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UNIVERSIDADE LICUNGO

FACULDADE DE EDUCAÇȂO

LICENCIATURA EM ENSINO DE FRANÇES COM HABILIDADES EM


PORTUGUES

CHERINO ACACIO BASILIO

GUIDO EDUARDO ANTONIO

YASSIMIN CALIDE AUADE SANTOS

AS SITUAÇÕES DE UTILIZAÇÃO DOS REFORÇOS

QUELIMANE
2023
CHERINO ACACIO BASILIO

GUIDO EDUARDO ANTONIO

YASSIMIN CALIDE AUADE SANTOS

AS SITUAÇÕES DE UTILIZAÇÃO DOS REFORÇOS


Trabalho de carácter avaliativo,
a ser entregue ao departamento
da faculdade de educação para
fins de avaliacao, na disciplina
de psicologia de aprendizagem,
orientado pelo Prof. Doutor.
Alberto Bive Domingos

QUELIMANE
2023
Indice

1. Introdução ................................................................................................................................... 3

1.1. Objectivos............................................................................................................................. 3

2. As situações de utilização dos reforços ...................................................................................... 4

2.1. Motivação ............................................................................................................................. 4

2.2. Teoria do Reforço................................................................................................................. 4

2.3. Tipos de reforços utilizados na Teoria do Reforço Skinner ................................................. 5

3. Discriminação de estímulos ........................................................................................................ 6

3.2. Importância da discriminação de estímulos na aprendizagem ............................................. 7

4. Diferenciação de respostas .......................................................................................................... 7

4.1. Benefícios da utilização de reforços na diferenciação de respostas ..................................... 9

5. Implicações para a formação ...................................................................................................... 9

5.1. Relação Tempo/ Tarefas..................................................................................................... 10

6. Teorias de aprendizagem social ................................................................................................ 11

6.1. Factores que facilitam a aprendizagem social .................................................................... 11

6.2. Aplicabilidade da Teoria ................................................................................................... 11

6.3. A origem da Aprendizagem Social .................................................................................... 11

7. Nosso ponto de vista ................................................................................................................. 13

8. Conclusão.................................................................................................................................. 14

8. Referencias Bibliograficas ........................................................................................................ 15


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1. Introdução

No campo da psicologia e da educação, a compreensão das situações de utilização dos reforços,


discriminação de estímulos, diferenciação de respostas e as teorias de aprendizagem social
desempenham um papel essencial na análise do comportamento humano e na formação de
estratégias eficazes de ensino e aprendizagem. Esses conceitos são fundamentais para entender
como os indivíduos aprendem, respondem a estímulos e se adaptam a ambientes variados. Este
trabalho tem como objetivo explorar e elucidar cada um desses tópicos, destacando suas
implicações práticas e teóricas para a psicologia, educação e outros campos relacionados.

1.1. Objectivos
Objetivo geral:

 Compreender as situações de utilização dos reforços, discriminação de estímulos,


diferenciação de respostas e teorias de aprendizagem social, destacando suas implicações
práticas e teóricas para a psicologia, educação e áreas afins.

Objetivos Específicos:

 Investigar as situações de utilização dos reforços, incluindo os tipos de reforços positivos


e negativos, e como eles afetam o comportamento humano em contextos diversos
 Analisar a diferenciação de respostas e seu papel na aprendizagem, enfatizando como a
capacidade de responder de maneira variada a estímulos é fundamental para a adaptação.
 Explorar o conceito de discriminação de estímulos, destacando sua importância na
capacidade de perceber e distinguir informações sensoriais em diferentes contextos.

Metodologia:

 Para alcançar os objetivos propostos, neste estudo utilizamos uma abordagem qualitativa,
por meio de pesquisa bibliográfica e análise crítica de artigos científicos relacionados ao
tema.
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2. As situações de utilização dos reforços


As situações de utilização dos reforços referem-se à aplicação de estímulos ou consequências
que aumentam a probabilidade de ocorrência de um determinado comportamento desejado em
um indivíduo. Essas situações são amplamente utilizadas em diversas áreas, como educação,
psicologia, terapia comportamental, treinamentos e gestão de equipes. Eles podem ser
classificados em positivos e negativos.

A Teoria do Reforço de Skinner afirma que o reforço condiciona o comportamento do indivíduo,


sendo que este é determinado por experiências negativas ou positivas, devendo o gestor ou líder
estimular comportamentos desejáveis e desencorajar comportamentos indesejáveis com meio de
estímulos positivos ou negativos.

2.1. Motivação
Como a Teoria do Reforço de Skinner está relacionada diretamente com a motivação humana,
acho importante fazer uma pequena introdução sobre a motivação de forma a permitir sua
conexão com a teoria.

A motivação é uma força interna, que se encontra dentro de cada um de nós, nasce das nossas
necessidades e desejos. Pode ser definida como aquilo que é susceptível de mover o indivíduo
numa direção. É o que faz o indivíduo agir para atingir algo que ele considere importante para
ele ou para causa de defende.

2.2. Teoria do Reforço


A Teoria do Reforço de Skinner é uma das teorias da motivação, ela defende que o
comportamento das pessoas pode ser influenciado e controlado através do reforço (recompensa)
dos comportamentos desejados e ignorando as ações não desejadas.

De acordo com Bergamini (2006), afirma baseado em diversos estudiosos sobre o assunto, que o
comportamento humano pode ser planejado, mudado ou modelado por meio da utilização
adequada dos vários tipos de recompensas ou punições disponíveis no meio ambiente. É a isto
que se chama de reforçadores de comportamento.
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A teoria de reforço pressupõe que a motivação vem de estímulos externos, com os quais seria
possível moldar o comportamento do individuo. A ideia é de que a pessoa é movida por
incentivos externos, onde comportamentos que geram resultados positivos são mantidos e
aqueles que geraram resultados negativos são evitados.

A Teoria do Reforço, conclui que as ações com consequências positivas sobre o indivíduo fazem
que as práticas tendem a ser repetidas no futuro, enquanto o comportamento que é punido tende a
ser eliminado. As consequências são positivas sempre que as pessoas sentem prazer com a sua
própria performance.

2.3. Tipos de reforços utilizados na Teoria do Reforço Skinner


De acordo com a Teoria do Reforço Skinner podem ser usados quatro tipos de reforços para
aumentar a probabilidade de ocorrência de alguns comportamentos e enfraquecer outros:

 Reforço positivo: proporcionar uma recompensa quando se verifica o comportamento


pretendido. Por exemplo, quando o alcance de um objetivo é recompensado com um
bónus, prêmio ou benefício, aumenta a probabilidade de ocorrência de comportamentos
orientados nesse sentido.

 Reforço negativo: refere-se à suspensão de um comportamento indesejado em prol de


um desejado, por exemplo, um empregado pouco confiável pode deixar de ser
constantemente vigiado pela chefia se der provas que mudou o seu comportamento no
sentido pretendido pela organização.

 Extinção: proporcionar a retirada de um reforço positivo de modo a enfraquecer o


comportamento indesejado.

 Punição: consiste em atribuir consequências negativas a um comportamento indesejado,


de modo a desencorajar a frequência desse comportamento. No entanto, a punição deve
ser usada com especial cautela porque tende a gerar comportamentos emocionais face ao
agente da punição, pode transformar esse agente, normalmente o chefe, num estímulo
aversivo, pode ser uma fonte de informação incompleta, indicando o que não se deve
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fazer mas não demonstrando qual o comportamento desejado e pode provocar uma
rejeição total do comportamento em causa, mesmo em circunstâncias que possa ser
adequado de forma a evitar a punição.

3. Discriminação de estímulos
A discriminação de estímulos é um conceito na psicologia que se refere à capacidade de uma
pessoa ou organismo em perceber e distinguir entre diferentes estímulos ou informações
sensoriais. Esses estímulos podem incluir diferenças em características como a cultura, a origem
étnica, a nacionalidade, a orientação sexual, a religião, a deficiência física, cor, forma, tamanho,
som, textura, cheiro, entre outros. A discriminação de estímulos é fundamental para a percepção
e cognição, pois permite que indivíduos reconheçam e processem informações do ambiente de
maneira precisa e diferenciada.

Essa teoria foi desenvolvida pelo psicólogo americano EL Thorndike (1874-1949). Ele
argumenta que o aprendizado ocorre através do método de tentativa e erro. Segundo ele, o
aprendizado é um processo gradual em que o indivíduo faz muitas tentativas de aprender. A
essência dessa teoria é que, à medida que as tentativas aumentam, os erros diminuem.

Isso é possível devido à associação formada entre impressões sensoriais e impulsos para a ação.
Essa associação passa a ser conhecida como "vínculo" ou "conexão", porque são esses vínculos
ou conexões que se fortalecem ou enfraquecem na criação e quebra de hábitos. De acordo com
essa teoria, quando um indivíduo é colocado em uma nova situação, ele faz vários movimentos
aleatórios. Entre eles, aqueles que são mal sucedidos são eliminados e os bem-sucedidos são
consertados.

Thorndike estuda o caráter da aprendizagem por tentativa e erro em várias experiências com
gatos - usando uma caixa que ele chamou de 'caixa de quebra-cabeça.

3.1. Discriminação por estímulo

Quando há muita diferença entre dois estímulos, o animal pode discriminar entre os dois. Por
exemplo, se o cão estiver condicionado a salivar ao sinal de luz vermelha, ele não salivará
quando a luz verde for apresentada.
7

Segundo B.F. Skinner, a discriminação de estímulos ocorre quando um organismo aprende a


responder de forma diferenciada a estímulos semelhantes, com base nas consequências dessas
respostas. Ele acreditava que a discriminação de estímulos era um processo importante no
condicionamento operante, onde o comportamento de um organismo é controlado pelos
estímulos presentes no ambiente. Skinner argumentava que as respostas que são reforçadas em
presença de um estímulo específico se tornam mais prováveis, enquanto as respostas que não são
reforçadas em presença desse estímulo tendem a diminuir. Assim, a discriminação de estímulos é
essencial para o entendimento do comportamento operante e da forma como os organismos
aprendem a se comportar de maneira adaptativa em diferentes contextos.

Ivan Pavlov, conhecido por suas experiências com condicionamento clássico, também abordou a
questão da discriminação de estímulos. Pavlov postulou que os animais (e por extensão os seres
humanos) são capazes de discriminar entre diferentes estímulos, ou seja, de perceber e responder
de forma distinta a estímulos semelhantes. Ele observou, por exemplo, que cães condicionados a
salivar em resposta a um sino especificamente ajustado não salivavam em resposta a sinos de
diferentes tons, demonstrando a capacidade de discriminação de estímulos.

3.2. Importância da discriminação de estímulos na aprendizagem


A discriminação de estímulos desempenha um papel crucial na aprendizagem, pois permite que
os indivíduos percebam, associem, resolvam problemas, tomem decisões, se comuniquem e
melhorem sua memória de maneira eficaz no processo de aquisição de conhecimento e
habilidades.

4. Diferenciação de respostas
De acordo com Edward L. Thorndike, a diferenciação de respostas ocorre através do processo de
aprendizagem por associação. Ele formulou a "Lei do Efeito", que afirma que as respostas que
geram consequências agradáveis tendem a ser repetidas, enquanto as que geram consequências
desagradáveis tendem a ser evitadas. Thorndike acreditava que os organismos aprendem a
associar estímulos específicos a certas respostas com base nas consequências que resultam dessas
respostas. Essa associação é o que leva à diferenciação de respostas, ou seja, os organismos
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aprendem a discriminar entre estímulos e a responder de maneiras específicas com base em suas
experiências passadas.

Ele utilizou objetos que são conhecidos como caixas problema para estudar como os animais
aprendem. As caixas eram fechadas, mas continham uma pequena alavanca que, quando
pressionadas, permitiriam que o animal escapasse.

A diferenciação, segundo Bowen, é a capacidade que o ser humano tem de responder, evitando
reagir diante de uma situação. Como as pessoas não reagem da mesma forma, mesmo
pertencendo à mesma família, algumas conseguirão diferenciar-se e outras, não.

A diferenciação da resposta ocorre quando uma resposta particular é aprendida dentro de uma
variedade de respostas demonstradas. Geralmente, uma série de sucessivas aproximações é
seletivamente reforçada no processo de diferenciação de respostas.

Segundo B.F. Skinner, as respostas podem ser diferenciadas com base no reforço ou na punição
que as seguem. Ele acreditava que o comportamento é moldado pelas consequências que o
seguem e que as respostas que são reforçadas tendem a ser repetidas, enquanto as punidas
tendem a diminuir. Assim, a diferenciação de respostas ocorre através do processo de
condicionamento operante, onde o comportamento é modificado de acordo com as
consequências que o seguem.

Segundo Skinner (1953b/1965), é devido ao reforçamento operante que as classes de estímulos e


de respostas apresentam uma correlação consistente entre si. O reforçamento estabelece e
mantém a relação entre classes de estímulos e respostas operantes e essas, por sua vez, são
definidas por conjuntos de propriedades físicas. Isso permite, no tratamento da denominada
contingência de três termos investigar, sistematicamente na relação entre os dois primeiros
termos, estímulo discriminativo e resposta (Skinner, 1937/1999, p. 537), as várias combinações
de propriedades de um e outro lado dessa relação (Skinner, 1957, p. 117) e os correspondentes
efeitos do reforçamento sobre a ocorrência de respostas.

Exemplo: Aprender a conduzir exige tempo e treino e a aquisição de um conjunto interligado de


"habilidades". Assim, na fase de instrução devem ser reforçadas todas as respostas correctas
(comportamentos) até que o indivíduo saiba conduzir bem (aproxime do modelo - instrutor).
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4.1. Benefícios da utilização de reforços na diferenciação de respostas


A utilização de reforços na diferenciação de respostas oferece diversos benefícios, incluindo:

 Melhoria da precisão e eficiência das respostas: Reforços positivos ou negativos


podem ajudar a aprimorar a precisão das respostas. Quando uma resposta é reforçada
positivamente, a probabilidade de repetir o comportamento desejado aumenta. Por outro
lado, o uso de reforços negativos pode ajudar a eliminar ou reduzir comportamentos
indesejados. Isso leva a respostas mais precisas e eficazes.

Aumento da flexibilidade comportamental em diferentes contextos

A diferenciação de respostas usando reforços pode tornar os indivíduos mais adaptáveis em


diferentes situações. Eles aprendem a ajustar seu comportamento com base nas consequências
que esperam, estabelecimento de hábitos e comportamentos desejados, motivação para aprender
e se envolver em atividades, facilitação da aprendizagem e da modificação de comportamento
eficiente. Isso promove a flexibilidade e a capacidade de lidar com uma variedade de
circunstâncias.

5. Implicações para a formação


John Dewey, acreditava que a educação deveria estar conectada com a vida cotidiana do aluno e
com suas experiências reais, e não ser apenas um processo de transmissão de conhecimento
abstrato.

Dewey também defendeu que a educação deveria promover o pensamento crítico, a resolução de
problemas e a tomada de decisões, capacitando os alunos a se tornarem cidadãos responsáveis e
participativos na sociedade. Ele argumentou que as escolas deveriam ser ambientes democráticos,
onde os alunos pudessem aprender a colaborar, comunicar e tomar decisões coletivas.

Segundo Vygotsky implica que o processo de aprendizagem é socialmente mediado, ocorre na


interação com os outros e é influenciado pelo contexto cultural. Essas ideias têm implicações
diversas para a prática educacional e para a compreensão do processo de desenvolvimento
humano.
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Para Skinner, o ensino é o arranjo de contingências de reforço a tarefa principal do


professor/formador é fazer "brotar o comportamento óptimo, utilzando quer estíimulos, quer
reforços apropriados.

Assim o professor/ formador deve conhecer as respostas apropriadas - objectivos- para levar os
outros que aprendem a adoptá-las. No planejamento destes objectivos devem ser respondidas
algumas questões tais Como:

a. Qual o comportamento que se deseja?

b. Quais são os reforços mais eficazes?

c. Que respostas são válidas?

d. Qual a melhor maneira de administrar os reforços?

Deste modo, os reforços podem ser constantes (se são reforçadas todas as respostas corectas) ou
intermitentes (se são reforçadas apenas algumas respostas correctas).

As implicações para a formação com base nas teorias de Vygotsky e Bruner incluem a
necessidade de preparar os professores para facilitar interações sociais significativas, promover a
resolução de problemas e o pensamento crítico, e reconhecer a importância da cultura e do
contexto social no processo de aprendizagem.

5.1. Relação Tempo/ Tarefas


Esta perspectiva behaviorista - e muito especialmente o condicionamento operante inspirou
várias metodologias de ensino e de Formação profissional no pós-guerra, nomeadamente o
modelo teórico subjacente à Formação Profissional.

Acelerada e, no plano da Educação Formal, a Pedagogia por Objectivos. Independentemente da


sua validade em diversos contextos, estes modelos têm-se confontado com vários tipos de
críticas, das quais destacamos apenas algumas:

 têm tendência a subalternizar o papel do individuo que aprende enquanto construtor da


sua própria aprendizagem;
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 o funcionamento do reforço nem sempre é satisfatório, uma vez que o mesmo reforço tem
diferentes significados e consequências para diferentes pessoas;
 fazem apelo a um modelo massificado de ensino, uma vez que pres-supõem que todas as
pessoas aprendem da mesma maneira uma mesma tarefa.

6. Teorias de aprendizagem social


A aprendizagem social, ou aprendizagem colaborativa, é uma teoria desenvolvida por Albert
Bandura, um psicólogo canadense e professor da Universidade de Stanford. A teoria destaca
o aprendizado por meio da observação e pela interação entre a mente do aluno e o ambiente ao
seu redor.

6.1. Factores que facilitam a aprendizagem social


Existem um número de factores que são úteis para a promover a ocorrência da aprendizagem
social . Alguns desses factores são: a atenção, a memoria, as capacidades motoras, o reforço, a
identificação, o estatuto do modelo e a origem do modelo.

6.2. Aplicabilidade da Teoria


A medida que o professor interage com os seus alunos investem uma determinada informaçao
que vai além do próprio ensino. Com os seus professores, os alunos podem aprenderem coisas
sobre a higiene, honestidade, egoísmo, autodisciplina ou desorganização.

6.3. A origem da Aprendizagem Social


A Teoria da Aprendizagem Social, também conhecida como Teoria Social Cognitiva, traduz-se
na capacidade de aprender por meio de um comportamento observado. Este tipo de
aprendizagem, proposta pelo psicólogo canadense Albert Bandura, se diferencia de outros por ter
como premissa que todo o processo pode ocorrer por meio da aprendizagem observacional
(modelagem) ou também da ativa (experiência direta).

Segundo Bandura, a Teoria da Aprendizagem Social adota a perspectiva do auto


desenvolvimento, adaptação e mudança, em que as pessoas são auto organizadas, proativas,
autorreguladas e auto reflexivas. Ela tem sido útil para explicar como as pessoas podem aprender
coisas novas e desenvolver novos comportamentos através da observação de outras pessoas.
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De uma forma bem simples, o foco da aprendizagem social é no que acontece entre as pessoas e
suas redes de relacionamento. A troca de conhecimento. O compartilhar de ideias. A disposição
para dar e receber. O interesse pela conexão.

Com o passar do tempo, a base dessa teoria foi utilizada e adaptada para diferentes contextos,
como no mundo corporativo. Os desafios de desenvolvimento pessoal nas organizações foi
acentuado (mas também facilitado) com a chegada do digital e são muitas as oportunidades a
serem exploradas.

De acordo com o Pocket Learning sobre Social Learning, para criar um ambiente aberto e
colaborativo de aprendizagem social, existem algumas ferramentas digitais disponíveis (abaixo
estão alguns dos exemplos):

 Redes sociais que possuem funcionalidades que permitem o registro do perfil dos
usuários e a construção de relacionamentos.

 Claro que tais redes também são aplicadas corporativamente como no caso do Workplace
(facebook) e Yammer.

 Sites que permitem compartilhar arquivos, vídeos e fotos entre pessoas, tais como
Youtube, Slide Share e Pinterest.

 Bookmarking que permite organizar conteúdos de pesquisa e assuntos de interesse, como


a área de Strategic Intelligence do Fórum Econômico Mundial.Blogs: site de pessoas que
escrevem para informar, dar opinião,fazer comentários sobre temas de interesse.

 Microblogs que permite que os usuários enviem, recebam e compartilhem mensagens das
pessoas que acompanham os conteúdos, como é o caso do Twitter.
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7. Nosso ponto de vista

A parte que destacamos como muito importante é a abordagem sobre a Teoria do Reforço de
Skinner e sua aplicação na motivação. Isso é crucial porque conecta diretamente o entendimento
do comportamento humano com práticas que podem ser implementadas em diversos contextos,
como educação, gestão de equipes e treinamento.

A explicação de como os reforços positivos e negativos influenciam o comportamento,


juntamente com a ênfase na importância de estimular comportamentos desejáveis, fornece uma
base sólida para entender como moldar a motivação e, por consequência, o desempenho das
pessoas. A aplicação prática dessa teoria pode ter impactos significativos na melhoria de
resultados e na promoção de ambientes mais produtivos e saudáveis.

Além disso, a discussão sobre a discriminação de estímulos e a diferenciação de respostas


ampliam a compreensão desses conceitos na formação e aprendizagem, destacando a
complexidade do comportamento humano e como as teorias psicológicas podem ser ferramentas
poderosas para influenciá-lo de maneira positiva.
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8. Conclusão
À medida que concluímos esta análise, é evidente que os conceitos de reforços, discriminação de
estímulos, diferenciação de respostas e teorias de aprendizagem social desempenham papéis
críticos na compreensão do comportamento humano e na promoção da aprendizagem eficaz. A
aplicação desses conceitos na educação, terapia, gestão de equipes e outras áreas pode levar a
abordagens mais informadas e bem-sucedidas para promover o desenvolvimento individual e
coletivo. Além disso, a ênfase na diferenciação de respostas e discriminação de estímulos
ressalta a importância da flexibilidade e adaptabilidade do comportamento em ambientes
variados. Portanto, a incorporação desses princípios em estratégias de formação e intervenção
pode resultar em resultados mais significativos e benéficos para a sociedade como um todo.
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8. Referencias Bibliograficas
BANDURA, A. Teoria do aprendizado social.(1977)..

EDWARD L. Thorndike, B.F. Skinner e IVAN Pavlov .Para a discriminação de estímulos,


alguns autores principais são P. (1927).

SKINNER, B. F. O comportamento dos organismos: uma análise experimental. (1938).

THORNDIKE, E. L. Inteligência animal: Estudos experimentais. (1911).

VYGOTSKY, L. SA formação social da mente. Harvard University Press.(1978).

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