Macetário - Rampa Anac

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PONTOS IMPORTANTES DA IS 00-009A PARA OPERADORES DA 91/103

PROCEDIMENTO PARA REALIZAÇÃO DE INSPEÇÃO DE RAMPA

INTRODUÇÃO
5.1.4 - Preferencialmente, as inspeções de rampa serão realizadas após o pouso da aeronave.
5.1.5 – O operador ou um representante do operador (membro da tripulação ou da manutenção), deve sempre
acompanhar o servidor da ANAC durante a realização da inspeção.

ABORDAGEM DA AERONAVE
5.2.1 - A equipe de inspeção abordará apenas aeronaves que disponham de um representante do operador presente.
5.2.4 - Uma aeronave que não irá realizar voo pode ser inspecionada. Neste caso, deve se ter claro que quaisquer não
conformidades constatadas não resultam em auto de infração por operar aeronave.

TRIPULAÇÃO
5.4.1 - Licenças e habilitações dos pilotos: os tripulantes devem portar seus respectivos documentos de habilitação
técnica requerido. Será verificado, nos respectivos documentos de habilitação, a identificação dos pilotos, licença e
habilitação apropriada para a classe/tipo da aeronave.
5.4.3 – CMA: o CMA não é documento de porte obrigatório, porém a restrição de uso obrigatório de lentes corretivas
requer que o tripulante disponha de um segundo par de óculos, mesmo que use lentes de contato (RBAC 67.99.d).
5.4.5.1 - Para aeronaves que voam sob as regras do RBHA 91 em operação IFR - São exigidos 2 pilotos qualificados
IFR em aeronaves com configuração para passageiros com 10 ou mais assentos e em aeronaves com configuração
para passageiros com 9 ou menos assentos para passageiros sem piloto automático (PA) (Ou com este inoperante –
grifo meu).

DOCUMENTAÇÃO DE PORTE OBRIGATÓRIO


5.5.3.1 - Certificado de matrícula (CM) / certificado de matrícula experimental (CME).
a) Para operações segundo o RBHA 103A (antes do término de sua vigência) ou do RBAC nº 103, aceita-se
cópia do CME.
c) Será aceita a apresentação do CM/CME em dispositivos eletrônicos (EFB), desde que cumpridos os
requisitos da IS nº 91-002.
5.5.3.2 - Certificado de aeronavegabilidade (CA) / certificado de autorização de voo experimental (CAVE).
a) Para operações segundo o RBHA 103A aceita-se cópia do CAVE.
c) Será aceita a apresentação do CA/CAVE em dispositivos eletrônicos (EFB), desde que cumpridos os
requisitos da IS nº 91-002.
5.5.3.3 - Diário de bordo: será verificado se o diário de bordo está devidamente aberto para a respectiva aeronave e se
estão sendo registrados todos os dados pertinentes à operação descritos na Portaria nº 2.050/SPO/SAR, de 29 de
junho de 2018 e suas alterações posteriores. Verificar-se-á, ainda, no diário de bordo, a anotação da pane e o prazo
para reparo conforme a categoria (de acordo IAC 3507).
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5.5.3.4 - Licença de estação: será identificado no documento as marcas de nacionalidade e matrícula da aeronave e o
respectivo operador e o modelo dos transmissores instalados. Será verificada a data de validade e os modelos dos
transmissores constantes na licença com os instalados na aeronave. a) Para operações segundo o RBHA 103A aceita-
se cópia da licença de estação.
5.5.3.5 - Certificado de seguro ou apólice de seguro com comprovante de pagamento (art. 100 da Resolução nº
293/2013): será verificado no documento as marcas de nacionalidade e matrícula da aeronave, o respectivo operador e
a data de validade.
c) O certificado de seguro ou apólice de seguro com comprovante de pagamento em dispositivos eletrônicos
(EFB), poderá ser aceito desde que cumpridos os requisitos da IS nº 91-002.
5.5.3.6 - Registro de inspeção anual de manutenção (IAM): FIAM ou RIAM ou registro válido dos últimos serviços de
manutenção que atestam a IAM: será verificado no documento as marcas de nacionalidade e matrícula da aeronave
além de sua data de validade.
c) Para operações segundo o RBHA 103A aceita-se cópia do RIAM ou registro válido dos últimos serviços de
manutenção que atestam a IAM.
d) A FIAM ou registro válido dos últimos serviços de manutenção que atestam a IAM em dispositivos
eletrônicos (EFB) poderá ser aceito desde que cumpridos os requisitos da IS nº 91-002.
e) Podem ser aceitos ainda o RCA (Relatório de Condição de Aeronavegabilidade) ou o registro de realização
de serviço de IAM, anexa ao diário de bordo e assinado pelo responsável técnico de sua realização.
5.5.3.7 - Ficha de peso e balanceamento: será verificado no documento as marcas de nacionalidade e matrícula da
aeronave, data de realização da pesagem, a oficina que realizou a pesagem, o nome e CANAC do mecânico
responsável e planta baixa da aeronave.
c) Para as demais aeronaves, pode-se apresentar cópia legível do documento, com todos os seus campos. A
validade da pesagem está definida na seção 91.423 do RBHA 91.
d) A ficha de peso e balanceamento em dispositivos eletrônicos (EFB) poderá ser aceita desde que cumpridos
os requisitos da IS nº 91-002.
5.5.3.8 - NSCA 3-13: é a norma emitida pelo CENIPA que regulamenta a comunicação de acidentes e incidentes
aeronáuticos. É necessário que haja uma cópia deste documento a bordo da aeronave. Será verificado se o operador a
possui devidamente atualizada.
b) A NSCA 3-13 em dispositivos eletrônicos (EFB), poderá ser aceita desde que cumpridos os requisitos da IS
nº 91-002.
Download da NSCA 3-13 no endereço: http://www2.fab.mil.br/cenipa/index.php/legislacao/nsca-norma-do-sistema-do-
comando-da-aeronautica?download=112:nsca3-13

5.5.3.9 - Manual de voo (AFM ou RFM) ou equivalente: será verificado se o manual apresentado é próprio do modelo da
aeronave e se ele se encontra DEVIDAMENTE ATUALIZADO.
a) Para aeronaves fabricadas antes de 1º de março de 1979 pode ser aceito um manual não aprovado,
conforme estabelecido no RBAC nº 21, seção 21.5.
c) O manual de voo ou equivalente em dispositivos eletrônicos (EFB), poderá ser aceito desde que cumpridos
os requisitos da IS nº 91-002.

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5.5.3.10 - Lista de verificação (check-list): Será verificado se uma lista de verificações aprovada para a aeronave com
os procedimentos normais e de emergência encontra-se a bordo da aeronave.
a) Para operações segundo o RBHA 91, aceita-se as listas contida no manual de voo aprovado.
b) Para operações segundo o RBHA 91, uma lista de verificação com procedimentos de emergência somente
será exigida para grandes aeronaves e aeronave multimotoras a reação, conforme a seção 91.503 do RBHA
91.
d) As listas de verificação normal e de emergência em dispositivos eletrônicos (EFB), poderão ser aceitas
desde que cumpridos os requisitos da IS nº 91-002.
5.5.3.11 - Cartas aeronáuticas: as cartas aeronáuticas pertinentes a rota a ser voada devem estar presentes na cabine
de comando e cobrir toda a rota, da origem ao destino e alternativa. Será verificado se as cartas aplicáveis atualizadas
se encontram a bordo.
a) Sendo o voo sob VFR, serão verificadas as cartas visuais emitidas e impressas em papel em conformidade
com as instruções contidas na ICA 53-7.
b) Sendo o voo ou parte dele sob IFR: cartas aplicáveis emitidas e impressas pelo DECEA para origem,
destino e cada alternativa. Todas estas cartas devem estar impressas em papel em conformidade com as
instruções contidas na ICA 53-7. Podem ser aceitas publicações comerciais em papel como, por exemplo,
Jeppesen ou similar.
c) Cartas aeronáuticas em dispositivos eletrônicos (EFB) poderão ser aceitas desde que cumpridos os
requisitos da IS nº 91-002.
5.5.3.12 - Autorizações especiais (LOA, carga externa, SEGVOO 001, etc.): quaisquer operações que requeiram
autorizações especiais (RVSM, RNP-RNAV, etc.) implicam em ter a bordo uma autorização para executar esta
operação.
b) Operadores privados, as especificações PBN RNAV 10, RNAV 5, RNAV 2, RNAV 1, RNP 4, RNP 2, RNP
APCH no Brasil não necessitam de LOA, bastando comprovação segundo o que especifica a IS 91-001, seção
5.5. Para operadores privados no Brasil conduzindo procedimentos RNP AR APCH, uma LOA é necessária.
5.5.3.19 – O ROTAER é somente exigido para aeronaves de empresas operando segundo as regras do RBAC nº 135.

AERONAVE
5.5.4.1 - Cabine de comando, painel da aeronave e instrumentos.
a) Será verificado o estado geral da cabine de comando, em especial se há objetos limitando a movimentação
dos controles de voo ou bloqueando a visibilidade dos para-brisas. Será solicitado ao piloto ou representante
se há alguma modificação no equipamento da aeronave e tal modificação será comparado com o desenho do
painel da aeronave e a lista de suplementos do AFM. Modificações que não constam no manual aprovado da
aeronave devem ter documento de aprovação da ANAC.
b) Será verificado se os assentos dos tripulantes estão equipados com cintos de segurança adequando, com
fivela metálica, em bom estado e com boa fixação. Aviões com motores a reação ou aeronaves com
configuração para passageiros de 10 assentos ou mais excluindo qualquer assento para tripulante devem estar
equipadas com cinto de ombro para os tripulantes.
c) Será verificado o aspecto dos instrumentos, vazamentos, leituras estranhas ou incoerentes.
d) Será verificado se há extintor de incêndio devidamente instalado, sua condição do casco, lacre, pressão (se
disponível) e a validade da carga do extintor ou pesagem. A leitura da validade de carga ou pesagem e
periodicidade correspondente será feita em conformidade com o que consta das instruções do próprio extintor
ou, em sua falta, do que consta da etiqueta de manutenção afixada o equipamento.

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e) Caso aplicável, será verificada a atualização da base de dados dos equipamentos de navegação da
aeronave.
Nota: uma base de dados desatualizada em equipamento de navegação, mesmo que somente afixado ao
painel, consiste em instrumento inoperante. Apenas é permitida a operação de aeronave com equipamentos
inoperantes quando em conformidade com o que preconiza uma MEL aprovada pela ANAC ou, para
aeronaves que não possuem MEL aprovada, em conformidade com a seção 91.213 do RBHA 91.
RBHA 91.213 - EQUIPAMENTOS E INSTRUMENTOS INOPERANTES (a) Exceto como previsto no parágrafo
(d) desta seção, nenhuma pessoa pode decolar com uma aeronave civil com equipamentos ou instrumentos
inoperantes instalados, a menos que as seguintes condições sejam atendidas:
(d) Exceto para operações conduzidas segundo os parágrafos (a) ou (c) desta seção, uma pessoa pode
decolar com uma aeronave, em operações conduzidas segundo este regulamento, com equipamentos ou
instrumentos inoperantes e sem uma MEL aprovada pelo DAC, se:
(1) a operação for conduzida em:
(i) uma aeronave de asas rotativas, um avião com motores convencionais, uma aeronave categoria
primária, um planador ou uma aeronave mais leve que o ar para os quais não tenha sido desenvolvida
uma MMEL; ou
(ii) pequenas aeronaves de asas rotativas, pequenos aviões com motores convencionais, aeronaves
categoria primária, planadores ou aeronaves mais leves que o ar para os quais tenha sido
desenvolvida uma MMEL; e
(2) os instrumentos ou equipamentos inoperantes não sejam:
(i) parte dos instrumentos ou equipamentos requeridos para vôo VFR diurno pelos requisitos de
aeronavegabilidade segundo os quais a aeronave foi homologada;
(ii) indicados como requeridos na lista de equipamentos da aeronave ou na lista de equipamentos
requeridos pela espécie de operação sendo realizada;
(iii) requeridos pela seção 91.205 ou por qualquer regra operacional dos RBHA para a espécie de
operação sendo conduzida; ou (iv) requeridos como operativos por uma diretriz de
aeronavegabilidade; e
(3) os instrumentos e equipamentos inoperantes sejam:
(i) removidos da aeronave e colocado um letreiro na cabine dos pilotos, assim como registrada a
ocorrência no livro de manutenção da aeronave conforme o parágrafo 43.9 do RBHA 43; ou
(ii) desativados e rotulados como "inoperante". Se a desativação do instrumento ou equipamento
envolver manutenção, ela deve ser realizada e registrada no livro de manutenção da aeronave; em
acordo com a parte 43 deste capitulo; e
(4) um piloto adequadamente qualificado segundo o RBHA 61 ou uma pessoa devidamente qualificada e
autorizada a fazer manutenção de aeronave determinar que o instrumento ou equipamento inoperante não
constitui risco para a aeronave. Uma aeronave com instrumentos ou equipamentos inoperantes de acordo com
o parágrafo (d) desta seção é considerada pelo DAC como estando apropriadamente modificada.

25/10/2018 Por Freddy da Silva


f) As aeronaves pressurizadas e as que operam em altitude pressão acima dos 12.500 pés (MSL) devem estar
equipadas com sistema de oxigênio suplementar adequado a operação. Será verificada a pressão e
quantidade de oxigênio disponível no sistema (esta medição pode ser verificada internamente na cabine de
comando ou externamente em janela de inspeção específica). Também deve será verificado o estado geral
das máscaras de oxigênio dos tripulantes. Para as aeronaves que possuem instaladas garrafas de oxigênio
portáteis, será verificada sua devida instalação, localização, pressão e quantidade. g) Para aeronaves
autorizadas a operar no período noturno (VFR ou IFR).
g) Para aeronaves autorizadas a operar no período noturno (VFR ou IFR) será verificada a disponibilidade a
bordo na cabine de comando de uma lanterna elétrica portátil que acenda sem falhas.
Nota: não se verificará tamanho da lanterna ou de tecnologia de iluminação ou forma de alimentação da
mesma, mas somente se a mesma está operando.
5.5.4.2 - Cabine de passageiros/carga.
c) Cartões de informação os passageiros impressos são exigidos somente para aeronaves que operam sob as
regras do RBAC nº 135.
5.5.5.8 - Será verificada a existência de placa ou placas de identificação com o número de série e matricula da
aeronave. Deve haver coerência com as informações do CA e CM. Geralmente estas placas estão localizadas na
cauda, moldura de uma porta (Cessnas), área dos assentos, internamente (Eurocopter) ou externamente (Robinson),
na área do flap (Beechcraft).

PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS
5.6.2 - A lista de itens relativos aos procedimentos operacionais que, dependendo do tipo de operação e o escopo e
abrangência da inspeção em rampa devem ser observadas e avaliadas, abrange:
a) realização adequada de atividades de planejamento de voo da tripulação de voo, tal como revisão do clima,
planos de voo, dados carregamento, peso e balanceamento e de desempenho e peso de decolagem,
NOTAMs, requisitos de controle de voo (despacho, liberação de voo, etc.).
c) devido preenchimento e armazenamento dos manifestos de carga, peso e balanceamento para as
aeronaves que operam sob as regras do RBAC nº 135.

25/10/2018 Por Freddy da Silva


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