Modelo Plano Intervencao - Conv
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(LEF11O)
PLANO DE INTERVENÇÃO
ESTÁGIO I
2021
SUMÁRIO
1 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO..................................................................................... 1
3 OBJETIVOS ................................................................................................................... 6
4 METODOLOGIA........................................................................................................... 6
REFERÊNCIAS ................................................................................................................ 7
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1 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO
GRUPOS ESPECIAIS
De acordo com Mazo (1998), o Brasil passa por um processo de envelhecimento populacional
rápido. Estimativas apontam que, neste século o país será o 6º maior em número de idosos.
A mobilidade articular pode ser definida como a capacidade que as articulações tem de executar
movimentos de pequena e grandes amplitudes, mantendo o idoso com autonomia de suas atividades
diárias. Devido suas dificuldades apresentadas como: obesidade, locomoção, comprometimento e
movimentos e até mesmo a perda cognitiva, muitos realizam suas atividades físicas sentados. Segundo
Fidelis; Patrizzi e Walsh (2013, p. 111), afirmam que:
Os exercícios realizados nos grupos são orientados, mas não seguem um protocolo definido,
variando quanto à intensidade e tempo para cada um. Em todos os grupos são realizados
alongamentos globais, fortalecimento com e sem resistência, treino de equilíbrio estático e
dinâmico e exercícios de coordenação motora.
As atividades desenvolvidas dentro deste grupo são atividades com intensidade de leve a
moderada como: alongamento, relaxamento, exercícios de fortalecimento e exercícios sentados.
A síntese proteica em idosos ocorre mais lentamente do que em adultos jovens, mas a
comparação de secções transversas de músculos entre pessoas ativas e inativas sugere que
muito da perda de tecido magro pode ser evitada por um treinamento regular com pesos.
Músculos preparados melhoram a função das articulações e reduzem o risco de quedas
(ALBINO et al., 2012, p. 19).
Para Géis (2003), o processo de envelhecimento é a soma de vários fatores que envolvem os
aspectos biopsicossocias, pois no idoso as transformações são progressivas como perdas celulares,
diminuição de força muscular, deficiência auditiva e visual dentre outras. Além disso, há um declínio
lento e depois acentuado das habilidades que antes desenvolvia como recusa da situação de velho, do
meio, diminuição da vontade, enfim um estreitamento afetivo. E, por fim, um isolamento social, a
insegurança, estado de saúde insatisfatório e a falta de opção em escolher suas próprias atividades.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Aquine (2002) relata que diversas mudanças acontecem com o envelhecimento fazendo com
que o organismo trabalhe de maneira diferenciada, o corpo torna-se menos flexível, os movimentos
são mais lentos com a perda da agilidade, as articulações perdem mobilidade e elasticidade, os ossos
ficam mais fracos, o aparelho cardiovascular diminui sua capacidade, o sistema respiratório causando
várias alterações fazendo com que o indivíduo se sinta mais limitado.
A musculação é algo tão antigo quanto os relatos de civilização humana, há muitos séculos
que o homem já faz exercícios com pesos progressivos como forma de fortalecer os músculos
e consequentemente adquirir maior força, como forma de sobrevivência, pois o sucesso na
caça e a defesa das terras não eram obtidos pelos mais fracos.
A musculação terapêutica atua como um trabalho de peso que visa o fortalecimento músculo
- articular, após toda e qualquer intervenção cirúrgica nessas estruturas corporais, auxiliando
o fortalecimento muscular durante o período de imobilização articular através de contrações
isométricas que irão evitar que se acentuem as atrofias musculares e, como consequência
possibilitem uma melhoria mais acelerada das lesões.
3
A terceira idade é uma etapa da vida do ser humano por isso devemos nos preparar da melhor
forma possível para quando essa etapa chegar possamos viver saudáveis, mas isso não se aplica
somento nessa etapa pois a juventude é reflexo de nossa velhice.
Segundo Almeida e Pavan (2010), a musculação é uma ferramenta que auxilia na manutenção
e prevenção da saúde psicossocial do idoso, esta atividade é capaz de proporcionar prazer, alegria e
descontração, fazendo com que as limitações próprias da idade sejam reduzidas ou até mesmo
desapareçam. A prática da musculação possibilita o indivíduo se integrar na sociedade, de modo
autônomo e independente, o que contribui para a diminuição da depressão, ansiedade, impaciência,
tristeza e solidão, sentimentos próprios desta fase da vida.
A população em nosso país com idade acima de 60 anos cresce de forma acelerada, devido a
influência do avanço da tecnologia na área da medicina, ocasionando assim a diminuição da taxa de
mortalidade. CAMARANO (2002)
“ O Envelhecer é um processo multidimensional que, embora geralmente identificado com a
questão cronológica envolve aspectos biológicos, psicológicos e sociológicos”. ( SANTANNA,2003)
Conforme citado acima, o envelhecimento é algo inevitável, algo da natureza humana, logo é
de todo ser humano a busca incessante de conquistar as coisas, de viver cada dia após o outro. A prática
da musculação na terceira idade é algo não tão comum de se ver, porém sabemos que isso acarreta
diversas melhorias para eles. Sendo assim, é correto afirmar que a prática de exercícios. Um idoso
totalmente ativo em suas atividades físicas tem um amplo convívio social e familiar, além de
longevidade, bem-estar, qualidade de vida.
De acordo com FINLEY( 1981),
Quase tudo que vale a pena requer esforço e isso se aplica de maneira especial à nossa saúde.
Uma boa saúde não é algo que acontece por um golpe de sorte. Não é questão do acaso. Embora
cada um tenha uma constituição genética diferente e predisposições distintas e diferentes
enfermidades, seguir os princípios de saúde que o Criador escreveu em cada nervo e tecido do
corpo contribui para nosso bem-estar geral
Nahas (2001), escreve que os benefícios da atividade física a partir da meia idade podem ser
analisados na perspectiva individual ou da sociedade como um todo. Ele coloca os as vantagens da
seguinte maneira: benefícios fisiológicos – controle dos níveis de glicose, maior capacidade aeróbia,
melhoria na flexibilidade e equilíbrio, benefícios psicológicos – relaxamento, redução na ansiedade e
melhoria na saúde e diminuição no risco de depressão e por fim os benefícios sociais - indivíduos mais
seguros, maior integração com a comunidade e funções sociais preservadas.
Nieman (1999), diz que a maioria das pessoas mantém a força muscular até aproximadamente
45 anos de idade, apresentando uma queda de 5 a 10 por cento por década após esse período. Essa
perda de massa muscular parece ser a principal razão da diminuição de força nos idosos; o comum é
verificar a fraqueza muscular nos membros inferiores aumentando o risco de quedas e lesões.
Para Guadnine e Olivoto (2004) as capacidades físicas vão diminuindo com o envelhecimento.
Também, a agilidade, o equilíbrio e a mobilidade articular vão sendo perdidos.
A flexibilidade é a mobilidade articular da estrutura muscular esquelética se estender sem danos
ou lesões, possibilitando que uma articulação realize um arco de movimento. Para Dantas (1999, p.58),
o grau de flexibilidade de uma articulação tem influência direta com diversos fatores, como:
Mobilidade: no tocante ao grau de liberdade de movimento da articulação. Elasticidade: com
referencia ao estiramento elástico dos componentes musculares. Plasticidade: grau de
deformação temporária que estruturas musculares e articulações devem sofrer, para possibilitar
o movimento. Maleabilidade: modificações das tensões parciais da pele, fruto das
acomodações necessárias no segmento considerado.
Matsudo (2004) destaca que ao avaliar a flexibilidade de um idoso deve-se conhecer as regiões
que sofrem com o processo de envelhecimento. Se houver limitação por dor ou baixo nível da
capacidade, pode-se somente avaliar a flexibilidade ativa.
Nieman (1999) afirma que pessoas idosas que se exercitam com pesos, recuperam uma boa
parte de sua força perdida, o que as capacita para um melhor desempenho das atividades diárias. A
prática da musculação na terceira idade é algo não tão comum de se ver, porém sabemos que isso
acarreta diversas melhorias para eles. Sendo assim, é correto afirmar que a prática de exercícios. Um
idoso totalmente ativo em suas atividades físicas tem um amplo convívio social e familiar, além de
longevidade, bem-estar, qualidade de vida.
No que se refere à saúde na terceira idade, o profissional de Educação Física precisa atuar com
segurança, nesta fase de atenção à saúde é essencial. Possuir formação que capacite para prescrever
exercícios físicos e acompanhar de forma personalizada beneficiários com patologias. De acordo com
Filho (2014, p. 20), considera que:
O profissional de Educação Física deve atenta-se para o fato de que alguns dos alunos/idosos
poderão ser indicados para a realização de exercícios físicos supervisionado e tal recomendação poderá
vir de um médico.
Indivíduos que treinam sem acompanhamento profissional do professor de educação física têm
uma incidência de lesões superior àqueles que possuem tal orientação específica, e mesmo
depois de recuperarem da lesão sofrida, voltam a sentir dor e continuam treinando sem
orientação profissional (NASCIMENTO, 2010, p. 5).
Para que a prática regular do exercício físico seja eficaz e se traduza em benefícios para a
saúde do idoso é importante que o profissional de Educação Física controle a forma da sessão de
exercício físico por meio de uma prescrição adequada, considerando a intensidade, duração e a
frequência das sessões e considerando o objetivo a ser atingido e as condições do aluno/idoso.
Como citado a cima o Profissonal de Educação Física deve realizar uma avaliação física
critériosa pois a avaliação física tem como objetivo diagnosticar os pontos fortes e fracos do
paciente/idoso além de verificar o condicionamento físico que irá proporcionar informações
importantes para a criação de programas de treinamentos adequados
3 OBJETIVOS
ESPECÍFICOS:
3 METODOLOGIA
Este estudo caracteriza-se como um projeto de intervenção que tem como objetivo propor a
análise aplicada a flexibilidade e mobilidade articular na musculação em idoso.
GONÇALVES, R, GOBBI, S., GURJÃO, A., (2007) em seu estudo para avaliar os efeitos de
8 semanas na flexibilidade propôs um treino de três séries de 10 a 12 repetições máximas, tendo
uma melhora na flexibilidade, sugerindo que o treinamento com pesos pode contribuir para a
manutenção ou o aumento da flexibilidade em diferentes movimentos em idosos. O estudo do autor
foi usado como modelo para o plano de intervenção
A avaliação será realizada por meio de protocolo de observação e aplicado aos princípios
cinesiológicos e biomecânicos da mobilidade articular dos membros superiores e membros
inferiores, e analisar quais músculos são mais solicitados durante os movimentos, a cadeia cinética
do exercício, articulações envolvidas, variáveis do exercício, postura durante os exercícios, erros
comuns e frequentes realizado pelos alunos, correção e adaptações de carga para que não ocarram
7
lesões. Os critérios de inclusão consiste em : idosos de ambos os sexos e idosos que já praticam
musculação e os que estão praticando a pouco tempo e que não apresentam alterações neurológicas,
que aceitam participar da pesquisa, para servirem de referência (modelo) das análises do movimento
de mobilidade com 3 séries de 12 á 15 repetições com divisão A(membros superiores) e B(membros
inferiores). Por fim caso seja permitido pelos os participantes, será anexado fotos no relatório de
estágio.
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, M.A.B. DE; PAVAN, B. Os benefícios da musculação para a vida social e para o aumento
da auto-estima na terceira idade. Revista Brasileira de Qualidade de Vida. v. 02, n. 02, p. 09-17,
2010.n
FIDELIS, L. T.; PATRIZZI, L. J.; WALSH, I. A. P. Influência da prática de exercícios físicos sobre a
flexibilidade, força muscular manual e mobilidade funcional em idosos. Revista Brasileira de
Geriatria e Gerontologia, Rio de Janeiro, 2013; 16(1):109-116.
FINLEY, Moses I. Estudios sobre historia antigua. Madrid: Akal Editor, 1981. Cap. IV - La plebe
romana, p. 87-117.
GEIS, P. P. Atividade física e saúde na 3ª idade: teoria e prática. 5.ed.Porto Alegre: Artmed, 2003.
GONÇALVES R.; GURJÃO A. L. D.; GOBBI S., Efeitos de 8 Semanas do Treinamento de Força
na Flexibilidade de Idosos, 2007.
MATSUDO, S.M, Envelhecimento, Atividade Fisica e Saúde, Revista Mineira de Educação Física,
Viçosa: Paulo Lannes Lobato, 2002
MAZO, G. Z. Universidade e terceira idade: percorrendo novos caminhos. Santa Maria: Nova Prova,
8
1998.
NAHAS, V. M. Atividade, saúde e qualidade de vida: Conceitos e sugestões para um estilo de vida
ativo. 2.ed. Londrina, 2001.
NIEMAN, D. C. Exercício e saúde: como prevenir de doenças usando o exercício como seu
medicamento.São Paulo: Manole, 1999.