P.A Retificado
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FACULDADE DE EDUCAÇȂO
QUELIMANE
2023
CHERINO ACACIO BASILIO
QUELIMANE
2023
Indice
1. Introdução ................................................................................................................................... 3
1.1. Objectivos............................................................................................................................. 3
8. Conclusão.................................................................................................................................. 14
1. Introdução
1.1. Objectivos
Objetivo geral:
Objetivos Específicos:
Metodologia:
Para alcançar os objetivos propostos, neste estudo utilizamos uma abordagem qualitativa,
por meio de pesquisa bibliográfica e análise crítica de artigos científicos relacionados ao
tema.
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2.1. Motivação
Como a Teoria do Reforço de Skinner está relacionada diretamente com a motivação humana,
acho importante fazer uma pequena introdução sobre a motivação de forma a permitir sua
conexão com a teoria.
A motivação é uma força interna, que se encontra dentro de cada um de nós, nasce das nossas
necessidades e desejos. Pode ser definida como aquilo que é susceptível de mover o indivíduo
numa direção. É o que faz o indivíduo agir para atingir algo que ele considere importante para
ele ou para causa de defende.
De acordo com Bergamini (2006), afirma baseado em diversos estudiosos sobre o assunto, que o
comportamento humano pode ser planejado, mudado ou modelado por meio da utilização
adequada dos vários tipos de recompensas ou punições disponíveis no meio ambiente. É a isto
que se chama de reforçadores de comportamento.
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A teoria de reforço pressupõe que a motivação vem de estímulos externos, com os quais seria
possível moldar o comportamento do individuo. A ideia é de que a pessoa é movida por
incentivos externos, onde comportamentos que geram resultados positivos são mantidos e
aqueles que geraram resultados negativos são evitados.
A Teoria do Reforço, conclui que as ações com consequências positivas sobre o indivíduo fazem
que as práticas tendem a ser repetidas no futuro, enquanto o comportamento que é punido tende a
ser eliminado. As consequências são positivas sempre que as pessoas sentem prazer com a sua
própria performance.
fazer mas não demonstrando qual o comportamento desejado e pode provocar uma
rejeição total do comportamento em causa, mesmo em circunstâncias que possa ser
adequado de forma a evitar a punição.
3. Discriminação de estímulos
A discriminação de estímulos é um conceito na psicologia que se refere à capacidade de uma
pessoa ou organismo em perceber e distinguir entre diferentes estímulos ou informações
sensoriais. Esses estímulos podem incluir diferenças em características como a cultura, a origem
étnica, a nacionalidade, a orientação sexual, a religião, a deficiência física, cor, forma, tamanho,
som, textura, cheiro, entre outros. A discriminação de estímulos é fundamental para a percepção
e cognição, pois permite que indivíduos reconheçam e processem informações do ambiente de
maneira precisa e diferenciada.
Essa teoria foi desenvolvida pelo psicólogo americano EL Thorndike (1874-1949). Ele
argumenta que o aprendizado ocorre através do método de tentativa e erro. Segundo ele, o
aprendizado é um processo gradual em que o indivíduo faz muitas tentativas de aprender. A
essência dessa teoria é que, à medida que as tentativas aumentam, os erros diminuem.
Isso é possível devido à associação formada entre impressões sensoriais e impulsos para a ação.
Essa associação passa a ser conhecida como "vínculo" ou "conexão", porque são esses vínculos
ou conexões que se fortalecem ou enfraquecem na criação e quebra de hábitos. De acordo com
essa teoria, quando um indivíduo é colocado em uma nova situação, ele faz vários movimentos
aleatórios. Entre eles, aqueles que são mal sucedidos são eliminados e os bem-sucedidos são
consertados.
Thorndike estuda o caráter da aprendizagem por tentativa e erro em várias experiências com
gatos - usando uma caixa que ele chamou de 'caixa de quebra-cabeça.
Quando há muita diferença entre dois estímulos, o animal pode discriminar entre os dois. Por
exemplo, se o cão estiver condicionado a salivar ao sinal de luz vermelha, ele não salivará
quando a luz verde for apresentada.
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Ivan Pavlov, conhecido por suas experiências com condicionamento clássico, também abordou a
questão da discriminação de estímulos. Pavlov postulou que os animais (e por extensão os seres
humanos) são capazes de discriminar entre diferentes estímulos, ou seja, de perceber e responder
de forma distinta a estímulos semelhantes. Ele observou, por exemplo, que cães condicionados a
salivar em resposta a um sino especificamente ajustado não salivavam em resposta a sinos de
diferentes tons, demonstrando a capacidade de discriminação de estímulos.
4. Diferenciação de respostas
De acordo com Edward L. Thorndike, a diferenciação de respostas ocorre através do processo de
aprendizagem por associação. Ele formulou a "Lei do Efeito", que afirma que as respostas que
geram consequências agradáveis tendem a ser repetidas, enquanto as que geram consequências
desagradáveis tendem a ser evitadas. Thorndike acreditava que os organismos aprendem a
associar estímulos específicos a certas respostas com base nas consequências que resultam dessas
respostas. Essa associação é o que leva à diferenciação de respostas, ou seja, os organismos
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aprendem a discriminar entre estímulos e a responder de maneiras específicas com base em suas
experiências passadas.
Ele utilizou objetos que são conhecidos como caixas problema para estudar como os animais
aprendem. As caixas eram fechadas, mas continham uma pequena alavanca que, quando
pressionadas, permitiriam que o animal escapasse.
A diferenciação, segundo Bowen, é a capacidade que o ser humano tem de responder, evitando
reagir diante de uma situação. Como as pessoas não reagem da mesma forma, mesmo
pertencendo à mesma família, algumas conseguirão diferenciar-se e outras, não.
A diferenciação da resposta ocorre quando uma resposta particular é aprendida dentro de uma
variedade de respostas demonstradas. Geralmente, uma série de sucessivas aproximações é
seletivamente reforçada no processo de diferenciação de respostas.
Segundo B.F. Skinner, as respostas podem ser diferenciadas com base no reforço ou na punição
que as seguem. Ele acreditava que o comportamento é moldado pelas consequências que o
seguem e que as respostas que são reforçadas tendem a ser repetidas, enquanto as punidas
tendem a diminuir. Assim, a diferenciação de respostas ocorre através do processo de
condicionamento operante, onde o comportamento é modificado de acordo com as
consequências que o seguem.
Dewey também defendeu que a educação deveria promover o pensamento crítico, a resolução de
problemas e a tomada de decisões, capacitando os alunos a se tornarem cidadãos responsáveis e
participativos na sociedade. Ele argumentou que as escolas deveriam ser ambientes democráticos,
onde os alunos pudessem aprender a colaborar, comunicar e tomar decisões coletivas.
Assim o professor/ formador deve conhecer as respostas apropriadas - objectivos- para levar os
outros que aprendem a adoptá-las. No planejamento destes objectivos devem ser respondidas
algumas questões tais Como:
Deste modo, os reforços podem ser constantes (se são reforçadas todas as respostas corectas) ou
intermitentes (se são reforçadas apenas algumas respostas correctas).
As implicações para a formação com base nas teorias de Vygotsky e Bruner incluem a
necessidade de preparar os professores para facilitar interações sociais significativas, promover a
resolução de problemas e o pensamento crítico, e reconhecer a importância da cultura e do
contexto social no processo de aprendizagem.
o funcionamento do reforço nem sempre é satisfatório, uma vez que o mesmo reforço tem
diferentes significados e consequências para diferentes pessoas;
fazem apelo a um modelo massificado de ensino, uma vez que pres-supõem que todas as
pessoas aprendem da mesma maneira uma mesma tarefa.
De uma forma bem simples, o foco da aprendizagem social é no que acontece entre as pessoas e
suas redes de relacionamento. A troca de conhecimento. O compartilhar de ideias. A disposição
para dar e receber. O interesse pela conexão.
Com o passar do tempo, a base dessa teoria foi utilizada e adaptada para diferentes contextos,
como no mundo corporativo. Os desafios de desenvolvimento pessoal nas organizações foi
acentuado (mas também facilitado) com a chegada do digital e são muitas as oportunidades a
serem exploradas.
De acordo com o Pocket Learning sobre Social Learning, para criar um ambiente aberto e
colaborativo de aprendizagem social, existem algumas ferramentas digitais disponíveis (abaixo
estão alguns dos exemplos):
Redes sociais que possuem funcionalidades que permitem o registro do perfil dos
usuários e a construção de relacionamentos.
Claro que tais redes também são aplicadas corporativamente como no caso do Workplace
(facebook) e Yammer.
Sites que permitem compartilhar arquivos, vídeos e fotos entre pessoas, tais como
Youtube, Slide Share e Pinterest.
Microblogs que permite que os usuários enviem, recebam e compartilhem mensagens das
pessoas que acompanham os conteúdos, como é o caso do Twitter.
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A parte que destacamos como muito importante é a abordagem sobre a Teoria do Reforço de
Skinner e sua aplicação na motivação. Isso é crucial porque conecta diretamente o entendimento
do comportamento humano com práticas que podem ser implementadas em diversos contextos,
como educação, gestão de equipes e treinamento.
8. Conclusão
À medida que concluímos esta análise, é evidente que os conceitos de reforços, discriminação de
estímulos, diferenciação de respostas e teorias de aprendizagem social desempenham papéis
críticos na compreensão do comportamento humano e na promoção da aprendizagem eficaz. A
aplicação desses conceitos na educação, terapia, gestão de equipes e outras áreas pode levar a
abordagens mais informadas e bem-sucedidas para promover o desenvolvimento individual e
coletivo. Além disso, a ênfase na diferenciação de respostas e discriminação de estímulos
ressalta a importância da flexibilidade e adaptabilidade do comportamento em ambientes
variados. Portanto, a incorporação desses princípios em estratégias de formação e intervenção
pode resultar em resultados mais significativos e benéficos para a sociedade como um todo.
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8. Referencias Bibliograficas
BANDURA, A. Teoria do aprendizado social.(1977)..