Universidade Católica de Moçambique: Portuguesa Linguística Descritiva Do Português III
Universidade Católica de Moçambique: Portuguesa Linguística Descritiva Do Português III
Universidade Católica de Moçambique: Portuguesa Linguística Descritiva Do Português III
Classificação
Categorias Indicadores Padrões Nota
Pontuaçã Subtota
do
o máxima l
tutor
Índice 0.5
Introdução 0.5
Aspectos
organizacionais
Estrutura Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 2.0
problema)
Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
Metodologia
adequada ao 2.0
objecto do trabalho
Articulação e
domínio do
discurso académico
(expressão escrita 3.0
Conteúdo cuidada,
coerência / coesão
textual)
Análise e
Revisão
discussão
bibliográfica
nacional e
2.0
internacional
relevante na área
de estudo
Exploração dos
2.5
dados
Contributos
Conclusão 2.0
teóricos práticos
Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA Rigor e coerência
Referências
6ª edição em das
Bibliográfica 2.0
citações e citações/referências
s
bibliografia bibliográficas
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
_______________________________________
Índice
Introdução..................................................................................................................................5
Objectivo geral.......................................................................................................................5
Objectivos específicos............................................................................................................5
Metodologia usada..................................................................................................................5
As variedades do português........................................................................................................6
1. Variedade europeia..........................................................................................................6
2. Variedade brasileira.........................................................................................................7
3. Variedades africanas.......................................................................................................7
Conclusão.................................................................................................................................10
Referencias...............................................................................................................................11
Introdução
A norma portuguesa europeia, que agrupa dentro do seu domínio variedades
dialectais diferentes, continentais e insulares, além da forma falada normalizada do português
padrão, continua a ser igualmente adoptada por cinco países africanos: Cabo Verde, Guiné-
bissau, S. Tomé e Príncipe, Angola e Moçambique. O crioulo, que é uma língua que teve
como base o português europeu, em dado momento da sua evolução, mas que depois se
afastou dele profundamente, ainda que compartilhando, muitas vezes, o seu domínio
geográfico com o português que podemos chamar normativo, numa situação do bilinguismo.
Objectivo geral
Conhecer as variedades e variação da Língua Portuguesa
Objectivos específicos
Definir o conceito de norma padrão (do português);
Distinguir a norma do crioulo;
Conhecer a distribuição geográfica das variedades do português.
Metodologia usada
Na abordagem do presente trabalho de pesquisa utilizei: manuais, artigos entre outros
manuais que falam do tema a ser pesquisado. Tendo m conta Bibliografias actualizadas.
É com a citação do professor e gramático Celso Cunha, destacada abaixo, que vamos
começar a nossa reflexão sobre variação linguística.
“Nenhuma língua permanece a mesma em todo o seu domínio e, ainda num só local,
apresenta um sem-número de diferenciações. […] Mas essas variedades de ordem geográfica,
de ordem social e até individual, pois cada um procura utilizar o sistema idiomático da forma
que melhor lhe exprime o gosto e o pensamento, não prejudicam a unidade superior da língua,
nem a consciência que têm os que a falam diversamente de se servirem de um mesmo
instrumento de comunicação, de manifestação e de emoção.”
As variedades do português
Apesar de a língua portuguesa ocupar outros espaços geográficos e sociais, pode-mos
considerar a seguinte tríade de variantes do português: a variedade europeia, a variedade
brasileira e as variedades africanas. Apesar de se tratar da mesma língua, cada uma tem
traços que a diferenciam das demais.
1. Variedade europeia
os dialetos setentrionais (do Norte), que são falados sensivelmente nas regiõesde
Trás-os-Montes, Minho, Douro e Beira Alta e têm como uma das característi-cas
reconhecíveis não fazer a distinção entre /b/ e /v/;
os dialetos centro-meridionais, ou seja, os das regiões da Estremadura, Beira Baixa,
Ribatejo, Alentejo e Algarve; entre outros aspetos, caracterizam-se pela simplificação
do ditongo ‹ei› em [e]. Embora tenham características muito próprias, os dialetos dos
Açores e da Madeira aproximam-se mais dos dialetos centro--meridionais do que dos
setentrionais.
2. Variedade brasileira
As variedades africanas são faladas nos países africanos que foram até 1975 coló-
nias de Portugal e que, posteriormente, adotaram o português como a sua língua oficial:
Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe. Temos, no entanto,
de ter em conta que estas são variedades em formação.
O português é usado por estes falantes como língua veicular, sendo a língua adotada
no ensino e na televisão. No entanto, a maioria dos habitantes tem línguas africanas como
idioma materno: por exemplo, o quimbundo, o umbundo e o quicongo, em Angola; o ronga e
o macua, em Moçambique. A influência que as línguas africanas exercem sobre o português,
aprendido sobretudo como L2, explica traços específicos que este adquire em ambos os
territórios, sendo uma característica natural o enriquecimento do léxico com termos
autóctones. Foneticamente, há, em Angola, uma tendência para que falantes com
determinadas línguas maternas ensurdeçam o ‹s› entre vogais (pronunciando «messa» e
«pesso» por «mesa» e «peso»).
“Já em Cabo Verde, o português é falado por cerca de 80 % da população, masa língua
materna é o crioulo cabo-verdiano. Situação algo semelhante é a que mos encontra em São
Tomé e Príncipe, onde o português, que é falado por cerca de 95 % dos santomenses, coexiste
com os crioulos locais”( p. 158 ,2013). .