Sub-Base Ou Base de Macadame Hidráulico: Código Rev

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CÓDIGO REV.

ET-DE-P00/012 B
EMISSÃO FOLHA

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Nov/2023 1 de 22

TÍTULO

SUB-BASE OU BASE DE MACADAME HIDRÁULICO


ÓRGÃO

DIRETORIA DE ENGENHARIA
PALAVRAS-CHAVE

Base. Sub-Base. Macadame Hidráulico.


APROVAÇÃO PROCESSO

DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

DERSA DESENVOLVIMENTO RODOVIÁRIO S.A. ET-P00/043. Sub-Base e Base Macadame Hidráulico -


São Paulo, 1997.

DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM. DNER ES- 316/97. Base de macadame


hidráulico. Rio de Janeiro, 1997.

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS E RODAGEM DO ESTADO DE SÃO PAULO. DER/SP. Manual de


Normas – Pavimentação. Seção 3.05. Sub-bases e bases de macadame hidráulico. São Paulo, 1991.

OBSERVAÇÕES

Esta especificação técnica substitui a seção 3.05, sub-bases e bases de macadame hidráulico, do manual de
normas - pavimentação de 1991, a partir da data de aprovação deste documento.

REVISÃO DATA DISCRIMINAÇÃO

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ÍNDICE
1 OBJETIVO ...................................................................................................................................3
2 DEFINIÇÃO .................................................................................................................................3
3 MATERIAIS .................................................................................................................................3
3.1 Agregados Graúdos ....................................................................................................................3
3.2 Agregado para Material de Enchimento.....................................................................................4
3.3 Agregado para Camada de Isolamento ou Bloqueio ..................................................................5
4 EQUIPAMENTOS .......................................................................................................................5
5 EXECUÇÃO .................................................................................................................................6
5.1 Segmento Experimental .............................................................................................................6
5.2 Condições Gerais........................................................................................................................6
5.3 Preparo da Superfície .................................................................................................................7
5.4 Camada de Isolamento ou Bloqueio...........................................................................................7
5.5 Aplicação do Agregado Graúdo .................................................................................................8
5.6 Compactação do Agregado Graúdo ...........................................................................................8
5.7 Operação de Enchimento e Travamento ....................................................................................9
5.8 Abertura ao Tráfego ...................................................................................................................9
6 CONTROLE .................................................................................................................................9
6.1 Controle dos Materiais ...............................................................................................................9
6.2 Controle de Execução...............................................................................................................10
6.3 Controle Geométrico e de Acabamento ...................................................................................11
6.4 Deflexões ..................................................................................................................................11
7 ACEITAÇÃO .............................................................................................................................11
7.1 Materiais ...................................................................................................................................11
7.2 Execução ..................................................................................................................................12
7.3 Deflexões ..................................................................................................................................13
8 CONTROLE AMBIENTAL .....................................................................................................13
8.1 Exploração de Ocorrência de Materiais ...................................................................................13
8.2 Execução ..................................................................................................................................14
9 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO .....................................................................14
10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .....................................................................................15
ANEXO A – TABELAS DE CONTROLE ......................................................................................16
ANEXO B – CONTROLE ESTATÍSTICO .....................................................................................21

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1 OBJETIVO

Definir os critérios que orientam a execução, aceitação e medição da sub-base e base de


macadame hidráulico em obras rodoviárias sob a jurisdição do Departamento de Estradas e
Rodagem de São Paulo – DER/SP.

2 DEFINIÇÃO

Macadame hidráulico é a camada de base ou sub-base obtida por compactação de agregados


graúdos, uniformemente distribuídos, cujos vazios são preenchidos com agregados miúdos,
pó-de-pedra, uniformemente distribuídos, inicialmente a seco e depois adensados com ajuda
de água. A estabilidade da camada é obtida a partir de compactação eficiente. Caso
necessário, este processo pode ser repetido até se atingir a espessura final desejada.

Camada de bloqueio ou isolamento é a parte inferior da camada de macadame hidráulico,


limitada à espessura de 0,04 m após a compactação, constituídos por finos resultantes da
britagem, aplicada nos casos que o macadame hidráulico é assentado diretamente sobre os
solos com mais de 35% passando na peneira de abertura de 0,075mm.

3 MATERIAIS

A camada de base ou sub-base de macadame hidráulico deve ser executada com agregados
minerais que atendam aos requisitos seguintes.

3.1 Agregados Graúdos

O agregado graúdo deve ser constituído por pedra britada proveniente de rocha sã, livre de
partículas macias ou de fácil desintegração, matéria orgânica ou outras substâncias e
contaminações prejudiciais.

Devem ser executados os seguintes procedimentos:

a) desgaste no ensaio de abrasão Los Angeles, conforme NBR 16974(1), inferior a 50%;
b) índice de forma superior a 0,5, conforme DNIT 425/2020 – ME(2);
c) a perda no ensaio de durabilidade conforme DNER ME 089(3), em cinco ciclos, com
solução de sulfato de sódio, deve ser inferior a 20%, e com sulfato de magnésio
inferior a 30%.
d) o agregado graúdo deve ter diâmetro máximo compreendido entre 1/2 e 2/3 da
espessura final da camada executada;
e) a curva granulométrica de projeto dos agregados graúdos deve satisfazer a uma das
faixas especificadas na Tabela 1;
f) a faixa de trabalho, definida a partir da curva granulométrica de projeto, deve
obedecer à tolerância indicada para cada peneira na Tabela 1, porém, respeitando os
limites da faixa granulométrica adotada.

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Tabela 1 – Faixas Granulométricas do Agregado Graúdo


Peneira de Malha
% em Massa, Passando
Quadrada
ASTM mm I II III Tolerância
4” 101,6 100 - -

3 1 /2 ” 88,9 90 – 100 - - 7

3” 76,2 - 100 - 7

2 1 /2 ” 63,5 25 - 60 90 – 100 100 7

2” 50,8 - 35 – 70 90 – 100 7

1 1 /2 ” 38,1 0 – 15 0 – 15 35 – 70 7

1” 25,4 - 0 – 15 7
3/
4” 19,1 0 – 15 0–5 - 7
1/
2” 12,7 - 0–2 0–5 7

Espessura máxima da
25,0 20,0 15,0
camada acabada em cm

3.2 Agregado para Material de Enchimento


O material de enchimento deve ser constituído pelos finos resultantes de britagem, pó de
pedra, isentos de impurezas tais como torrões de solo e materiais orgânicos. Deve satisfazer
os seguintes requisitos:

a) a curva granulométrica de projeto dos agregados miúdos deve satisfazer a uma das
faixas especificadas na Tabela 2;

Tabela 2 – Faixas Granulométricas do Material de Enchimento


Peneira de Malha Quadrada % em Massa, Passando
Tolerância
ASTM mm I II
¾” 19,1 100 -
½“ 12,7 85 – 100 - 7
3/8” 9,5 - 100 7
nº 4 4,8 - 85 – 100 5
nº 10 2,0 55 – 70 65 – 83 5
nº 40 0,42 30 – 50 35 – 50 3

b) a faixa de trabalho, definida a partir da curva granulométrica de projeto, deve


obedecer à tolerância indicada para cada peneira na Tabela 2, porém respeitando os
limites da faixa granulométrica;
c) o equivalente de areia, conforme a NBR 12052(4), deve ser igual ou superior a 55%;
d) a fração que passa na peneira de abertura 0,42 mm, nº 40, deve apresentar limite de

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liquidez determinado conforme NBR 6459(5), igual ou inferior a 25%, e índice de


plasticidade inferior ou igual a 6%.

3.3 Agregado para Camada de Isolamento ou Bloqueio

O material da camada de isolamento ou bloqueio deve atender às seguintes condições:

a) a curva granulométrica de projeto dos agregados deve satisfazer a uma das faixas
especificadas na Tabela 3;
b) a faixa de trabalho, definida a partir da curva granulométrica de projeto, deve
obedecer à tolerância indicada para cada peneira na Tabela 3, porém respeitando os
limites da faixa granulométrica adotada;

Tabela 3 – Faixas Granulométricas da Camada de Bloqueio


Peneira de Malha Quadrada % em Massa, Passando
Tolerância
ASTM mm I II

4”
3/ 19,1 100 -
1/
2” 12,5 80 –100 - 7
3/
8” 9,5 70 – 100 7
n0 4 4,8 45 – 100 100 5
n0 10 2,0 25 – 65 55 - 100 5
n0 40 0,42 10 – 30 25 - 100 5
n0 200 0,075 0–8 0 – 12 2
Utilizar para enchimento do
I II e III
agregado graúdo da faixa

Espessura da camada em cm 4,0 4,0

c) o equivalente de areia, conforme NBR 12052(4), deve ser igual ou superior a 55%
d) a fração que passa na peneira de abertura 0,42 mm, nº 40, deve apresentar limite de
liquidez determinado conforme NBR 6459(5), igual ou inferior a 25%, e índice de
plasticidade inferior ou igual a 6%.

4 EQUIPAMENTOS

Antes do início dos serviços todo equipamento deve ser examinado e aprovado pelo
DER/SP.

O equipamento básico para a execução da sub-base e base de macadame hidráulico


compreende as seguintes unidades:

a) caminhões basculantes;
b) distribuidor de agregados ou motoniveladora pesada;

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c) rolo compressor de três rodas do tipo liso ou tandem, com peso de 10 t a 12 t, ou liso
vibratório;
d) rolo compactador pneumático de pressão variável;
e) caminhão tanque irrigador de capacidade adequada ao serviço;
f) compactadores portáteis vibratórios ou sapos mecânicos;
g) vassouras mecânicas ou vassourões;
h) duas réguas de madeira ou metal, uma de 1,20 e outra de 3,00 m de comprimento;
i) equipamentos e ferramentas complementares: pás, carrinhos de mão, marretas, garfos,
rastelos etc.

5 EXECUÇÃO

5.1 Segmento Experimental

A execução do primeiro segmento de macadame hidráulico, que deverá ter o mínimo de 200
metros de extensão, será considerado experimental, para obtenção dos objetivos:

a) Verificar se o material que chega ao campo apresenta características que atendam as


indicadas no projeto. Caso isso não ocorra, realizar um novo estudo para este fim.

b) Definir o processo construtivo da camada (distribuição do material, equipamentos de


compactação, número de passadas de cada um deles e espessura da camada executada)
para obter uma camada integra de macadame hidráulico, assim como verificar se o
material de enchimento está presente em toda a espessura da camada executada. Caso
isso não ocorra, deverá ser diminuída a espessura da camada de agregado graúdo até que
se note o completo enchimento dos vazios dos agregados graúdos pelo material de
enchimento.

Quando for necessário a execução em mais de uma camada, a espessura mínima de cada
camada deverá ser de no mínimo 10 cm.

As diretrizes estabelecidas no segmento experimental, desde que homologadas pelos


engenheiros responsáveis da contratada e contratante, serão utilizadas na execução dos
novos segmentos de brita graduada simples, que tenham o mesmo projeto.

A execução do segmento experimental deverá atender aos itens 5.2 ao 5.7 da especificação.

5.2 Condições Gerais

Não é permitida a execução dos serviços em dia de chuva.

A camada de sub-base e base de macadame hidráulico só pode ser executada quando a


camada subjacente estiver liberada, quanto aos requisitos de aceitação de materiais e
execução.

A superfície deve estar perfeitamente limpa, desempenada e sem excessos de umidade antes
da execução da sub-base ou base de macadame hidráulico.

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Durante todo o tempo de execução da sub-base ou base de macadame hidráulico, os


materiais e os serviços devem ser protegidos contra a ação destrutiva das águas pluviais, do
trânsito e de outros agentes que possam danificá-los. É obrigação da executante a
responsabilidade desta conservação.

Não é admitida a complementação da espessura desejada pela adição excessiva de finos, os


quais, acumulados sobre o agregado graúdo, possibilitam o aparecimento de trincas,
escorregamentos e deformações no revestimento;

Quando se desejar camadas de bases ou sub-bases de espessura superior a 25 cm, os


serviços devem ser executados em mais de uma camada de espessuras iguais, conforme
instruído no item 5.1.

No caso de construção em meia pista, é obrigatório o uso de formas ao longo do eixo da


estrada; as formas devem ser metálicas ou de madeira, com espessura de no mínimo 5 cm.

5.3 Preparo da Superfície

Os eventuais defeitos da superfície da camada subjacente devem ser necessariamente


reparados antes da execução da base ou sub-base.

Caso a execução do macadame hidráulico não seja realizado logo após a camada de apoio
subjacente e está tenha sido exposta a chuvas, para execução do macadame hidráulico é
necessária uma nova avaliação de suas características, a saber:

a) O teor de umidade da camada subjacente deverá estar no máximo 3% acima do teor


ótimo de compactação preconizado em seu projeto. Caso o teor de umidade seja
superior, a camada deverá secar ou ser retrabalhada, até que sua condição de umidade
atenda ao limite;

b) Após o teor de umidade estar dentro do limite, efetuar a compactação se a camada for
retrabalhada e, posteriormente, o controle do grau de compactação, tanto na camada seca
ao ar quanto na camada retrabalhada, que deverá atender ao projeto da camada
subjacente;

c) Nas regiões que não atendam o grau de compactação por terem sido danificadas pelas
chuvas, a camada subjacente deverá ser retrabalhada para atender seu projeto, antes da
distribuição do machadem hidráulico.

5.4 Camada de Isolamento ou Bloqueio

A camada de isolamento aplica-se aos casos em que o macadame hidráulico é executado


diretamente sobre o material que apresente mais do que 35%, em peso, passando na peneira
de abertura de 0,074 mm, nº 200. Sua execução tem por objetivo evitar que o agregado
graúdo penetre no material subjacente e que, como consequência, os finos existentes sejam
bombeados e venham a contaminar a camada a executar.

Esta camada deve ser executada na largura da pista e deve possuir espessura de 4,0 cm após
a compactação, com tolerância de mais um centímetro.

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O espalhamento do material de bloqueio deve ser executado por motoniveladora. A


acomodação da camada deve ser feita pela compactação, com emprego de rolo estático liso,
preferencialmente, em uma ou, no máximo, duas coberturas.

5.5 Aplicação do Agregado Graúdo

Após a operação de carregamento e transporte por meio de caminhões basculantes, deve-se


fazer o espalhamento em uma camada de espessura uniforme e homogênea, com o uso do
distribuidor de agregados. Devem-se evitar processos que levem à segregação ou excesso de
material.

O espalhamento do material deve ser executado de forma que as juntas longitudinais não
fiquem situadas abaixo de trilhas de rodas e as juntas transversais não fiquem no mesmo
alinhamento entre as diferentes camadas de pavimento.

Após o espalhamento do agregado graúdo, deve-se executar a verificação do greide


longitudinal da seção transversal com cordéis ou gabaritos; caso ocorra deficiência ou
excesso de material, deve-se efetuar a correção pela adição ou remoção do material. Onde
ocorrer deficiência de material, utilizar sempre agregado graúdo representativo e de boa
qualidade, sendo vetado o uso de agregado miúdo.

Os fragmentos alongados, lamelares ou de tamanho excessivo, existentes e visíveis na


superfície do agregado espalhado devem ser removidos, e se necessário recomposto com
agregado graúdo de boa qualidade.

5.6 Compactação do Agregado Graúdo

A compactação inicial deve ser feita mediante emprego de rolo de três rodas liso de 10 a 12
toneladas, em marcha ré, com velocidade reduzida de 30 a 40 m por minuto, ou rolo liso
vibratório, aprovado pela fiscalização. Esta operação inicial deverá ser realizada a seco.

Nos trechos em tangente, a compactação deve partir sempre das bordas para o eixo, e, nas
curvas, da borda interna para a borda externa. Em cada passada, o equipamento utilizado
deve recobrir, ao menos, a metade da faixa anteriormente compactada.

Eventuais manobras do equipamento de compactação que impliquem variações direcionais


prejudiciais devem se processar fora da área de compactação.

A operação de compactação deve prosseguir até que se consiga um bom entrosamento do


agregado graúdo, que é normalmente obtida após duas ou três coberturas completas.

Após se obter a cobertura completa da área em compactação, deve-se realizar nova


verificação do greide longitudinal e da seção transversal, efetuando-se, com o próprio
agregado graúdo, as correções necessárias.

Em lugares inacessíveis ao equipamento de compactação ou onde seu emprego não for


recomendável, a compactação requerida deve ser feita à custa de compactadores portáteis,
manuais ou sapos mecânicos.

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5.7 Operação de Enchimento e Travamento

O material de enchimento deve ser distribuído com motoniveladora ou distribuidor de


agregados, o mais seco possível em camadas finas, em quantidade suficiente para preencher
os vazios do agregado graúdo.

O espalhamento do material de enchimento é seguido da varrição manual ou mecânica, e da


compactação, estas operações são realizadas uma ou mais vezes até que não haja mais
penetração do material de enchimento a seco nos vazios do agregado graúdo.

Quando não for mais possível a penetração do material de enchimento a seco, deve-se
iniciar a irrigação da camada. Simultaneamente com a irrigação deve-se espalhar mais
material de enchimento e prosseguir com as operações de compactação.

A irrigação e a aplicação do material de enchimento devem prosseguir até que se forme, na


frente do rolo, uma pasta de material de enchimento e água, fazendo com que a água ondule
a frente do rolo.

A compactação é dada como concluída quando desaparecerem as ondulações da camada à


frente do rolo e esta se apresente estável e compacta.

Após a limpeza da pista, caso se trate de camada de base, deve ser feito o umedecimento e
nova rolagem de acabamento com rolo liso vibratório, preparando-se a base para sua
impermeabilização através dos serviços de imprimação.

5.8 Abertura ao Tráfego

Concluída a compactação, a camada deve ser aberta ao tráfego da obra e dos usuários, de
forma controlada e direcionada, mantendo-se a superfície umedecida. Esta etapa deve
estender-se por período suficiente que permita a verificação de eventuais problemas
localizados de travamento deficiente. Caso ocorram deficiências de travamento, devem ser
executadas as correções pertinentes.

6 CONTROLE

6.1 Controle dos Materiais

6.1.1 Agregado Graúdo

Devem ser executados os seguintes ensaios:

a) abrasão Los Angeles, conforme NBR 16974(1); 1 ensaio no início da utilização do


agregado na obra e sempre que houver variação da natureza do material;
b) índice de forma e partículas lamelares, conforme DNIT 425/2020 – ME (2); 1 ensaio a
cada 1.500 m² de pista e sempre que houver variação da natureza do material;
c) durabilidade com sulfato de sódio e sulfato de magnésio, em cinco ciclos, conforme
DNER ME 089(3); 1 ensaio no início da utilização do agregado na obra e sempre que
houver variação da natureza do material;

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d) granulometria, conforme NBR 17054(6), das amostras coletadas na pista após


espalhamento do material, 2 ensaios por jornada de trabalho; as amostras devem ser
coletadas com intervalo mínimo de 4 horas.

6.1.2 Agregados para Enchimento e Isolamento ou Bloqueio

Devem ser executados os seguintes ensaios nos materiais utilizados para enchimento e
isolamento ou bloqueio:

a) granulometria, conforme NBR 17054(6), das amostras coletadas na pista após


espalhamento do material, 2 ensaios por jornada de trabalho; as amostras devem ser
coletadas com intervalo mínimo de 4 horas;
b) equivalente de areia, determinado conforme NBR 12052(4); 1 ensaio por jornada de
8 h de trabalho;
c) na fração que passa na peneira de abertura 0,42 mm, nº 40, realizar: 1 ensaio de limite
de liquidez, determinado conforme NBR 6459(5), e um ensaio de limite de
plasticidade, conforme NBR 7180(7); 1 ensaio a cada 1.500 m² de pista.

6.2 Controle de Execução

O controle da execução da sub-base ou base de macadame hidráulico deve ser realizado


através de inspeção visual nos estoques de agregados, na operação de carregamento e nas
operações de pista, como espalhamento, irrigação e compactação a seco e com irrigação,
através dos seguintes procedimentos:

a) verificar a uniformidade e espessura da camada de bloqueio conforme projeto;


b) a operação de carregamento dos materiais estocados pela ação da pá carregadeira
deve ser realizada de forma criteriosa, em particular para os agregados graúdos que
contenham alguma presença de finos; devem ser evitadas as zonas do depósito de
agregado graúdo que contenham:
- alta concentração de finos;
- fragmentos lamelares ou fragmentos equigranulares de diâmetros intermediários,
ambos de difícil travamento.
c) a compactação a seco deve prosseguir até se verifique o perfeito entrosamento dos
agregados;
d) verificação da irrigação e a aplicação do material de enchimento. Estas operações
devem prosseguir até que se forme, na frente do rolo, uma pasta de material de
enchimento e água, fazendo com que a água ondule a frente do rolo
e) a compactação final da camada é dada como concluída quando:
- a compactação é dada como concluída quando desaparecerem as ondulações da
camada à frente do rolo e esta se apresente estável e compacta;

- ao se colocar uma pedra de cerca de 2”, constatar-se o seu esmagamento pela


passagem do rolo compactador, sem que esta penetre na camada.

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f) verificação visual da superfície da camada, quanto à deficiência de travamento ou ao


excesso de finos.

g) Verificar a penetração do material de enchimento, a cada 300m de extensão, através


da abertura de uma janela, na menor dimensão possível, para retirada dos agregados
graúdos e avaliação visual do preenchimento de vazios dos agregados graúdos pelo
material de enchimento, em toda a espessura da camada executada.

6.3 Controle Geométrico e de Acabamento

6.3.1 Controle de Espessura e Cotas

A relocação e o nivelamento do eixo e das bordas devem ser executados a cada 20 m;


devem ser nivelados os pontos no eixo, bordas e dois pontos intermediários.

A espessura da camada e a diferença de cotas devem ser determinadas pelo nivelamento da


seção transversal a cada 20 m, conforme nota de serviço.

6.3.2 Controle da Largura e Alinhamento

A verificação do eixo e bordas deve ser feita durante os trabalhos de locação e nivelamento
nas diversas seções correspondentes às estacas da locação. A largura da plataforma acabada
deve ser determinada por medidas à trena, executadas pelo menos a cada 20 m.

6.3.3 Controle do Acabamento da Superfície

O acabamento da superfície dos diversos segmentos concluídos é verificado com duas


réguas, uma de 1,20m e outra 3,0m de comprimento, colocadas em ângulo reto e
paralelamente ao eixo da estrada, nas diversas seções correspondentes às estacas da locação.

6.4 Deflexões

Deve-se verificar as deflexões recuperáveis máximas (D0) da camada, a cada 20 m por faixa
alternada e 40 m na mesma faixa, através da viga Benkelman, conforme DNER ME 024(8),
ou FWD – Falling Weight Deflectometer, de acordo com DNER PRO 273(9).

7 ACEITAÇÃO

Os serviços são aceitos e passíveis de medição desde que atendam simultaneamente às


exigências de materiais e de execução, estabelecidas nesta especificação, discriminadas a
seguir.

7.1 Materiais

7.1.1 Agregado Graúdo

O agregado graúdo é aceito desde que:

a) os resultados individuais de abrasão Los Angeles, índice de forma, indicie de


lamelaridade, perda de durabilidade atendam aos estabelecidos no item 3.1;

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b) os valores da granulometria obtidos estatisticamente, por controle bilateral, conforme


anexo B, para conjuntos de no mínimo 4 e no máximo 10 amostras, apresentem
variação dentro da faixa de tolerância, definida pela faixa de trabalho do agregado.

7.1.2 Agregados para Enchimento e Camada de Isolamento

O agregado miúdo é aceito desde que:

a) os resultados individuais do equivalente de areia sejam iguais ou maiores que 55%;


b) os resultados individuais limite de liquidez e índice de plasticidade, da fração do
material que passa na peneira n.º40, sejam menores ou iguais a 25% e 6%,
respectivamente.
c) os resultados da granulometria da mistura, quando analisados estatisticamente para
conjuntos de no mínimo 4 e no máximo 10 amostras, através do controle bilateral
conforme anexo B, devem apresentar variação máxima definida pela faixa de trabalho
correspondente.

7.2 Execução

7.2.1 Estocagem, Espalhamento e Compactação

Os serviços são aceitos desde que:

a) as condições de estocagem dos agregados sejam consideradas satisfatórias, isto é:


- não haja contaminação com materiais estranhos;

- haja adequada separação entre os depósitos de agregados correspondentes às


diversas bitolas produzidas.

b) a camada de bloqueio é aceita quando seu espalhamento for uniforme, com espessura
definida e projeto e;

c) a compactação da camada é aceita quando estiverem atendidas as premissas


expendidas no item 6.2.

7.2.2 Geometria

Os serviços executados são aceitos, quanto à geometria, desde que:

a) as variações individuais das cotas obtidas estejam compreendidas no intervalo de


-2 cm a +1 cm em relação à de projeto;
b) não se obtenham diferenças nas espessuras superiores a 10% em relação a espessura
de projeto, em qualquer ponto da camada;
c) a espessura determinada estatisticamente através, controle bilateral, conforme anexo
B, situe-se no intervalo de ± 5% em relação à espessura prevista em projeto;
d) não se obtenham valores individuais da semilargura da plataforma inferiores às de
projeto;

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e) o abaulamento transversal esteja compreendido na faixa de ± 0,5 % em relação ao


valor de projeto, não se admitindo depressões que propiciem o acúmulo de água.

O acabamento da superfície é aceito desde que a variação máxima entre dois pontos de
contato de qualquer uma das réguas e a superfície da camada seja inferior a 0,5 cm.

7.3 Deflexões

A deflexão característica de cada subtrecho determinada de acordo equação 4 do anexo B,


para número mínimo 15 determinações, deve ser a estabelecida em projeto.

8 CONTROLE AMBIENTAL

Os procedimentos de controle ambiental referem-se à proteção de corpos d’água, da


vegetação lindeira e da segurança viária. A seguir, são apresentados os cuidados e
providências para proteção do meio ambiente a serem observados no decorrer da execução
da sub-base e base de macadame hidráulico.

8.1 Exploração de Ocorrência de Materiais

Devem ser observados os seguintes procedimentos na exploração das ocorrências de


materiais:

a) para as áreas de apoio necessárias à execução dos serviços, devem ser observadas as
normas ambientais vigentes no DER/SP;
b) o material somente será aceito após a executante apresentar a licença ambiental de
operação da pedreira e areal;
c) não é permitida a localização da pedreira e das instalações de britagem em área de
preservação permanente ou de proteção ambiental;
d) não é permitida a exploração de areal em área de preservação permanente ou de
proteção ambiental;
e) deve-se planejar adequadamente a exploração dos materiais, de modo a minimizar os
impactos decorrentes da exploração e facilitar a recuperação ambiental após o
término das atividades exploratórias;
f) caso seja necessário promover o corte de árvores, para instalação das atividades, deve
ser obtida autorização dos órgãos ambientais competentes; os serviços devem ser
executados em concordância com os critérios estipulados pelos órgãos ambientais
constante nos documentos de autorização. Em hipótese alguma, será admitida a
queima de vegetação ou mesmo dos resíduos do corte: troncos e arvores.
g) deve-se construir, junto às instalações de britagem, bacias de sedimentação para
retenção do pó de pedra eventualmente produzido em excesso ou por lavagem da
brita, evitando seu carreamento para cursos d’água;
h) caso os agregados britados sejam fornecidos por terceiros, deve-se exigir
documentação que ateste a regularidade das instalações, assim como sua operação,
junto ao órgão ambiental competente;

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i) instalar sistemas de controle de poluição do ar, dotar os depósitos de estocagem de


agregados de proteção lateral e cobertura para evitar dispersão de partículas, dotar o
misturador de sistema de proteção para evitar emissões de partículas para a atmosfera.

8.2 Execução

Durante a execução devem ser observados os seguintes procedimentos:

a) deve ser implantada a sinalização de alerta e de segurança de acordo com as normas


pertinentes aos serviços;
b) deve ser proibido o tráfego dos equipamentos fora do corpo da estrada para evitar
danos desnecessários à vegetação e interferências na drenagem natural;
c) caso haja necessidade de estradas de serviço fora da faixa de domínio, deve-se
proceder o cadastro de acordo com a legislação vigente;
d) as áreas destinadas ao estacionamento e manutenção dos veículos devem ser
devidamente sinalizadas, localizadas e operadas de forma que os resíduos de
lubrificantes ou combustíveis não sejam carreados para os cursos d’água. As áreas
devem ser recuperadas ao final das atividades;
e) todos os resíduos de lubrificantes ou combustíveis utilizados pelos equipamentos, seja
na manutenção ou operação dos equipamentos, devem ser recolhidos em recipientes
adequados e dada a destinação apropriada;
f) é proibido a deposição irregular de sobras de materiais utilizado na base e sub-base de
macadame hidráulico junto ao sistema de drenagem lateral, evitando seu
assoreamento, bem como o soterramento da vegetação;
g) é obrigatório o uso de EPI, equipamentos de proteção individual, pelos funcionários.

9 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO

O serviço deve ser medido em metros cúbicos de camada acabada, cujo volume deve ser
calculado multiplicando-se as extensões obtidas a partir do estaqueamento pela área da
seção transversal de projeto.

O serviço recebido e medido da forma descrita é pago conforme preço unitário contratual
respectivo, nos quais se incluem: o fornecimento de materiais, preenchimento, perdas, carga
e transporte até os locais de aplicação, descarga, espalhamento, compactação e acabamento,
abrangendo inclusive a mão-de-obra com encargos sociais e equipamentos necessários aos
serviços, executados de forma a atender ao projeto e às especificações técnicas.
A camada de bloqueio ou isolamento, quando constituída, não é remunerada em separado.

DESIGNAÇÃO UNIDADE

23.04.06.01 - Sub-base ou base de macadame hidráulico m³

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10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 16974. Agregados –


Ensaio de resistência ao impacto e à abrasão Los Angeles. Rio de Janeiro, 2022.

2 DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES.


DNIT 425/2020 - ME. Pavimentação - Agregado - Determinação do índice de forma
com paquímetro - Método de ensaio. Brasília, 2020.

3 DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM. DNER ME 089.


Agregados – Avaliação da durabilidade pelo emprego de soluções de sulfato de sódio ou
de magnésio. Rio de Janeiro, 1994.

4 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12052. Solo ou


agregado miúdo - Determinação do equivalente de areia – Método de ensaio. Rio de
Janeiro, 1992.

5 ____. NBR 6459. Solo - Determinação do limite de liquidez. Rio de Janeiro, 2016.

6 ____. NBR 17054. Agregados - Determinação da composição granulométrica - Método


de ensaio – Método de ensaio. Rio de Janeiro, 2022.

7 ____.NBR 7180. Solo - Determinação do limite de plasticidade. Rio de Janeiro, 2016.

8 DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM. DNER-ME 024.


Pavimento – determinação das deflexões pela Viga Benkelman. Rio de Janeiro, 1994.

9 ____. DNER PRO 273. Determinação das deflexões utilizando o deflectômetro de


impacto tipo Falling Weight Deflectometer – FWD. Rio de Janeiro, 1996.

_____________

/ANEXO A

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ANEXO A – TABELAS DE CONTROLE

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1. CONTROLE DOS MATERIAIS


CÁLCULOS
ENSAIO MÉTODO FREQUÊNCIA ESTATÍSTICOS OU ACEITAÇÃO
VALORES INDIVIDUAIS
1.1 Agregado Graúdo
Abrasão Los Angeles NBR 16974(1) Resultados individuais < 50%
1 ensaio no início da utilização do
DNIT 425/2020(2) - agregado na obra, e sempre que
Índice de forma Resultados individuais Índice de forma ≥ 0,5
ME houver variação da natureza do
Durabilidade com sulfato de sódio e sulfato material Sulfato de sódio ≤ 20%
DNER ME 089(3) Resultados individuais
de magnésio, em 5 ciclos Sulfato de Magnésio ≤30%
Controle Bilateral
X = X − K S  LIE
2 ensaios por jornada de 8 h de 1 Valores obtidos
trabalho, em amostras coletadas e estatisticamente devem estar
Análise granulométrica NBR 17054(6)
após o espalhamento do material, dentro dos limites da faixa de
com intervalo mínimo de 4 horas X = X + K S  LSE trabalho do agregado
1
no mínimo 4 e no
máximo 10 amostras
1.2 Agregado para Enchimento e Isolamento
Controle Bilateral
X = X − K S  LIE
2 ensaios por jornada de 8 h de 1 Valores obtidos
trabalho, em amostras coletadas e estatisticamente devem estar
Análise granulométrica NBR 17054(6)
após o espalhamento do material, dentro dos limites da faixa de
com intervalo mínimo de 4 horas X = X + K S  LSE trabalho do agregado
1
no mínimo 4 e no
máximo 10 amostras
1 ensaio por jornada de 8 h de
Equivalente de areia NBR 12052(4) trabalho e sempre que houver Resultados individuais ≥ 55%
variação da natureza do material

Limite de Liquidez NBR 6459(5) 1 determinação a cada 1500m² de


Resultados individuais LL ≤ 25% e IP ≤ 6%
Limite de Plasticidade NBR 7180(7) pista

/continua
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/continuação
CÁLCULOS
ENSAIO MÉTODO FREQUÊNCIA ESTATÍSTICOS OU ACEITAÇÃO
VALORES INDIVIDUAIS
2. CONTROLE DA EXECUÇÃO
Evitar zonas de alta
Verificação operação de carregamento, com concentração de finos,
Visual Todo carregamento
pá carregadeira equigranulares de diâmetros
Resultados individuais intermediários.
Verifique-se o perfeito
Verificação da compactação a seco visual
entrosamento dos agregados
Estas operações devem
prosseguir até que se forme, na
Verificação da irrigação e a aplicação do frente do rolo, uma pasta de
Visual Resultados individuais
material de enchimento. material de enchimento e água,
fazendo com que a água
ondule a frente do rolo

A compactação é dada como


concluída quando:
Desaparecerem as ondulações
Em cada faixa compactada da camada à frente do rolo e
esta se apresente estável e
Verificação da compactação final da camada Visual Resultados individuais compacta.
Ao se colocar uma pedra de
cerca de 2”, constatar-se o seu
esmagamento pela passagem
do rolo compactador, sem que
esta penetre na camada.

Não ocorra excessos de finos


Verificação da superfície da camada, quanto
na superfície e não se verifique
à deficiência de travamento ou ao excesso Visual Resultados individuais
falta de entrosamento dos
de finos
agregados
Verificar, através de aberturas
Verificar a penetração do material de de janelas, se o material de
Visual Resultados individuais
enchimento, a cada 300m de extensão preenchimento completou os
vazios dos agregados graúdos
/continua
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/continuação
CÁLCULOS
ENSAIO MÉTODO FREQUÊNCIA ESTATÍSTICOS OU ACEITAÇÃO
VALORES INDIVIDUAIS

3. CONTROLE GEOMÉTRICO
Variação das cotas no eixo
longitudinal e das bordas, nas
seções transversais não devem
ser superiores a - 2,0 à +1,0 cm
das cotas de projeto.
A cada 20m, no eixo, bordas e dois
Cotas Resultados individuais O abaulamento da seção
pontos intermediários.
transversal deve estar
compreendido de ±0,5%, em
Relocação e relação ao valor de projeto, não
nivelamento se admitindo depressões que
topográfico propiciem acúmulo de água.
Medidas de trena Resultados individuais Variação máxima admitida na
Controle Bilateral espessura é de 10% da
espessura de projeto, em
X = X − K S  LIE e qualquer ponto da camada.
1
Espessura A espessura determinada
X = X + K S  LSE estatisticamente deve estar
1
compreendida no intervalo de ±
Análise de no mínimo 4 e 5% em relação a espessura
no máximo 10 amostras prevista em projeto
Não se admite valores para
semiplataforma inferiores aos
Largura e alinhamentos da plataforma Medidas de trena A cada 20 m Resultados individuais
previstos em projeto, tolerando-
se +10 cm na semilargura.
Duas réguas, uma
de 1,20m e outra
A variação máxima admitida,
3,0m de
entre dois pontos de contado,
comprimento,
Acabamento da superfície A cada 20 m Resultados individuais de qualquer uma das réguas e
colocadas em
a superfície da camada é de
ângulo reto e
0,5cm.
paralelamente ao
eixo da estrada.
/continua

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/conclusão
CÁLCULOS
ESTATÍSTICOS OU
ENSAIO MÉTODO FREQUÊNCIA ACEITAÇÃO
VALORES
INDIVIDUAIS

4. DEFLEXÕES

Viga Benkelman Controle Unilateral


DNER ME 024(8) A cada 20 m por faixa alternada, a
A deflexão característica de
Determinação das deflexões ou cada 40 m na mesma faixa, determinar X = X + KS  LSE cada subtrecho deve a
D0; Análise de no mínimo
FWD estabelecida em projeto
15 determinações
DNER PRO 273(9)
____________
/ANEXO B

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ANEXO B – CONTROLE ESTATÍSTICO

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Tabela B-1 – Controle Estatístico


Parâmetro

1 - Média aritmética da amostra ( X ) X=


 Xi
N

2 - Desvio-padrão da amostra (S) S=


 ( X − X i )2 Onde:
N −1
Xi = valor individual da amostra;
Controle Unilateral N = no de determinações efetuadas;
K = coeficiente unilateral tabelado em função do número
3 - Controle pelo limite inferior X = X − KS  LIE de amostras;
10 Ou K1 = coeficiente bilateral tabelado em função do número
de determinações;
4 - Controle pelo limite superior X = X + KS  LSE LSE = limite superior especificado;
Controle Bilateral LIE = limite inferior especificado.

X = X − K S  LIE
1
5 - Controle pelo limite inferior e e
superior
X = X + K S  LSE
1

Tabela B-2 – Valores K – Tolerância Unilateral e K1 Tolerância Bilateral


N K K1 N K K1 N K K1
4 0,95 1,34 10 0,77 1,12 25 0,67 1,00

5 0,89 1,27 12 0,75 1,09 30 0,66 0,99

6 0,85 1,22 14 0,73 1,07 40 0,64 0,97

7 0,82 1,19 16 0,71 1,05 50 0,63 0,96

8 0,80 1,16 18 0,70 1,04 100 0,60 0,92

9 0,78 1,14 20 0,69 1,03  0,52 0,84

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