm/unicamp,
Campinas, p.1-6, 1991. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/anp/v49n2/14.pdf>.

ALVARENGA, Karina G. de et al. Epilepsia Refratária: A Experiência do


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2006. Journal Of Epilepsy And Clinical Neurophysiology,Belo
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<http://www.scielo.br/pdf/jecn/v13n2/a06v13n2.pdf>.

COSTA, Álika Rocha da; CORRÊA, Polianne de Cássia; PARTATA,


Anette Kelsei. EPILEPSIA E OS FÁRMACOS MAIS UTILIZADOS NO
SEU TRATAMENTO. Revista Científica do Itpac, Araguaína, p.1-6,
jul. 2012. Disponível em:
<http://www.itpac.br/arquivos/Revista/53/4.pdf>.

MENESES, Murilo S. et al. TRATAMENTO CIRÚRGICO DA


EPILEPSIA DO LOBO TEMPORAL: Análise de 43 casos
consecutivos. Arq Neuropsiquiatr, Curitiba, p.1-7, ago. 2004.
Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/anp/v63n3a/a12v633a.pdf>

ALVES, Dr. Dílio et al. REUNIÃO DE PROGRAMAS DE CIRURGIA DA


EPILEPSIA: relatório. Livro Branco da Cirurgia da Epilepsia, Luso,
p.1-18, jun. 2004. Disponível em: <http://www.epilepsia.pt/Imgs/livro-
branco-da-cirurgia-da-epilepsia_2004.pdf>.

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