Cartografia
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Vanessa Manfio 1A
Introdução
Ensinar cartografia em sala de aula tem sido um grande desafio ao docente de geografia,
pois demanda de um arcabouço intelectual por parte do educando, para que o mesmo
tenha a compreensão dos elementos cartográficos. E, por isso, em muitos casos o ensino da
cartografia se torna complexo para os alunos do ensino fundamental, requerendo práticas
pedagógicas, que permitam ao aluno construir seu conhecimento, a partir de elementos
facilitadores para o aprendizado, como a construção de maquetes, mapas mentais, jogos,
entre outros recursos. A cartografia que se produz em sala de aula precisa ser pensada na
ótica do lúdico, do palpável e não apenas de leituras de mapas e da exposição do conteúdo.
Assim como, esta produção não pode ficar engavetada, os trabalhos precisam ser expostos
e discutidos para possibilitar novos saberes docentes ao ensino de cartografia escolar.
Além do mais, a educação cartográfica precisa ser um conhecimento ensinado
diariamente, desde a alfabetização cartográfica, levando em conta os conhecimentos do
cotidiano (PASSINI, 2012). O aluno tem acesso à cartografia no seu dia a dia e precisa dela para
localização e georreferenciamento de fenômenos e pontos, porém estes conhecimentos não
são visualizados na ótica da cartografia escolar pelos alunos. Quando se pergunta ao aluno
a importância da cartografia, os educandos não conseguem descrever a sua característica
básica, que é a orientação e a localização. Tampouco eles relacionam à noção cartográfica
com elementos do seu dia a dia, como: noções de direita e esquerda, com as noções de
E quando o estudante lê um mundo paralelo, este não percebe uma interação entre os
mapas e o real e, dessa forma, o ensino cartográfico e geográfico torna-se obsoleto, sem
qualquer condição de aprendizado cognitivo e real, já que apenas impõe um olhar ao
distante e incoerente mentalmente.
Por outro lado, ensinar cartografia demanda experiência docente, assim como a
habilidade do aluno para compreensão das teorias cartográficas. O ensino de cartografia,
ainda nos dias de hoje, revela a ineficiência no ensino-aprendizagem. Segundo Francischett
e Ribeiro (2021, p.13),
O ensino da Geografia, por meio dos mapas, ainda se depara com diversas adversidades e os
resultados revelaram que, tanto os professores de Geografia, quanto os estudantes,possuem
dificuldades no que se refere ao ensino e aprendizagem dos conteúdos cartográficos, como:
manuseio inadequado das representações, desconhecimento de conteúdos e habilidades
básicas de orientação e localização espacial, práticas metodológicas imbricadas na memorização
de informações e desinteresse dos estudantes no uso dos mapas.
A cartografia que se apresenta em sala de aula, muitas vezes, é posta como “uma
linguagem pronta e finalizada aos alunos durante a sua formação escolar” (RICHTER,
2011, p. 17). O aluno, neste contexto, apenas tem o contato com os mapas e elementos
cartográficos, mas não adquire habilidade de construir um mapa. Estando a possibilidade
de construir um mapa longe do ambiente escolar (RICHTER, 2011). Esta condição não se
enquadra com as habilidades propostas pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que
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diz que a geografia escolar precisa utilizar as linguagens cartográficas, de diferentes gêneros
textuais e com tecnologias digitais de informação e comunicação para o desenvolvimento do
raciocínio espaço-temporal, semprerelacionado à localização, distância, direção, duração,
simultaneidade, sucessão, ritmo e conexão dos fenômenos espaciais, habilitando o aluno
na orientação, localização espacial e racionalidade cartográfica/geográfica (BRASIL, 2018).
Nota-se que na educação geográfica, o entendimento do espaço através da cartografia
ainda passa pelo mundo da abstração, o aluno não consegue ler os mapas e compreender
aqueles elementos que estão contidos neles, pois muitas vezes há desconexões dos conteúdos
da cartografia com as análises geográficas (NASCIMENTO, 2019). “A disciplina exige e
oferece o desenvolvimento cognitivo e intelectual” (NASCIMENTO, 2019, p. 1208), mas, isto,
somente acontece quando o aluno de fato aprende e participa do processo, principalmente
quando ele interage, cria, e constrói seus conhecimentos sistematicamente e diariamente.
Como afirma Richter (2011), um ensino de cartografia eficaz somente acontece quando a
representação cartográfica tem sentido social, quando os elementos do mapa ou de outra
representação estabelecem relação com a experiência e o cotidiano. A educação cartográfica
atingirá seu ápice, a partir do momento que estabelece uma síntese de informações e
permite ao aluno um ganho intelectual de raciocínio mental e lógico-real.
A superação destas questões é possível quando o ensino centrar em práticas, não apenas
de leitura, mas de construção de mapas, maquetes, e outras representações cartográficas,
da utilização de jogos, recursos tecnológicos, mapas digitais animados, etc., que possibilite
o aluno a conhecer o espaço geográfico e seus fenômenos. No caso particular das
representações, elas “tornam-se fundamentais para o entendimento da evolução de um
pensamento crítico acerca do espaço” (LUDWIG; MARTINS, 2020, p.2). Neste contexto, as
construções do mapa mental e de maquetes, são consideradas como recursos significativos,
muito explorados, em aula, pelo impacto positivo na construção da alfabetização cartográfica,
no ensino fundamental.
O mapa mental, por sua vez, é um recurso simples que permite a utilização da cognição,
da vivência, da noção espacial. Esse mapa é elaborado pelo aluno, consiste numa forma de
desenho de percursos, que permite uma prévia localização e orientação geográfica. Nas
palavras de Castellar (2011, p.123-124),
ao fazer os traçados dos percursos, os alunos partem da informação da memória, imagens mentais
do espaço em que vivem, e marcam limites, organizam os lugares, estabelecem pontos de referência,
percebem distâncias, - portanto lêem a realidade por meio de uma representação [...].
Reforça Kozel (2007, p. 121) que o mapa mental torna-se elemento central para estudar
o espaço vivido,
As representações provenientes das imagens mentais não existem dissociadas do processo de leitura
que se faz do mundo. E nesse aspecto os mapas mentais são considerados uma representação do
mundo real visto através do olhar particular de um ser humano, passando pelo aporte
cognitivo, pela visão de mundo e intencionalidades.
Logo, quando o aluno desenha, por exemplo, o seu percurso da casa para escola ele está
colocando elementos no papel: de direção, de pontos de referência, de localização e mesmo
inconsciente ele está reproduzindo um conhecimento adquirido mentalmente no dia a
dia. A partir deste desenho é possível aferir ao aluno o pensamento de outros elementos
cartográficos, como os símbolos e o papel destes, a visão vertical e oblíqua, a noção de
escala e a própria leitura dos dados diagnosticados no mapa. Estes questionamentos
e aprofundamento em sala de aula são importantes para socialização da alfabetização
cartográfica. Não significa que o docente tenha que pedir ao aluno a construção de um
mapa mental e que este seja sozinho o ponto de partida e de chegada ao conhecimento. Ele é
apenas a partida, no caminho são tecidas outras provocações ao aluno, para que este repense
o esquema de representação gráfica desenhado, associando com as noções cartográficas.
Portanto, a discussão e a troca entre alunos e professores são um ponto relevante para o
recurso didático de produção de mapas mentais.
Já, as maquetes são uma forma de construção em três dimensões e que pode resultar
na discussão da escolha e observação de orientação geográfica, bem como de outras
noções cartográficas. Para Simielli (1999), a maquete permite ao aluno a aquisição dos
conhecimentos geográficos e cartográficos, que não são possíveis apenas no papel ou no
mapa. Além disso, Simielli (1999, p.101),
A maquete é uma das formas de representação do espaço que tem como vantagem o fato de
permitir a percepção do abstrato no concreto. Ou seja, permite que a curva de nível – representada
bidimensionalmente no mapa – seja apresentada em relevo – representado tridimensionalmente
na maquete, bem como possibilita a apresentação de outros elementos da paisagem - rios, estradas,
áreas urbanas e rurais, etc.
O uso da maquete tem servido como forma inicial de representação, a qual permite discutir
questões sobre localização, projeção (perspectiva), proporção (escala) e simbologia. (...) o uso
da maquete permite a operação de fazer sua projeção sobre o papel e discutir essa operação do
ponto de vista cartográfico, o que envolve representar em duas dimensões o espaço tridimensional,
representar toda a área sobre um só ponto de vista e guardar a proporcionalidade entre os elementos
representados (ALMEIDA, 2003, apud PISSINATI e ARCHELA, 2007, p.181).
Desse modo, a maquete e os mapas mentais são recursos acessíveis e de possível utilização
em sala de aula, aumentando as chances de sucesso no ensino da cartografia escolar. As
aulas que se utilizam destes recursos didáticos proporcionam ao aluno a construção do
conhecimento e a sua participação em sala de aula. Conforme Stefanello (2009, p.121), “O
trabalho em sala de aula exige, além de aulas expositivas dialogadas, didática diferenciada
capaz de envolver os seus alunos fazendo com que eles sejam participativos, críticos e que
de fato produzam o saber geográfico”.
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Nas práticas didáticas aqui tratadas neste trabalho foram aplicadas em sala de aula,
com os alunos do sexto e sétimo ano do ensino fundamental da escola Municipal de Ensino
Fundamental Professora Cândida Zasso, como dito anteriormente. O nome dos alunos foram
tratados no texto por letras, A, B, C, D, E, F, a fim de não expor os mesmos. Inicialmente
foram realizadas aulas teóricas de exposição da cartografia e dos elementos cartográficos,
entre eles a escala cartográfica (mas aqui a aula teórica não será comentada, pois o objetivo
geral do artigo é discutir a prática de construção do mapa mental e de maquetes em sala
de aula). Somente, num segundo momento é que foi realizado o trabalho de construção de
mapas mentais, a fim de permitir aos estudantes a criação de um esquema mental do seu
percurso até a escola. A intenção era que os alunos identificassem o que eles visualizavam
todos os dias, por onde passam e como eles se localizam e orientam no espaço. A partir
dos mapas mentais foram feitas discussões em aula, para aprofundar e sistematizar os
conhecimentos geográficos e cartográficos.
Na figura 1, o aluno A, que reside no meio rural, desenhou sua casa e a estrada,
além de representar outras casas dispersas umas das outras, no entanto, a escola não ficou
representada, pois o estudante apenas desenha o seu percurso no meio rural. Quando
analisados os mapas mentais de alunos que tiveram o desempenho espacial semelhante
ao aluno A, Ludwig e Martins (2020), afirmam que apesar dos elementos apresentados na
representação, o educando optou em representar apenas partes deste caminho, podendo
indicar que o mesmo tenha dificuldades de noção espacial do todo ou o desconhecimento
completo do seu trajeto até a escola. Ou ainda, o aluno achou demasiado complicado
representar o longo percurso que faz todos os dias. Neste mapa observa-se claramente
as noções de lateralidade e direções, mas ainda há certa dificuldade em espacializar os
elementos numa proporção. A rosa dos ventos apareceu no desenho. Já, na sala de aula foi
o momento de tecer orientações sobre como pensar o seu trajeto e sua localização espacial,
a partir de trocas pedagógicas entre aluno e professor.
Na figura 2, o aluno B, morador da cidade, desenhou seu trajeto apenas colocando uma
linha, como sendo a rua principal, que liga sua casa até a escola, representou a vila por onde
ele passa, a igreja próxima a escola (como ponto de referência) e a escola (ponto de destino).
Isto, demonstra certo egocentrismo da visão do aluno, que ainda precisa ser melhorada,
com o passar das idades e da concepção do espaço, como retrata Passini (2012) a criança
apresenta uma incapacidade na análise de um ponto ou alguma coisa sem projetá-la a partir
de seu próprio corpo. O aluno não desenhou a rosa dos ventos e tampouco explorou os
elementos e as ruas deste percurso, o aluno esteve preocupado com as peças centrais do
seu trajeto, sem explorar detalhes, mas se utilizou das cores para enriquecer o trabalho.
Ambos os alunos A e B não exploraram totalmente o espaço e não colocaram os recursos
cartográficos assertivamente. Mesmo assim, houve significativos ganhos na aprendizagem,
porque o mapa mental é um desenho que pode ser um esboço do reale proporciona ao aluno
o pensamento mental do seu percurso. O aprimoramento deste constructo intelectual vai
acontecendo aos poucos com a socialização e o conhecimento cartográfico.
Na figura 3, o estudante C, residente no espaço urbano, nas proximidades da escola,
conseguiu demonstrar conhecimento cartográfico na construção de seu mapa mental,
desenhando legenda, quadra e ruas com nomes, rosa dos ventos. Nota-se que, os elementos
ficaram bem posicionados em relação aos pontos cardeais. Ainda, foram destacados no
mapa casas, ruas, árvores e outros elementos. O aluno C também salienta em seu desenho
a sua casa, a Igreja Nossa Senhora do Caravaggio (que para ele é um ponto de referência)
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Após estas atividades, de construção de mapa mental, foram solicitados aos estudantes
a construção da maquete do quarto deles, a fim de representar o espaço tridimensional,
criando o olhar de altura, verticalidade, horizontalidade e lateralidade. Além disso, foi
possível discutir a questão de escala cartográfica, instigando ao aluno a percepção do
espaço real que foi reduzido para “caber” na representação do quarto que foi projetada na
maquete, apresentada em aula.
três dimensões. A maquete foi construída com os materiais que os alunos tinham em
casa, caixinhas, tecidos, papelão e caixa de sapato. O aluno conseguiu realizar a tarefa,
compreendendo os elementos cartográficos e demonstrando a sua visão de espaço. Na figura
5, o aluno E também projetou no espaço os elementos contidos no seu quarto, colocando de
papel rosa as portas e janelas do quarto. Assim, demonstrou-se uma noção de espaço pelo
aluno. Na figura 6, o aluno F também explorou satisfatoriamente os elementos presentes no
seu quarto e a posição dos mesmos no contexto do espaço, colocando até o seu animal de
estimação na representação (o cachorro).
As maquetes foram bem construídas pelos alunos, cada um mostrou sua realidade
espacial com os elementos que tinham em casa. Não foram exigidos materiais específicos
para construção das maquetes, em função dos possíveis gastos que representariam para
os estudantes. Ainda, a liberdade de materiais e de modo de fazer permitiu que os alunos
desenvolvessem habilidades, a partir do que foi apreendido na escola e que vivenciam no
cotidiano, a sua noção espacial. Após a construção foi socializado com a turma as maquetes.
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Cada aluno apresentou seu quarto e teve a oportunidade de visualizar os trabalhos dos colegas.
Neste momento foi trabalhado as noções de verticalidade, lateralidade e horizontalidade,
demonstrando na prática como estas questões estão projetadas, e para que são utilizadas na
cartografia escolar e na ciência como um todo.
De posse das maquetes, observou-se que os alunos tiveram um cuidado em representar
pequenos detalhes do espaço real na representação (as cobertas, os tapetes, os lápis
da escrivaninha, etc.). Além disso, observou a disposição dos objetos, como a posição e
determinação destes. Fato este que demonstrou noções importantes de orientação e
direções dos alunos, importantes ao ensino de cartografia.
As sínteses das atividades revelaram que os alunos, de modo geral, conseguiram adquirir
conhecimentos cartográficos e geográficos através das didáticas e ações metodológicas
orientadas em sala de aula. Estas preservaram os conhecimentos prévios dos alunos, a sua
criatividade e proporcionaram ao alunado a sua participação ativa por meio da elaboração
de mapas mentais e maquetes. Como afirmam Castrogiovanni, Callai e Kaercher (2017, p.
7), “é fundamental proporcionar situações de aprendizagem que valorizem as referências
dos alunos quanto ao espaço vivido”. Retratar o espaço vivido do quarto e do percurso
escolar, foram formas de não perder de vista o espaço experienciado pelo aluno e ao mesmo
tempo inserir os elementos cartográficos para o conhecimento geográfico. Neste ponto, os
educandos puderam se mostrar participativos no processo de ensino-aprendizado.
Sabe-se que o ensino de cartografia não é algo acabado e pronto, e sim que precisa ser
trabalhado diariamente em sala de aula, sempre reforçando conhecimentos adquiridos e
instigando ao aluno novos conhecimentos ou assimilação de velhos saberes. Com isto, as
práticas aqui apresentadas tiveram o objetivo de tecer conhecimentos cartográficos, como
orientação, localização e noções de espacialidade. Certamente, estes conhecimentos serão
retomados em outras atividades e ações durante as próximas aulas e anos letivos, já que o
ensino de cartografia não se apreende com um vôo alto e único, isto é, com apenas uma
aula, e sim com vários vôos, ou seja, uma continuidade de práticas didáticas.
Considerações
entre os alunos e professores, pois o docente não pode apenas solicitar trabalhos, e sim
explorar estes para sanar possíveis dúvidas e curiosidades dos estudantes.
De modo geral, os alunos, que participaram das práticas docentes, responderam
satisfatoriamente as propostas de ensino, demonstraram que apresentavam habilidades
cartográficas e que o conteúdo tinha sido explorado em sala de aula, a fim de proporcionar
novos aprendizados. Os alunos também tiveram cuidado, especialmente na construção da
maquete, de mostrar o espaço real com riqueza de detalhes, reproduzindo os pequenos
objetos. Logo, o espaço vivido foi trabalhado e orientou os conhecimentos cartográficos
tecidos nas tarefas didáticas. A criatividade também foi visualizada no ensino, onde os
materiais que os estudantes tinham em casa serviram para a maquete, e não apenas para
construção desta, mais para embelezar o trabalho. Além disso, os alunos foram atuantes
e participativos, cada um com seu grau de maturidade e saber, mostrando-se interessados
pelas ações didáticas.
Claro que o ensino de cartografia não se encerrou nestas aulas, outros momentos e
ações serão reservados para que os educandos possam continuar a ter seus conhecimentos
cartográficos aprimorados em sala de aula, pois o conhecimento nunca se encerra, a cada
novo dia novos saberes. Assim como, “ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as
possibilidades para sua própria produção ou a sua construção” (FREIRE, 2003, p. 47). Dessa
forma, as possibilidades de conhecimentos são lançadas em aula, pelo processo de ensino-
aprendizagem e pelo estigma das metodologias do docente, que são um caminho para que
as ideias/saberes dos estudantes sejam produzidas e melhoradas. O ensino processado na
sala de aula é apenas a porta inicial, para uma descoberta que vai além das aulas, inclui
curiosidade, pesquisa e aprimoramento.
Referências Bibliográficas
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SILVA, E. M. da. Maquete como recurso didático no ensino de geografia. 68f. 2012. Monografia
(Licenciatura em Geografia) – Instituto Federal de Minas Gerais, Ouro preto-MG, 2012.
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