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MICROBIOMA E SAÚDE: UMA BREVE REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Research · June 2019


DOI: 10.13140/RG.2.2.16179.89122

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Vívian Caiafa Paiva


Universidade Federal do Espírito Santo
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CIÊNCIAS BIOLÓGICAS BACHARELADO

BIOTECNOLOGIA

MICROBIOMA E SAÚDE: UMA BREVE REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

PROFESSOR:
EDSON OLIVEIRA DELATORRE

VÍVIAN CAIAFA FERREIRA PAIVA¹


ÁGATA PEREIRA ROSSI
CARLOS HARTUR RIBEIRO NOIA
JÚLIA ANDRADE FREDERICO TEIXEIRA

Junho/2019
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¹ Graduanda em Ciências Biológicas (Bacharelado). [email protected]


MICROBIOMA HUMANO

O termo Microbioma, criado por Joshua Lederberg- geneticista e Nobel da medicina em


1958, refere-se à comunidade de microrganismos que coloniza o organismo (ZHU; WANG; LI,
2010; DEWHIRST et al., 2010). Desde a década passada, o Microbioma humano tem sido
estudado por um número de cientistas cada vez maior, os quais acreditam que a nossa saúde,
além das condicionantes genéticas, depende dos microrganismos que vivem conosco (ZHU;
WANG; LI, 2010).
O reconhecimento científico da importância do microbioma para a saúde humana
iniciou-se com os estudos de Louis Pasteur, o qual afirmou, em 1877, que "os microrganismos
são necessários para uma vida humana normal" (CARDOSO, 2015). Em 2008 foi criado o
Projeto Microbioma Humano (PMH) com o intuito de gerar bases de pesquisa que permitam a
caracterização abrangente do Microbioma humano e a análise do seu papel na saúde humana e
doenças (SILVA, 2014).
É um projeto de vários anos, que envolve diversos centros de pesquisa e o uso de
amostras biológicas para fazer sequenciação, de forma a caracterizar o microbioma e, podendo,
ainda, distinguir cada microrganismo pelo filo e espécie por uso de técnicas metagenômicas
(RIBEIRO et al., 2014). Com a ajuda deste projeto (PMH) tornou-se claro que cada região do
corpo humano é um abrigo altamente especializado de associações microbianas comensais,
tendo estas interações com o hospedeiro (SILVA, 2014).
Portanto, o microbioma humano refere-se à extensa comunidade de microrganismos
que vivem nos diversos habitats do corpo humano (FIGURA 1), desempenhando papéis
fundamentais quer na saúde* humana, quer nas doenças (MURRAY, 2000), e, consoante o local
do organismo humano, existe uma distinção dos microrganismos que ali habitam (GRICE;
SEGRE, 2013).
Em indivíduos saudáveis, a maioria dos microrganismos que habitam no corpo humano
não provocam doenças, mas tem funções importantes para o hospedeiro, tais como, favorecer
a digestão dos alimentos, induzir a produção de vitaminas e proteger o hospedeiro contra
microrganismos patogénicos (FAUST, 2012; MURRAY, 2000; WEBER; POLANCO, 2012).

* Saúde é o estado de completo de bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de
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doença. Assumido o conceito da OMS, nenhum ser humano (ou população) será totalmente saudável
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ou totalmente doente. Ao longo de sua existência, viverá condições de saúde/doença, de acordo com
suas potencialidades, suas condições de vida e sua interação com elas (MINISTÉRIO DA
EDUCAÇÃO).
Geralmente, todos os indivíduos compartilham espécies microbianas, mas, devido aos
fatores genotípicos e fenotípicos do hospedeiro, as quantidades destas são distintas. Por este
motivo a medicina personalizada é de extrema importância para a saúde, uma vez que a doença
se manifesta de formas e processos diferentes dependendo do indivíduo (ZARCO; VESS;
GINSBURG, 2012).

Figura 1. Localização e quantificação do microbioma humano (RELMAN, 2012).

Disbioses, ou seja, alterações nas comunidades microbianas, têm sido implicadas numa
variedade de estados de doença (obesidade, diabetes, distúrbios vaginais e bacterianos da pele,
entre outros). Assim sendo, a composição do microbiota pode ser manipulada para causar
doença ou para melhorar a saúde, alterando a dieta por exemplo (PARFREY; KNIGHT, 2012).
Os microrganismos que constituem o microbioma humano são adquiridos
maioritariamente durante o nascimento. O feto é estéril durante a gestação, (MORGAN;
HUTTENHOWER, 2012) mas a passagem do feto através do trato geniturinário da progenitora,
pele e trato respiratório daqueles que o manuseiam são os fatores de exposição e colonização,
predominando os microrganismos que melhor se adaptam (NELSON; DIVEN; HUFF;
PAULOS, 2015).
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Estes microrganismos podem diferir de acordo com o tipo de parto: parto normal ou
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cesariana. No parto normal, o recém-nascido adquire o microbiota da vagina da progenitora,


enquanto que por cesariana o microbiota adquirido é o da pele (URSELL; METCALF;
PARFREY; KNIGHT, 2012), prevalecendo Staphylococcus, Corynebacterium,
Propionibacterium spp. (DOMINGUEZ-BELLO; BLASER; LEY; KNIGHT, 2011).
A partilha de microrganismos ocorre de forma intra-familiar e entre gerações, em que a
transmissão vertical de mãe para filho através do parto predomina, sendo que pai e irmão
contribuem, também, de alguma forma para a transmissão- uma vez que estes, na maioria das
vezes, encontram-se no mesmo habitat (URSELL; METCALF; PARFREY; KNIGHT, 2012).
A partilha de recursos e de locais com o resto da população numa cidade, faz com que
ocorra transmissão horizontal (FIGURA 2; DOMINGUEZ-BELLO; BLASER, 2011). Além
disso, é importante salientar que as comunidades microbianas são transferidas de forma
horizontal, de superfície em superfície (URSELL; METCALF; PARFREY; KNIGHT, 2012).

Figura 2. Transmissão vertical e horizontal do microbioma. (Adaptado de DOMINGUEZ-BELLO; BLASER,


2011) – Esta figura representa transmissão vertical e horizontal, em que os indivíduos da mesma cor representam
uma família. Nesta imagem verifica-se que o relacionamento entre a população leva a alterações no microbioma
(bolinhas coloridas).
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FUNÇÕES E BENEFÍCIOS

O trato gastrointestinal é colonizado por uma considerável diversidade de bactérias,


sendo, a sua maioria, anaeróbias obrigatórias que se encontram no intestino grosso. As bactérias
comensais desempenham um papel importante na manutenção da homeostase da imunidade
intestinal e para a fisiologia humana. O desequilíbro deste ecossistema tem sido associado com
o desenvolvimento de várias doenças inflamatórias intestinais. Faecalibacterium prausnitzii,
Bacteroides thetaiotaomicron, Bacteroides fragilis, Akkermansia muciniphila e bactérias
filamentosas segmentadas são responsáveis pela manutenção desta homeostase e representam
um papel protetor da saúde. (MAIER, ANDERSON, & ROY, 2015).
Uma grande parte da saúde humana depende dos benefícios simbióticos da relação entre
hospedeiro-microrganismo. A microbiota intestinal apresenta uma função protetora pois
previne a colonização da mucosa por patogéneos, ocupando o epitélio de forma a evitar a
aderência e a invasão destes, havendo assim resistência à colonização. Além deste método, as
bactérias também podem inibir a invasão por patogéneos, diretamente, produzindo substâncias
antimicrobianas- como bacteriocinas-, ou indiretamente- competindo por nutrientes
disponíveis- (MAIER; ANDERSON; ROY, 2015).
A microbiota intestinal fornece a energia e os nutrientes ao hospedeiro através da
degradação de alimentos não digeríveis no intestino grosso. Apresenta um papel importante
metabólico através da síntese de vitaminas K e B12, ácido fólico e ácidos gordos de cadeia curta
como o acetato, propionato e butirato. Este último tem particularmente uma ação central de
fornecer energia aos colonócitos- células do cólon. Além disso, desempenha ações anti-
inflamatórias, diminuindo a expressão de citoquinas próinflamatórias em amostras de biópsia
do cólon e em células provenientes de doentes com doença de Crohn, por exemplo (MAIER;
ANDERSON; ROY, 2015).
Os modelos de animais livres de microrganismos servem apenas para estudar o efeito
da colonização por uma bactéria ou comunidade bacteriana nos processos fisiológicos do
hospedeiro. É importante a colonização do trato gastrointestinal para o desenvolvimento do
sistema imunitário. A microbiota é ainda responsável pela regulação da angiogênese intestinal.
(MAIER; ANDERSON; ROY, 2015)
O microbioma intestinal desempenha um papel importante na digestão e nutrição, sendo
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este, variável de acordo com a dieta. Ademais, é uma fonte de diversidade genética. O
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microbioma encontra-se assim em relação simbiótica com o hospedeiro, desempenhando, de


acordo com Barroso, Meliço-Silvestre e Taveira (2014), inúmeras funções tais como:
- Ocupação de locais por bactérias comensais de forma a evitar a colonização da pele e
mucosas por bactérias patogénicas (antagonismo bacteriano);
- Produção de mucina, de modo a formar uma barreira que diminui a capacidade de
adesão de bactérias patogénicas;
- Produção de ácidos gordos pelas bactérias comensais existentes na pele, prevenindo o
aparecimento de espécies indesejáveis;
- Produção de substâncias com atividade antibacteriana no intestino (bacteriocinas),
ajudando desta forma a prevenir a colonização de bactérias patogénicas;
- Produção de nutrientes tal como a vitamina B e K, sendo esta última essencial para a
síntese de vários fatores de coagulação. Os tecidos necessitam de vitamina B12 para a síntese
de DNA e processamento de ácidos gordos;
- Produção de enzimas necessárias ao processamento do alimento para melhor obtenção
de nutrientes e eficácia na manutenção/ reparação de tecidos e órgãos. Estas permitem digerir
carboidratos complexos;
- Controle do apetite e saciedade;
- Estimulação imunológica pelas bactérias comensais, conferindo ao hospedeiro
proteção contra muitas bactérias patogénicas.

Figura 3. Funções do microbioma humano (TURNBAUGH et al., 2007)


Página
APLICAÇÕES

A iniciativa do Projeto Microbioma Humano serviu de impulso para uma série de


pesquisas que estudam como a manipulação de comunidades microbianas de indivíduos e
ambientes poderia ser utilizada na cura de enfermidades, na produção da produtividade do solo
e até no reequilíbrio do ecossistema de áreas poluídas (SOCIEDADE BRASILEIRA DE
MICROBIOLOGIA, 2018).
Muitos estudos têm-se mostrado promissores quanto à manipulação da microbiota para
promoção de benefícios para a saúde e meio ambiente. Em humanos, o microbioma contribui,
significativamente, para o metabolismo e fornece funções que os indivíduos não desempenham
por conta própria. Estudos mostraram que um desequilíbrio no microbioma humano pode gerar
problemas em funções específicas, como obtenção de energia, obesidade e processos
inflamatórios (SOCIEDADE BRASILEIRA DE MICROBIOLOGIA, 2018).
Em plantas, micro-organismos específicos presentes na rizosfera (região do solo em
contato com as raízes das plantas) estão relacionados à proteção contra infecções por fungos
patogênicos. Na agricultura, esse conhecimento poderia ser transformado em novos produtos,
que melhoram a produção vegetal e combatem doenças, sem a necessidade de fertilizantes
químicos ou fungicidas (SOCIEDADE BRASILEIRA DE MICROBIOLOGIA, 2018).
Considerado uma das mais fortes tendências globais da indústria cosmética atualmente,
o desenvolvimento de formulações com foco no microbioma da pele vem crescendo nos últimos
anos, a indústria de cuidados pessoais está cada vez mais focada na pesquisa da diversidade do
microbioma da pele e como desenvolver produtos adaptados para atender esse novo alvo
(COSMETIC INNOVATION, 2019).
A empresa Natura, por exemplo, apresentam pesquisas que evidenciam que o sabonete
mais eficiente não é aquele que mata todas as bactérias, mas o que preserva os microrganismos
benéficos para o corpo. O resultado foi o desenvolvimento do sabonete “Naturé Fom Fom”
(FIGURA 4), da linha infantil, com tecnologia que cria uma espécie de “escudo” protetor sobre
a pele, permitindo que a população original de microrganismos benéficos se recupere, enquanto
dificulta a adesão dos indesejáveis à pele (COSMETIC INNOVATION, 2019).
Um exemplo clássico é um estudo realizado com ratos, onde foi mostrado que ratos
magros e obesos possuem um microbioma diferente. Manipular a composição da microbiota
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intestinal fez com que os animais magros ganhassem peso e se tornassem obesos (SOCIEDADE
Página

BRASILEIRA DE MICROBIOLOGIA, 2018)


Assim, tanto em humanos como em plantas, tem-se interesse em definir e caracterizar o
microbioma saudável, para, então ser possível o desenvolvimento de terapias com o intuito de
tornar saudável um microbioma doentio (SOCIEDADE BRASILEIRA DE
MICROBIOLOGIA, 2018)

Figura 4. Ilustração do sabonete da linha Naturé Fom Fom, da empresa Natura Cosméticos.

PRÓS E CONTRAS DO MICROBIOMA

De acordo com Cândido, Tunon e Carneiro (2009), os pós do microbioma podem ser
exemplificados com:

i) Auxílio na digestão de polissacarídeos vegetais, na biotransformação de conjugados


ácidos da bile e na degradação de oxalatos;
ii) Síntese e excreção de vitaminas, como ocorre com bactérias entéricas, que
produzem vitaminas K e B12 e bactérias láticas, que produzem outras vitaminas do
complexo B;
iii) Impedimento da colonização por patógenos, por meio da competição por sítios e
nutrientes essenciais;
iv) Antagonismo para com outras bactérias, via síntese de substâncias inibidoras ou
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letais contra espécies não pertencentes à microbiota normal;


Página

v) Promoção do desenvolvimento de tecidos, como o ceco e tecido linfático no trato


gastrointestinal;
vi) Estimulação na produção de anticorpos naturais, em baixos níveis, contra os
componentes da microbiota normal e que são capazes de reconhecer cruzadamente
patógenos relacionados;
vii) Auxílio do sistema imune na apresentação de antígenos, o que torna o organismo
mais tolerante a alguns determinantes imunológicos, reduzindo assim as respostas
alérgicas a comida e antígenos ambientais.

Segundo Mourão, Magalhães e Mendes (2004), os contras devem ser considerados, uma
vez que:

i) Em certas circunstâncias, qualquer microrganismo, inclusive membros da


microbiota nativa, pode causar doença. O potencial patogênico dos integrantes da
microbiota é variável. No caso de ruptura de alça intestinal, por exemplo, centenas
de espécies de bactérias são inoculadas no peritôneo, porém apenas algumas serão
responsáveis pela peritonite.

ii) Com o aumento da frequência de situações que levam ao comprometimento do


sistema imunológico, doenças causadas por membros da microbiota nativa,
denominadas infecções oportunistas, tornaram-se mais prevalentes.
iii) Microrganismos nativos podem, também, complicar processos infecciosos
preexistentes. Um exemplo clássico é a superinfecção por S. pneumoniae, originário
da microbiota indígena da orofaringe, que pode complicar a pneumonia de origem
viral.

REFERÊNCIAS

BARROSO, H.; MELIÇO-SILVESTRE, A.; TAVEIRA, N. Microbiologia Médica 1. 2014

CÂNDIDO, A. L.; TUNON, I.L.; CARNEIRO, M.R.P. Microbiologia Geral. São Cristovão:
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<http://www.cesadufs.com.br/ORBI/public/uploadCatalago/10300604042012Microbiologia_
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9
Página

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COSMETIC INNOVATION. Indústria cosmética embarca no desafio de desvendar o
microbioma da pele. 2019. Disponível em <
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desvendar-o-microbioma-da-pele/amp/ >. Acesso em junho/2019.

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DOMINGUEZ-BELLO, M.; BLASER, M. The Human Microbiota as a Marker for


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DOMINGUEZ-BELLO, M.; BLASER, M.; LEY, R.; KNIGHT, R. Development of the


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MAIER, E.; ANDERSON, R.; ROY, N. Understanding How Commensal Obligate


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MORGAN, X.; HUTTENHOWER, C. Human Microbiome Analysis. 2012.


MOURÃO, P. H. O.; MAGALÃES, P. P.; MENDES, E. N. Microbiota Indígena de
Seres Humanos. Universidade Federal de Minas Gerais, 2004. Disponível em: <
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MURRAY, P. R. Microbiologia medica. São Paulo: Guanabara Koogan. 2000.

NELSON, M.; DIVEN, M.; HUFF, L.; PAULOS, C. Harnessing the Microbiome to Enhance
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RIBEIRO A. A.; LANGBEHN J. K.; DIAMANTE N. A.; RHODEN S. A.; PAMPHILE J. A.


Microbioma humano: Uma interação predominantemente positiva? 2014.

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