Trabalho 1-Novela
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Novela
Introdução a psicologia
Docente:
1.1.1Geral
Abordar sobre Psicanálise (Religião e Fé).
1.1.2. Específicos
Definir os principais conceitos do tema;
Compreender sobre as teorias de Psicanálise (Religião e Fé).
2. Metodologia
Pesquisa Documental:
3.1. Religião
Podemos dizer que a religiosidade por meio de seus dogmas e de suas crenças,
direcciona o homem a crer na existência de um ser superior, que está além de todas as forças
do universo, também contribui com este estudo, ao dizer que “A religiosidade se expressa em
atitudes e práticas rituais, baseia-se na fraternidade, na compaixão e na unidade cósmica
enraizada em Deus”. Sendo assim, a religiosidade não se dá apenas por meio de
comportamentos religiosos, como já foi dito anteriormente, mas acima de tudo, o ser humano
enquanto ser religioso necessita estabelecer uma relação de amor entre si, e com o que o liga
ao transcendente, Holanda 2006, (p.27)
3.2. Fé
Isso, no entanto, não quer ainda dizer que essa fé seja religiosa. Ela pode se tornar
religiosa em função de sua intensidade, associada à totalidade e abrangência de seu
envolvimento. Diz ele: a fé. Religiosa. Não se caracteriza como tal por crer em outra coisa
que a [fé] antropológica.
Segundo, (1997, p. 92). Potencialmente, crê no mesmo, mas de um modo específico.
Quase poderíamos dizer que é um grau de intensidade, de totalidade ou de certeza na aposta,
à qual pode ou não chegar a fé antropológica.
A fé se torna religiosa quando cremos totalmente, mesmo que não haja nenhuma
referência a uma divindade. A acepção popular do termo (como quando se diz sigo
religiosamente essa norma., ou. sou um torcedor religioso.) já aponta para essa dimensão de
totalidade. A abrangência e o envolvimento totais da fé que se tornou religiosa, no sentido
próprio, remetem a um sentido universal. Mas justamente por ser universal, esse sentido não
é verificável empiricamente.
Comparar com o quê, se ele se refere ao todo? Se tudo está aí incluído, não posso ter
nenhum recuo. E, no entanto, há na experiência humana essa possibilidade na construção do
sentido.
3.3. Psicanálise
Psicanálise, por sua vez, caminha de mãos dadas com a filosofia descortinando os
enigmas da vida quotidiana. Desenvolvida por Sigmund Freud e existente a mais um século
como a ciência do inconsciente, a psicanálise é entendida como um método de tratamento
dos transtornos psíquicos e, inclusive, um método de pesquisa que tem como objectivo a
investigação e compreensão do inconsciente. É considerada como uma forma de tratamento
das psiconeuroses que acometem os seres humanos.
Conforme Nasio (1995, p. 49), “A psicanálise é um procedimento, um método e a
teoria daí derivada”, apresentando três linhas de pesquisa, para assim defini-la:
Método de investigação dos processos psíquicos que, de outro modo, são
praticamente inacessíveis;
Método de tratamento dos distúrbios neuróticos que se fundamenta nessa
investigação;
Série de concepções psicológicas adquiridas por esse meio.
De acordo com Vale (2018), não se pode negar as contribuições de Freud por meio da
psicanálise para o conhecimento humano e para os estudos mentais, de forma que o
verdadeiro choque moral provocado por essas ideias serviu para que a humanidade rompesse
seus tabus e preconceitos na compreensão da sexualidade.
De acordo com Novais (2017, p. 333), nos esclarece qual o interesse da psicanálise.
A psicanálise é um procedimento médico que visa à cura de certas formas de doenças
nervosas (as neuroses) através de uma técnica psicológica.
Para Freud uma das grandes responsáveis por desencadear as neuroses é a religião, de
forma que o seu primeiro escrito sobre a religião foi os ensaios Atos obsessivos e práticas
religiosas. Freud, (1906, p. 109), traça um paralelo entre as cerimonias e rituais presentes na
neurose, deixando evidente que se trata de uma abordagem sobre as similaridades entre a
obsessão e a religião.
Dessa forma, para Freud as pessoas que praticam aptos obsessivos ou cerimoniais
pertencem à mesma classe das que sofrem de pensamento obsessivo, ideias obsessivas,
impulsos obsessivos e afins. Isso, em conjunto, constitui uma entidade clínica especial, que
comummente se denomina de “neurose obsessiva" além dessa visão, é possível encontrar
diversas abordagens sobre religião nas demais obras escritas por Freud. “ Freud, (1906, p.
110).
Freud também relaciona as doutrinas religiosas com um caráter ilusório e que não
podem ser comprovadas, aproximando-as de um delírio e colocando o conhecimento
científico como a “única estrada que nos pode levar a um conhecimento da realidade externa
a nós mesmos” Freud, (1927, p. 45).
Afirmações como essas, difundiram a ideia entre o meio psicanalítico de que para
Freud não há “casamento” entre a psicanálise e a religião, mas observa-se que a crítica de
Freud em relação à religião, conforme suas próprias palavras, parece ir contra a seguinte
resposta dada a Oskar Pfister (Freud apud Roudiesco; Plon, 1998, p. 589):
Conforme Flecha (2016), dessa forma, a visão religiosa parece amena, no entanto,
diante de outras posições mais radicais, Freud era um homem que não necessitava
emocionalmente do amparo de um ser superior, pois para ele, o que bastava para lidar com a
vida, era aquilo que se oferecia de forma evidente no mundo da natureza.
3.4. A Fé e Psicanálise
Em função da inegável presença da religião, essa teve seu reconhecido lugar na teoria
psicanalítica, atestado pelo seu triunfo, anunciado por intérpretes de Freud.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS