Psicologia de Aprenndizagem Social

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Assocenio Patrício Mazive


Luísa Américo
Manuela Orquídea Chiango
Zainabo Elias

TEORIA DE APRENDIZAGEM SOCIAL

Licenciatura em Ensino de Biologia

Universidade Save
Massinga
2024
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Assocenio Patrício Mazive


Luísa Américo
Manuela Orquídea Chiango
Zainabo Elias

TEORIA DE APRENDIZAGEM SOCIAL

Licenciatura em Ensino de Biologia

Universidade Save
Massinga
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2024

Índice Pág.
1.0.Introdução.............................................................................................................................4

1.1. Objectivos............................................................................................................................4

1.1.1.Geral:..................................................................................................................................4

1.1.2.Específicos:........................................................................................................................4

1.2.Metodologia..........................................................................................................................4

2.0.Teoria de Aprendizagem social............................................................................................5

2.1.O processo de aprendizagem por observação e seus mecanismos........................................6

2.2.Modelagem e comportamento agressivo..............................................................................6

2.3.Processos vicários.................................................................................................................6

2.4.Ambiente, factores pessoais e comportamento.....................................................................7

2.5.A modelação e imitação........................................................................................................7

2.7.Modelação Verbal e modelação de Comportamento............................................................8

2.8.A modelação e comportamento criativo...............................................................................8

2.9.Modelos vivos, representativos e simbólicos........................................................................8

2.10.O Professor e a modelação..................................................................................................8

3.0.Conclusão............................................................................................................................10

4.0.Referências bibliográficas...................................................................................................11
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1.0.Introdução
A teoria da aprendizagem social, proposta por Albert Bandura, enfatiza a importância de
observar, modelar e imitar os comportamentos, atitudes e reacções emocionais dos outros. A
teoria da aprendizagem social considera como os factores ambientais e cognitivos interagem
para influenciar a aprendizagem e o comportamento humanos (Alves et al., 2013).
Em vigor da teoria da aprendizagem, os processos que ocorrem para melhoria de vida são
constantemente visíveis ao longo do tempo no indivíduo, e de certo modo as punições sempre
irão acontecer para que haja a modificação do ser, basta obter a mudança de ambiente que
acontecerá de imediato a evolução de aprendizagem. Desde então a aprendizagem inicial é
desenvolvida pela observação, atenção, memorização do comportamento universalmente, com
esses substantivos se constroem a socialização ao longo da vida de cada ser. Esse processo de
socialização é motivador, pois sempre irá envolver o ser na sua trajectória.
1.1. Objectivos
1.1.1.Geral:
 Compreender os processos de observação e seus mecanismos na modelagem do
comportamento humano;
1.1.2.Específicos:
 Definir o conceito de teoria aprendizagem social;
 Mencionar os processos de aprendizagem por observação;
 Descrever os processos de aprendizagem por observação e seus mecanismos.

1.2.Metodologia
O presente trabalho teve como metodologia de pesquisa um levantamento bibliográfico de
autores cujo trabalho envolve teoria de aprendizagem social e suas contribuições para o
processo de ensino e aprendizagem, cujas referências constam na parte conclusiva do mesmo.
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2.0.Teoria de Aprendizagem social


A teoria da aprendizagem social é uma teoria do processo de aprendizagem e do
comportamento social que propõe que novos comportamentos podem ser adquiridos pela
observação e imitação de outros. Afirma que a aprendizagem é um processo cognitivo que
ocorre em um contexto social e pode ocorrer puramente por meio de observação ou instrução
directa, mesmo na ausência de reprodução motora ou reforço directo (Dias; Silva, 2019).
Além da observação do comportamento, o aprendizado também ocorre por meio da
observação de recompensas e punições, processo conhecido como reforço vicário. Quando um
determinado comportamento é recompensado regularmente, provavelmente persistirá;
inversamente, se um determinado comportamento for constantemente punido, provavelmente
desistirá.
A teoria se expande em teorias comportamentais tradicionais, nas quais o comportamento é
governado apenas por reforços, colocando ênfase nos papéis importantes de vários processos
internos no indivíduo que aprende.
Hoje, aprendemos observando, ouvindo e fazendo; combinando estilos de aprendizagem
visuais, auditivos e cinestésicos para compreender novos conceitos, reter esse conhecimento e
aplicá-los aos desafios diários, no trabalho e em casa. Como afirmam Dias; Silva (2019), a
teoria da aprendizagem social explica o comportamento humano em termos de interacção
recíproca contínua entre influências cognitivas, comportamentais e ambientais. A intenção de
Bandura era explicar como as crianças aprendem em ambientes sociais, examinando e
imitando o comportamento observado de outras pessoas.
Acreditava que a aprendizagem não podia ser totalmente explicada por meio de um simples
reforço, mas, em vez disso, a presença de outras pessoas nas experiências de aprendizagem
também tinha uma influência incrível nos resultados da aprendizagem.
O autodesenvolvimento é modificado conforme o ambiente do indivíduo, e por essa razão a
dificuldade de se adaptar é visível. No entanto, exercer a proactividade é uma forma de criar
estratégia de acção para realizar adaptação. Bandura entende que o indivíduo está sempre
inovando para a sua construção de mundo e espaço, e que a observação é fundamental. E
então é preciso concentrar para que obtenha a evolução do comportamento, de maneira que é
evidentemente notória a desconcentração do ser ao longo do percurso.
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2.1.O processo de aprendizagem por observação e seus mecanismos


Segundo Silva, T. F. (2021), As condições para ocorrência de modelação podem ser, atenção,
retenção, reprodução motora e motivação.

Atenção - Para que a aprendizagem ocorra é necessário a atenção quanto aos comportamentos
exibidos pelo modelo e suas consequências. A valoração dada à atividade é atribuída a sua
utilidade, contribuindo para fortalecer a atenção.
Retenção – O comportamento observado é retida na memória por meio de um sistema de
codificação para que possa posteriormente ser resgatado. Esses acontecimentos são
transformados na memória em representações mentais, em forma de imagens simbólicas ou
símbolos verbais. Os comportamentos podem ser mentalmente praticados, antecipando
prováveis consequências, dessa forma tornam-se quase que automático, proporcionando a
pessoa espaço para novas aprendizagens.
Reprodução Motora – Nessa fase o comportamento observado é retido, organizado e
adaptado pela utilização posterior de acordo com as circunstâncias e capacidades individuais.
Reforço e Motivação – Nem todos os padrões comportamentais retidos pela memória são
postos em prática, para Bandura existe distinção entre aquisição e desempenho. O
desempenho depende de reforçamentos anteriores. Esses fatores determinam a decisão de agir
ou de manifestar alguma atitude.
2.2.Modelagem e comportamento agressivo
Em sua teoria Bandura, caracteriza os fatores internos e externos que interferem nos processos
humanos de aprendizagem. Sua teoria conta com mais de cinquenta obras publicadas, e
iniciou seus estudos, pelo comportamento agressivo, relevando o comportamento da
observação de modelos reais e simbólicos nas pautas imitativas de agressão, demonstrando
que as crianças expostas a modelos de comportamento agressivo, não só apresentam a
resposta imitativa como também podemos salientar que elas se apresentam em maior número
que o modelo. O modelo agressivo proporciona um comportamento desinibitório para a
agressão, tanto para a criança como para o adulto (Azevedo, 2010).
2.3.Processos vicários
Os fenómenos de aprendizagem direta podem ocorrer levando em consideração o processo
vicariante, que se dá pela observação do comportamento de outra pessoa e suas
consequências, dessa forma observando se aprende a falar, a nadar. Se o modelo apresentar
um comportamento desastrado o observador provavelmente não irá se engajar no mesmo
comportamento e inversamente se um comportamento apresentar consequências positivas,
dependerá do observador imitar o modelo.
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2.4.Ambiente, factores pessoais e comportamento


Dentro da perspectiva cognitivo-social existe uma relação de equivalências entre o ambiente,
os fatores pessoais e o comportamento. Bandura conceitua essa equivalência de reciprocidade
triádica, mas isso não representa equidade quanto à intensidade. A influência exercida por
esses fatores variam no indivíduo e de acordo com a situação, podendo assim um prevalecer o
outro em maior peso. Podemos exemplificar com um ambiente educativo muito diretivo,
muito estruturado que exerce uma pressão ambiental, solicitando ao aluno uma resposta
determinada. O contrário pode também ocorrer em lugares com pressões ambientais muito
brandas em que os fatores pessoais tomarão a função preponderante no sistema regulador.
2.5.A modelação e imitação
Por muito tempo a modelação foi rotulada por imitação, algo meramente reprodutivo, sem
considerar os processos de mediação simbólica. Tal ocorrência pode dar-se, realmente, em
experiências de laboratório, onde as respostas não têm consequências para os sujeitos, os
quais participam em pesquisas para receber recompensa (Rosa, 2003). Mas não se trata no
caso de ensinar uma criança a falar ou a expressar seus sentimentos, necessidades, ensinar
outro idioma, ou a se comportar socialmente. Nesse caso a modelação será beneficiada da
observação de modelos capazes.
2.6.Modelação, aprendizagem de princípios e regras
Nesse caso a modelação apresenta um conjunto específico de resposta, e verifica logo após a
aprendizagem de seus observadores. Apesar de parecer somente uma imitação do modelo,
observa-se que as crianças continuam apresentando esses comportamentos em diversas
situações sem a presença de seus modelos. Quando o observador tem um modelo que trata as
pessoas que estão ao seu redor com respeito e consideração, o observador mesmo em
situações novas irá apresentar comportamentos idênticos ao do seu modelo, tratando com
respeito e consideração à todos. Dessa forma a modelação vai gerar um comportamento de
respostas apropriadas quando o observador se encontrar em situações de padrões semelhantes.
Esse processo necessita de não somente de imitação de comportamento, mas abstração,
generalização e elaboração de princípios, de funções cognitivas sofisticadas. Bandura
demonstrou que a aprendizagem por observação permite a aquisição de regras, conceitos e
estratégias de seleção, procura de processamento da informação. As crianças ao observarem
modelos adultos realizando tarefas inferiam as regras de classificação e as generalizavam em
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novos estímulos. Portanto demonstrou-se que a modelação no ensino de regras pode ser maior
que a experiência direta.
2.7.Modelação Verbal e modelação de Comportamento
O desenvolvimento de novas respostas, requer organização e uma clara representação de
elementos de comportamento em padrões de sequências, portanto o comportamento complexo
pode se dar pela modelação verbal e da modelação de comportamento. A modelação verbal
ocorre quando a resposta a ser aprendida é por meio de instruções verbais e quanto mais
detalhadas elas forem, melhor será o desempenho dos aprendizes. A modelação de
comportamento é aprendida pelo observador na observação de um modelo, para
posteriormente reproduzi-la, para as crianças pequenas essa modelação é mais eficaz que a
verbal.
2.8.A modelação e comportamento criativo
A modelação não produz somente a reprodução do comportamento de outrem, mas também
enseja padrões criativos e inovadores. Dessa forma, fica evidente a influência da modelação
na implementação de mudanças psicológicas mais amplas e complexas.
2.9.Modelos vivos, representativos e simbólicos
Modelos vivos: são aqueles em que se apresenta um modelo de presença física, como o pai é
para o filho, um amigo para um companheiro e que este modelo tenha uma relação de
convivência, na qual exerça influência sobre a outra.
Modelos representativos: podemos descrever como a televisão, os filmes, os meios
audiovisuais, em que não ocorre a presença física do modelo.
Modelos simbólicos: são encontrados nos livros, em textos escritos, desenhos. Os modelos
podem ser reais ou não, o que os identifica é a forma como eles chegam ao observador.
Representantes religiosos que transmitem força são também considerados modelos
simbólicos.
2.10.O Professor e a modelação
O professor do ponto de vista da teoria da aprendizagem social, é alguém que representa o
modelo de comportamento, modelo verbal e simbólico o resultado dependerá da consistência
do modelo, de sua adequação quanto aos alunos, da afetividade ou atratividade do professor
como modelo. Não só o professor se apresenta como modelo, mas também os próprios alunos,
que podem ser se tornar um importante recurso. O estudo referente a Teoria da Aprendizagem
Social de Albert Bandura vai além dos conhecimentos tão divulgados de Skinner, no
Condicionamento Operante, pois sua teoria comprova que o ser humano é capaz de envolver
as funções superiores cognitivas em suas observações e nas consequências delas, podendo
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memorizar, adaptar, organizar e adequar seus comportamentos. Para Bandura os principais


modelos que uma criança possui são seus pais e seus professores, cabendo a eles um dos
papéis sociais mais importantes em que a criança adquire padrões de comportamento. Os
padrões de comportamento poderão variar de acordo com seus modelos, portanto tanto a
família, como o professor devem representar o melhor modelo possível para a criança,
recordando que ela observa os adultos em todas as situações de modelação.
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3.0.Conclusão
A teoria da aprendizagem social, proposta por Albert Bandura, enfatiza a importância de
observar, modelar e imitar os comportamentos, atitudes e reacções emocionais dos outros
dentro do contexto de interacções sociais, experiências e influências externas da mídia. A
teoria da aprendizagem social considera como os factores ambientais e cognitivos interagem
para influenciar a aprendizagem e o comportamento humanos.
A teoria afirma que quando as pessoas observam um modelo realizando um comportamento e
as consequências desse comportamento, elas se lembram da sequência de eventos e usam
essas informações para orientar os comportamentos subsequentes. A observação de um
modelo também pode levar o espectador a se envolver em um comportamento que já
aprendeu. Em outras palavras, as pessoas não aprendem novos comportamentos apenas
experimentando-os e obtendo sucesso ou fracassando, mas, ao contrário, a sobrevivência da
humanidade depende da replicação das acções dos outros. Dependendo se as pessoas são
recompensadas ou punidas por seu comportamento e o resultado do comportamento, o
observador pode escolher replicar o comportamento modelado.
Os professores podem usar modelos positivos para aumentar os comportamentos desejados e,
assim, mudar a cultura de uma escola. Não apenas os alunos individuais se beneficiarão de
modelos positivos dentro e fora da sala de aula, mas toda a classe e o corpo discente o farão.
Outras estratégias de sala de aula, como encorajar as crianças e construir a auto-eficácia, estão
enraizadas na teoria da aprendizagem social.
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4.0.Referências bibliográficas
1. Silva, Thiago Flávio (2021). Monografia: A teoria da aprendizagem social cognitiva-
psicologia da educação. Tangara da Serra.
2. Dias, C. M.; Silva, C. F. (2019). Teoria da aprendizagem social de Bandura na
formação de habilidades de conversação;
3. Alves, Robson Medeiros et al. (2013). Educadores e educandos: Rio de Janeiro: Letra
Capital;
4. Azevedo, Nair Rios (2010). Atmosfera Moral da Escola: a promoção do
desenvolvimento ético. Rio de Janeiro: E-papers;
5. Rosa, J. (2003). Psicologia e Educação: o significado do aprender. Porto Alegre:
Edipucrs.

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