Paciente Infantil Abuso Sexual
Paciente Infantil Abuso Sexual
Paciente Infantil Abuso Sexual
Juazeiro do Norte
2019
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Juazeiro do Norte
2019
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ABSTRACT
Suffering from childhood caused by adverse situations, such as sexual abuse, depending on the
child's emotional structure becomes a situation interpreted as a situation that exceeds all safety
limits and support of the victim, causing various types of harm. emotional and psychological
consequences as a result of a threatening event. Reflecting the damage caused by the situations
of sexual violence, the psychotherapeutic process is essential in view of these cases. This is
especially necessary due to the sequelae that, when left untreated, can negatively influence the
individual's development process. The study is characterized by a bibliographical research,
exploratory regarding to its objectives, the way to select the works was based on the titles that
most focused on the theme, then moving to the abstracts and their theoretical foundation,
seeking those who best fit the subject, then conducting a qualitative data analysis and a broader
reading. It is noticed that the work of psychology plus the theoretical support from Gestalt
Therapy has a significant support for this theme in the course of improving and broadening the
view on cognitive activity and emotional issues implied in a situation of sexual violence. Taking
into account the relevance of the theme, it is suggested a larger production of research in the
area, as well as its improvement.
Keywords: Sexual violence. Childhood. Gestalt Therapy. Psychotherapy.
1
Discente do curso de psicologia da UNILEÃO. [email protected]
2
Docente do curso de psicologia da UNILEÃO. [email protected]
3
Graduado em psicologia pela UNILEÃO. [email protected]
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1. INTRODUÇÃO
2. METODOLOGIA
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O caminho seguido pela pesquisa se deu em torno de uma pesquisa bibliográfica, de caráter
exploratório quanto aos seus objetivos, onde embasou-se de forma substancial em obras de autores
de referência nos debates que tratam do tema abuso infantil, violência sexual infantil, Gestalt-
Terapia e o manejo clínico desta nessas situações, em teses, dissertações e artigos encontrados nas
bases de dados Google Acadêmico, PePSIC e CAPES, e ainda em revistas que abordam o
tema. Recorrendo aos descritores “maus tratos sexuais infantis”, “violência infantil”,”contextos
facilitadores”, “Gestalt-terapia”, “Psicoterapia Gestáltica” é possível encontrar uma considerável
quantidade de artigos, sendo que foram selecionadas as publicações após o ano de 2009 e escritas
na língua portuguesa, faz-se necessário a ressalva que foram utilizados dois artigos dos anos de
2005 e 2008 respectivamente, pois, os mesmos foram julgados como indispensáveis diante das
suas contribuições com a pesquisa. A princípio, a forma de selecionar as obras se deu a partir dos
títulos que mais se debruçaram sobre o tema, partindo então para os resumos e a fundamentação
teórica destas, em busca daqueles que mais se ajustam ao tema, realizando assim, uma análise de
dados de cunho qualitativo e uma leitura mais ampla.
Toda a ação na qual uma pessoa em relação de poder e por meio de força física,
coerção ou intimidação psicológica, obriga uma outra ao ato sexual contra a sua
vontade, ou que a exponha em interações sexuais que propiciem sua vitimização da
qual o agressor tenta obter gratificação. A violência sexual ocorre em uma variedade
de situações como estupro, sexo forçado no casamento, abuso sexual infantil, abuso
incestuoso e assédio sexual (BRASIL, p.17, 2001).
agravo uma ação imprescindível para uma atenção integral às pessoas em situação de violência
(PLATT et al, 2018).
A quantidade de notificações entre menores de 10 anos é baixa (16,9%) e inferior à
realidade estimada, sendo este mais especial se for considerado alguns fatores como: a
fragilidade física e emocional deste grupo, o seu maior acesso ao serviço de saúde e ainda a
obrigatoriedade da notificação preconizada pelo ECA, pois, a prática de notificar os casos
suspeitos ou confirmados de violência contra a criança não é uniforme no país e ainda apresenta
fragilidades (ASSIS et al, 2012). A omissão da notificação sendo uma forma de silenciar em
busca de manter uma cumplicidade dos envolvidos, resulta em uma ineficiência quanto à
transformação dos dados alarmantes da violência sexual, destaca-se que há nessa situação
vários aspectos sobre esse silêncio a serem postos como agravantes da situação.
A partir dessas informações vale a reflexão sobre a “Lei do silêncio” que emerge nos
diversos contextos onde essas práticas acontecem. Esta, impera tanto no seio familiar como na
participação dos profissionais em termos de notificação. Guerra (1992) discorre que há em torno
da violência praticada contra a criança e ao adolescente, inclusive por parte dos profissionais,
uma recusa em debater sobre ela de forma científica e, até mesmo, de notificar os casos
recorrendo às chamadas instâncias de proteção à infância conforme dispõe o Estatuto da
Criança e do Adolescente. Devido se encontrarem em processo de desenvolvimento, as crianças
e adolescentes são consideradas mais vulneráveis pelo fato de possuírem maior dificuldade para
se defender, onde acontecimentos de violência sexual fazem parte cotidianamente do cenário
da sociedade brasileira, relacionando-se a questões sociais, culturais e econômicas.
A violação sexual não acontece ao acaso, na maioria dos casos, os agressores agem de
maneira premeditada e de forma planejada sobre a criança elegida. Inicialmente cumprimenta,
presenteia e seduz, busca contatos frequentes com a criança, brinca, passa algum tempo em sua
companhia, e de forma sutil oferece carinhos com toques corporais diversos para ir conhecendo
suas reações (SERAFIM et al, 2019).
Os índices mais elevados de abuso sexual ocorrem dentro da própria residência. Mais
de 80% dos casos são registrados no âmbito intrafamiliar, sendo que 90% deles não deixam
vestígios no corpo da vítima (WILLIAMS; ARAÚJO, 2010).
A família exerce forte influência na formação da subjetividade e da identidade da
criança, sendo a criança, em muitos casos, a representação de uma dor emocional presente no
universo familiar. A conduta de silêncio e tolerância para com o contexto abusivo por parte das
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figuras parentais pode possuir a finalidade de preservar a criança, no entanto acaba tendo efeito
contrário, sendo este um dos fatores que mais agravam os casos e desprotegem a criança.
(ALMEIDA; ANTONY, 2018).
A fase da infância protegida, segura e feliz não é uma realidade para muitas crianças.
Crianças que crescem em uma esfera desfavorável, hostil, permeada por relações de desamor
podem antecipadamente criar condutas disfuncionais para a sustentação da estabilidade
emocional própria e da família (ANTONY, 2009).
Platt et al (2018), ao destacar questões de gênero e fatores econômicos afirma que a
dominação masculina e a submissão feminina cristalizadas naturalizam a produção e repetição
de comportamentos abusivos por parte do homem detentor do poder de pai, considerado chefe
da família. Na condição de inferioridade, as próprias mulheres se submetem a serem controladas
por seus maridos, companheiros e pais. E é nesse lugar que podem ser reproduzidos
comportamentos agressivos.
Na perspectiva social, o risco de abuso físico está relacionado ao isolamento social e
afetivo e a eventos de vida estressantes, desencadeados por fatores como desemprego, pobreza
e a violência, que contribuem para que as famílias não tenham acesso a recursos básicos como:
saúde, educação e trabalho, o que limita as possibilidades de estabelecimento de redes de apoio
e podem levar ao isolamento da família e, consequentemente, ao abuso familiar (ALVES;
EMMEL, 2009).
Fundada por Friederich Salomon Perls e sua esposa Laura Perls, tem como objetivo
fazer com que os clientes se tornem conscientes do que fazem, como fazem e ainda aceitar-se
e valorizar-se, além de ter um foco maior na descrição do que está acontecendo no momento
presente do que o conteúdo que se discute (YONTEF, 1998).
Apesar da sua base na psicanálise Freudiana, a Gestalt-Terapia traz uma proposta um
tanto distante do que lança a psicanálise, o behaviorismo e outras teorias que buscavam suas
verdades nesse mesmo período. O espaço principal da prática psicológica, para onde a teoria e
a prática tem de debruçar sua atenção é o próprio contato, o lugar onde organismo e ambiente
organizam seu encontro e se envolvem reciprocamente (GOODMAN; HEFFERLINE; PERLS,
1997).
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Não são partes do sistema self ou etapas cronológicas, são apenas três perspectivas
diferentes que podemos ter da mesma experiência, as três funções apresentam-se
concomitantemente, sendo o sistema self em funcionamento (GRANZOTTO e GRANZOTTO,
2012).
Na Gestalt-Terapia, é comum o cliente ser perguntado o que faz, o que se sente, o que
deseja, ou seja, do que está aware, porém para isso, o cliente precisa voltar sua atenção para si
mesmo, tornando possível identificar o que acontece e relatar para outra pessoa. Afirma-se,
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então, que as pessoas que fazem terapia já estão aware do que está acontecendo (POLSTER;
POLSTER, 2001). Uma awareness eficaz é energizada pela necessidade dominante atual do
organismo. Esse exercício requer além do autoconhecimento um conhecimento de como está o
self na situação atual. O ato de dar-se-conta é sempre aqui e agora, mesmo que o conteúdo não
esteja presente (YONTEF, 1998).
Descrita por Polster e Polster (2001) como uma função de orientação, permite que o
indivíduo deixe de ser imobilizado, movendo-se para um senso de completude. Existem quatro
áreas da experiência humana na qual a awareness pode ser focalizada: awareness das sensações
e ações, awareness dos sentimentos, awareness dos desejos e awareness dos valores e
avaliações.
No primeiro aspecto, ressalta-se que as sensações do indivíduo e o que ele faz com
relação a estas estão relacionados. Na situação da terapia, a awareness possui três objetivos:
acentuação da realização, facilitação do processo de elaboração e recuperação de experiências
antigas. Na awareness dos sentimentos, estes possuem uma qualidade que vai além do alcance
da sensação fundamental, onde relatar o sentimento de medo, por exemplo, pode incluir, ou
não, sensações específicas, como palpitações, suor na palma das mãos, entre outros. A
awareness do desejo mobiliza, foca, funciona como um radar para o futuro, além de ter a função
de ligar e integrar a experiência atual com o futuro e com o passado. Esporadicamente as
pessoas têm awareness daquilo que desejam. Por fim, a awareness de valores e avaliações é
uma atividade que inclui grande parte da vida anterior do indivíduo e sua reação a ela, não se
resume somente a sensações, sentimentos e desejos ( POLSTER; POLSTER, 2001).
A awareness é um instante de encontro com o todo, que busca sempre a ampliação de
consciência de variadas formas. É a partir da diferenciação do que é saudável e do que é nocivo
e da consequente introjeção ou rejeição, que o organismo irá se ajustar. É esta tomada de
consciência que permite o sujeito reconhecer a sua necessidade atual e responder a ela, para que
uma outra possa surgir, é ela que permite que uma gestalt seja fechada para que outra seja
aberta. Quando não ampliada irá prejudicar esse processo de formação de gestalt e,
consequentemente, o crescimento do indivíduo já que ele perderá a sua capacidade de perceber
suas necessidades para satisfazê-las, acumulando grande número de situações inacabadas no
seu fundo (BARRETO, 2017).
Uma angústia manifestada se dá no presente, no aqui-e-agora, embora a awareness seja
sempre presente, o objeto dela pode pertencer a um outro tempo e espaço. O entendimento com
todas as possibilidades de nossos sentidos, da ocorrência do mundo dos fenômenos dentro e
fora de nós. Mesmo quando lembramos de algo do passado, o ato de lembrar está se dando no
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Exemplificado por Perls (1988) o mecanismo da Projeção acontece através das diversas
formas em que o neurótico elabora sua concepção de mundo de acordo com o levantamento de
hipóteses alimentadas por suas próprias fantasias
A retroflexão é a capacidade do sujeito voltar contra si mesmo aquilo que ele gostaria
de fazer com outra pessoa, ou, ainda, faz consigo aquilo que ele gostaria que outra pessoa
fizesse. Abandona qualquer tentativa de manipular seu meio, tornando-se uma unidade separada
restringindo o fluxo entre ele próprio e o ambiente (POLSTER; POLSTER, 2001).
Como afirma Polster e Polster (2001), no mecanismo da deflexão ou o indivíduo não
investe movimentos suficientes para assim obter uma devolutiva razoável, ou movimenta-se
totalmente sem foco, acaba esgotado, sem retorno. Já a confluência, o neurótico identifica-se e
se mistura com o outro, assumindo uma identidade alheia para definir sua própria estrutura e
evitar o conflito e a responsabilização com o outro (TENÓRIO, 1994).
A função do terapeuta é ser catalisador da experiência fenomenológica do paciente,
mantendo o equilíbrio através de um relacionamento na tradição Eu e Tu, no aqui-e-agora,
trabalhando os comportamentos evitativos como forma de aprender a partir da experimentação
(YONTEF, 1998).
que possa afetar o movimento de direções tomadas pelo cliente, sendo esta estranha ao seu
comportamento, como se fosse uma barreira na qual precisa ser excluída para que o cliente
possa atingir seus objetivos. Sendo assim, é vista como sabotadora, não há como remover a
barreira da resistência, pois a partir do momento que o cliente resiste, se torna um novo
organismo. O terapeuta deve reconhecer seu cliente como ele é (POLSTER; POLSTER, 2001).
Os processos de interrupção de contato podem se dar através de alguns mecanismos
exemplificados pela Gestalt-Terapia, diante do exposto em reflexo às situações de violência:
Esses mecanismos formam dinâmicas internas e relacionais cujos padrões de
comportamento fixados bloqueiam o desabrochar pleno do potencial psicoemocional
da criança. Cada forma de psicopatologia tem seus mecanismos de ajustamentos
defensivos específicos, que retratam um conflito psicológico particular calcado em
experiências introjetadas (ANTONY, p.360, 2009)
A forma de intervir como Gestalt-terapeuta tem por premissa cuidar do sujeito em sua
totalidade e não da demanda exposta como sintoma ou adoecimento. Refletir sobre sintoma nos
remete a pensar sobre o lugar que o terapeuta ocupa no processo, principalmente quando se
percebe que o sintoma sempre se apresenta e simboliza a existência e história de vida do sujeito,
ao terapeuta cabe, pois, buscar compreender essa relação e propiciar o contato do cliente com
suas experiências (COUTO; CUNHA, 2017).
É válido ressaltar que deve ser constante a busca por estratégias mais delicadas e menos
invasivas para a escuta da vítima, que se proponham ao acolhimento, a empatia e ao respeito
em relação ao processo de desenvolvimento da criança. Procurando minimizar possíveis danos
secundários que estas poderiam vir a sofrer (OLIVEIRA; SEI, 2014).
O crescimento ocorre do contato real e genuíno entre duas pessoas reais. Esta, é muito
mais uma exploração que uma modificação direta. Tudo o que acontece posteriormente é
oriundo da experiência direta dos dois participantes (YONTEF, 1998).
Na obra Gestalt: uma terapia de contato, Ginger e Ginger (1995) clarificam que a
Gestalt-Terapia foca na tomada de consciência da experiência atual do sujeito, ou seja, o aqui-
e-agora que refere-se ao próprio momento da terapia incluindo o retorno eventual de uma
experiência antiga, o enfoque não é a repetição da cena, mas sim a sua descrição e atualização
no momento presente.
A clínica gestáltica almeja desenvolver um trabalho dialógico, que possibilita o processo
de autorregulação e ajustamento criativo para os pacientes. Sendo assim, buscará propiciar um
ambiente livre, seguro e acolhedor onde a vítima poderá reorganizar e estabelecer a experiência
do vínculo, bem como a confiança, sendo este o processo de autorregulação organísmica e o
desenvolvimento do seu potencial criativo através do aprimoramento dos ajustamentos
(ANTONY, 2009).
O processo terapêutico deve abarcar a família e o meio em que a vítima está inserida,
sendo orientado para oferecer apoio e direcionamentos, de maneira a evidenciar a importância
da realização da denúncia como fator primordial no início do processo. Assim, este promoverá
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6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Em reflexo aos danos causados pelas situações de violência sexual faz-se imprescindível
o processo psicoterapêutico diante desses casos. Como evidenciado, para além do
comprometimento físico, as consequências psicológicas podem afetar diretamente na forma
como o indivíduo irá manejar suas demandas e necessidades, bem como, sua forma de se
relacionar com o meio.
Nessa direção, a relação terapeuta-cliente proporcionada pela Gestalt-Terapia irá atuar
de forma a forma a fortalecer primordialmente os laços de confiança, que em muitos casos se
encontram rompidos, de forma a acolher e aceitar a vítima como um sujeito singular com uma
história de vida e necessidades únicas. Vale ressaltar que a vítima é, antes de toda a situação,
um indivíduo singular no mundo, com potencialidades para além da situação traumática, assim,
deve ser observada e acolhida em sua totalidade, respeitando aquilo que é trazido e trabalhado
no aqui-e-agora.
Percebe-se que o trabalho da psicologia somada ao aporte teórico procedente da Gestalt-
Terapia tem um subsídio significativo para esse tema no curso de aprimorar e ampliar a visão
acerca da atividade cognitiva e das questões emocionais implicadas em uma situação de
violência sexual. Considerando a importância do respeito ao silêncio enquanto se trabalha
juntamente ao sigilo ético enquanto um limite diante do que foi vivido, e ressaltando o ato da
denúncia como imprescindível fator para minimizar os possíveis danos e oferecer proteção à
vítima.
Ressaltando a relevância e a importância do tema, sugere-se maior produção de
pesquisas na área, bem como, aprimoração destas, tendo em vista que esta foi uma significativa
dificuldade para desempenhar este estudo, a julgar pela escassez de trabalhos encontrados para
o levantamento de dados do estudo.
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