Rpessina,+2577 2588 Correia Silva
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Resumo
Este trabalho trata-se de uma oficina pedagógica aplicada por e para alunos graduandos do°
ano do curso de licenciatura em geografia da Universidade Estadual de Londrina, como forma
de poder inovar nas práticas pedagógicas na sala de aula. Aborda o serviço de pesquisa
Google Maps, e suas inúmeras funções que podem ser utilizadas como metodologia de ensino
em Geografia. Destacando também a importância de se trabalhar com linguagens alternativas
nos duas atuais, saindo um pouco do ensino tradicional. Com a pesquisa-ação, trazendo
maneiras de solucionar e melhorar a prática do professor. O uso de geotecnologias permite
um leque muito grande de formas inovadoras de ensino de forma qualitativa, proporcionando
ao professor (mediador do conhecimento) diversas maneiras de estimular o interesse do aluno.
As ferramentas utilizadas são de fácil manuseio, que é apresentado pelas figuras, o que
proporciona um tutorial de como podem ser ativadas. A escolha do Google Maps se trata de
ser um serviço gratuito, de fácil acesso e muito conhecido, trazendo assim uma maior facilidade
para ser trabalhado tanto para o professor quanto para o aluno.
Introdução
Despertar o interesse dos jovens para a participação em atividades na sala de aula é uma
das questões que contribuem para uma educação de qualidade. Muitas vezes a monotonia do
ensino acaba se tornando cansativo, exaustivo, desinteressante, chato. Por esse e outros
motivos, inovar em sala de aula á importante, ao mesmo tempo que um desafio.
Como proposta para uma dinâmica diferenciada do ensino de geografia, este trabalho
apresenta uma oficina pedagógica que foi realizada com os alunos do 3º ano noturno de
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Discente do curso de Geografia (Licenciatura) da Universidade Estadual de Londrina - UEL
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Discente do curso de Geografia (Licenciatura) da Universidade Estadual de Londrina - UEL
Referencial Teórico
A contribuição desse trabalho é salientar sobre novas ferramentas, ou aquelas que são
pouco conhecidas pelos usuários do aplicativo (ou site), que se aplicam ao ensino da geografia,
possibilitando nos aproximar cada vez mais o interesse do aluno com o uso de tecnologias, algo
que para eles é fundamental e presente no cotidiano.
Com base na pesquisa-ação, busca-se a resolução de um problema pré-estabelecido ou
uma contribuição, melhorando ou solucionando o fenômeno estudado, seja ele analisado
isoladamente ou em conjunto. A pesquisa-ação vai considerar um modo de ação organizado,
podendo apresentar-se como uma forma de caráter social, educacional, técnico entre outros.
Segundo Fonseca (2002):
A pesquisa-ação pressupõe uma participação planejada do pesquisador na
situação problemática a ser investigada. O processo de pesquisa recorre a uma
metodologia sistemática, no sentido de transformar as realidades observadas,
a partir da sua compreensão, conhecimento e compromisso para a ação dos
elementos envolvidos na pesquisa (p. 34)
Para que a oficina fosse realizada, foi necessário que os alunos levassem notebooks, os
que não possuíam usaram os celulares, e em determinados momentos fizeram duplas, pois
determinadas ferramentas funcionam apenas pelo site. Foi iniciada uma apresentação oral com
a ajuda de slides e do retroprojetor para apresentar o respectivo serviço (Google Maps), sua
função e o objetivo da atividade. Após essa apresentação geral, uma a uma, as ferramentas
escolhidas foram exibidas de forma que após a explicação de como a mesma funciona, os alunos
pudessem realizar as mesmas em seus notebooks, vivenciando e experienciando.
Durante a oficina, algumas dificuldades foram surgindo para alguns alunos, tornando
necessário auxiliá-los no decorrer da atividade, de forma que fosse possível passar para a
próxima ferramenta, sem que uma anterior ficasse mal explicada. As ferramentas apresentadas
do Google Maps foram:
• Street View - uma função que permite “passear” por locais do mapa, utilizando
as fotos tiradas pelo carro do Google Street View. É um recurso disponível também para o
aplicativo, mas não é possível em todos os lugares do mapa. Para ser ativado, basta clicar e
arrastar o ícone do bonequinho amarelo que fica localizado no canto inferior direito para áreas
representadas pela cor azul no mapa, como mostrado na figura abaixo.
Após ser arrastado, o ícone irá mostrar uma foto, indicando visualmente como é o local
por onde está “passando”. Após soltá-lo, a imagem passa então para uma visão de 360° sendo
possível visualizar o que está por toda a sua volta de acordo com o movimento do mouse clicado
ou no que é sugerido na tela. É um recurso bem didático e nos permite ver vários lugares do
mundo e até mesmo locais específicos.
• “Voltar no tempo” - um recurso que permite perceber as modificações do espaço
de acordo com os anos em que o local foi escaneado pelo Google Maps. É um recurso disponível
apenas para alguns lugares, o que pode ser um dos motivos de ser uma ferramenta desconhecida.
Para ativar esta função deve-se estar no modo Street View, e verificar a linha do tempo no canto
superior esquerdo, como mostrado na figura abaixo, onde seria possível utilizar o recurso do
período de 2010 a 2017.
Figura 2. Simulação do efeito de linha do tempo
Essa função permite medir não apenas curtas distâncias, mas também distâncias
continentais, como de um país ao outro, e até mesmo continente.
• “Turismo” - seria realizado a partir da função Street View para conhecer pontos
turísticos, é uma função que permite você “ande” no local em seu interior, e não apenas por
fora como a maioria dos lugares no Google Maps. Alguns exemplos de lugares turísticos que
foram apresentados durante a oficina foram: O beco diagonal (estúdio do filme Harry Potter),
a barreira de corais na Austrália (imagens subaquáticas), o interior do Coliseu de Roma, Museu
do Louvre, Casa Branca. Mas na internet é possível encontrar uma lista mais completa dos
locais que podem ser visitados.
Para ativar a função, basta digitar o nome do local na aba de pesquisa do Google Maps,
e ativar o Street View para dentro do local, com o auxílio das setas na tela é possível realizar o
“passeio”.
• Mapas Internos – semelhante à função “Turismo”, esta permite que se você
estiver perdido em algum estabelecimento, ele te ajuda a se localizar dentro da construção.
Mesmo que interessante, é uma função que não está disponível para todos os locais, no Brasil
é acessível para alguns aeroportos (Ex: Guarulhos), shoppings (Ex: Estação BH), arenas (Ex:
Pantanal, dentre outros. É uma ferramenta utilizada pelo aplicativo, ela não cria rotas, mas
mostra sua localização e o que há a sua volta, como mostrado na figura abaixo.
É uma ferramenta importante, pois pode mostrar o local do aluno, seu relevo, sua visão
satélite, mostrando áreas verdes e áreas de construção... O que pode ser trabalhado pela
geografia de inúmeras formas.
• Mapas Offline – Com esta função é possível trabalhar com o mapa na sala de
aula, de modo que cada aluno tenha o mesmo em seu smartphone. Pode ser pedido
anteriormente pelo professor para que se trabalhe em sala de aula (levando em consideração
que a escola não possua internet disponível para os alunos.
A ferramenta não permite que seja feito o download de uma área muito grande, por isso,
para ser trabalhado de forma positiva sem sala de aula, o professor deve escolher um local
previamente.
Resultados
Para obter um feedback da atividade, algumas perguntas foram passadas no quadro, com
o intuito de identificar pontos a serem melhorados e como a oficina pôde contribuir.
1.Você conhecia todas as ferramentas apresentadas? Qual gostou mais?
2. Quais os pontos positivos e negativos da Oficina?
3. O que poderia ser melhorado?
5. Na sua opinião, qual a importância de se trabalhar com o Google Maps na sala de
aula?
Os alunos conheciam algumas ferramentas básicas do programa Google Maps, devido
ao seu fácil acesso em smartphones, mesmo assim ficaram surpresos com algumas
possibilidades, como conhecer o Beco Diagonal, ou até mesmo visitar um local submerso.
Ficaram mais empolgados com a função Street View.
Considerações finais
Referências bibliográficas