Documento Sem Título

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 11

DIVISÃO DE

OPERAÇÕES AÉREAS

Instrução Normativa N° 308 de 1994

Polícia Rodoviária Federal


SPO, 70610-909, Brasília - DF
[email protected]

A autenticidade deste documento pode ser conferida no site https:// sei.prf.gov.br/verificar,


informando o código verificador 56827780 e o código CRC 94B71A79.
Art. 1 - A Divisão de Operações Aéreas compete:

I - planejar, organizar, coordenar, comandar e controlar as atividades relativas à utilização


das aeronaves pertencentes ao órgão, no patrulhamento aéreo das rodovias federais, em
apoio às operações de segurança pública e de segurança do trânsito, transporte de
pessoas e bens, atendendo as normas das autoridades aeronáuticas brasileiras;

II - desenvolver estudos e pesquisas relacionados às operações aéreas, no âmbito das


rodovias federais, elaborando normas, doutrinas, diretrizes e regulamentos, no sentido de
implantar, coordenar e controlar bases operacionais no território nacional;

III - planejar e executar a formação e reciclagem de pilotos, mecânicos, operadores aéreos


e demais profissionais ligados à atividade, visando as normas de segurança, a fim de obter
sua proficiência técnica;

IV - coordenar, controlar e executar as tarefas relativas à utilização, manutenção e


conservação das aeronaves, mantendo a frota em perfeitas condições de
aeronavegabilidade, realizar o controle de horas voadas, inspeções preventivas e
corretivas, suprimentos e biblioteca técnicos, elaborando relatórios estatísticos das
atividades desenvolvidas.

Art. 2 - À Seção de Controle de Aeronaves compete desempenhar as atividades


relacionadas com os registros, cadastros e controle dos assuntos relacionados com as
aeronaves, pilotos e mecânicos.

Art. 3 - Responsabilidades do piloto em comando:

I - o piloto no comando de uma aeronave tem a autoridade final e a responsabilidade pela


operação e pela segurança de voo;

II - em uma emergência requerendo ação imediata, o piloto em comando pode desviar-se


de qualquer requisito deste Regulamento na extensão requerida para fazer face à
emergência.

III - cada piloto em comando que se desviar de um requisito conforme o parágrafo (b) desta
seção deve registrar a ocorrência no diário de bordo e enviar um relatório por escrito à
ANAC descrevendo e justificando o desvio.

Polícia Rodoviária Federal


SPO, 70610-909, Brasília - DF
[email protected]

A autenticidade deste documento pode ser conferida no site https:// sei.prf.gov.br/verificar,


informando o código verificador 56827780 e o código CRC 94B71A79.
Art. 4 - Requisitos para tripulações:

I - a tripulação do voo estiver em conformidade com a tripulação mínima da aeronave,


conforme estabelecida no seu certificado de aeronavegabilidade;

II - a operação for conduzida por tripulantes adequadamente licenciados/certificados e


habilitados para a aeronave segundo o RBAC nº 61 ou RBHA 63, ou RBAC que vier a
substituí-lo, para a função que exercem a bordo, com experiência recente, e detentores de
certificados médicos aeronáuticos (CMA) válidos, emitidos em conformidade com o RBAC
nº 67;

III - possuírem certificado de conclusão do Curso de Formação de Piloto Policial de Asas


Rotativas (CPPAR) para pilotos e o Curso de Operador Aerotático (COA) para operadores
aerotáticos;

Art. 5 - Atribuições de Pré-voo:

I - antes de iniciar um voo, o piloto em comando de uma aeronave deve tomar ciência de
todas as informações necessárias ao planejamento do voo. Tais informações devem incluir:

a) as informações requeridas para planejamento de voo contidas nas publicações do


DECEA;
b) as dimensões das pistas e a regularidade dos aeródromos a serem utilizados e as
seguintes informações sobre distâncias de pouso e de decolagem:
c) a verificação da regularidade dos documentos da aeronave, da tripulação técnica e
dos aeródromos de destino e de alternativa (quando requerido).

II - o tripulante deve estar em seu posto de trabalho, salvo se, enquanto em rota, sua
ausência for necessária para o desempenho de atribuições ligadas à operação da aeronave
ou em função de suas necessidades fisiológicas;

Art. 6 - Proximidade com outras aeronaves:

I - é vedado operar uma aeronave tão perto de outra que possa criar risco de colisão. As
regras e os critérios de separação entre aeronaves e os procedimentos de comunicação e
de navegação aérea são aqueles estabelecidos nas regras do DECEA.

Art. 7 - Voo VFR e IFR:

Polícia Rodoviária Federal


SPO, 70610-909, Brasília - DF
[email protected]

A autenticidade deste documento pode ser conferida no site https:// sei.prf.gov.br/verificar,


informando o código verificador 56827780 e o código CRC 94B71A79.
I - VFR - Visual flight rules ou (Regras de Voo Visual) é o procedimento utilizado por pilotos
quando as condições atmosféricas permitem ao piloto controlar visualmente a altitude do
avião e também ter contato visual com o tráfego aéreo. Quando o piloto voa VFR ele tem
que evitar passar perto de nuvens e somente voar onde estiver com bastante visibilidade.
O voo VFR é proibido acima de 14500 pés, já que este espaço aéreo, denominado Classe
A, é reservado para voos IFR.

II - voo IFR - Instrument Flight Rules ou ( Regras de Voo por Instrumentos) é o conjunto de
regras que o piloto tem que seguir para conduzir a aeronave orientando-se por instrumentos.
Para voar IFR a aeronave tem que ser homologada para este procedimento e o piloto tem que
ser certificado que é capaz de realizar um voo por instrumentos.

Art. 8 - Pousos e decolagens de helicópteros em áreas não cadastradas

I - ressalvado o previsto no parágrafo 91.102(d) deste Regulamento, pousos e decolagens


de helicópteros em áreas não cadastradas podem ser realizados, sob total responsabilidade
do operador, desde que:

a) cuja propriedade seja de pessoa física;


b) cujo acesso do público esteja restringido;
c) desabitadas, em que não haja demarcações ou construções no solo que indiquem
poder haver a presença de pessoas em um raio de 30 metros do ponto de toque;
d) onde a área de aproximação final e de decolagem e a área de toque estejam livres
de obstáculos ou animais que possam comprometer a segurança da operação;
e) a operação seja realizada sob regras de voo VFR diurno e em condições VMC;

Art. 9 - Manifesto de vôo:

I - o administrador de programa é responsável pela preparação e precisão de um manifesto


de carga em duas vias (ou por meios digitais) que contenha informações concernentes ao
carregamento da aeronave. O manifesto deve ser preparado antes de cada decolagem,
deve ser assinado pelo piloto em comando e deve incluir:

a) o número de passageiros;
b) a matrícula de registro da aeronave ou o número do voo;
c) a origem e o destino;
d) a identificação dos tripulantes e as suas designações;
e) a data do voo.

Polícia Rodoviária Federal


SPO, 70610-909, Brasília - DF
[email protected]

A autenticidade deste documento pode ser conferida no site https:// sei.prf.gov.br/verificar,


informando o código verificador 56827780 e o código CRC 94B71A79.
Art. 10 - Decolagem e pouso IFR:

I - Um piloto somente pode iniciar um procedimento de aproximação por instrumentos para


um aeródromo se:

a) nesse aeródromo existir difusão das condições meteorológicas;


b) a última informação meteorológica emitida segundo o parágrafo (a)(1) desta seção
indica que as condições atmosféricas estão nos mínimos ou acima dos mínimos
para aproximação IFR aprovados para o aeródromo.

Art. 11 - Espaço aéreo brasileiro e seu uso:

I - o Brasil exerce completa e exclusiva soberania no espaço aéreo sobrejacente ao seu


território e mar territorial.
II - salvo com autorização de autoridade competente, nenhuma aeronave poderá voar no
espaço aéreo brasileiro, aterrissar no território subjacente ou dele decolar, a não ser que
tenha:

a) registro aeronáutico válido;


b) detentora de equipamentos de navegação e comunicação;
c) tripulação habilitada, licenciada e autorizada a atuar no Brasil;

III - controle de tráfego Aéreo:


a) CINDACTA: Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo são
quatro centros de controle de tráfego aéreo do Brasil em operação, localizados em
quatro cidades e cada responsável para diferentes regiões do espaço aéreo
brasileiro.
b) Terminal São Paulo: área de controle situada na Torre de Controle (ATS)
Congonhas, sendo responsável pelas rotas confluentes de Guarulhos (SBGR),
Campinas (SBKP), Congonhas (SBSP), entre outros;

IV - Mapeamento do TMA-SP:

Polícia Rodoviária Federal


SPO, 70610-909, Brasília - DF
[email protected]

A autenticidade deste documento pode ser conferida no site https:// sei.prf.gov.br/verificar,


informando o código verificador 56827780 e o código CRC 94B71A79.
a)

b)
Polícia Rodoviária Federal
SPO, 70610-909, Brasília - DF
[email protected]

A autenticidade deste documento pode ser conferida no site https:// sei.prf.gov.br/verificar,


informando o código verificador 56827780 e o código CRC 94B71A79.
Art. 12 - Fraseologia padrão:

I - o principal objetivo das comunicações rádio telefônicas entre pilotos e controladores de


tráfego aéreo ou operadores de estação aeronáutica é o entendimento mútuo.

II - ao transmitir-se uma mensagem, deverá ser observado se:

a) a frequência desejada foi selecionada corretamente;


b) nenhuma estação está transmitindo no momento;

III - em todas as comunicações, deverá ser observada, a todo momento, a maior disciplina,
utilizando-se a fraseologia adequada, evitando-se a transmissão de mensagens diferentes
das especificadas, tais como: bom dia, boa viagem, feliz natal etc.

IV - quando for necessário soletrar, em radiotelefonia, nomes próprios, abreviaturas de


serviços e palavras de pronúncia duvidosa, usa-se o alfabeto fonético que se apresenta a
seguir:

Polícia Rodoviária Federal


SPO, 70610-909, Brasília - DF
[email protected]

A autenticidade deste documento pode ser conferida no site https:// sei.prf.gov.br/verificar,


informando o código verificador 56827780 e o código CRC 94B71A79.
A) alfabeto fonético:

Polícia Rodoviária Federal


SPO, 70610-909, Brasília - DF
[email protected]

A autenticidade deste documento pode ser conferida no site https:// sei.prf.gov.br/verificar,


informando o código verificador 56827780 e o código CRC 94B71A79.
B) Algarismos:

V - Exemplos de fraseologia padrão:

a) autorização de tráfego:

Você: Patrulha 1-5, tráfego São Paulo.

Tráfego: Tráfego São Paulo, Patrulha 1-5.

Você: Tráfego São Paulo, Patrulha 1-5 solicita autorização ATC, informação
bravo.

Tráfego: Patrulha 1-5, autorizado para o aeroporto de Brasília; rota do plano de


voo; saída (SAÍDA), transição (TRANSIÇÃO – caso a saída não tenha
transição, oculte esta fala); nível de voo (NÍVEL NO FPL); transponder (SSR).
Após partida, chame o controle na frequência (500).

b) autorização decolagem de aeroporto controlado:

Polícia Rodoviária Federal


SPO, 70610-909, Brasília - DF
[email protected]

A autenticidade deste documento pode ser conferida no site https:// sei.prf.gov.br/verificar,


informando o código verificador 56827780 e o código CRC 94B71A79.
Você: Torre Guarulhos, Patrulha 1-5 no ponto de espera pista 10L.

Torre: Patrulha 1-5, pista 10L, autorizado decolagem, vento 120 graus, 10 nós.

c) decolagem de aeródromo não controlado:

Terminal São Paulo bom dia, Patrulha 1-5 irá iniciar decolagem de Atibaia, irá
seguir para proa São Paulo para setor Congonhas seguindo visual Rodovia
dos Bandeirantes para operação policial.

Art. 13 - Metodologia do tripulante operacional:

I - É função do tripulante operacional, auxiliar os pilotos na navegação visual,


obstáculos como árvores, prédios, entre outros, auxiliando durante a decolagem e
pouso em aeródromo não preparado.

II - Durante deslocamentos, é essencial que o tripulante tenha uma boa percepção


do espaço ao seu redor, notando irregularidades no solo, de modo a averiguar
possíveis infrações de trânsito, acidentes, crimes de todas as complexidades, sendo
assim, os olhos da PRF no ar.

III - É sempre importante antes de iniciar os procedimentos de decolagem, checar a


presença de equipamentos adequados para o voo, portanto, faça o checklist dos
equipamentos não essenciais a aeronavegabilidade, sendo eles: Equipamentos de
resgate, armamento em condições de uso e quantidade de munições necessárias,
validade de placas balísticas, equipamento de rádio, etc.

IV - Jamais aproxime-se de uma aeronave sem estar agachado, evitando que ocorra
acidentes, sendo que a aproximação deve ocorrer vinda sempre as 10 e 14 horas
da aeronave (tome a frente do helicóptero como 12 horas).

V - Situações extremas em crimes de média e alta complexidade, podem exigir da


equipe o disparo, é importante lembrar que a aeronave policial não dispõe de
equipamento militar para tal operação, sendo limitada a disparos não precisos e a
uma distância não segura, portanto, o disparo deve ser coordenado entre pilotos e
operadores, evitando que a aeronave seja atingida.

Polícia Rodoviária Federal


SPO, 70610-909, Brasília - DF
[email protected]

A autenticidade deste documento pode ser conferida no site https:// sei.prf.gov.br/verificar,


informando o código verificador 56827780 e o código CRC 94B71A79.
VI - Ao realizar operações de resgate tenha cautela ao transportar o paciente,
evitando traumas e fraturas, que possam piorar a sua situação.

VII - Durante técnicas de rapel, só a execute-a com o helicóptero parado no ar e


com distância suficiente de corda, importante evitar peso de equipamentos superior
a 280 kg, evitando a sobrecarga do motor.

Polícia Rodoviária Federal


SPO, 70610-909, Brasília - DF
[email protected]

A autenticidade deste documento pode ser conferida no site https:// sei.prf.gov.br/verificar,


informando o código verificador 56827780 e o código CRC 94B71A79.

Você também pode gostar