Sub-Base Ou Base de Macadame Hidráulico: Código Rev
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ET-DE-P00/012 B
EMISSÃO FOLHA
TÍTULO
DIRETORIA DE ENGENHARIA
PALAVRAS-CHAVE
DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
OBSERVAÇÕES
Esta especificação técnica substitui a seção 3.05, sub-bases e bases de macadame hidráulico, do manual de
normas - pavimentação de 1991, a partir da data de aprovação deste documento.
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ÍNDICE
1 OBJETIVO ...................................................................................................................................3
2 DEFINIÇÃO .................................................................................................................................3
3 MATERIAIS .................................................................................................................................3
3.1 Agregados Graúdos ....................................................................................................................3
3.2 Agregado para Material de Enchimento.....................................................................................4
3.3 Agregado para Camada de Isolamento ou Bloqueio ..................................................................5
4 EQUIPAMENTOS .......................................................................................................................5
5 EXECUÇÃO .................................................................................................................................6
5.1 Segmento Experimental .............................................................................................................6
5.2 Condições Gerais........................................................................................................................6
5.3 Preparo da Superfície .................................................................................................................7
5.4 Camada de Isolamento ou Bloqueio...........................................................................................7
5.5 Aplicação do Agregado Graúdo .................................................................................................8
5.6 Compactação do Agregado Graúdo ...........................................................................................8
5.7 Operação de Enchimento e Travamento ....................................................................................9
5.8 Abertura ao Tráfego ...................................................................................................................9
6 CONTROLE .................................................................................................................................9
6.1 Controle dos Materiais ...............................................................................................................9
6.2 Controle de Execução...............................................................................................................10
6.3 Controle Geométrico e de Acabamento ...................................................................................11
6.4 Deflexões ..................................................................................................................................11
7 ACEITAÇÃO .............................................................................................................................11
7.1 Materiais ...................................................................................................................................11
7.2 Execução ..................................................................................................................................12
7.3 Deflexões ..................................................................................................................................13
8 CONTROLE AMBIENTAL .....................................................................................................13
8.1 Exploração de Ocorrência de Materiais ...................................................................................13
8.2 Execução ..................................................................................................................................14
9 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO .....................................................................14
10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .....................................................................................15
ANEXO A – TABELAS DE CONTROLE ......................................................................................16
ANEXO B – CONTROLE ESTATÍSTICO .....................................................................................21
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1 OBJETIVO
2 DEFINIÇÃO
3 MATERIAIS
A camada de base ou sub-base de macadame hidráulico deve ser executada com agregados
minerais que atendam aos requisitos seguintes.
O agregado graúdo deve ser constituído por pedra britada proveniente de rocha sã, livre de
partículas macias ou de fácil desintegração, matéria orgânica ou outras substâncias e
contaminações prejudiciais.
a) desgaste no ensaio de abrasão Los Angeles, conforme NBR 16974(1), inferior a 50%;
b) índice de forma superior a 0,5, conforme DNIT 425/2020 – ME(2);
c) a perda no ensaio de durabilidade conforme DNER ME 089(3), em cinco ciclos, com
solução de sulfato de sódio, deve ser inferior a 20%, e com sulfato de magnésio
inferior a 30%.
d) o agregado graúdo deve ter diâmetro máximo compreendido entre 1/2 e 2/3 da
espessura final da camada executada;
e) a curva granulométrica de projeto dos agregados graúdos deve satisfazer a uma das
faixas especificadas na Tabela 1;
f) a faixa de trabalho, definida a partir da curva granulométrica de projeto, deve
obedecer à tolerância indicada para cada peneira na Tabela 1, porém, respeitando os
limites da faixa granulométrica adotada.
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3 1 /2 ” 88,9 90 – 100 - - 7
3” 76,2 - 100 - 7
2” 50,8 - 35 – 70 90 – 100 7
1 1 /2 ” 38,1 0 – 15 0 – 15 35 – 70 7
1” 25,4 - 0 – 15 7
3/
4” 19,1 0 – 15 0–5 - 7
1/
2” 12,7 - 0–2 0–5 7
Espessura máxima da
25,0 20,0 15,0
camada acabada em cm
a) a curva granulométrica de projeto dos agregados miúdos deve satisfazer a uma das
faixas especificadas na Tabela 2;
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a) a curva granulométrica de projeto dos agregados deve satisfazer a uma das faixas
especificadas na Tabela 3;
b) a faixa de trabalho, definida a partir da curva granulométrica de projeto, deve
obedecer à tolerância indicada para cada peneira na Tabela 3, porém respeitando os
limites da faixa granulométrica adotada;
4”
3/ 19,1 100 -
1/
2” 12,5 80 –100 - 7
3/
8” 9,5 70 – 100 7
n0 4 4,8 45 – 100 100 5
n0 10 2,0 25 – 65 55 - 100 5
n0 40 0,42 10 – 30 25 - 100 5
n0 200 0,075 0–8 0 – 12 2
Utilizar para enchimento do
I II e III
agregado graúdo da faixa
c) o equivalente de areia, conforme NBR 12052(4), deve ser igual ou superior a 55%
d) a fração que passa na peneira de abertura 0,42 mm, nº 40, deve apresentar limite de
liquidez determinado conforme NBR 6459(5), igual ou inferior a 25%, e índice de
plasticidade inferior ou igual a 6%.
4 EQUIPAMENTOS
Antes do início dos serviços todo equipamento deve ser examinado e aprovado pelo
DER/SP.
a) caminhões basculantes;
b) distribuidor de agregados ou motoniveladora pesada;
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c) rolo compressor de três rodas do tipo liso ou tandem, com peso de 10 t a 12 t, ou liso
vibratório;
d) rolo compactador pneumático de pressão variável;
e) caminhão tanque irrigador de capacidade adequada ao serviço;
f) compactadores portáteis vibratórios ou sapos mecânicos;
g) vassouras mecânicas ou vassourões;
h) duas réguas de madeira ou metal, uma de 1,20 e outra de 3,00 m de comprimento;
i) equipamentos e ferramentas complementares: pás, carrinhos de mão, marretas, garfos,
rastelos etc.
5 EXECUÇÃO
A execução do primeiro segmento de macadame hidráulico, que deverá ter o mínimo de 200
metros de extensão, será considerado experimental, para obtenção dos objetivos:
Quando for necessário a execução em mais de uma camada, a espessura mínima de cada
camada deverá ser de no mínimo 10 cm.
A execução do segmento experimental deverá atender aos itens 5.2 ao 5.7 da especificação.
A superfície deve estar perfeitamente limpa, desempenada e sem excessos de umidade antes
da execução da sub-base ou base de macadame hidráulico.
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Caso a execução do macadame hidráulico não seja realizado logo após a camada de apoio
subjacente e está tenha sido exposta a chuvas, para execução do macadame hidráulico é
necessária uma nova avaliação de suas características, a saber:
b) Após o teor de umidade estar dentro do limite, efetuar a compactação se a camada for
retrabalhada e, posteriormente, o controle do grau de compactação, tanto na camada seca
ao ar quanto na camada retrabalhada, que deverá atender ao projeto da camada
subjacente;
c) Nas regiões que não atendam o grau de compactação por terem sido danificadas pelas
chuvas, a camada subjacente deverá ser retrabalhada para atender seu projeto, antes da
distribuição do machadem hidráulico.
Esta camada deve ser executada na largura da pista e deve possuir espessura de 4,0 cm após
a compactação, com tolerância de mais um centímetro.
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O espalhamento do material deve ser executado de forma que as juntas longitudinais não
fiquem situadas abaixo de trilhas de rodas e as juntas transversais não fiquem no mesmo
alinhamento entre as diferentes camadas de pavimento.
A compactação inicial deve ser feita mediante emprego de rolo de três rodas liso de 10 a 12
toneladas, em marcha ré, com velocidade reduzida de 30 a 40 m por minuto, ou rolo liso
vibratório, aprovado pela fiscalização. Esta operação inicial deverá ser realizada a seco.
Nos trechos em tangente, a compactação deve partir sempre das bordas para o eixo, e, nas
curvas, da borda interna para a borda externa. Em cada passada, o equipamento utilizado
deve recobrir, ao menos, a metade da faixa anteriormente compactada.
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Quando não for mais possível a penetração do material de enchimento a seco, deve-se
iniciar a irrigação da camada. Simultaneamente com a irrigação deve-se espalhar mais
material de enchimento e prosseguir com as operações de compactação.
Após a limpeza da pista, caso se trate de camada de base, deve ser feito o umedecimento e
nova rolagem de acabamento com rolo liso vibratório, preparando-se a base para sua
impermeabilização através dos serviços de imprimação.
Concluída a compactação, a camada deve ser aberta ao tráfego da obra e dos usuários, de
forma controlada e direcionada, mantendo-se a superfície umedecida. Esta etapa deve
estender-se por período suficiente que permita a verificação de eventuais problemas
localizados de travamento deficiente. Caso ocorram deficiências de travamento, devem ser
executadas as correções pertinentes.
6 CONTROLE
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Devem ser executados os seguintes ensaios nos materiais utilizados para enchimento e
isolamento ou bloqueio:
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A verificação do eixo e bordas deve ser feita durante os trabalhos de locação e nivelamento
nas diversas seções correspondentes às estacas da locação. A largura da plataforma acabada
deve ser determinada por medidas à trena, executadas pelo menos a cada 20 m.
6.4 Deflexões
Deve-se verificar as deflexões recuperáveis máximas (D0) da camada, a cada 20 m por faixa
alternada e 40 m na mesma faixa, através da viga Benkelman, conforme DNER ME 024(8),
ou FWD – Falling Weight Deflectometer, de acordo com DNER PRO 273(9).
7 ACEITAÇÃO
7.1 Materiais
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7.2 Execução
b) a camada de bloqueio é aceita quando seu espalhamento for uniforme, com espessura
definida e projeto e;
7.2.2 Geometria
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O acabamento da superfície é aceito desde que a variação máxima entre dois pontos de
contato de qualquer uma das réguas e a superfície da camada seja inferior a 0,5 cm.
7.3 Deflexões
8 CONTROLE AMBIENTAL
a) para as áreas de apoio necessárias à execução dos serviços, devem ser observadas as
normas ambientais vigentes no DER/SP;
b) o material somente será aceito após a executante apresentar a licença ambiental de
operação da pedreira e areal;
c) não é permitida a localização da pedreira e das instalações de britagem em área de
preservação permanente ou de proteção ambiental;
d) não é permitida a exploração de areal em área de preservação permanente ou de
proteção ambiental;
e) deve-se planejar adequadamente a exploração dos materiais, de modo a minimizar os
impactos decorrentes da exploração e facilitar a recuperação ambiental após o
término das atividades exploratórias;
f) caso seja necessário promover o corte de árvores, para instalação das atividades, deve
ser obtida autorização dos órgãos ambientais competentes; os serviços devem ser
executados em concordância com os critérios estipulados pelos órgãos ambientais
constante nos documentos de autorização. Em hipótese alguma, será admitida a
queima de vegetação ou mesmo dos resíduos do corte: troncos e arvores.
g) deve-se construir, junto às instalações de britagem, bacias de sedimentação para
retenção do pó de pedra eventualmente produzido em excesso ou por lavagem da
brita, evitando seu carreamento para cursos d’água;
h) caso os agregados britados sejam fornecidos por terceiros, deve-se exigir
documentação que ateste a regularidade das instalações, assim como sua operação,
junto ao órgão ambiental competente;
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8.2 Execução
O serviço deve ser medido em metros cúbicos de camada acabada, cujo volume deve ser
calculado multiplicando-se as extensões obtidas a partir do estaqueamento pela área da
seção transversal de projeto.
O serviço recebido e medido da forma descrita é pago conforme preço unitário contratual
respectivo, nos quais se incluem: o fornecimento de materiais, preenchimento, perdas, carga
e transporte até os locais de aplicação, descarga, espalhamento, compactação e acabamento,
abrangendo inclusive a mão-de-obra com encargos sociais e equipamentos necessários aos
serviços, executados de forma a atender ao projeto e às especificações técnicas.
A camada de bloqueio ou isolamento, quando constituída, não é remunerada em separado.
DESIGNAÇÃO UNIDADE
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10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
5 ____. NBR 6459. Solo - Determinação do limite de liquidez. Rio de Janeiro, 2016.
_____________
/ANEXO A
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/continuação
CÁLCULOS
ENSAIO MÉTODO FREQUÊNCIA ESTATÍSTICOS OU ACEITAÇÃO
VALORES INDIVIDUAIS
2. CONTROLE DA EXECUÇÃO
Evitar zonas de alta
Verificação operação de carregamento, com concentração de finos,
Visual Todo carregamento
pá carregadeira equigranulares de diâmetros
Resultados individuais intermediários.
Verifique-se o perfeito
Verificação da compactação a seco visual
entrosamento dos agregados
Estas operações devem
prosseguir até que se forme, na
Verificação da irrigação e a aplicação do frente do rolo, uma pasta de
Visual Resultados individuais
material de enchimento. material de enchimento e água,
fazendo com que a água
ondule a frente do rolo
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/continuação
CÁLCULOS
ENSAIO MÉTODO FREQUÊNCIA ESTATÍSTICOS OU ACEITAÇÃO
VALORES INDIVIDUAIS
3. CONTROLE GEOMÉTRICO
Variação das cotas no eixo
longitudinal e das bordas, nas
seções transversais não devem
ser superiores a - 2,0 à +1,0 cm
das cotas de projeto.
A cada 20m, no eixo, bordas e dois
Cotas Resultados individuais O abaulamento da seção
pontos intermediários.
transversal deve estar
compreendido de ±0,5%, em
Relocação e relação ao valor de projeto, não
nivelamento se admitindo depressões que
topográfico propiciem acúmulo de água.
Medidas de trena Resultados individuais Variação máxima admitida na
Controle Bilateral espessura é de 10% da
espessura de projeto, em
X = X − K S LIE e qualquer ponto da camada.
1
Espessura A espessura determinada
X = X + K S LSE estatisticamente deve estar
1
compreendida no intervalo de ±
Análise de no mínimo 4 e 5% em relação a espessura
no máximo 10 amostras prevista em projeto
Não se admite valores para
semiplataforma inferiores aos
Largura e alinhamentos da plataforma Medidas de trena A cada 20 m Resultados individuais
previstos em projeto, tolerando-
se +10 cm na semilargura.
Duas réguas, uma
de 1,20m e outra
A variação máxima admitida,
3,0m de
entre dois pontos de contado,
comprimento,
Acabamento da superfície A cada 20 m Resultados individuais de qualquer uma das réguas e
colocadas em
a superfície da camada é de
ângulo reto e
0,5cm.
paralelamente ao
eixo da estrada.
/continua
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/conclusão
CÁLCULOS
ESTATÍSTICOS OU
ENSAIO MÉTODO FREQUÊNCIA ACEITAÇÃO
VALORES
INDIVIDUAIS
4. DEFLEXÕES
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X = X − K S LIE
1
5 - Controle pelo limite inferior e e
superior
X = X + K S LSE
1
_____________
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