Sub-Base Ou Base Estabilizada Granulometricamente: Código Rev

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CÓDIGO REV.

ET-DE-P00/014 C
EMISSÃO FOLHA

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Nov/2023 1 de 25

TÍTULO

SUB-BASE OU BASE ESTABILIZADA GRANULOMETRICAMENTE


ÓRGÃO

DIRETORIA DE ENGENHARIA
PALAVRAS-CHAVE

Sub-Base. Base. Estabilizada Granulometricamente.


APROVAÇÃO PROCESSO

DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS E RODAGEM DO ESTADO DE SÃO PAULO. DER/SP. Manual de


Normas – Pavimentação. Seção 3.04. Sub-base e bases estabilizadas granulometricamente. São Paulo,
1991.

DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES. DNIT 139/2010 – ES.


Pavimentação – Sub-base estabilizada granulometricamente - Especificação de serviço. Rio de Janeiro,
2010.

DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES. DNIT 141/2010 – ES.


Pavimentação – Base estabilizada granulometricamente - Especificação de serviço. Rio de Janeiro, 2010.

OBSERVAÇÕES

REVISÃO DATA DISCRIMINAÇÃO

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ÍNDICE
1 OBJETIVO ...................................................................................................................................3
2 DEFINIÇÃO .................................................................................................................................3
3 MATERIAIS .................................................................................................................................3
3.1 Solos ...........................................................................................................................................3
3.2 Agregados...................................................................................................................................3
3.3 Mistura .......................................................................................................................................3
3.4 Requisitos dos Materiais ............................................................................................................3
4 EQUIPAMENTOS .......................................................................................................................6
5 EXECUÇÃO .................................................................................................................................6
5.1 Segmento Experimental .............................................................................................................6
5.2 Condições Gerais........................................................................................................................7
5.3 Produção da Mistura...................................................................................................................8
5.4 Compactação ..............................................................................................................................9
5.5 Acabamento ..............................................................................................................................10
5.6 Abertura ao Tráfego .................................................................................................................10
6 CONTROLE ...............................................................................................................................10
6.1 Controle dos Materiais .............................................................................................................10
6.2 Controle de Execução...............................................................................................................11
6.3 Controle Geométrico e de Acabamento ...................................................................................12
6.4 Deflexões ..................................................................................................................................12
7 ACEITAÇÃO .............................................................................................................................12
7.1 Materiais ...................................................................................................................................12
7.2 Execução ..................................................................................................................................13
7.3 Deflexões ..................................................................................................................................14
8 CONTROLE AMBIENTAL .....................................................................................................14
8.1 Exploração de Ocorrência de Materiais ...................................................................................14
8.2 Execução ..................................................................................................................................15
9 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO .....................................................................16
10 REFERÊNCIAS .........................................................................................................................16
ANEXO A - TABELAS DE CONTROLE .......................................................................................18
ANEXO B - CONTROLE ESTATÍSTICO .....................................................................................24

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1 OBJETIVO

Definir os critérios que orientam a produção, execução, aceitação e medição de sub-base e


base estabilizada granulometricamente em obras rodoviárias sob a jurisdição do
Departamento de Estradas e Rodagem de Estado de São Paulo – DER/SP.

2 DEFINIÇÃO

A sub-base e base estabilizada granulometricamente são camadas constituídas por solos


naturais que possuem em sua composição pedregulhos de cava, rochas alteradas, misturas
artificiais de solos, de rochas alteradas, britadas ou não, misturas de diferentes tipos agregados
tais como: pedra britada, pedrisco, pó de pedra, areia, ou ainda quaisquer combinação desses
materiais ou de demais materiais granulares que apresentem estabilidade e durabilidade
adequadas e capazes de resistirem às cargas previstas, e à ação dos agentes climáticos quando
corretamente compactadas.

3 MATERIAIS

3.1 Solos

São os materiais naturais provenientes de jazidas, cascalheiras, constituídos de pedregulhos


ou areias de cava, rochas alteradas, britadas ou não, seixos, escórias, cangas de minério etc.

3.2 Agregados

São os materiais provenientes de pedreira tais como: pedra britada com ou sem classificação
por peneiras, rejeitos de pedreiras, pedrisco, pó de pedra e areias.

3.3 Mistura

São os materiais provenientes da mistura artificial entre os solos, entre agregados ou dos solos
com os agregados.

3.4 Requisitos dos Materiais

Os materiais para execução das camadas de sub-base e base estabilizada granulometricamente


devem satisfazer as seguintes exigências:

a) devem ser isentos de matéria orgânica e outras substâncias estranhas ou nocivas. A


fração retida na peneira de 2,0 mm deve ser constituída de partículas duras e resistentes,
isentas de fragmentos moles ou achatados;
b) a porcentagem em peso passando na peneira de 25 mm deve ser 100%;
c) abrasão Los Angeles, conforme NBR 16974(1), inferior a 50%;
d) durabilidade, conforme DNER ME 089(2), em cinco ciclos com solução de sulfato de
sódio e sulfato de magnésio, inferior a 20% e 30%; respectivamente, somente quando
tratar-se de pedra britada;
e) CBR ≥ 80%, para N > 5 x 106, e expansão ≤ 0,5%, na energia modificada, conforme
com NBR 9895(3), para bases;

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f) CBR ≥ 70%, para N < 5 x 106, e expansão ≤ 0,5%, na energia modificada, conforme
com NBR 9895(3), para bases;
g) CBR ≥ 30% e expansão ≤ 1,0%, na energia intermediária, conforme com NBR 9895(3),
para sub-bases;
h) Para sub-base, a mistura deve atender aos seguintes coeficientes de curvatura (Cc) e
uniformidade (Cu), sendo 3 ≥ Cc ≥1 e Cu ≥10, calculados pelas seguintes equações:

𝐷302
𝐶𝑐 =
𝐷10 × 𝐷60
- Onde:
- D10 = Diâmetro da partícula correspondente a 10%, em peso, passando na curva de
distribuição granulométrica.
- D30 = Diâmetro da partícula correspondente a 30%, em peso, passando na curva de
distribuição granulométrica.
- D60 = Diâmetro da partícula correspondente a 60%, em peso, passando na curva de
distribuição granulométrica.

𝐶𝑢 = 𝐷60/𝐷10

- Onde:
- D10= Diâmetro da partícula correspondente a 10%, em peso, passando na curva de
distribuição granulométrica.
- D60= Diâmetro da partícula correspondente a 60%, em peso, passando na curva de
distribuição granulométrica.
i) Para sub-base não há necessidade de a mistura atender as faixas granulométricas
especificadas na Tabela 1;
j) a curva granulométrica do material ou mistura de materiais para a camada de base deve
ser contínua e deve enquadrar-se em uma das faixas da Tabela 1;
k) a faixa de trabalho, definida a partir da curva granulométrica de projeto, deve obedecer
à tolerância indicada para cada peneira na Tabela 1, porém, sempre respeitando os
limites da faixa granulométrica;

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Tabela 1 – Faixas Granulométricas para Base


Peneira de Malha
% em Massa, Passando
Quadrada Tolerância
ASTM mm I II III IV V VI
2” 50,8 100 100 -
1” 25,4 - 75 – 95 100 100 100 100  7%
3/8” 9,5 30 – 65 40 – 75 55 – 85 60 – 100 - -  7%
nº 4 4,8 25 – 55 30 – 60 35 – 65 50 – 85 55 – 100 70 – 100  5%
nº 10 2,0 15 – 40 20 – 45 25 – 50 40 – 70 40 – 100 55 – 100  5%
nº 40 0,42 8 – 20 15 – 30 15 – 30 20 – 50 20 – 55 30 – 70  5%
n° 200 0,075 2–8 5 – 15 5 – 20 5 – 20 8 – 25 10 - 25  2%

l) a porcentagem que passa pela peneira de 0,075 mm deve ser inferior a 2/3 da
porcentagem que passa pela peneira de 0,42 mm;
m) os materiais finos dos solos não lateríticos ou materiais das misturas de diâmetro
máximo inferior a 0,42 mm devem satisfazer as seguintes condições
- limite de liquidez, LL, determinado conforme NBR 6459(4); inferior a 25%;
- índice “IP”, inferior a 6%.

n) podem ser utilizados materiais com LL e IP maiores do que os acima especificados,


desde que sejam satisfeitas uma das seguintes a condições abaixo:
Condição A:

- sejam satisfeitas as seguintes inequações:

X 100 LP 100
 IP  − (X  + );
100 γs 100 γg

X 100 100
 LL  − );
100 γs γg

Onde:
X – porcentagem em peso de material que passa na peneira de abertura 0,42 mm (n.º 40);
LL – limite de liquidez;
LP – limite de plasticidade;
IP – índice de plasticidade;
s – massa específica aparente máxima seca após a compactação na intermediária;
g – massa específica real das partículas sólidas.

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Condição B:

O equivalente areia equivalente determinado, conforme NBR 12052(5), deve ser superior a
30%;

a) para tráfego com N, número de solicitações do eixo padrão simples, de 8,2 toneladas,
igual ou superior a 107, não devem ser utilizadas misturas com granulometrias
correspondentes às faixas V e VI.

4 EQUIPAMENTOS

Antes do início dos serviços todo equipamento deve ser examinado e aprovado pelo DER/SP.

O equipamento básico para a execução da sub-base ou base estabilizada granulometricamente


compreende as seguintes unidades:

a) caminhões para transporte dos materiais, com caçamba basculante;


b) pá-carregadeira;
c) motoniveladora equipada com escarificador, com dispositivos para controle de
profundidade;
d) caminhão tanque irrigador de água, com no mínimo 6.000 litros de capacidade,
equipado com motobomba capaz de distribuir água sob pressão regulável e de forma
uniforme;
e) trator agrícola com arados e grade de discos;
f) compactador vibratório portátil ou sapo mecânico;
g) duas réguas de madeira ou metal, uma de 1,20 e outra de 3,00 m de comprimento;
h) compactador vibratório portátil ou sapos mecânicos, uso eventual;
i) rolo de pneus de pressão variável;
j) rolo vibratório liso, ou corrugado;
k) pequenas ferramentas, tais como pás, enxadas, garfos, rastelos etc.;

5 EXECUÇÃO

5.1 Segmento Experimental

A execução do primeiro segmento de sub-base ou base estabilizada granulometricamente, que


deverá ter o mínimo de 200 metros de extensão, será considerado experimental, para obtenção
dos objetivos:

a) Verificar se o material que chega ao campo apresenta características que atendam as


indicadas no projeto. Caso isso não ocorra, realizar um novo estudo para este fim.

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b) Definir o processo construtivo da camada (distribuição do material, equipamentos de


compactação e número de passadas de cada um deles) para obter uma camada integra de
material estabilizado granulometricamente, assim como seu grau de compactação de
projeto.

As diretrizes estabelecidas no segmento experimental, desde que homologadas pelos


engenheiros responsáveis da contratada e contratante, serão utilizadas na execução dos novos
segmentos de sub-base ou base estabilizada granulometricamente, que tenham o mesmo
projeto.

A execução do segmento experimental deverá atender aos itens 5.2 ao 5.6 da especificação.

5.2 Condições Gerais

Não é permitida a execução dos serviços em dia de chuva.

A camada de sub-base e base estabilizada granulometricamente só pode ser executada quando


a camada subjacente estiver liberada quanto aos requisitos de aceitação de materiais e
execução.

A superfície a receber a camada de sub-base ou base estabilizada granulometricamente deve


estar perfeitamente limpa, isenta de lama e demais agentes prejudiciais, desempenada e sem
excessos de umidade, além de ter recebido prévia aprovação por parte da fiscalização.

Os eventuais defeitos da superfície da camada subjacente devem ser necessariamente


reparados antes da execução da sub-base ou base.

Caso a execução da sub-base ou base estabilizada granulometricamente não seja realizada


logo após a camada de apoio subjacente e ela tenha sido exposta a chuvas, para sua execução
é necessária uma nova avaliação de suas características, a saber:

a) O teor de umidade da camada subjacente deverá estar no máximo 3% acima do teor ótimo
de compactação preconizado em seu projeto. Caso o teor de umidade seja superior a
camada deverá secar ou ser retrabalhada, até que sua condição de umidade atenda ao
limite;

b) Após o teor de umidade estar dentro do limite, efetuar a compactação se a camada for
retrabalhada e, posteriormente, o controle do grau de compactação, tanto na camada seca
ao ar quanto na camada retrabalhada, que deverá atender ao projeto da camada subjacente;

c) Nas regiões que não atendam o grau de compactação por terem sido danificadas pelas
chuvas, a camada subjacente deverá ser retrabalhada para atender seu projeto, antes da
distribuição da camada de material estabilizado granulometricamente.

Durante todo o tempo de execução da sub-base ou base estabilizada granulometricamente, os


materiais e os serviços devem ser protegidos contra a ação destrutiva das águas pluviais, do
trânsito e de outros agentes que possam danificá-los. É obrigação da executante a
responsabilidade desta conservação.

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5.3 Produção da Mistura

5.3.1 Mistura Prévia

A mistura prévia é executada com base nos pesos secos dos materiais que a compõe. A
medida-padrão pode ser a concha da pá carregadeira utilizada no carregamento do material.

Conhecidos os números da medida-padrão de cada material que melhor reproduza a dosagem


projetada, é iniciado o processo de mistura em local próximo a uma das jazidas.

Depositam-se alternadamente os materiais, em lugar apropriado e na proporção desejada. A


mistura é então processada, revolvendo-se o monte formado com evoluções da concha da pá
carregadeira.

Para evitar erros na contagem do número de medidas-padrão dos materiais, recomenda-se que
a etapa descrita anteriormente, seja executada dosando-se um ciclo da mistura por vez.

Após a mistura prévia, o material é transportado, através de caminhões basculantes,


depositando-se sobre a pista em montes adequadamente espaçados.

Segue-se o espalhamento pela ação da motoniveladora.

5.3.2 Mistura na Pista

Inicialmente deve ser distribuído na pista o material que entra na composição da mistura em
maior quantidade.

Segue-se o espalhamento do segundo material, em quantidade que assegure o atendimento à


dosagem e a espessura pretendidas.

O material espalhado deve receber adequada conformação, de forma que a camada apresente
espessura constante.

No caso de estradas vicinais em que o material do subleito for um dos materiais integrantes
da mistura, deve-se inicialmente proceder a escarificação na espessura necessária para atender
sua proporção na composição em massa da mistura. Em seguida o material deve misturado
antes do espalhamento dos demais materiais componentes da mistura.

A mistura somente pode ser processada em usina quando não for possível obter as faixas
granulométricas propostas no item 3.3 com misturas executadas na pista.

5.3.3 Espalhamento

O material distribuído é homogeneizado mediante ação combinada de grade de discos e


motoniveladora.

No decorrer desta etapa, devem ser removidos materiais estranhos ou fragmentos de tamanho
excessivo.

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O espalhamento deve ser executado de forma que as juntas longitudinais não fiquem situadas
abaixo de trilhas de rodas e as juntas transversais não fiquem no mesmo alinhamento entre as
diferentes camadas do pavimento.

5.3.4 Correção e Homogeneização da Umidade

A variação do teor de umidade admitido para o material para início da compactação é de ± 1,0
% da umidade ótima de compactação.

Caso o teor de umidade se apresente abaixo do limite mínimo especificado, deve-se proceder
o umedecimento da camada através de caminhão-tanque irrigador, seguindo-se a
homogeneização pela atuação de grade de discos, motoniveladora.

Se o teor de umidade de campo exceder ao limite superior especificado, deve-se aerar o


material mediante ação conjunta da grade de discos e da motoniveladora, para que o material
atinja o intervalo da umidade especificada

Concluída a correção e homogeneização da umidade, o material deve ser conformado de


maneira a se obter a espessura desejada após a compactação. A espessura da camada
compactada não dever ser inferior a 10 cm nem superior a 20 cm.

Nesta fase devem ser tomados os cuidados necessários para evitar a adição de material na fase
de acabamento.

5.4 Compactação

Na fase inicial da obra devem ser executados segmentos experimentais, conforme indicado
no item 5.1, de modo a definir os procedimentos a serem obedecidos nos serviços de
compactação. Deve-se estabelecer a o número de passadas necessárias dos equipamentos de
compactação para atingir o grau de compactação especificado.

Deve ser realizada nova determinação sempre que houver variação no material ou do
equipamento empregado.

A compactação deve evoluir longitudinalmente, iniciando pelas bordas, tomando-se o cuidado


de que nas primeiras passadas o rolo compactador se apoie metade nos acostamentos e metade
na sub-base ou na base em construção.

Nos trechos em tangente, a compactação deve prosseguir das duas bordas para o centro, em
percursos equidistantes da linha base, eixo. Os percursos ou passadas do equipamento
utilizado devem distar entre si de forma tal que, em cada percurso, seja coberta metade da
faixa coberta no percurso anterior.

Nos trechos em curva, havendo sobrelevação, a compactação deve progredir da borda mais
baixa para a mais alta, com percursos análogos aos descritos para os trechos em tangente.

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Nas partes adjacentes ao início e ao fim da sub-base ou base em construção, a compactação


deve ser executada transversalmente à linha base, eixo. Nas partes inacessíveis aos rolos
compactadores, assim como nas partes em que seu uso não for desejável, tais como cabeceira
de obras de arte, a compactação deve ser executada com rolos vibratórios portátil ou sapos
mecânicos.

Durante a compactação, se necessário, pode ser promovido o umedecimento da superfície da


camada mediante emprego de carro-tanque distribuidor de água. Esta operação é
recomendada sempre que o teor de umidade estiver abaixo do limite inferior do intervalo de
umidade admitido para a compactação.

As operações de compactação devem prosseguir em toda a espessura da sub-base ou base, até


que se atinja grau de compactação mínimo de 95% em relação à massa específica aparente
seca máxima, determinada no ensaio de compactação, conforme NBR 7182(6), na energia
modificada para as bases, ou na energia intermediária para as sub-bases.

5.5 Acabamento

O acabamento deve ser executado pela ação conjunta de motoniveladora e de rolos de pneus
de rodas lisa.

A motoniveladora deve atuar, quando necessário, exclusivamente em operação de corte,


sendo vetada a correção de depressões por adição de material.

5.6 Abertura ao Tráfego

A sub-base ou base estabilizada granulometricamente não deve ser submetida à ação do


tráfego.

6 CONTROLE

6.1 Controle dos Materiais

6.1.1 Solos

Quando se utilizar pedregulhos ou areia de cava, devem ser executados os ensaios abaixo
discriminados, com materiais coletados na pista ou nas jazidas. Os lotes para coleta de
material deverão corresponder a 1.500 m² de camada acabada. Os fragmentos de rocha e
pedregulhos das areias de cava, dos solos ou da mistura devem ser submetidos aos seguintes
ensaios:

a) abrasão Los Angeles nos fragmentos de rocha e pedregulhos, conforme NBR 16974(1);
b) na fração com diâmetro menor que 2,00 mm deve-se classificá-la de acordo com a
metodologia MCT, conforme ME-DE-P00/006(7)
c) análise granulométrica, conforme NBR 17054(10);
d) CBR e expansão, conforme NBR 9895(3), na energia modificada para as bases, e na
energia intermediária, para sub-bases;
e) no material que passa na peneira de abertura 0,42 mm determinar o limite de liquidez

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e plasticidade, conforme NBR 6459(4) e NBR 7180(11), respectivamente.

6.1.2 Agregados Britados

Devem ser executadas as seguintes determinações na pedra britada, sendo uma determinação
a cada 1.500 m² de pista:

a) abrasão Los Angeles, conforme NBR 16974(1);


b) durabilidade com ao sulfato de sódio e sulfato de magnésio, em cinco ciclos, conforme
DNER ME 089(2)
c) análise granulométrica, conforme NBR 17054(10);
d) CBR e expansão, conforme NBR 9895(3), na energia modificada para as bases, e na
energia intermediária, para sub-bases;
e) no material que passa na peneira de abertura 0,42 mm determinar o limite de liquidez
e plasticidade, conforme NBR 6459(4) e NBR 7180(11), respectivamente.

6.1.3 Mistura de Solos com Agregados Britados

Devem ser executadas as mesmas determinações e na mesma frequência dos estabelecida no


item 6.1.1.

O agregado britado deve ser submetido ao ensaio de durabilidade com ao sulfato de sódio e
sulfato de magnésio, em cinco ciclos, conforme DNER ME 089(2), a cada 1.500 m².

6.2 Controle de Execução

O controle da execução da camada deve ser realizado através dos seguintes procedimentos:

a) determinação da massa específica aparente seca máxima e umidade ótima de


compactação, conforme NBR 7182(6), na energia intermediária para as sub-bases, e na
energia modificada para as bases, com amostras coletadas na pista; 1 ensaio a cada 350
m² de pista;
b) determinação do teor de umidade com método expedito da frigideira, conforme NBR
16097(15), a cada 350 m² de pista, imediatamente antes do início da compactação; se a
umidade estiver compreendida no intervalo de variação de -2,0 % a +1,0% da umidade
ótima, o material pode ser liberado para compactação;
c) determinação da umidade e da massa específica aparente seca in situ, de acordo com
NBR 7185(12) utilizando o funil com diâmetro de 10,2 cm, imediatamente após a
compactação, e o respectivo grau de compactação a partir dos valores obtidos na alínea
a, em amostras retiradas na profundidade de no mínimo 75% da espessura da camada;
1 determinação a cada 150 m² de pista compactada.

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6.3 Controle Geométrico e de Acabamento

6.3.1 Controle de Espessura e Cotas

A espessura da camada e as diferenças de cotas devem ser determinadas pelo nivelamento da


seção transversal, a cada 20 m, conforme nota de serviço.

A relocação e o nivelamento do eixo e das bordas devem ser executados a cada 20 m; devem
ser nivelados os pontos no eixo, bordas e dois pontos intermediários.

6.3.2 Controle da Largura e Alinhamentos

A verificação do eixo e das bordas deve ser feita durante os trabalhos de locação e
nivelamento, nas diversas seções correspondentes às estacas da locação. A largura da
plataforma acabada deve ser determinada por medidas à trena, executadas pelo menos a cada
20 m.

6.3.3 Controle do Acabamento da Superfície

O acabamento da superfície dos diversos segmentos concluídos é verificado com duas réguas,
uma de 1,20 m e outra 3,00 m de comprimento, colocadas em ângulo reto e paralelamente ao
eixo da estrada, nas diversas seções correspondentes às estacas da locação.

6.4 Deflexões

Deve-se verificar as deflexões recuperáveis máximas (D0) da camada a cada 20 m por faixa
alternada e 40 m na mesma faixa, através da viga Benkelman, conforme DNER ME 024(13),
ou FWD, Falling Weight Deflectometer, de acordo com DNER PRO 273(14).

7 ACEITAÇÃO

Os serviços são aceitos e passíveis de medição desde que atendam simultaneamente as


exigências de materiais e de execução, estabelecidas nesta especificação e discriminadas as
seguir:

7.1 Materiais

7.1.1 Solos

Quando forem utilizados apenas os fragmentos de rocha alterada, pedregulhos ou areias de


cava naturais na constituição da sub-base ou base estabilizada, os materiais são aceitos desde:

a) resultados individuais de abrasão Los Angeles sejam inferiores a 50%;


b) os resultados de CBR, calculados estatisticamente para conjuntos de no mínimo 4 e no
máximo 10 amostras, através da equação 3 do anexo B, apresentem:
- CBR ≥ 80%, para bases e N > 5 x 106;

- CBR ≥ 70%, para bases e N < 5 x 106;

- CBR ≥ 30% para sub-bases.


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b) a fração dos solos não lateríticos inferiores a 0,42 mm, apresente LL inferior a 25% e
a IP inferior a 6%; quando os valores de LL e IP forem maiores do que os especificados,
deve ser atendida uma das condições estabelecidas no item 3.4 da alínea j;
c) os resultados da granulometria do material analisada estatisticamente para conjuntos
de no mínimo 4 e no máximo 10 amostras, através do controle bilateral, conforme
anexo B; apresentem variação granulométrica dentro de uma das faixas
granulométricas estabelecidas nesta especificação e dentro da faixa de pela faixa de
trabalho estabelecida para o material;
d) caso o solo seja laterítico, confirmar se o solo se enquadra no grupo da classificação
MCT obtido no projeto da mistura.
Quando material constituir apenas um dos materiais da mistura da sub-base e base estabilizada
os fragmentos de rocha devem atender a alínea a.

7.1.2 Agregados Britados

Quando forem utilizados apenas agregados britados na constituição da sub-base ou base


estabilizada, o material é aceito desde que:

e) atenda os limites e condições do item 7.1.1;


f) os resultados individuais de perda de durabilidade dos agregados britados, com sulfato
de sódio seja inferior a 20%, e com sulfato de magnésio seja inferior a 30%.;
Quando material constituir apenas um dos materiais da mistura da sub-base e base estabilizada
os agregados britados devem:

a) atender a alínea a do item 7.1.1;


b) os resultados individuais da granulometria sejam mantidos constantes e os agregados
devem possuir diâmetro inferior a 25,0 mm.;
c) os resultados individuais da perda de durabilidade com sulfato de sódio sejam inferiores
a 20% e com sulfato de magnésio seja inferior a 30%;

7.1.3 Mistura de Solos com Pedra

A mistura de solos com pedra é aceita desde;

a) a mistura atenda os limites e condições do item 7.1.1;


b) os resultados individuais de perda de durabilidade dos agregados britados, com sulfato
de sódio seja inferior a 20%, e com sulfato de magnésio seja inferior a 30%.;

7.2 Execução

7.2.1 Compactação

O grau de compactação é aceito desde que não sejam obtidos valores individuais inferiores a
95%, ou os valores de grau de compactação, analisados estatisticamente para conjuntos de no
mínimo 4 e no máximo 10 amostras, através da equação 3 do anexo B, sejam iguais ou
superiores a 95%.

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7.2.2 Geometria

Os serviços executados são aceitos, quanto à geometria, desde que:

a) as variações individuais das cotas obtidas estejam compreendidas no intervalo de


- 2 cm a + 1 cm em relação à de projeto;
b) não se obtenham diferenças nas espessuras superiores a 10% em relação a espessura de
projeto, em qualquer ponto da camada;
c) não se obtenham valores individuais da semilargura da plataforma inferiores as de
projeto;
d) o abaulamento transversal esteja compreendido na faixa de ± 0,5 % em relação ao valor
de projeto, não se admitindo depressões que propiciem o acúmulo de água.

O acabamento da superfície será aceito desde que a variação máxima entre dois pontos de
contato de qualquer uma das réguas e a superfície da camada seja inferior a 0,5 cm.

7.3 Deflexões

A deflexão característica de cada subtrecho determinada de acordo com a equação 4 do anexo


B, para número mínimo 15 determinações, deve ser a estabelecida em projeto.

8 CONTROLE AMBIENTAL

Os procedimentos de controle ambiental referem-se à proteção de corpos d’água, da


vegetação lindeira e à segurança viária. A seguir são apresentados os cuidados e providências
para proteção do meio ambiente, a serem observados no decorrer da execução da sub-base e
base estabilizada granulometricamente.

8.1 Exploração de Ocorrência de Materiais

Devem ser observados os seguintes procedimentos na exploração das ocorrências de


materiais.

Na exploração de materiais terrosos:

a) para as áreas de apoio necessárias à execução dos serviços devem ser observadas as
normas ambientais vigentes no DER/SP;
b) na exploração de áreas de empréstimo, a executante só poderá executar escavações nas
áreas previstas no projeto ou naquelas que tiverem sido projetadas e especialmente
aprovadas pela fiscalização durante a construção. A exploração da área de empréstimo
somente pode ser iniciada após a obtenção da autorização ambiental, qualquer alteração
deve ser objeto de complementação;
c) os serviços de desmatamento, destocamento e limpeza devem ser feitos dentro do limite
da área autorizada; o material retirado deve ser estocado de forma que, após sua
exploração, o solo orgânico possa ser reutilizado na recuperação da área;
d) caso seja necessário promover o corte de árvores, para instalação das atividades, deverá
ser obtida autorização dos órgãos ambientais competentes, sendo que os serviços

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deverão considerar os critérios impostos pelos órgãos. Em hipótese alguma será


admitida a queima da vegetação como forma de supressão ou mesmo a queima dos
resíduos do corte: troncos e ramos;
e) deve ser evitada a localização de áreas de apoio em áreas com restrições ambientais
como: reservas ecológicas ou florestais, áreas de preservação permanente, de
preservação cultural etc., ou mesmo em suas proximidades;
f) durante sua exploração, as áreas devem ser mantidas com drenagem adequada, de modo
a evitar o acúmulo de águas bem como processos erosivos;
g) deve-se planejar adequadamente a exploração da área, de modo a minimizar os
impactos decorrentes e a facilitar a recuperação ambiental da área, que deve ser
executada tão logo esteja concluída a exploração.

Na exploração de pedreiras e areais:

a) o material somente será aceito após a executante apresentar a licença ambiental de


operação da pedreira e areal;
b) não é permitida a localização da pedreira, e das instalações de britagem em área de
preservação permanente ou de proteção ambiental;
c) deve-se evitar a exploração de areal em área de preservação permanente ou de proteção
ambiental;
d) deve-se planejar adequadamente a exploração dos materiais, de modo a minimizar os
impactos decorrentes da exploração e facilitar a recuperação ambiental após o término
das atividades exploratórias;
e) caso seja necessário promover o corte de árvores para instalação das atividades, deve
ser obtida autorização dos órgãos ambientais competentes, os serviços devem ser
executados em concordância com os critérios estipulados pelos órgãos ambientais
constante nos documentos de autorização. Em hipótese alguma, será admitida a queima
de vegetação ou mesmo dos resíduos do corte;
f) deve-se construir junto às instalações de britagem, bacias de sedimentação para
retenção do pó de pedra eventualmente produzido em excesso ou por lavagem da brita,
evitando seu carregamento para cursos d’água;
g) caso os agregados britados sejam fornecidos por terceiros, deve-se exigir
documentação que ateste a regularidade das instalações, assim como sua operação,
junto ao órgão ambiental competente;
h) caso os agregados sejam fornecidos por terceiros para serem britados pela executante,
devem ser atendidas as alíneas anteriores e tomados os seguintes cuidados: instalar
sistemas de controle de poluição do ar, dotar os depósitos de estocagem de agregados
de proteção lateral e cobertura para evitar dispersão de partículas, dotar o misturador
de sistema de proteção para evitar emissões de partículas para a atmosfera.

8.2 Execução

Durante a execução devem ser conduzidos os seguintes procedimentos:

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a) deve ser implantada a sinalização de alerta e de segurança de acordo com as normas


pertinentes aos serviços;
b) deve ser proibido o tráfego dos equipamentos fora do corpo da estrada para evitar danos
desnecessários à vegetação e interferências na drenagem natural;
c) caso haja necessidade de estradas de serviço fora da faixa de domínio, deve-se proceder
o cadastro de acordo com a legislação vigente;
d) as áreas destinadas ao estacionamento e manutenção dos veículos devem ser
devidamente sinalizadas, localizadas e operadas de forma que os resíduos de
lubrificantes ou combustíveis não sejam carreados para os cursos d’água. As áreas
devem ser recuperadas ao final das atividades;
e) todos os resíduos de lubrificantes ou combustíveis utilizados pelos equipamentos, seja
na manutenção ou operação dos equipamentos, devem ser recolhidos em recipientes
adequados e dada a destinação apropriada;
f) é proibida a disposição de materiais provenientes da escarificação nas bordas da pista
de forma causar soterramento da vegetação lindeira. A remoção de materiais quando
necessária deve obedecer a especificação técnica depósito de materiais excedentes;
g) deve-se providenciar a execução de barreiras de proteção, tipo leiras de solo, quando
as obras estiverem próximas a cursos d’água ou mesmo sistema de drenagem que
descarregue em cursos d’água, para evitar o carreamento de solo ou queda, de blocos
ou fragmentos de rocha em corpos d´água próximos a rodovia;
h) é obrigatório o uso de EPI, equipamentos de proteção individual, pelos funcionários.

9 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO

O serviço deve ser medido em metros cúbicos de camada acabada, cujo volume é calculado
multiplicando-se as extensões obtidas a partir do estaqueamento pela área da seção transversal
de projeto.

Os serviços recebidos e medidos da forma descrita são pagos conforme os respectivos preços
unitários contratuais, nos quais estão inclusos: o fornecimento de materiais, mistura prévia
dos materiais ou na pista, perdas, homogeneização, umedecimento, compactação e
acabamento. Além de outras operações abrangendo inclusive a escavação, carga, transporte
do solo e demais insumos a serem utilizados na mistura, mão-de-obra com encargos sociais,
BDI e equipamentos necessários aos serviços, executados de forma a atender ao projeto e às
especificações técnicas.

DESIGNAÇÃO UNIDADE

23.04.05.01 – Sub-base ou base estabilizada granulometricamente m³

10 REFERÊNCIAS

1 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 16974. Agregados –


Ensaio de resistência ao impacto e à abrasão Los Angeles. Rio de Janeiro, 2022.

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2 DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM. DNER ME 089.


Agregados – avaliação da durabilidade pelo emprego de soluções de sulfato de sódio ou
de magnésio. Rio de Janeiro, 1994.

3 ____. NBR 9895. Solo – Índice de suporte Califórnia (ISC) - Método de ensaio. Rio de
Janeiro, 2016.

4 ____. NBR 6459. Solo – Determinação do limite de liquidez. Rio de Janeiro, 2016.

5 ____. NBR 12052. Solo ou agregado miúdo - Determinação do equivalente de areia –


Método de ensaio. Rio de Janeiro, 1992.

6 ____. NBR 7182. Solo – Ensaio de compactação. Rio de Janeiro, 2016.

7 DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DO ESTADO DE SÃO PAULO.


DER/SP DE-ME-P00/006 – Método de classificação de solos tropicais, segundo a
metodologia MCT. São Paulo, 2021.

8 ____. NBR 17054. Agregados – Determinação da composição granulométrica – Método


de ensaio. Rio de Janeiro, 2022.

9 ____. NBR 7180. Solo - Determinação do limite de plasticidade. Rio de Janeiro, 2016.

10 ____. NBR 7185 – Determinação da massa específica aparente, in situ, com emprego do
frasco de areia. Rio de Janeiro, 2016.

11 DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM. DNER ME 024.


Pavimento – determinação das deflexões pela Viga Benkelman. Rio de Janeiro, 1994.

12 ____. DNER PRO 273. Determinação das deflexões utilizando o deflectômetro de


impacto tipo “falling weight deflectometer – FWD”. Rio de Janeiro, 1996.

13 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 16097. Solo -


Determinação do teor de umidade — Métodos expeditos de ensaio. Rio de Janeiro, 2012.
_____________
/ANEXO A

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ANEXO A - TABELAS DE CONTROLE

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CÁLCULOS
ENSAIO MÉTODO FREQUÊNCIA ESTATÍSTICOS OU ACEITAÇÃO
VALORES INDIVIDUAIS

1. CONTROLE DOS MATERIAIS

1.1 Solos

Abrasão Los Angeles NBR 16974(1) Resultados individuais < 50%

Classificação MCT – na fração com


ME-DE-P00/006(7) Resultados individuais Parâmetro de controle
diâmetro menor que 2,0 mm
Controle Bilateral Apresentem variação
X = X − K S  LIE e granulométrica dentro de uma
1 das faixas granulométricas
Granulometria NBR 17054(10) 1 ensaio a cada 1.500m² de estabelecidas nesta
pista X = X + K S  LSE
1 especificação e dentro da faixa
de pela faixa de trabalho
Análise de no mínimo 4 e no
máximo 10 amostras estabelecida para o material

Controle Estatístico CBR ≥ 80%, para bases e N >


CBR na energia modificada para bases Unilateral 5 x 106;
CBR na energia intermediária para NBR 9895(3) X = X − KS  LIE
CBR ≥ 70%, para bases e N <
subbases 5 x 106,
Análise de no mínimo 4 e no
CBR ≥ 30% para sub-bases
máximo 10 amostras

Material não laterítico que passa na LL < 25%


peneira 0,42mm IP < 6%
1 ensaio a cada 1.500m² de Valores superiores aos
Limite de liquidez NBR 6459(4) Resultados individuais
pista estabelecidos serão aceitos
desde que o material satisfaça
Limite de plasticidade NBR 7180(11) a uma das condições da alínea
h, item 3.3
Quando material constituir apenas um dos materiais da mistura da sub-base e base estabilizada os fragmentos de rocha devem atender a apenas abrasão Los Angeles e
perda de durabilidade.
/continua
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/continuação

CÁLCULOS
ENSAIO MÉTODO FREQUÊNCIA ESTATÍSTICOS OU ACEITAÇÃO
VALORES INDIVIDUAIS

1.2 Agregados Britados

Abrasão Los Angeles NBR 16974(1) Resultados individuais < 50%

Sulfato de sódio < 20%


Durabilidade DNER ME 089(2) Resultados individuais
Sulfato de magnésio < 30%.
Controle Bilateral Apresentem variação
X = X − K S  LIE e granulométrica dentro de uma
1 das faixas granulométricas
Granulometria NBR 17054(10) 1 ensaio a cada 1.500m² de estabelecidas nesta
pista X = X + K S  LSE
1 especificação e dentro da faixa
Análise de no mínimo 4 e no de pela faixa de trabalho
estabelecida para o material
máximo 10 amostras
Controle Estatístico CBR ≥ 80%, para bases e N >
CBR na energia modificada para bases Unilateral 5 x 106;
CBR na energia intermediária para sub- NBR 9895(3) X = X − KS  LIE
CBR ≥ 70%, para bases e N <
bases 5 x 106,
Análise de no mínimo 4 e no
CBR ≥ 30% para sub-bases
máximo 10 amostras

Material não laterítico que passa na LL < 25%


peneira 0,42mm IP < 6%
NBR 6459(4) Valores superiores aos
Limite de liquidez Resultados individuais estabelecidos serão aceitos
desde que o material satisfaça
Limite de plasticidade NBR 7180(11)
a uma das condições da alínea
h, item 3.3
Quando material constituir apenas um dos materiais da mistura da sub-base e base estabilizada os agregados britados devem atender a apenas abrasão Los Angeles e
perda de durabilidade e possuir diâmetro 25,0 mm

/continua

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/continuação

CÁLCULOS
ENSAIO MÉTODO FREQUÊNCIA ESTATÍSTICOS OU ACEITAÇÃO
VALORES INDIVIDUAIS

1.3 Misturas de Solos com Pedra

Abrasão Los Angeles NBR16974(1) Resultados individuais < 50%

Sulfato de sódio < 20%


Durabilidade, dos agregados britados DNER ME 089(2) Resultados individuais
Sulfato de magnésio < 30%.

Controle Bilateral Apresentem variação


X = X − K S  LIE e granulométrica dentro de uma
1 ensaio a cada 1.500m² de 1 das faixas granulométricas
pista
Granulometria NBR 17054(10) estabelecidas nesta
X = X + K S  LSE
1 especificação e dentro da faixa
Análise de no mínimo 4 e no de pela faixa de trabalho
estabelecida para o material
máximo 10 amostras
Controle Estatístico CBR ≥ 80%, para bases e N >
CBR na energia modificada para bases Unilateral 5 x 106;
CBR na energia intermediária para sub- NBR 9895(3) X = X − KS  LIE
CBR ≥ 70%, para bases e N <
bases 5 x 106,
Análise de no mínimo 4 e no
CBR ≥ 30% para sub-bases
máximo 10 amostras

Material não laterítico que passa na LL < 25%


peneira 0,42mm IP < 6%
Limite de liquidez Valores superiores aos
NBR 6459(4) Resultados individuais estabelecidos serão aceitos
desde que o material satisfaça
Limite de plasticidade
NBR 7180(11) a uma das condições da alínea
h, item 3.3
/continua

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/continuação

CÁLCULOS
ENSAIO MÉTODO FREQUÊNCIA ESTATÍSTICOS OU ACEITAÇÃO
VALORES INDIVIDUAIS

2. CONTROLE DA EXECUÇÃO

Massa especifica aparente seca


NBR 7182(6) 1 ensaio a cada 350m² de pista Resultados individuais Parâmetro de controle
máxima e umidade ótima

Método expedito da frigideira 1 ensaio a cada 150m² de Deve estar compreendida entre
Teor de umidade pista, imediatamente antes a Resultados individuais - 1% a + 1% pontos
NBR 16097(15) compactação percentuais da umidade ótima

Resultados Individuais
ou
Controle Estatístico Resultados Individuais
Umidade e massa específica aparente 1 ensaio a cada 150m² de pista Unilateral
seca, in situ, e o respectivo grau de NBR 7185(12) imediatamente após a GC ≥ 95%
compactação compactada X = X − KS  LIE ou
Análise de no mínimo 4 e no GCest ≥ 95%.
máximo 10 amostras

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/conclusão

CÁLCULOS
ENSAIO MÉTODO FREQUÊNCIA ESTATÍSTICOS OU ACEITAÇÃO
VALORES INDIVIDUAIS

3. CONTROLE GEOMÉTRICO E ACABAMENTO


Variação no eixo longitudinal e
das cotas das bordas, nas
seções transversais não devem
ser superiores a - 2,0 à
A cada 20m, no eixo, bordas e + 1,0 cm das cotas de projeto.
Espessuras e cotas Resultados individuais
dois pontos intermediários.
Relocação e nivelamento Variação máxima admitida na
topográfico espessura é de 10% da
espessura de projeto, em
Medidas de trena qualquer ponto da camada;

Não se admite valores para


Largura e alinhamentos da plataforma A cada 20 m Resultados individuais semilargura inferiores aos
previstos em projeto

Duas réguas, uma de 1,20m A variação máxima admitida,


e outra 3,0m de entre dois pontos de contado,
Acabamento da superfície comprimento, colocadas em A cada 20 m Resultados individuais de qualquer uma das réguas e
ângulo reto e paralelamente a superfície da camada é de
ao eixo da estrada. 0,5cm.
4. DEFLEXÕES

Viga Benkelman DNER ME


024(13) A cada 20 m por faixa Controle Unilateral A deflexão característica de
ou alternada, a cada 40 m na X = X + KS  LSE cada subtrecho deve ser menor
Determinação das deflexões
mesma faixa, determinar D0; Análise de no mínimo 15 ou igual ao valor admitido em
FWD projeto
determinações
DNER PRO 273(14)

_____________

/ANEXO B

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ANEXO B - CONTROLE ESTATÍSTICO

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Tabela B-1 – Controle Estatístico


Parâmetro

1 - Média aritmética da amostra ( X ) X=


 Xi
N

2 – Desvio-padrão da amostra (S) S=


 ( X − X i )2
N −1 Onde:
Xi = valor individual da amostra;
Controle Unilateral
N = no de determinações efetuadas;
3 – Controle pelo limite inferior X = X − KS  LIE
K = coeficiente unilateral tabelado em função do número
ou de amostras;

4- Controle pelo limite superior K1 = coeficiente bilateral tabelado em função do número


X = X + KS  LSE
de determinações;
Controle Bilateral LSE = limite superior especificado;

X = X − K S  LIE LIE = limite inferior especificado.


1
5 – Controle pelo limite inferior e e
superior
X = X + K S  LSE
1

Tabela B-2 – Valores K – Tolerância Unilateral e K1 Tolerância Bilateral


N K K1 N K K1 N K K1
4 0,95 1,34 10 0,77 1,12 25 0,67 1,00

5 0,89 1,27 12 0,75 1,09 30 0,66 0,99

6 0,85 1,22 14 0,73 1,07 40 0,64 0,97

7 0,82 1,19 16 0,71 1,05 50 0,63 0,96

8 0,80 1,16 18 0,70 1,04 100 0,60 0,92

9 0,78 1,14 20 0,69 1,03  0,52 0,84

_____________

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