ARTIGO DE TERAPIA FAMILAR (Salvo Automaticamente)
ARTIGO DE TERAPIA FAMILAR (Salvo Automaticamente)
ARTIGO DE TERAPIA FAMILAR (Salvo Automaticamente)
RESUMO
______________________________
1
Graduado no curso Bacharel em Teologia pela Faculdade Adventista da Amazônia, em 2019. Benevides, Belém-Pará. E-
mail: [email protected]
2
Artigo científico apresentado a FAVENI como requisito parcial para obtenção do título de Especialista, em terapia familiar
em 2021.
4
1 INTRODUÇÃO
2 A ESPIRITUALIDADE E RELIGIOSIDADE
Podemos dizer que esse foi uma forma “democrática e solidaria” entre os profissionais no
vinculo coletivo e individual. “Dentre tantas outras questões, surgiu como um dos indicativos
desse congresso o debate sobre o tema da laicidade no que tange ao universo do profissional
psicólogo” (CONSELHO REGIONAL DE PSICOLOGIA DE SÃO PAULO, 2016, p. 29).
O psicólogo também é livre para cultivar a própria religiosidade, pois ela pode lhe
oferecer valiosos recursos reflexivos para acolher a religiosidade do outro. No caso
observado, pudemos observar que o processo de acolhimento da religiosidade na
psicoterapia contribuiu para significativas conquistas terapêuticas rumo ao processo
de individuação da paciente. Entretanto, os psicólogos muitas vezes não possuem
recursos para oferecer um acolhimento autêntico para as vivências religiosas dos
seus pacientes (LIMA, 2013, p. 6).
A proposta nessa vertente, sem dúvida é de suma importância para o beneficio tanto
individual como no coletivo intrafamiliar, sendo que, “os resultados evidenciaram que a
aderência ao movimento religioso se constituiu como uma rede de apoio social e afetiva,
possibilitando mudanças nos subsistemas familiares parentais, bem como nas praticas
educativas e envolvimento parental” (BECKER; MAESTRI; BOBATO, 2014, p. 1).
8
Pesquisa realizada nos Estados unidos em 2009, sobre a espiritualidade e saúde tem
revelado forte evidencia em congresso para uma definição de conceitos a serem aplicados em
relação aos aspectos espirituais na saúde do individuo. Evidentemente, as avalições dessa
aplicação precisam obter critérios consensuais na medida dos processos aplicáveis (MARY
RUTE ESPERANDIO, 2017 p. 306). Contudo, diante das pesquisas esse alto conceito está
sendo comprovado positivamente na interação social na psicoterapia, vejamos a afirmação:
1. A vida espiritual autêntica, a verdadeira vida cristã, não significa apenas que
nascemos de novo. Nem significa apenas que vamos estar no Céu. Significa isso e
muito mais do que isso. A vida cristã genuína, a vida espiritual autêntica na vida
presente, significa mais do que sermos justificados e mais do que sabermos que
estamos a caminho do Céu.
2. A vida espiritual autêntica não consiste propriamente no desejo de livrar-nos da
carga de tabus para vivermos vida mais fácil e mais frouxa. Nosso desejo deve ser
de vida mais profunda. E quando começo a pensar nisso, a Bíblia me apresenta o
conjunto global dos Dez Mandamentos e da Lei do Amor.
3. A vida espiritual autêntica, a verdadeira vida cristã, não é apenas externa, mas
interna; não é cobiçar em prejuízo de Deus e dos homens.
4. A vida espiritual autêntica é muito mais: é algo positivo. Realidade interior
positiva e realidade exterior positiva resultante daquela. A realidade interior deve ser
positiva, e não negativa; e então, fluindo da realidade interna positiva, deve surgir
sua manifestação exterior. Não é só o estarmos mortos para certas coisas, mas sim,
que devemos amar a Deus, viver para Ele e manter comunhão com Ele neste
presente momento da história. E devemos amar os nossos semelhantes, viver como
10
seres humanos para os seres humanos, e manter comunicação com eles em nível
verdadeiramente pessoal, neste presente momento da história (FRANCIS A.
SCHAEFFER, 1993, p. 24-25).
Avaliando a vida espiritual autêntica, não há duvida de que não possa existir ligação
entre a psicologia e a teologia na descrição de Mark Baker (2005):
Fica claro que muitos autores tem dado atenção ao vinculo religioso espiritual cristão
nas relações intrafamiliares. Essa visão pode ser ampliada ao longo do tempo visto que, os
estudos científicos em conjunto com os dados avaliativos vêm se comprovando pela
experiência de pessoas que encontram a cura na psicoterapia conectada com o espiritual. “O
que temos de concreto e que pode nos dar embasamento e orientação é a palavra de Deus que,
uma vez aceita pela fé, nos dá uma visão plena e compreensível da espiritualidade em toda a
sua extensão” Rabello, 2008 (apud SILVA; GROGER, 2012, p. 132).
Pesquisas realizadas sobre “A inteligência emocional e a Bíblia” comprovou-se que,
as pessoas que vivenciam inteligência emocional (QE) pelo conhecimento bíblico alcançam
de forma satisfatória seus objetivos pessoais do que pessoas que só desenvolve o quociente
intelectual (QI) Gardner; Goleman 1995 (apud SILVA; GROGER, 2012, p. 133). Dados dessa
pesquisa revelam então à importância de desenvolvermos a inteligência emocional e o
quociente intelectual; com base nessa pesquisa mais uma vez a Bíblia como fonte segura no
aspecto emocional. Comprovando sua veracidade no meio cientifico pela inteligência
emocional para a razão no contexto religioso espiritual cristão.
No artigo: Casamento cristão: O resgate do fundamento bíblico como solução para a
crise emocional, descrito por SILVA e GROGER, elas confirmam na literatura, do autor
Kostenberger, em seu livro Deus, Casamento e família, que, há ligação entre Deus e os
ensinos da Bíblia para segurança humana:
Só teremos clareza e força para nos elevar acima de nossas limitações naturais e
seguir em toda plenitude o plano de Deus para os relacionamentos humanos, quando
percebermos como os ensinamentos bíblicos acerca das relações humanas são
interligados e têm como fonte comum o criador e seus propósitos, sábios e
benéficos, para homens e mulheres, Köstenberger, 2011 (apud SILVA; GROGER,
2012, p. 132).
11
4 CONSIDERAÇOES FINAIS
emocional (QE) pelo conhecimento bíblico alcançam de forma ampla seus objetivos pessoais
do que pessoas que só desenvolve o quociente intelectual (QI).
A pesquisa se validou de dados e fatos de experiências de pessoas que vivenciam a
espiritualidade e religiosidade na vida cristã que estão buscando tratamento terapêutico na
psicoterapia. Portanto, a espiritualidade religiosa na vida cristã na relação intrafamiliares é de
suma importância no contexto familiar social nos dias atuais.
13
REFERÊNCIAS
BECKER, A.P.S, Maestri, T.P., Bobato, S.T. P. A vivência da religiosidade como processo
subjetivo do desenvolvimento juvenil. Psicologia o portal dos psicólogos, 2014.
BAKER, M. Jesus: o maior psicólogo que já existiu. Rio de Janeiro: Sextante, 2005.
COSTA, Jurandir Freire. Sobre psicanálise e religião. In: MOURA, João Carlos (Org.). Hélio
Pellegrino A-Deus. Petrópolis: Vozes, 1988.
CHAPMAN, G. Agora você está falando a minha linguagem. São Paulo: Mundo Cristão,
2008.
GROISMAN, M. Família é Deus: descubra como a família define quem você é. Rio de
Janeiro: Núcleo de Pesquisas, 2012.
HOPKINS, E. Working with groups on spiritual themes: Structured exercises in healing (v.
2). Dulluth, MN: Whole Persons Associates, 1995.
MELGOSA JULÍAN. Mente Positiva: Como desenvolver um estilo de vida saudável. Tatuí,
SP: Casa Publicadora Brasileira, 2009.
OLIVER E WILLIE. Esperança para a família: o caminho para um final feliz; Tatuí, SP:
Casa Publicadora Brasileira, 2018.
RABELLO, M. C. Inteligência espiritual: a nova dimensão para a vida plena. Tatuí, SP:
Casa Publicadora Brasileira, 2008.
SILVA, Gildene do Ouro Lopes; GROGER, Graciela Erika. Casamento cristão: o resgate do
fundamento bíblico como solução para a crise emocional. Kerygma-Centro Universitário
Adventista de São Paulo, v. 8, n. 2 (2º semestre de 2012). Engenheiro Coelho, SP: Unaspress-
Imprensa Universitária Adventista, 2012.