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EMISSO FOLHA
TTULO
PR-MISTURADO A QUENTE
RGO
DIRETORIA DE ENGENHARIA
PALAVRAS-CHAVE
PR 010372/18/DE/2006
DOCUMENTOS DE REFERNCIA
OBSERVAES
Permitida a reproduo parcial ou total, desde que citada a fonte DER/SP mantido o texto original e no acrescentando qualquer tipo de propaganda
comercial.
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NDICE
1 OBJETIVO.....................................................................................................................................4
2 DEFINIO ..................................................................................................................................4
3 MATERIAIS ..................................................................................................................................4
3.1 Ligante Asfltico ........................................................................................................................4
3.2 Agregados...................................................................................................................................4
3.3 Composio da Mistura..............................................................................................................5
4 EQUIPAMENTOS.........................................................................................................................6
4.1 Depsito para Cimento Asfltico ...............................................................................................6
4.2 Depsito para Agregados ...........................................................................................................6
4.3 Silos para Agregados..................................................................................................................6
4.4 Usina para Misturas Asflticas...................................................................................................7
4.5 Caminho para Transporte da Mistura .......................................................................................7
4.6 Equipamento para Distribuio ..................................................................................................7
4.7 Equipamento para Compactao ................................................................................................8
4.8 Ferramentas e Equipamentos Acessrios ...................................................................................8
5 EXECUO ..................................................................................................................................8
5.1 Condies Gerais........................................................................................................................8
5.2 Preparo da Superfcie .................................................................................................................8
5.3 Produo do Pr-Misturado a Quente ........................................................................................9
5.4 Transporte do Pr-Misturado a Quente ......................................................................................9
5.5 Distribuio da Mistura............................................................................................................10
5.6 Compactao da Mistura..........................................................................................................10
5.7 Juntas........................................................................................................................................11
5.8 Abertura ao Trfego .................................................................................................................11
6 CONTROLE.................................................................................................................................11
6.1 Controle dos Materiais .............................................................................................................11
6.2 Controle da Produo do Pr-Misturado a Quente...................................................................12
6.3 Controle da Aplicao e Destinao da Mistura Asfltica.......................................................13
6.4 Controle Geomtrico e de Acabamento ...................................................................................14
6.5 Deflexes..................................................................................................................................14
7 ACEITAO...............................................................................................................................15
7.1 Materiais...................................................................................................................................15
7.2 Produo...................................................................................................................................15
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1 OBJETIVO
Definir os critrios que orientam a produo, execuo, aceitao e medio dos servios de
camadas de ligao e base de pr-misturado a quente, PMQ, em obras rodovirias sob a ju-
risdio do Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de So Paulo DER/SP.
2 DEFINIO
3 MATERIAIS
Devem ser empregados cimentos asflticos de petrleo dos tipos CAP 30-45 CAP 50-70 e
CAP 85-100, classificao por penetrao, atendendo ao especificado no regulamento tcni-
co ANP no 3/2005 de 11/07/2005 da Agncia Nacional do Petrleo, Gs Natural e Biocom-
bustveis ANP, apresentada no anexo C, ou especificao que estiver em vigor na poca
de sua utilizao.
Todo o carregamento de ligante asfltico que chegar obra deve apresentar, por parte do fa-
bricante ou distribuidor, o certificado de resultados de anlise dos ensaios de caracterizao
exigidos pela especificao, correspondentes data de carregamento para transporte com
destino ao canteiro de servio. Deve trazer tambm indicao clara da sua procedncia, do
tipo e quantidade do seu contedo e distncia de transporte entre a fbrica e o canteiro de
obra.
3.2 Agregados
Deve constituir-se por pedra britada ou seixo rolado britado, apresentando partculas ss,
limpas e durveis, livres de torres de argila e outras substncias nocivas. Deve atender aos
seguintes requisitos:
a) desgaste no ensaio de abraso Los Angeles, conforme NBR NM51(1), inferior a 40%;
b) ndice de forma, superior a 0,5 e porcentagem de partculas lamelares inferior a 10%,
conforme NBR 6954(2);
c) a perda no ensaio de durabilidade, conforme DNER-ME 089(3), em cinco ciclos, com
soluo de sulfato de sdio, deve ser inferior a 12%.
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Pode constituir-se por areia, p de pedra ou mistura de ambos. Deve apresentar partculas
individuais resistentes, livres de torres de argila e outras substncias nocivas. O equivalen-
te de areia obtido, conforme NBR 12052(4), deve ser igual ou superior a 55%.
A faixa granulomtrica a ser empregada deve ser selecionada em funo da utilizao pre-
vista para o pr-misturado a quente. A composio da mistura deve satisfazer aos requisitos
apresentados na Tabela 1.
a) o tamanho mximo do agregado da faixa adotada deve ser inferior a 2/3 da espessura
da camada compactada;
b) a frao retida entre duas peneiras consecutivas no deve ser inferior a 4% do total;
c) a faixa de trabalho, definida a partir da curva granulomtrica de projeto, deve obede-
cer a tolerncia indicada para cada peneira na Tabela 1, porm, respeitando os limites
da faixa granulomtrica adotada;
d) os corpos-de-prova Marshall devem ser moldados conforme NBR 12891(7), com 75
golpes por face;
e) a composio da mistura deve satisfazer os requisitos apresentados na Tabela 2, com
as respectivas tolerncias no que diz respeito granulometria;
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f) o teor timo de ligante do projeto de mistura asfltica deve corresponder quele que
atende simultaneamente aos requisitos apresentados na Tabela 2;
e) o projeto de dosagem deve ser refeito periodicamente, no mnimo a cada 6 meses, e
todas as vezes que ocorrer alterao de algum dos materiais constituintes da mistura.
4 EQUIPAMENTOS
Antes do incio da execuo dos servios todos os equipamentos devem ser examinados e
aprovados pelo DER/SP.
Os depsitos para o cimento asfltico devem ser capazes de aquecer o material conforme as
exigncias tcnicas estabelecidas, atendendo aos seguintes requisitos:
a) o aquecimento deve ser efetuado por meio de serpentinas a vapor, a leo, a eletrici-
dade, ou outros meios, de modo a no haver contato direto de chamas com o depsi-
to. Esses dispositivos tambm devem evitar qualquer superaquecimento localizado, e
ser capaz de aquecer o cimento asfltico a temperaturas limitadas;
b) o sistema de circulao para o cimento asfltico deve garantir a circulao contnua
do depsito ao misturador, durante todo o perodo de operao;
c) todas as tubulaes e acessrios devem ser dotados de isolamento trmico a fim de
evitar perdas de calor;
d) a capacidade dos depsitos deve ser suficiente para, no mnimo, trs dias de servio.
A transferncia para silos de armazenamento deve ser feita o mais breve possvel.
Os silos devem ter capacidade total de, no mnimo, trs vezes a capacidade do misturador e
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A usina utilizada deve estar equipada com uma unidade classificadora de agregados, aps o
secador, dispor de misturador capaz de produzir uma mistura uniforme. Um termmetro,
com proteo metlica e escala de 90 C a 210 C, com preciso de 1 C, deve ser fixado
no dosador de ligante ou na linha de alimentao do asfalto, em local adequado, prximo
descarga do misturador. A usina deve ser equipada, alm disso, com pirmetro eltrico, ou
outros instrumentos termomtricos aprovados, colocados na descarga do secador, com dis-
positivos para registrar a temperatura dos agregados, com preciso de 5 C . A usina deve
possuir termmetros nos silos quentes.
Pode, tambm, ser utilizada uma usina do tipo tambor-secador-misturador, de duas zonas,
conveco e radiao, providas de: coletor de p, alimentador de fler, sistema de descarga
da mistura asfltica, por intermdio de transportador de correia com comporta do tipo clam-
shell ou alternativamente, em silos de estocagem.
A usina deve possuir silos de agregados mltiplos, com pesagens dinmicas individuais e
deve ser assegurada a homogeneidade das granulometrias dos diferentes agregados.
A usina deve possuir ainda uma cabine de comando e quadros de fora. Tais partes devem
estar instaladas em recinto fechado, com cabos de fora e comandos ligados em tomadas ex-
ternas especiais para esta aplicao. A operao de pesagem de agregados e do ligante asfl-
tico deve ser semi-automtica com leitura instantnea e acumulada, por meio de registros
digitais em display de cristal liquido. Devem existir potencimetros para compensao das
massas especficas dos diferentes tipos de ligantes asflticos e para seleo de velocidade
dos alimentadores dos agregados frios.
Os caminhes tipo basculante para o transporte do concreto asfltico devem ter caambas
metlicas robustas, limpas e lisas, ligeiramente lubrificadas com gua e sabo, leo cru fino,
leo parafnico ou soluo de cal hidratada (3:1), de modo a evitar a aderncia da mistura
chapa. No permitida a utilizao de produtos susceptveis dissoluo do ligante asflti-
co, como leo diesel, gasolina etc. As caambas devem ser providas de lona para proteo
da mistura.
As vibroacabadoras devem ser equipadas com parafusos sem fim, e com esqui eletrnico de
3 m para garantir o nivelamento adequado para colocar a mistura exatamente nas faixas, e
devem possuir dispositivos rpidos e eficientes de direo, alm de marchas para a frente e
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para trs. As vibroacabadoras devem estar equipadas com alisadores e dispositivos para a-
quecimento temperatura requerida para a colocao da mistura sem irregularidade. Devem
ser equipadas com sistema de vibrao que permita pr-compactao na mistura espalhada.
No incio da jornada de trabalho, a mesa deve estar aquecida, no mnimo, temperatura de-
finida pela especificao para descarga da mistura asfltica..
O equipamento para a compactao deve constituir-se por rolos pneumticos com regula-
gem de presso e rolo metlico liso, tipo tandem.
O rolo metlico liso tipo tandem deve ter massa compatvel com a espessura da camada.
O emprego dos rolos lisos vibratrios pode ser admitido desde que a freqncia e a amplitu-
de de vibrao sejam ajustadas s necessidades do servio.
O equipamento em operao deve ser suficiente para compactar a mistura de forma que esta
atinja o grau de compactao exigido, enquanto esta se encontrar em condies de trabalha-
bilidade.
5 EXECUO
A imprimao ou pintura de ligao deve ser executada, obrigatoriamente, com a barra es-
pargidora. Somente para correes localizadas ou locais de difcil acesso pode ser utilizada
a caneta. A imprimao deve formar uma pelcula homognea e promover condies ade-
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A temperatura do cimento asfltico empregado na mistura deve ser determinada para cada
tipo de ligante em funo da relao temperatura-viscosidade. A temperatura conveniente
aquela na qual o cimento asfltico apresenta viscosidade Saybolt-Furol situada dentro da
faixa de 95 SSF a 200 SSF, conforme NBR 14950(11). A temperatura do ligante no deve ser
inferior a 120 C nem exceder 177 C.
A carga dos caminhes deve ser feita de maneira a evitar segregao da mistura dentro da
caamba, 1 na frente, 2 na traseira e 3 no meio.
O incio da produo na usina s deve ocorrer quando todo o equipamento de pista estiver
em condies de uso, para evitar a demora na descarga na acabadora que pode acarretar em
diminuio da temperatura da mistura com prejuzo da compactao.
As caambas dos veculos devem ser cobertas com lonas impermeveis durante o transporte
de forma a proteger a massa asfltica da ao de chuvas ocasionais, da eventual contamina-
o por poeira e, especialmente, da perda de temperatura e queda de partculas durante o
transporte. As lonas devem estar bem fixadas na dianteira para no permitir a entrada de ar
entre a cobertura e a mistura.
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A distribuio do pr-misturado a quente deve ser feita por equipamentos adequados, con-
forme especificado no item 4.5.
Caso ocorram irregularidades na superfcie da camada acabada, estas devem ser corrigidas
de imediato pela adio manual da mistura. Seu espalhamento deve ser efetuado por meio
de rodos metlicos. Esta alternativa deve ser, no entanto, minimizada, j que o excesso de
reparo manual nocivo qualidade do servio. A mistura deve apresentar textura uniforme,
sem pontos de segregao.
A rolagem tem incio logo aps a distribuio do pr-misturado a quente. A fixao da tem-
peratura de rolagem condiciona-se natureza da massa e s caractersticas do equipamento
utilizado. Como regra geral, a temperatura de rolagem a mais elevada que a mistura asfl-
tica pode suportar, temperatura esta fixada experimentalmente para cada caso, consideran-
do-se o intervalo de trabalhabilidade da mistura e tomando-se a devida precauo quanto
espessura da camada, distncia de transporte, condies do meio ambiente e equipamento de
compactao.
a) inicia-se a rolagem com uma passada do rolo pneumtico atuando com baixa presso;
b) medida que a mistura for sendo compactada e houver conseqente crescimento de
sua resistncia, seguem-se coberturas com o rolo pneumtico, com incremento gradu-
al da presso;
c) o acabamento da superfcie e correo das marcas dos pneus deve ser feito com o rolo
tandem, sem vibrar;
d) a compactao deve ser iniciada pelas bordas, longitudinalmente, continuando em di-
reo ao eixo da pista;
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e) cada passada do rolo deve ser recoberta na seguinte, em 1/3 da largura do rolo;
f) durante a rolagem no so permitidas mudanas de direo ou inverses bruscas de
marcha, nem estacionamento do equipamento sobre o revestimento recm rolado, a-
inda quente;
g) as rodas dos rolos devem ser ligeiramente umedecidas para evitar a aderncia da mis-
tura; nos rolos pneumticos, devem ser utilizados os mesmos produtos indicados para
a caamba dos caminhes transportadores; nos rolos metlicos lisos, se for utilizada
gua, esta deve ser pulverizada, no se permitindo que escorra pelo tambor e acumu-
le-se na superfcie da camada.
A compactao atravs do emprego de rolo vibratrio de rodas lisas, quando necessrio, de-
ve ser testada experimentalmente na obra de forma a permitir a definio dos parmetros
mais apropriados sua aplicao, como o nmero de coberturas, freqncia e amplitude das
vibraes. As condies de compactao da mistura exigidas anteriormente permanecem i-
nalteradas.
5.7 Juntas
Em rodovias em operao, devem ser evitados degraus longitudinais muito extensos, permi-
tindo-se no mximo o resultante de uma jornada de trabalho. Na jornada de trabalho seguin-
te, a aplicao da massa asfltica deve comear no incio do degrau remanescente da jornada
de trabalho anterior.
No reincio dos trabalhos, deve-se realizar a compactao da emenda com o rolo perpendi-
cular ao eixo, com 1/3 do rolo sobre o pano j compactado e os outros 2/3 sobre a massa re-
cm-aplicada.
6 CONTROLE
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Para todo carregamento de cimento asfltico que chegar obra deve-se retirar uma amostra
que ser identificada e armazenada para possveis ensaios posteriores.
6.1.2 Agregados
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6.2.1 Temperaturas
a) temperatura dos agregados nos silos quentes: duas determinaes de cada silo, por
jornada de 8 horas de trabalho;
b) temperatura do cimento asfltico, antes da entrada do misturador: duas determinaes
por jornada de 8 horas de trabalho;
c) temperatura da massa asfltica, na sada dos caminhes carregados na usina: em todo
caminho.
Durante a produo da mistura, deve ser feito o ensaio de granulometria do agregado de ca-
da silo quente ou dos silos frios, quando se tratar de usina tipo tambor-secador-misturador,
sendo duas determinaes de cada agregado por jornada de 8 horas de trabalho, conforme
NBR NM 248(15).
Devem ser executados os seguintes ensaios para controle da quantidade de ligante e granu-
lometria da mistura:
O controle da aplicao da mistura asfltica deve ser efetuado atravs dos controles de pista
descritos em seguida.
6.3.1 Temperaturas
a) temperatura da massa asfltica em cada caminho que chegar pista, com leituras e-
fetuadas na frente, no meio e na traseira da caamba;
b) temperatura da massa asfltica distribuda no momento do espalhamento e no incio
da compactao, a cada descarga efetuada.
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A cada 100 m de faixa de rolamento de massa compactada, deve ser obtida uma amostra in-
deformada extrada com sonda rotativa, em local aproximadamente correspondente trilha
de roda externa, na faixa externa. De cada amostra extrada com sonda rotativa deve ser de-
terminada a respectiva densidade aparente, conforme DNER ME 117(19).
6.3.4 Destinao
Devem ser nivelados os pontos para as camadas de base ou binder no eixo, bordas e em dois
pontos intermedirios, e, para as camadas de regularizao, no eixo, bordas e trilhas de roda.
A verificao do eixo e das bordas deve ser feita durante os trabalhos de locao e nivela-
mento nas diversas sees correspondentes s estacas da locao. A largura da plataforma
acabada deve ser determinada por medidas trena executadas pelo menos a cada 20 m.
Durante a execuo deve ser feito, em cada estaca da locao, o controle de acabamento da
superfcie com o auxlio de duas rguas, uma de 3,00 m e outra de 1,20 m, colocadas respec-
tivamente em ngulo reto e paralelamente ao eixo da pista.
6.5 Deflexes
Deve-se verificar as deflexes recuperveis mximas (D0) da camada a cada 20 m por faixa
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7 ACEITAO
7.1 Materiais
7.1.2 Agregados
7.2 Produo
7.2.1 Temperaturas
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c) as temperaturas medidas na sada dos caminhes da usina deve situar-se em uma fai-
xa suficientemente elevada para suportar eventuais perdas de calor, e chegar obra
com temperatura compatvel para sua aplicao, podendo variar entre 5 C da espe-
cificada pelo projeto de mistura.
A massa asfltica chegada pista aceita, sob o ponto de vista de temperatura, se:
7.3 Execuo
7.3.1 Compactao
O grau de compactao de cada segmento avaliado obtido atravs da mdia dos graus de
compactao de no mnimo 4 e no mximo 10 amostras. O grau de compactao individual
determinado atravs da seguinte expresso:
100 xd pista
GC =
d projeto
Sendo:
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7.3.2 Geometria
7.3.3 Acabamento
O servio aceito quanto ao acabamento, desde que sejam atendidas as seguintes condies:
7.3.4 Deflexes
8 CONTROLE AMBIENTAL
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Instalar os depsitos em locais afastados de cursos dgua e sem restries ambientais. Ve-
dar o descarte do refugo de materiais usados na faixa de domnio e em reas onde possam
causar prejuzos ambientais.
Impedir a instalao de usinas de asfalto a quente a uma distncia inferior a 200 m, medidos
a partir da base da chamin, em relao a residncias, hospitais, clnicas, centros de reabili-
tao, escolas, asilos, orfanatos, creches, clubes esportivos, parques de diverses e outras
construes comunitrias.
Definir reas para as instalaes industriais de maneira tal que se consiga o mnimo de a-
gresso ao meio ambiente, priorizando reas sem restries ambientais.
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Para a preservao do meio ambiente na operao das usinas, devem ser adotados os seguin-
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8.4 Execuo
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DESIGNAO UNIDADE
10 REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
7 _____. NBR 12891. Dosagem de misturas betuminosas pelo mtodo Marshall. Rio de
Janeiro, 1993.
9 _____. ASTM D 6390. Standard Test Method for Determination of Draindown Charac-
teristics in Uncompacted Asphalt Mixtures. Philadelphia, 2001.
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20 _____. DNER-ME 024. Pavimento determinao das deflexes pela Viga Benkelman.
Rio de Janeiro, 1994.
21 _____. PRO 273. Determinao das deflexes utilizando o deflectmetro de impacto ti-
po falling weight deflectometer FWD. Rio de Janeiro, 1996.
25 ____. ASTM D 36. Standard Test Method for Softening Point of Bitumen (Ring-and-
Ball Apparatus). Pennsylvania, 1995.
26 ____. ASTM E 102. Standard Test Method for Saybolt Furol Viscosity of Bituminous
Materials at High Temperatures. Pennsylvania, 2003.
27 ____. ASTM D 4402. Standard Test Method for Viscosity Determination of Asphalt at
Elevated Temperatures Using a Rotational Viscometer. Pennsylvania, 2002.
28 ____. ASTM D 92. Standard Test Method for Flash and Fire Points by Cleveland Open
Cup Tester. Pennsylvania, 2002.
29 ____. ASTM D 2042. Standard Test Method for Solubility of Asphalt Materials in Tri-
chloroethylene. Pennsylvania, 2001.
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30 ____. ASTM D 113. Standard Test Method for Ductility of Bituminous Materials.
Pennsylvania, 1999.
31 ____. ASTM D 2872. Standard Test Method for Effect of Heat and Air on a Moving
Film of Asphalt (Rolling Thin-Film Oven Test). Pennsylvania, 1997.
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CLCULOS ESTATSTI-
ENSAIO MTODO FREQUNCIA COS OU VALORES INDI- ACEITAO
VIDUAIS
1.CONTROLE DOS MATERIAIS
1.1 Cimento Asfltico
(12)
Penetrao (100 g, 5 s, 25 C) NBR 6576
(11)
Viscosidade de Saybolt-Furol NBR 14950
1 ensaio para todo carregamento que che-
Valores individuais
(13) gar obra
Ponto de Fulgor NBR 11341 Atender ao especificado
no anexo C, ou a especi-
Formao de Espuma Aquecido a 175 C ficao que estiver em
(12)
vigor na poca de sua
NBR 6576 utilizao
ndice de Susceptibilidade Trmica (14)
NBR 6560
Viscosidade Saybolt-Furol a diferentes tem- 1 ensaio para cada 100 t Valores individuais
(11)
peraturas para o estabelecimento da curva NBR 14950
viscosidade x temperatura
1.2 Agregados
1 ensaio no incio da utilizao do agrega-
(1)
Abraso Los Angeles NBR NM51 do na obra e sempre que houver variao Resultados individuais < 50%
da natureza do material
1 ensaio no incio da utilizao do agrega- ndice de forma 0,5 e
(2)
ndice de forma e partculas lamelares NBR 6954 do na obra e sempre que houver variao Resultados individuais porcentagem de partcu-
da natureza do material las lamelares 10%
1 ensaio no incio da utilizao do agrega-
Durabilidade frente ao sulfato de sdio, em 5 (3)
DNER-ME 089 do na obra e sempre que houver variao Resultados individuais 12%
ciclos
da natureza do material.
1 ensaio por jornada de 8h de trabalho e
(4)
Equivalente de areia do agregado mido NBR 12052 sempre que houver variao da natureza Resultados individuais 55%
do agregado
/continua
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/continuao
CLCULOS ESTATSTI-
ENSAIO MTODO FREQUNCIA COS OU VALORES INDI- ACEITAO
VIDUAIS
Adesividade satisfatria
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/continuao
CLCULOS ESTATSTI-
ENSAIO MTODO FREQUNCIA COS OU VALORES INDI- ACEITAO
VIDUAIS
2.2 Granulometria dos Agregados
Controle Bilateral
Aceita, quando as varia-
X = X K S LIE e
1 es (LIE e LSE) estive-
Granulometria do agregado, de cada silo
(15) 2 determinaes de cada agregado por rem compreendidas entre
quente, ou frio (usina tipo tambor-secador- NBR NM 248 X = X + K S LSE
jornada de 8 h de trabalho os limites da faixa de
misturador) 1 trabalho, definida a partir
da curva de projeto
Anlise de no mnimo 4 e
no mximo 10 amostras
2.3 Quantidade de Ligante e Granulometria da Mistura
Permitida a reproduo parcial ou total, desde que citada a fonte DER/SP mantido o texto original e no acrescentando qualquer tipo de propaganda comercial
CDIGO REV.
ET-DE-P00/026 A
EMISSO FOLHA
/continuao
CLCULOS ESTATSTI-
ENSAIO MTODO FREQUENCIA COS OU VALORES INDI- ACEITAO
VIDUAIS
3. CONTROLE DA APLICAO DA MISTURA ASFLTICA
3.1 Temperaturas
Pode variar 5 C da
Temperatura da massa ao chegar na pista, De todo caminho carregado que chegar
Resultados individuais indicada para incio da
medida imediatamente antes de aplicao Termmetro bime- pista
rolagem
tlico com preciso
Temperatura da massa asfltica, no momen- o Dentro da faixa de tole-
de 5 C
to do espalhamento e no incio da compac- De cada descarga efetuada Resultados individuais rncia para compactao
tao da massa asfltica
3.2 Quantidade de Ligante e Granulometria da Mistura
ASTM D 6307
(16) Controle Bilateral
ou X = X K S LIE e
(17) 1
DNER-ME 053 0,3% do teor timo de
Extrao de asfalto 2 extraes por jornada de 8 h de trabalho
OU X = X + K S LSE projeto
(18) 1
ASTM D 2172
Anlise de no mnimo 4 e
mtodo B
no mximo 10 amostras
Controle Bilateral
Aceita, quando as varia-
X = X K S LIE e es (LIE e LSE) estive-
Anlise granulomtrica (com material resul- 1
(15) rem compreendidas entre
tante da extrao com massa igual ou supe- NBR NM 248 2 ensaios por jornada de 8 h de trabalho
X = X + K S LSE os limites da faixa de
rior a 1.000 g)
1 trabalho, definida a partir
Anlise de no mnimo 4 e da curva de projeto
no mximo 10 amostras
/continua
Permitida a reproduo parcial ou total, desde que citada a fonte DER/SP mantido o texto original e no acrescentando qualquer tipo de propaganda comercial
CDIGO REV.
ET-DE-P00/026 A
EMISSO FOLHA
/continuao
CLCULOS ESTATSTI-
ENSAIO MTODO FREQUNCIA COS OU VALORES INDI- ACEITAO
VIDUAIS
3.3 Compactao
Extrao com son- A cada 100 m de faixa de rolamento com-
Extrao de amostra indeformada - -
da rotativa pactada
Mdia
Determinar a densidade aparente de cada 100 xd pista O grau de compactao
(19) A cada 100 m de faixa de rolamento com- GC = aceito se a mdia de
corpo-de-prova extrado e o correspondente DNER ME 117
pactada d projeto GC 97%
grau de compactao
Permitida a reproduo parcial ou total, desde que citada a fonte DER/SP mantido o texto original e no acrescentando qualquer tipo de propaganda comercial
CDIGO REV.
ET-DE-P00/026 A
EMISSO FOLHA
/concluso
CLCULOS ESTATSTI-
ENSAIO MTODO FREQUNCIA COS OU VALORES INDI- ACEITAO
VIDUAIS
Relocao e
Nivelamento - 2cm a +1 cm da cota de
Cota A cada 20 m Resultados individuais
projeto
topogrfico
Largura da plataforma, desvios dos alinha-
Medidas de trena A cada 20 m Resultados Individuais No mximo + 5 cm
mentos
CLCULOS ESTATS-
ENSAIO MTODO FREQUNCIA TICOS OU VALORES ACEITAO
INDIVIDUAIS
4.2 Acabamento
Nivelamento com 2 rguas, uma de 3,0 m e A variao da superfcie
outra de 1,20 m, colocadas respectivamente em dois pontos quaisquer
Rguas A cada 20 m Resultados individuais
em ngulo reto e paralelamente ao eixo da de contato deve ser
pista < 0,5 cm
De modo geral as juntas executadas devem apresentar-se homogneas ao conjunto da mistura, isentas de desnveis e de salincias.
A superfcie deve apresentar desempenada, no deve conter marcas indesejveis do equipamento de compactao e ondulaes.
5. DEFLEXES
Viga Benkelman
(20) Controle Unilateral A deflexo caracterstica
DNER-ME 024
OU A cada 20 m por faixa alternada, a cada 40 m X = X + KS LSE de cada sub-trecho deve
Determinao deflectomtrica, D0
na mesma faixa, determinar D0 Anlise de no mnimo ser menor ou igual
FWD estabelecida em projeto
(21) 15 determinaes
DNER PRO 273
_____________
/ANEXO B
Permitida a reproduo parcial ou total, desde que citada a fonte DER/SP mantido o texto original e no acrescentando qualquer tipo de propaganda comercial
CDIGO REV.
ET-DE-P00/026 A
EMISSO FOLHA
Permitida a reproduo parcial ou total, desde que citada a fonte DER/SP mantido o texto original e no acrescentando qualquer tipo de propaganda comercial
CDIGO REV.
ET-DE-P00/026 A
EMISSO FOLHA
Xi
1 - Mdia aritmtica da amostra ( X ) X=
N
Onde:
( X Xi )2
2 Desvio-padro da amostra (S) S= Xi = valor individual da amostra
N 1
o
N = n de determinaes efetuadas
Controle Unilateral
K = coeficiente unilateral tabelado em funo do nmero
3 controle pelo limite inferior de amostras
X = X KS LIE
K1 = coeficiente bilateral tabelado em funo do nmero
Ou de determinaes
4- controle pelo limite superior X = X + KS LSE LSE = limite superior especificado
X = X K S LIE
1
5 controle pelo limite inferior e
e
superior
X = X + K S LSE
1
_____________
/ANEXO C
Permitida a reproduo parcial ou total, desde que citada a fonte DER/SP mantido o texto original e no acrescentando qualquer tipo de propaganda comercial
CDIGO REV.
ET-DE-P00/026 A
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CDIGO REV.
ET-DE-P00/026 A
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2 Minicial Mfinal
A variao em massa (%) definida como: AM = x100
Mfinal
onde: Minicial = massa antes do ensaio RTFOT; Mfinal = massa aps o ensaio RTFOT
3 PENfinal
A penetrao retida definida como: PEN retida = x100
PENinicial
onde: PENinicial = penetrao antes do ensaio RTFOT; PENfinal = penetrao aps o ensaio RTFOT
_____________
Permitida a reproduo parcial ou total, desde que citada a fonte DER/SP mantido o texto original e no acrescentando qualquer tipo de propaganda comercial