Criação e Implantação Resolução CONSU nº 1.051/2014. DOU 20/05/14
Disciplina: Cartografia Escolar
Semestre/Ano: 2022.2 Professor: Dian Soares Nome: Giovanne Santos e Nataly das Virgens
Metodologias para o Ensino da Cartografia no Ensino Fundamental II.
1. INTRODUÇÃO
Em um período educacional de constante evoluções metodológicas nos
deparamos com bastante resistência a essas adaptações por parte de docentes que insistem em continuar com práticas pedagógicas ultrapassadas (decorar, criar perguntas com respostas, etc) no ensino da Geografia. Uma área da Geografia que sofre bastante com essas resistências é a Cartografia. A Cartografia, principalmente no Ensino Fundamental II, é de expressiva importância atualmente, sendo uma ferramenta que, se trabalhada de maneira correta em sala de aula, pode fazer com que o aluno possa analisar, fazer síntese de informações e, até mesmo/principalmente, criar produtos cartográficos do espaço em que vive numa perspectiva crítica (COSTA; LIMA, 2012). Para tal se faz necessário o desenvolvimento de metodologias que permita alcançar o potencial teórico e prático dessa parte da Geografia em conjunto com uma boa formação docente, o que possibilitará a compreensão das novas possibilidades e extrair o máximo possível do aluno e da Cartografia de forma lúdico-pedagógico. Mediante a isso buscamos aqui expressar algumas metodologias que expressam, desenvolvem e transmitem a Cartografia no Ensino Fundamental II de forma lúdica, prazerosa e de fácil absorção.
2. METODOLOGIAS APLICADAS AO ENSINO DA CARTOGRAFIA O
ENSINO FUNDAMENTAL II O ensino da Cartografia no Fundamental II é essencial para a compreensão das relações de espaço e tempo, permitindo ao aluno atender as necessidades que aparecerão no seu cotidiano, além de estudar o ambiente em que vive. Por isso torna-se de extrema importância desenvolver atividades com metodologias diversas e lúdicas com esse objetivo pois, por meio da alfabetização cartográfica, a turma entendera conceitos básicos para conseguir interpretar e produzir representações com proficiência crescente. Para Simielli (1999), no Fundamental II, pode-se trabalhar uma abordagem Cartográfica em dois eixos. O primeiro consiste em transformar os alunos em leitores críticos de produtos já elaborados, bem como sua localização perante os mapas. No segundo eixo, o aluno busca ser o autor, ou seja, um participante efetivo no processo de elaboração de um mapa. O primeiro eixo para ser aplicado metodologicamente faz-se necessário a parte teórica da compreensão e interpretação de um mapa (população, divisão política, ocupação de solo, tipos de vegetação e relevo, etc.) como também saber os conceitos que fundamentaram sua elaboração (localização, proporção, simbolização, etc.), já que os mapas não se explicam por si mesmos. Após essa parte teórica entra-se as novas formas de metodologias que incentivam e tornam as observações cartográficas mais interessantes. Trata-se das ferramentas virtuais que contam com os mapas virtuais que permitem que os alunos tenham uma maior mobilidade de observação, podendo movê-lo em várias direções, rotacional imagens, alterar escalas, localização, perspectiva e ouros meios necessários pata sua compreensão. Duas ferramentas que possibilitam todas essas vantagens e o desenvolvimento da Cartografia nessa metodologia soa o Google Maps e programas como o Google Earth. Quanto ao segundo eixo que destaca uma participação mais ativa/efetiva dos alunos nos processos de criação de mapas; tal processo pode ser desenvolvido após a metodologia anteriormente citada. Para Simielli (1999) o processo de criação de mapas e maquetes leva o aluno a observar os detalhes do espaço real para poder representa-los, dando a possibilidade de o aluno ver as diferentes formas topográficas; [...] podendo trabalhar várias outras funções correlacionadas. Uma outra atividade que se encaixa no segundo eixo soa os desenhos e croquis que fazem com os alunos desenvolvam referência e orientação espacial, fundamentais para entendimentos de mapas. Ao produzir essas novas metodologias o professor ensina conceitos de proporção, projeção, escalas gráficas, mostrando todas as estratégias que podem ser utilizadas quando se quer recriar uma paisagem.
3. CONCLUSÃO
A Linguagem Cartografia vai além da compreensão de mapas, mas também
engloba que os alunos desenvolvam capacidades cognitivas de entender e representar seu espaço, partindo da representação do espaço vivido; sendo uma metodologia inovadora [...] e parte essencial da educação geográfica para a construção da cidadania do aluno; na medida em que permite traduzir as observações abstratas em representações da realidade. É nesse sentido que Cardoso (2012) salienta que algumas reflexões precisam ser realizadas dentro do ensino da Geografia, principalmente no que diz respeito as novas metodologias e as novas linguagens empregadas dentro do processo de ensino e aprendizagem. Para tal é de suma importância não perder de vista a compreensão do que pode ser aproveitado em sala de aula ou o que pode ser reavaliado no que tange resgatar o interesse pelas aulas de Geografia, principalmente com relação aos conteúdos de Cartografia, que muitas vezes são desconsiderados pelo professor.
REFERENCIAS
SILVA, Edna Maria. Maquete Como Recurso Didático no Ensino de Geografia.
Ouro Preto, MG, nov. 2012.
SANTOS, Rodrigo Lima; CARDOSO, Daniela Leite; BARBOSA, Ronaldo dos
Santos. Princípios Básicos de Cartografia Escolar no Ensino Fundamental: Teoria e Pratica. Revista de Ensino de Geografia, v5, nº8, p. 20-42. Umberlandia, jan./jun. 2014
CAVALCANTE, Daniel dos Reis; BASTOS, Frederico de Holanda. Cartografia
Escolar no Ensino Fundamental II: Um Breve Relato de Experiência. Revista Verde – Geografia e Interdisciplinaridade. v4, nº1. Montes Claros, 2022.